🌷 DISCIPULADO FEMININO
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Forwarded from Augustus Nicodemus
VIVENDO SEM MEDO DO FUTURO

Viver sem medo do futuro e das incertezas da vida é uma atitude que desafia a mentalidade contemporânea, imersa em ansiedades e temores. A sociedade moderna, com sua ênfase no controle e na previsibilidade, muitas vezes falha em reconhecer a soberania divina e a suficiência da providência de Deus.

A Bíblia, contudo, oferece uma perspectiva radicalmente diferente. Em Mateus 6:34, Jesus admoesta: "Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã". Este é um convite para confiar na providência de Deus, rejeitando a ansiedade como uma resposta à incerteza. Jesus não está promovendo imprudência ou inércia, mas uma confiança ativa na gestão divina do tempo e das circunstâncias.

Outra passagem poderosa é Filipenses 4:6-7, que instrui: "Não estejais inquietos por coisa alguma; mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam conhecidos diante de Deus os vossos pedidos". Aqui, Paulo nos desafia a substituir a ansiedade pela oração, prometendo a paz de Deus que excede todo entendimento.

Críticos podem argumentar que tal abordagem é simplista ou ingênua, ignorando as complexidades e dificuldades da vida real. No entanto, esta perspectiva bíblica não nega a realidade dos problemas; ao contrário, reconhece a supremacia de Deus sobre eles. Salmo 46:1 afirma: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia". Isso sugere que, mesmo em meio à turbulência, podemos encontrar segurança e força em Deus.

Além disso, Romanos 8:28 assegura que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Esta promessa não é uma garantia de que tudo será fácil ou agradável, mas que, em última análise, o propósito divino prevalecerá, mesmo através de dificuldades.

Em resumo, a Bíblia desafia a visão secular do medo e da incerteza, propondo uma confiança radical na providência e no propósito de Deus. Isso não é escapismo, mas uma profunda compreensão de que, sob a soberania de Deus, mesmo as incertezas da vida são oportunidades para experimentar Sua fidelidade e graça.

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Forwarded from Augustus Nicodemus
TRATANDO OS ÍDOLOS DO CORAÇÃO

Os ídolos do coração são uma realidade alarmante e traiçoeira, frequentemente negligenciada no discurso cristão contemporâneo. No entanto, a Bíblia fala vigorosamente contra a idolatria, tanto em sua forma tangível (imagens de escultura) quanto nas suas manifestações mais sutis, como ídolos do coração. Em Ezequiel 14:3, Deus repreende os anciãos de Israel, dizendo: "Estes homens levantaram seus ídolos em seu coração". Este versículo mostra a gravidade de permitir que qualquer coisa, além de Cristo, ocupe o lugar central em nossos corações.

O que é um ídolo do coração?
Um ídolo do coração é qualquer coisa que usurpa o lugar de Deus em nossas vidas. Pode ser uma obsessão por sucesso profissional, uma busca incessante por aprovação humana nas redes sociais, uma dependência de relacionamentos pessoais, ou até mesmo a busca por conforto material. Esses ídolos são perigosos porque muitas vezes se disfarçam de aspirações legítimas ou necessidades humanas básicas, tornando-se assim mais difíceis de identificar e erradicar.

¬_Qual o mal que um ídolo representa?_
A idolatria do coração é um desvio sutil, mas poderoso, do primeiro e grande mandamento que Jesus reitera em Mateus 22:37: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento". Quando permitimos que qualquer coisa, por mais boa ou inocente que pareça, ocupe o lugar que só Deus deve ter, estamos violando este mandamento fundamental.

Paulo, em Filipenses 3:19, adverte sobre aqueles cujo deus é o estômago e que se gloriam em suas vergonhas: “... o deus deles é o ventre... só pensam nas coisas terrenas”. Esta passagem é uma advertência de que quando nossos desejos terrenos se tornam o foco de nossa vida, estamos efetivamente criando um ídolo. Os ídolos do coração são particularmente traiçoeiros porque podem transformar até as bênçãos de Deus em objetos de adoração.

