GT INVEST
374 subscribers
677 photos
385 videos
122 files
1.23K links
Download Telegram
🤑📈 Conheça as empresas da nova safra de IPOs, com opções para todos os gostos e bolsos #IPO #CVM #IBOV

A fila de empresas que quer ingressar na bolsa na janela entre o fim de março e meados de maio é extensa. Estão na lista dos bancos pelo menos 37 operações, que somam mais de R$ 50 bilhões. Todas elas, se entregarem o balanço de 2020 até 5 de março, estarão aptas para um IPO nos próximos meses.

Não é possível avaliar quantas terão êxito nesta janela ou neste ano. Vai depender tanto da atratividade caso a caso quanto do humor do mercado. Até o momento, em 2021, a bolsa já recebeu 13 novas companhias, em ofertas que movimentaram R$ 19,2 bilhões.

Pedro Leite, diretor de renda variável no banco de investimentos do Santander (#SANB11), lembra que houve uma janela com mais de 60 operações em análise no segundo semestre de 2020, e apenas um terço concretizou as ofertas. “Faz parte do jogo algumas serem adiadas ou canceladas”, diz.

Ano passado, 24 empresas desistiram de operações.

A realização das operações vai depender da análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do momento de mercado, que interfere na precificação das operações; e também das teses dos negócios. Um grande número de candidatas também acaba concorrendo pela atenção do investidor.

“O que impacta um pouco o ritmo das ofertas é a capacidade de absorção pelo investidor, de ele ter mão de obra suficiente para poder olhar todas essas operações”, diz Marcelo Millen, responsável de mercado de capitais e renda variável do Citi. “Não consigo olhar nem 20% do que está em andamento”, afirma um gestor de recursos.

Leite, do Santander, diz que esses profissionais acabam fazendo apostas. “Eles vão por setores, por tamanho de operação ou por uma tese de que gostam”, afirma. O executivo destaca que no grupo de empresas que já estão na CVM há muita diversidade e novos setores para a bolsa. Na lista, destacam-se em quantidade empresas dos setores de saúde, agro, varejo e financeiro.

Para todos os gostos e bolsos

Conforme informações de mercado, a maior operação prevista é do Banco BV, que busca R$ 3,5 bilhões. Mais duas companhias devem fazer oferta nesse patamar: a FS Agrisolutions, de etanol; e o Grupo Big (ex-Walmart Brasil).

Na casa dos R$ 2 bilhões, há sete operações: da distribuidora de produtos médicos Viveo; da Blau Farmacêutica; do hospital Mater Dei; do GPS, de soluções de segurança patrimonial; da plataforma de e-commerce Privalia; da 3Tentos Agroindustrial, além da Rodobens Negócios e Soluções, que abriga concessionárias de veículos e unidades de soluções financeiras do grupo.

A maior parte das empresas — 17 — espera fazer operações na casa do R$ 1 bilhão. A Oliveira Trust, de administração fiduciária, prepara uma oferta nesse patamar, conforme antecipado pelo “Pipeline”, novo site de negócios do Valor.

Com operações deste tamanho, há nomes mais conhecidos, como Casa & Vídeo, Nadir Figueiredo, OBA Hortifruti, Tok&Stok, São Salvador, dona da Super Frango, e Laboratório Teuto. E também negócios bastante específicos, como Açu Petróleo; Oceana Offshore; Paschoalotto, empresa de recuperação de crédito; G2D, que investe em empresas que desenvolvem tecnologias disruptivas; Oleoplan, de biodiesel; WDC Networks, fornecedora de serviços de fibra ótica; MPR, de produtos de limpeza doméstica à base de álcool; Iguá Saneamento; e Guararapes, fabricante de painéis de MDF.

Não devem chegar ao bilhão as operações da butique de investimentos BR Partners (R$ 700 milhões), da loteadora Nova Harmonia (R$ 850 milhões); da fornecedora de softwares LG - Lugar de Gente (R$ 600 milhões); do Hospital Care (R$ 500 milhões); da empresa de programas de fidelidade Dotz (R$ 900 milhões) e da fabricante de baterias e iluminação LED Unicoba (R$ 850 milhões).

