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Você já ouviu falar em Jumpagem? 🤔

Esse termo é derivado de duas outras palavras, que são: jump + agem. O termo jump vem do inglês, significa algo como “pular”. O sufixo “agem”, por sua vez, exprime a ideia de uma ação ou resultado de uma ação.

Nesse aspecto, podemos definir jumpagem como o resultado de um salto. Especificamente no caso das startups, é uma referência ao salto em termos de crescimento, algo que leva o negócio a um novo patamar, tornando-o maior e mais bem-sucedido do que antes.

Você também pode pensar em #Jumpagem como o processo de aceleração. Nesse caso, a startup é acelerada para que passe pelas etapas de crescimento e amadurecimento o mais rápido possível, até se consolidar como uma referência no seu segmento. O importante é entender que a aceleração não ocorre em um passe de mágica, é resultado de um processo meticuloso, bem como de modelos previamente planejados. Dessa forma, torna-se possível extrair o melhor dos recursos pertencentes ao empreendimento.

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Agora você entende que #jumpagem é uma referência ao crescimento rápido, algo que pode levar a startup a conquistar uma série de vantagens no mercado. A questão, então, é: como colocar isso em prática Existem muitas alternativas possíveis.

Um primeiro passo é entender que “cada caso é um caso”. Não é porque um modelo de crescimento rápido serve para a startup AB que também servirá para a startup BC. É preciso olhar as peculiaridades de cada negócio, seu produto final e estratégia competitiva.

Mesmo assim, existem certos modelos de jumpagem que são mais frequentes e que podem ser aproveitados em seu empreendimento. Por isso, abordaremos os exemplos de modelos nas próximas semanas, fique de olho! 👀

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Um primeiro modelo de jumpagem é o chamado growth hacking. Seu nome vem do inglês e, em tradução livre, quer dizer algo como atalho para o crescimento.

Em essência, o growth hacking pode ser pensado como um ciclo que exige a criação e o teste de hipóteses sobre o crescimento da startup. Quanto mais rápido é o processo de testagem, mais rápido o empreendimento pode aprender, conquistar clientes e crescer.

Na prática, o growth hacking é aplicado em cinco etapas:

1️⃣Geração de ideias — hipóteses sobre o crescimento da startup

2️⃣Triagem — seleção das melhores ideias (ou ideias prioritárias)

3️⃣Modelagem — construção de testes para avaliar cada hipótese levantada

4️⃣Aplicação do teste — aplicação prática do teste deliberado

5️⃣Análise — avaliação dos resultados obtidos e padronização das boas ideias

Esse processo de geração de hipóteses, testagem e avaliação dos resultados é aplicado com foco na aquisição e retenção de clientes, assim como na monetização a partir dos produtos da startup.

▶️ Assista ao vídeo e saiba mais sobre growth hacking.

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Vamos conhecer os benefícios da #jumpagem ?

A aceleração não tem como único objetivo o crescimento, outro forte objetivo é o aumento da maturidade. É preciso que a startup, sobretudo seus líderes, estejam efetivamente comprometidos com o negócio. Se a maturidade é baixa, um alto crescimento pode mais afetar do que beneficiar os projetos.

Veja outros objetivos:

🔸Simplificar a captação de investimentos
🔸Reduzir o custo de recursos financeiros (o custo de capital)
🔸Reduzir o risco associado ao empreendimento
🔸Fornecer melhores planos de expansão
🔸Formular equipes mais polivalentes e bem preparadas

Portanto, ao investir em um processo de jumpagem, o crescimento deve ser apenas um dos aspectos a considerar. Também é importante pensar em maturidade organizacional, acesso a capital e gestão de risco no negócio, o que subsidia resultados mais sustentáveis.

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Você sabia

A partir de parcerias com aceleradores tem sido constituído um terceiro modelo de #jumpagem, que são empresas dedicadas ao crescimento rápido de startups. Elas fornecem recursos financeiros e não financeiros para que o negócio tenha mais chances de crescer em alta velocidade.

As aceleradoras contam com programas próprios, então não há um padrão. Os programas costumam ser desenvolvidos com base em cada startup, afinal, cada negócio apresenta uma demanda. Mesmo assim, é comum que os programas compartilhem do seguinte tripé:

Método: o caminho do crescimento compartilhado pela aceleradora
Capital: recursos financeiros captados para subsidiar e otimizar o crescimento
Pessoas: o smart, a inteligência aplicada por mentores experientes.

A parceria com uma aceleradora costuma ser dividida em duas etapas:

➡️Busca validar a startup e avaliar se ela realmente supre uma dor do mercado
➡️Objetiva acelerar o crescimento, promovendo a construção de um negócio maior e mais maduro.
➡️Suporte conta com as orientações de mentores e pode se esquivar de erros que cometeria se estivesse sozinho para assim agiliza suas conquistas. #Parcerias

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Após conhecer os vários modelos de #jumpagem, você deve estar se perguntando: qual o melhor para minha startup?🤔

A resposta depende de vários fatores, como sua participação de mercado, seu grau de maturidade gerencial e sua disposição para assumir riscos.

Um primeiro passo é avaliar o nível de maturidade gerencial. Se sua empresa conta com uma gestão madura, processos de jumpagem mais autônomos, como o growth hacking, podem funcionar muito bem. Por outro lado, se não há maturidade em termos gerenciais, talvez seja melhor obter o suporte estruturado de uma aceleradora.

Outro aspecto importante é o perfil da liderança. Nas startups, os líderes representam grande parte do negócio e eles estão envolvidos com muitos dos processos existentes. Logo, é crucial que o processo de jumpagem considere o perfil de quem está no comando.