Como se libertar da idolatria no coração
A solução para essa idolatria sutil não é simplesmente a renúncia dos ídolos, mas um reorientação e um redirecionamento do nosso coração e afetos para Deus. Colossenses 3:2 nos instrui: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". Isso significa cultivar um relacionamento profundo e pessoal com Cristo, permitindo que Ele reine supremo em nossos corações. Ao fazer isso, começamos a ver nossas prioridades, desejos e ambições através da perspectiva de Deus, e não mais como fins em si mesmos.

Os ídolos do coração são substitutos insidiosos e falsos para Deus. Eles nos desviam do verdadeiro propósito e satisfação que só podem ser encontrados em um relacionamento vivo e vibrante com Jesus Cristo. O desafio para o cristão moderno é identificar e remover esses ídolos, retornando a uma adoração pura e inabalável ao único Deus verdadeiro.


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“HOJE DEIXEI DE LER MINHA BÍBLIA”

Após a minha conversão em 1977 passei a dedicar diariamente horas para a leitura da Bíblia e oração. Eu tinha um diário onde anotava as minhas experiências espirituais todos os dias. Durante alguns anos registrei nesse diário as minhas histórias de fracasso, vitórias, frustrações e descobertas como cristão. Uma das lições que aprendi cedo, e que ficou registrada no diário, foi que quando eu parava de ler a Bíblia, meditar nela e orar a Deus, o pecado remanescente em meu coração ganhava poder sobre minha vontade e sobre minhas decisões. Vez após vez escrevi sobre esse fato. Não poucas vezes registrei a frase que é o título dessa mensagem. Quanto mais tempo eu passava sem ler a Bíblia e orar, mais difícil era retomar a prática diária e mais endurecido meu coração ficava. Aquela mentalidade espiritual tão necessária se perdia aos poucos. Eu perdia o poder espiritual necessário para a santificação. Por outro lado, quando eu mantinha regularmente a disciplina da oração e leitura bíblica, o deleite em Deus e a compreensão do mundo a partir das Escrituras cresciam exponencialmente.

Hoje, tantos anos após aquelas experiências, mesmo sendo um cristão maduro e experimentado, reconheço a veracidade daquela lição aprendida no começo da minha cristã. Como pastor, aprendi essa verdade de maneira ainda mais profunda. Pastores são muito tentados a negligenciar a vida devocional pessoal. Primeiro, existem as muitas demandas do ministério, que por vezes o levam a trabalhar manhã, tarde e noite, todos os dias da semana. O mesmo pode ser dito de muitos dos membros da igreja que não são pastores mas que são muito envolvidos em seus trabalhos.

Segundo, existe a tentação de substituir o tempo devocional pelo tempo de preparação de estudos e sermões. Mas, simplesmente não é a mesma coisa. Ler comentários e livros de teologia sistemática não substituem ler a Palavra e deixar que Deus fale através dela.

Terceiro, existe a tentação do pastor pensar que tem tudo sob controle e que não precisa da graça e do poder de Deus para seu trabalho pastoral. Ele jamais diria isso abertamente – mas é uma tentação muito sutil e que o pastor acaba disfarçando pelo seu ativismo. O pastor que não mantém uma vida regular de leitura bíblica e oração não terá uma mentalidade espiritual e bíblica diante dos problemas e aconselhamentos que tiver de enfrentar. Também lhe faltará o fruto do Espírito e um caráter cristão aprovado.

Pode ser que essas coisas não fiquem claras para a Igreja onde ele pastoreia. Pastores tendem a disfarçar o verdadeiro estado de seu coração em público. Por isso, geralmente os efeitos começam em casa, no relacionamento com a esposa e com os filhos, nas explosões de raiva e nas decisões egoístas, na indiferença para com a esposa e filhos, no tempo gasto diante da televisão ou das mídias sociais.

Pastores, façam da piedade pessoal diária uma das prioridades de seu ministério. Igrejas, ajudem seus pastores nisso, orando por eles e entendendo que o tempo que ele gasta diante da Bíblia e em oração faz parte integral do seu trabalho como pastor. Infelizmente, para muitos membros de igrejas, pastores só estão trabalhando se estiverem visitando, pregando ou aconselhando.

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13:17).


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VIVER PELA FÉ SOMENTE

A fé cristã, em sua essência, não se fundamenta em milagres, sonhos, visões ou revelações diárias e contemporâneas, mas sim na sólida crença nas verdades bíblicas. A ênfase exagerada nessas experiências místicas, como observamos em muitas igrejas evangélicas brasileiras, desvirtua a verdadeira natureza da fé. Tais práticas, embora não sejam intrinsecamente erradas, tornam-se problemáticas quando passam a definir a identidade da igreja, substituindo a fé genuína baseada na Palavra de Deus​​.