Entraram recentemente em análise operações ainda sem tamanho definido: Livetech da Bahia, que opera com tecnologia wireless e de segurança predial eletrônica; Banco Modal e Hospital Care Caledônia. Segundo fontes, há possibilidade de Kalunga e Usaflex tentarem essa janela para operações.
👮📈 CVM condena Eike Batista (de novo) #MMXM3 #EBX3

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou, nesta terça-feira, o empresário Eike Batista ao pagamento de multa de R$ 150 mil. Desta vez, o ex-bilionário foi considerado culpado pela maioria do colegiado do órgão por ter agido em conflito de interesse no conselho da mineradora MMX.

As irregularidades julgadas aconteceram entre 2011 e 2015. Os diretores da CVM viram conflito em votação de Eike, como presidente do conselho da MMX, em deliberação que aprovou contrato de fornecimento de energia com a MPX (hoje Eneva). Eike era sócio e participava do controle das duas companhias.

Eike coleciona condenações na CVM. Em 2019, por exemplo, o empresário foi condenado ao pagamento de R$ 536,5 milhões em multas por negociar ações da OGX e da OSX com base em informações privilegiadas e por manipular o preço dos papéis por meio de mensagens no Twitter. Uma das punições, de R$ 440,8 milhões, foi a maior multa individual já aplicada pelo órgão. (O Globo)


🏥📈 Hospital Mater Dei define faixa de preço e IPO pode movimentar R$ 1,9 bilhão #IPO #CVM #MATD3

O Hospital Mater Dei definiu a faixa indicativa de preços na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 21,80 e R$ 26,20. Com a venda de 80.694.056 ações na oferta base, a operação pode movimentar R$ 1,937 bilhão, considerando o meio da faixa indicativa, de R$ 24,00.

A oferta será primária (68.171.121 ações), quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária (12.522.935 ações), quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias. Há ainda a possibilidade de lotes adicional (16.138.811 ações) e suplementar (12.104.108 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 12 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘MATD3’.

Fundada em 1973 por José Salvador Silva e com sede em Belo Horizonte, a Mater Dei oferece serviços hospitalares e oncológicos e tem 18% de participação de mercado dos leitos privados da capital mineira. No fim do ano passado, a companhia tinha 1.081 leitos hospitalares distribuídos em suas três unidades. Como planos de sua expansão nacional, atualmente está em construção um novo hospital em Salvador (BA), com 367 leitos e um centro médico. A previsão para início das operações é no primeiro semestre de 2022.

Em 2020, o grupo teve lucro líquido de R$ 72,6 milhões, queda de 47,4% frente ao resultado do ano anterior, quando foi de R$ 138,1 milhões. A receita de serviços hospitalares foi de R$ 717,8 milhões, recuo de 2% na comparação anual (R$ 732,6 milhões). O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 155,3 milhões ante R$ 257,8 milhões em 2019, uma queda de 39,5%.

No prospecto apresentado à CVM, a empresa diz que possui um modelo de negócios "resiliente às situações macroeconômicas e, apesar das diversas dificuldades enfrentadas pela economia brasileira nos últimos anos, conseguiu expandir suas operações mantendo as margens Ebitda e líquidas atrativas".

Os recursos da oferta primária serão destinados para: expansão inorgânica, por meio de aquisições (80%) e axpansão orgânica, por meio da construção de novos hospitais (20%).

Os principais acionistas são JSS Empreendimentos e Participações, que tem uma fatia de 76,53% e pode cair para até 59,78% se forem exercidos os lotes adicional e sumplementar; Henrique Moares Salvador Silva, que tem 4,95% e pode cair para até 2,33%; e Renato Moares Salvador Silva, que tem 4,68% e pode cair para 1,70%.

A oferta é coordenada por BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan e Safra.