Os diferentes modelos de crescimento rápido também promovem diferentes tipos de risco, e a startup deve saber lidar com isso. Enquanto o modelo de crescimento rápido envolve mais pessoas, ele também resulta em mais pressão. Existem muitos pontos que podem dar errado, o que podem promover conflitos e até problemas jurídicos. É um tipo de risco que está disposto a assumir? Reflita.

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Como se preparar para o crescimento rápido

📈 Entenda como estabelecer bases para o crescimento rápido da sua startup:

Para te ajudar, selecionamos 3 elementos importantes para sobrevivência do negócio:

1️⃣ - Senso de direção

O primeiro passo é definir um alvo claro, que pode ser chamado de visão conjunta, propósito ou objetivo de longo prazo.

Essa definição fornecerá senso de direção e com isso, as escolhas estratégicas serão feitas com mais rapidez e precisão.

2️⃣ - Alinhamento interpessoal

O trabalho em conjunto é muito importante para o crescimento rápido de uma startup.

Estimule a contribuição dos profissionais, unindo suas competências para que todos consigam aprender continuamente.

Outro fator importante é o alinhamento do time, defina os melhores mecanismos de comunicação e colaboração, para que os talentos se relacionem bem e tenham mais comprometimento.

3️⃣ - Compromisso da liderança.

Os líderes exercem várias funções, inclusive as operacionais e servem de exemplo aos liderados.

Devido isso, a preparação para a #jumpagem exige uma percepção maior da liderança. Entendendo que o crescimento gera grandes desafios e que a liderança terá um papel importante em cada um deles.

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O crescimento acelerado promove muitos benefícios, mas também existem grandes desafios que precisam ser antecipados e exigem o cuidado da administração. Confira!

✳️Tenha cuidado com a sobrecarga: Na medida em que a empresa cresce, surgem novos processos, projetos e demandas. A sobrecarga pode colocar em risco o bem-estar físico e mental dos colaboradores

✳️Não perca a essência do negócio: Mais bens e serviços são criados, muitas vezes em desconexão com a solução central. Isso pode afetar o posicionamento competitivo do negócio

✳️Não deixe de se comunicar: Com o crescimento, pessoas novas começam a entrar na startup, há menos tempo para estabelecer laços e os canais de diálogo parecem não suportar as demandas emergentes

✳️Cuidado com o que abre mão: Diversos contratos de aceleração envolvem a diluição das cotas da startup, de modo que novos investidores tenham participação no negócio. Isso não é algo ruim, mas deve ser bem planejado. Saiba exatamente o quanto está disposto a abrir mão e não vá além disso

✳️Não se atenha aos erros: Não deixe os erros paralisar o seu trabalho ou as tarefas da equipe. Aposte em conceitos como o fail fast, learn faster (em tradução: falhe rápido, aprenda mais rápido). A ideia é utilizar cada erro como um aprendizado, de modo que sua startup não cometa o mesmo erro e se torne mais madura e preparada #Jumpagem

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Ao planejar uma #jumpagem, é importante pensar nas fontes de financiamento e entender como elas podem ser utilizadas por sua startup. A seleção da melhor fonte de financiamento depende de alguns fatores, como o modelo de jumpagem que se tem em mente e o grau de disposição em abrir mão do seu empreendimento.

A boa notícia é que existem várias fontes em potencial, como:

✳️Aceleradoras: ao estabelecer uma parceria com a aceleradora, além de mentoria, a startup tem acesso a capital para investir em ciclos de aprendizado e projetos de expansão. Para tanto, as aceleradoras normalmente contam com fundos financeiros que podem ser alocados nas startups, que passam por seus processos de triagem. Ainda é preciso destacar que as aceleradoras cobram pelo apoio, geralmente na forma de participação societária.

✳️Venture capital: também chamado de capital de risco, é o recurso financeiro aplicado às startups que estão dando os primeiros passos e ainda oferecem um risco muito elevado. Na prática, existem fundos dedicados ao venture capital, objetivando arriscar em negócios promissores. Fundos de venture capital podem ou não fornecer suporte adicional às startups e orientar seus próximos passos, depende de cada contrato. Em contrapartida, o mais comum é que o fundo se torne sócio da startup e, mais adiante, venda sua participação.

✳️Private equity: consiste em um fundo que aloca recursos financeiros em negócios de capital fechado, obtendo uma participação na estrutura societária do negócio. No caso de private equity, fundos buscam por startups que estão há mais tempo no mercado, contam com uma carteira de clientes mais consolidada e apresentam menos risco aos investidores. Portanto, é especialmente útil para negócios em estágio mais avançado.

✳️Investidor-anjo: é uma pessoa física que aplica seus recursos financeiros em startups que estão dando os primeiros passos. Por ser uma pessoa mais experiente, ela também fornece mentorias. Nesse aspecto, não se trata apenas de dinheiro. É smart money, isto é, recurso financeiro e orientação para aplicá-lo de modo inteligente. Dessa maneira, além de contar com o capital desejado, a startup pode lidar melhor com as oportunidades e ameaças do mercado.

✳️Crowdfunding: o capital é proveniente de muitas pessoas, talvez até milhares delas. As pessoas que contribuem com o financiamento coletivo não obtêm participação acionária, nem ajudam com orientação empreendedora. O processo é apenas de financiamento. No entanto, é preciso destacar que o crowdfunding faz mais sentido para startups com projetos sociais, que abraçam uma causa de interesse coletivo. Existem várias plataformas online dedicadas a esse tipo de financiamento e que podem ser usadas.

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