Além disso, é importante ressaltar que, no contexto do Novo Testamento, Deus não é descrito como revelando Sua vontade primariamente por meio de sonhos e visões. Estas eram experiências restritas principalmente aos apóstolos e em momentos críticos da história da salvação, como o caso da visão de Pedro. Portanto, esperar que tais experiências sejam normais na vida cristã é um equívoco e uma deturpação das Escrituras​​.

Por fim, é crucial destacar a problemática introdução de novas doutrinas na igreja, fundamentadas em alegações de visões, sonhos ou aparições do Senhor, que não se alinham com as Escrituras. Essa prática tem sido a base para muitos falsos profetas e representa uma continuidade do misticismo, que, embora se apresente sob novas formas, ainda mantém a característica de se basear em experiências místicas ao invés da autoridade da Palavra de Deus​​.

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Contudo, sempre devemos ser criteriosos ao usar das coisas desse mundo. “Julgai todas as coisas, retende o que é bom,” disse Paulo (1Ts 5.21). Embora o contexto dessa frase sejam as profecias na igreja, o princípio geral é válido para todas as áreas da vida. Nesse mundo o bem e o mal estão profundamente entrelaçados em tudo.

Precisamos de critério e firmeza para rejeitar o mal e humildade e sabedoria para discernir o bem e dele usufruirmos com ações de graças.


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ENTENDENDO O QUE SOU

Durante muitos anos vivi debaixo da convicção de que a minha experiência com Deus aos 23 anos de idade tinha representado uma transformação interior profunda em meu “eu”. O tempo, o conhecimento maior de mim mesmo e das Escrituras e o contato com outras pessoas, me levaram a refletir melhor sobre esse ponto. Descobri que sou hoje exatamente a mesma pessoa que teve um encontro com Deus a 41 anos passados. O jovem de 23 anos com seus desejos torpes, paixões ilícitas, inclinações ao mal, sentimentos indignos ainda vive. Ele não foi morto, destruído, erradicado de mim. Passei a entender que o que realmente houve foi a implantação em mim de uma nova vida, que trouxe uma reorientação no espírito da minha mente (Ef 4.23), sem a extinção da mente antiga.

Na linguagem bíblica, a vida do Cristo ressurreto foi implantada pela presença do seu Espírito que em mim veio habitar (2Pe 1.4; Gl 2.20; 1Jo 3.24). Como resultado, a minha natureza original pecaminosa, que é exatamente a mesma de antes, passou a ser subjugada, mortificada, dominada por um poder maior. O novo coração (Ez 11.19) não substituiu o antigo, mas o subjuga e passa a orientar a minha vida.

O que isso implica em termos práticos?

Primeiro, que infelizmente ainda sou capaz de praticar as mesmas coisas que praticava antes desse encontro com Deus. Isso explica por que é tão natural para mim fazer as coisas erradas que sempre fiz, toda vez que deixo de andar pelo Espírito e de ser guiado pelo Senhor Jesus. Sou o mesmo filho de Adão de sempre.

Segundo, aprendi na prática que meus esforços são inúteis para domar e subjugar minha natureza. O “velho homem,” como é referido nas Escrituras, é indomesticável, irremediavelmente rebelde e incapaz de ser sujeitado à Deus. Apesar de saber disso, de vez em quando me pego pensando que estou no controle.

Terceiro, dependo de Deus para poder viver de maneira reta e agradável aos seus olhos. Não há nenhum poder intrínseco em mim que me permita dominar minha natureza adâmica. Esse poder vem do Espírito Santo que em mim habita e que me transmite o poder da vida vitoriosa e ressurreta de Jesus Cristo. Preciso humilhar-me diariamente, render minha vida ao Senhor e depender inteiramente dele para permanecer salvo e santo.

