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👮📈 CVM condena Eike Batista (de novo) #MMXM3 #EBX3

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou, nesta terça-feira, o empresário Eike Batista ao pagamento de multa de R$ 150 mil. Desta vez, o ex-bilionário foi considerado culpado pela maioria do colegiado do órgão por ter agido em conflito de interesse no conselho da mineradora MMX.

As irregularidades julgadas aconteceram entre 2011 e 2015. Os diretores da CVM viram conflito em votação de Eike, como presidente do conselho da MMX, em deliberação que aprovou contrato de fornecimento de energia com a MPX (hoje Eneva). Eike era sócio e participava do controle das duas companhias.

Eike coleciona condenações na CVM. Em 2019, por exemplo, o empresário foi condenado ao pagamento de R$ 536,5 milhões em multas por negociar ações da OGX e da OSX com base em informações privilegiadas e por manipular o preço dos papéis por meio de mensagens no Twitter. Uma das punições, de R$ 440,8 milhões, foi a maior multa individual já aplicada pelo órgão. (O Globo)


🏥📈 Hospital Mater Dei define faixa de preço e IPO pode movimentar R$ 1,9 bilhão #IPO #CVM #MATD3

O Hospital Mater Dei definiu a faixa indicativa de preços na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 21,80 e R$ 26,20. Com a venda de 80.694.056 ações na oferta base, a operação pode movimentar R$ 1,937 bilhão, considerando o meio da faixa indicativa, de R$ 24,00.

A oferta será primária (68.171.121 ações), quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária (12.522.935 ações), quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias. Há ainda a possibilidade de lotes adicional (16.138.811 ações) e suplementar (12.104.108 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 12 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘MATD3’.

Fundada em 1973 por José Salvador Silva e com sede em Belo Horizonte, a Mater Dei oferece serviços hospitalares e oncológicos e tem 18% de participação de mercado dos leitos privados da capital mineira. No fim do ano passado, a companhia tinha 1.081 leitos hospitalares distribuídos em suas três unidades. Como planos de sua expansão nacional, atualmente está em construção um novo hospital em Salvador (BA), com 367 leitos e um centro médico. A previsão para início das operações é no primeiro semestre de 2022.

Em 2020, o grupo teve lucro líquido de R$ 72,6 milhões, queda de 47,4% frente ao resultado do ano anterior, quando foi de R$ 138,1 milhões. A receita de serviços hospitalares foi de R$ 717,8 milhões, recuo de 2% na comparação anual (R$ 732,6 milhões). O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 155,3 milhões ante R$ 257,8 milhões em 2019, uma queda de 39,5%.

No prospecto apresentado à CVM, a empresa diz que possui um modelo de negócios "resiliente às situações macroeconômicas e, apesar das diversas dificuldades enfrentadas pela economia brasileira nos últimos anos, conseguiu expandir suas operações mantendo as margens Ebitda e líquidas atrativas".

Os recursos da oferta primária serão destinados para: expansão inorgânica, por meio de aquisições (80%) e axpansão orgânica, por meio da construção de novos hospitais (20%).

Os principais acionistas são JSS Empreendimentos e Participações, que tem uma fatia de 76,53% e pode cair para até 59,78% se forem exercidos os lotes adicional e sumplementar; Henrique Moares Salvador Silva, que tem 4,95% e pode cair para até 2,33%; e Renato Moares Salvador Silva, que tem 4,68% e pode cair para 1,70%.

A oferta é coordenada por BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan e Safra.