Quarto, entendo melhor os demais irmãos em Cristo. Eles não são diferentes de mim. Posso entender quando alguns deles dizem coisas, ou cometem atos pecaminosos impensáveis para um filho de Deus. Quando eles dizem essas coisas e cometem esses atos estão sendo eles mesmos. Estão sendo o que são por natureza, inclinados e afeitos a toda forma de mal. Quinto, posso agora ajuda-los de maneira mais eficaz a entender a plena responsabilidade de seus atos, a necessidade de reconhecer sua pecaminosidade diante de Deus e dos homens e a buscarem humildes a graça maravilhosa do Senhor Jesus para perdão e restauração.

Esse é o mistério ao qual Lutero se referiu, dizendo que ele era “simul justus et pecator,” isto é “simultaneamente justo e pecador”. Acredito que não pode haver crescimento em santidade enquanto não formos levados à consciência clara de quem realmente somos em Adão. Só assim entenderemos nossa total dependência do último Adão e o que significa estar em Cristo.


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CERTEZA DE SALVAÇÃO

Na perspectiva bíblica e reformada, a certeza da salvação é vista como um aspecto central da fé cristã. Esta certeza é fundamentada na obra completa de Jesus Cristo e na promessa bíblica de que a fé Nele resulta em salvação eterna. Entende-se que, pela fé, o crente é justificado diante de Deus, assegurando a salvação (Efésios 2:8-9).

Por outro lado, no catolicismo romano, conforme expresso no Catecismo da Igreja Católica e nos cânones do Concílio de Trento, é ensinado que a Igreja é necessária para a salvação, e Cristo se torna presente em seu corpo, que é a Igreja​​. O Concílio de Trento vai além, excomungando aqueles que afirmam que o homem é salvo apenas pela certeza da absolvição e salvação, ou que um renascido (batizado) deve crer com certeza que está entre os escolhidos​​. Além disso, Trento adverte contra a crença na infalível certeza de perseverança até o fim sem uma revelação especial, ressaltando a necessidade de uma participação contínua nos sacramentos e na obediência aos mandamentos da Igreja​​.

Não é sem razão que alguns dos lemas da reforma protestante foram Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide.


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ORAR COM CONFIANÇA

1João 3:19-24 nos dá uma base sólida para entender a confiança que podemos ter ao nos aproximarmos de Deus em oração. Este trecho destaca que, ao nosso coração nos condenar, Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas.

Assim, se nosso coração não nos condena, temos confiança diante de Deus e recebemos dele tudo o que pedimos, porque obedecemos a seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável.

A confiança em pedir coisas a Deus não é um cheque em branco para nossos desejos pessoais, mas está intrinsecamente ligada à nossa relação de obediência e amor para com Ele.

Tiago 1:6-7 nos lembra que devemos pedir com fé, sem duvidar, pois quem duvida é como a onda do mar, levada e agitada pelo vento. A fé genuína, portanto, é um componente crucial na oração eficaz. Não é apenas crer que Deus pode fazer, mas que Ele fará o que é melhor segundo a Sua vontade soberana.

Olhando para personagens bíblicos, vemos exemplos vívidos de confiança em Deus. Daniel, por exemplo, demonstrou uma fé inabalável ao orar, mesmo sabendo que poderia ser lançado na cova dos leões (Daniel 6). Sua confiança não estava na sua própria justiça, mas na fidelidade de Deus.

Outro exemplo é Ana, que derramou seu coração em oração por um filho, prometendo dedicá-lo ao Senhor. Deus atendeu ao seu pedido, dando-lhe Samuel, um dos maiores profetas de Israel (1 Samuel 1).

Estes exemplos mostram que a confiança em Deus nas nossas orações está atrelada à nossa disposição de viver de acordo com Sua vontade e de nos entregarmos completamente a Ele.

Hebreus 11:6 afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
Portanto, nossa confiança em pedir coisas a Deus é fortalecida pela nossa relação com Ele, uma relação que deve ser marcada pela obediência, fé e amor.

Quando nossas vidas refletem essas qualidades, podemos nos aproximar do trono da graça com confiança, sabendo que Ele nos ouve e nos responde de acordo com a Sua perfeita vontade. Isso não significa que sempre receberemos o que pedimos da maneira que esperamos, mas podemos confiar que Deus trabalha todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Romanos 8:28).


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O QUE É MARXISMO CULTURAL?

O marxismo cultural é o nome que dado por alguns estudiosos, geralmente conservadores, a uma extensão das teorias de Marx que transcende a economia e penetra na cultura, influenciando valores, normas e instituições sociais. O marxismo cultural teria suas origens nas ideias de Antonio Gramsci, um teórico marxista italiano, que enfatizou a importância da supremacia cultural como meio de revolução social.

Gramsci propôs que a mudança social requer uma luta cultural, onde as ideias e crenças dominantes – no caso, aquelas oriundas do cristianismo tradicional e bíblico, são desconstruídas para dar lugar a uma nova cultura, levantada sobre os ideais marxistas. Gramsci expandiu a teoria marxista para além da economia e da política, enfatizando o papel das ideologias e da cultura na manutenção do poder.

Ele argumentou que a classe dominante mantém o controle não apenas por meio da força ou da economia, mas também por meio do domínio cultural e intelectual, o que ele chamou de "hegemonia". Ele acreditava que para criar uma sociedade socialista, era necessário primeiro desenvolver uma contra-hegemonia cultural que pudesse desafiar as ideias e valores dominantes e preparar o terreno para uma mudança revolucionária.

O gramscismo se expandiu para áreas como a teologia da libertação e algumas vertentes da teologia da Missão Integral dentro do cristianismo, buscando integrar os ensinamentos cristãos com uma luta por justiça social inspirada em princípios marxistas. Essa luta envolveria a conquista das culturas, especialmente a ocidental, mediante o domínio intelectual, cultural, artístico, educacional, e político.

Assim, é acreditado por muitos teóricos, filósofos e teólogos cristãos conservadores que existe um projeto mundial em andamento, promovido por marxistas das mais diversas linhas, com objetivo de desconstruir a sociedade ocidental erigida sobre os valores cristãos e no lugar estabelecer uma nova sociedade, baseada nos princípios marxistas, onde o politicamente correto é a norma.

Para os cristãos, o marxismo cultural representa uma ameaça potencial, pois promove uma visão de mundo materialista e secular que contradiz os fundamentos da fé cristã. É importante que os cristãos mantenham um discernimento crítico, filtrando as influências culturais e ideológicas através da Bíblia, para evitar a assimilação acrítica de conceitos que possam desviar do caminho da fé.


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IGREJA ACOLHEDORA

Tive o privilégio nesses muitos anos de pastorado de servir em igrejas de grande porte e com número crescente de novos membros. Existem muitas vantagens e oportunidades em igrejas numericamente fortes. Por outro lado, há também algumas áreas que representam um desafio. Um deles é o de ser uma igreja acolhedora e que promova a integração dos novos membros.

Temos de agradecer a Deus pelo crescimento do número de pessoas em todo Brasil interessadas em conhecer mais a Palavra de Deus e se relacionar de maneira significativa com ele. Muitas dessas pessoas procuram igrejas históricas e tradicionais que são conhecidas pela firmeza doutrinária e pela solidez de seu ensino. Contudo, não poucas dessas pessoas frequentam apenas por um breve tempo essas igrejas e saem delas, por não se sentirem acolhidas e nem por conseguirem fazer parte da comunidade. O que ocorre é que em muitas dessas igrejas históricas os membros mais antigos se conhecem, se casam entre si, são parentes e amigos, cresceram juntos e formam uma espécie de núcleo original e fundacional da igreja que é fechado e de difícil acesso para outros.

Por um lado, esse fato inegável traz solidez, continuidade, identidade e segurança à igreja como instituição. Por outro, se não houver a graça necessária, esse fato se torna um empecilho para a chegada de novos membros, da formação de uma nova liderança e do acolhimento da próxima geração que não será necessariamente formada pelos filhos e netos do núcleo central. Penso que que os seguintes pontos devem ser levados em consideração por todos os membros de igrejas históricas numerosas e crescentes.

Primeiro, Deus está agindo no mundo e chamando seus eleitos, a verdadeira igreja de Cristo. Para nós é um grande privilégio receber essas pessoas e acolhê-las junto conosco, pois somos parte do mesmo corpo.

Segundo, essas pessoas virão de tradições diferentes, de igrejas diferentes, de costumes e práticas diferentes. Muitas serão tatuadas, outras pintarão o cabelo de verde, outras vão estranhar o nosso “culto frio”, outras não estão acostumadas com a estrutura de uma igreja presbiteriana e suas sociedades internas. Mas estão vindo porque querem ouvir a Palavra de Deus.

Terceiro, a igreja não nos pertence, mas ao Senhor. Ela não existe como um local confortável e seguro onde nos abrigamos aos domingos, mas como um local de desafio ao nosso conforto e nossa segurança.

Quatro, devemos estar sempre abertos para mudar e adaptar em nossa estrutura e em nosso culto aquilo que não é requerido pela Palavra de Deus e nossos símbolos de fé, com o fim de atendermos e acolhermos melhor a nova geração que chega.

Esse processo é dirigido pelo Espírito de Deus através dos pastores e presbíteros que foram eleitos como líderes espirituais da comunidade, mas sem a participação e o engajamento de cada membro, essas igrejas irão experimentar um fenômeno já conhecido: verão a chegada da primeira onda dos interessados na fé reformada e os verão sem seguida se retirando para se tornarem desigrejados ou crentes de internet.

Fale com os visitantes. Receba-os com um abraço. Converse com eles. Convide-os para participar das reuniões, grupos e eventos da igreja. Se interesse pela vida deles. Marque uma visita. Faça-os se sentirem que a igreja oferece, além de boa doutrina, aquela fraternidade recomendada pelo Senhor.


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VÃS REPETIÇÕES

Mateus 6.7-8

Igrejas grandes e vivas são instrumentos eficazes nas mãos de Deus para o avanço do Seu reino aqui na terra. Creio que a adoção de estratégias que possibilitem o crescimento em número e qualidade é indispensável; creio, porém, que o mais importante é que a igreja aprenda a orar, para buscar de Deus o crescimento desejado. Neste texto, o Senhor Jesus nos ensina algo a respeito da oração: que não usemos de vãs repetições. Quão grande é a ignorância espiritual dos nossos corações: mesmo fechados em nossos quartos (v.6), podemos cair na tentação de ser formais, mecânicos.

Devemos observar, entretanto, que Jesus não está proibindo que oremos, pois Ele mesmo orava continuamente (cf. Mateus 14:23, Marcos 1:35) e ensinou a orar sempre (Mateus 7:7, Lucas 18:1). Nem proibiu que oremos muito, pois Ele próprio orava muito (cf. Lucas 6:12). Nem proíbe o Senhor que insistamos em oração diante do Pai. Ele mesmo orou no Getsêmane repetindo por três vezes as mesmas palavras (Mateus 26:44, cf. 2 Coríntios 12:8) e nos ensinou a perseverar e insistir na oração (cf. Lucas 18:1-8).

O que Ele, então, nos proíbe? Proíbe-nos a que sejamos como os gentios na prática da oração. Os gentios eram os povos ao redor de Israel, desprovidos da revelação escrita veiculada somente em Israel por Moisés. Eles concebiam que seus deuses seriam aplacados ou propiciados através das muitas palavras (cf. 1 Reis 18:26, Atos 19:34). Jesus nos proíbe a sermos como eles: não devemos repetir frases ou fórmulas religiosas mecanicamente, sem pensar. Em última análise, proíbe-nos que tenhamos uma ideia mágica ou supersticiosa de que seja a oração, como muitos grupos religiosos com suas rezas, fórmulas, ditos, chavões.

A razão apresentada pelo Senhor é esta: Deus é Onisciente (sabe todas as coisas antes de nós) e Paterno (como nosso Pai Celeste, tudo provê para o nosso bem). Daí não precisarmos procurar convencê-lo com muitas palavras das nossas necessidades, nem precisarmos, como condição para as respostas às nossas orações, formulá-las exata e precisamente.

Que grande estímulo à oração! Deus deseja um relacionamento vivo e inteligente conosco. Como você ora? Ora mecanicamente, apressadamente, sempre repetindo as mesmas coisas todo dia, como se Deus não fizesse parte das mínimas coisas novas do seu dia-a-dia? Está orando pelo crescimento do Reino de Deus? Pela Igreja? Gasta tempo diante do Pai Celeste que tudo sabe e tudo pode? Que Deus nos ensine a orar. Amém.


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O SOFRIMENTO HUMANO

Lemos em Gênesis 1—3 que Deus criou o homem e a mulher e que os colocou no jardim do Éden, com o mandamento para que não comessem do fruto proibido. O texto relata como eles desobedeceram a Deus e se colocaram, bem como a todos os seus descendentes, debaixo do castigo divino.

A queda impactou também toda a criação (Gn 3.17-19). As tragédias, que naturais ou provocadas pelo ser humano, ao final são a consequência da maldição que Deus impôs à terra após a queda de Adão. Deus assim fez para através das catástrofes, calamidades, desastres e tragédias levar o homem ao arrependimento, refrear sua propensão para o pecado e despertar nele o temor de Deus. Além disso, essas calamidades têm como objetivo desapegar o coração do homem das coisas desse mundo e levá-lo a refletir nas coisas do mundo vindouro.

Assim, lembremo-nos que as tragédias ocorrem como parte dos castigos temporais resultantes das nossas culpas, de nossos pecados, como raça pecadora que somos. Ainda assim, Deus não estaria cometendo nenhuma injustiça pelas tragédias desse mundo, ainda que os que morressem nelas fossem os melhores homens e mulheres que já pisaram a face da terra. Pois mesmo estes são pecadores.

Não existem inocentes diante de Deus. Pensemos nisto, antes de ficar indignado contra Deus diante do sofrimento humano.


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IGREJA ACOLHEDORA

Tive o privilégio nesses muitos anos de pastorado de servir em igrejas de grande porte e com número crescente de novos membros. Existem muitas vantagens e oportunidades em igrejas numericamente fortes. Por outro lado, há também algumas áreas que representam um desafio. Um deles é o de ser uma igreja acolhedora e que promova a integração dos novos membros.

Temos de agradecer a Deus pelo crescimento do número de pessoas em todo Brasil interessadas em conhecer mais a Palavra de Deus e se relacionar de maneira significativa com ele. Muitas dessas pessoas procuram igrejas históricas e tradicionais que são conhecidas pela firmeza doutrinária e pela solidez de seu ensino. Contudo, não poucas dessas pessoas frequentam apenas por um breve tempo essas igrejas e saem delas, por não se sentirem acolhidas e nem por conseguirem fazer parte da comunidade. O que ocorre é que em muitas dessas igrejas históricas os membros mais antigos se conhecem, se casam entre si, são parentes e amigos, cresceram juntos e formam uma espécie de núcleo original e fundacional da igreja que é fechado e de difícil acesso para outros.

Por um lado, esse fato inegável traz solidez, continuidade, identidade e segurança à igreja como instituição. Por outro, se não houver a graça necessária, esse fato se torna um empecilho para a chegada de novos membros, da formação de uma nova liderança e do acolhimento da próxima geração que não será necessariamente formada pelos filhos e netos do núcleo central. Penso que que os seguintes pontos devem ser levados em consideração por todos os membros de igrejas históricas numerosas e crescentes.

Primeiro, Deus está agindo no mundo e chamando seus eleitos, a verdadeira igreja de Cristo. Para nós é um grande privilégio receber essas pessoas e acolhê-las junto conosco, pois somos parte do mesmo corpo.

Segundo, essas pessoas virão de tradições diferentes, de igrejas diferentes, de costumes e práticas diferentes. Muitas serão tatuadas, outras pintarão o cabelo de verde, outras vão estranhar o nosso “culto frio”, outras não estão acostumadas com a estrutura de uma igreja presbiteriana e suas sociedades internas. Mas estão vindo porque querem ouvir a Palavra de Deus.

Terceiro, a igreja não nos pertence, mas ao Senhor. Ela não existe como um local confortável e seguro onde nos abrigamos aos domingos, mas como um local de desafio ao nosso conforto e nossa segurança.

Quatro, devemos estar sempre abertos para mudar e adaptar em nossa estrutura e em nosso culto aquilo que não é requerido pela Palavra de Deus e nossos símbolos de fé, com o fim de atendermos e acolhermos melhor a nova geração que chega.

Esse processo é dirigido pelo Espírito de Deus através dos pastores e presbíteros que foram eleitos como líderes espirituais da comunidade, mas sem a participação e o engajamento de cada membro, essas igrejas irão experimentar um fenômeno já conhecido: verão a chegada da primeira onda dos interessados na fé reformada e os verão sem seguida se retirando para se tornarem desigrejados ou crentes de internet.

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COMO RECEBER E ENTENDER A BÍBLIA

Ao abordar a riqueza infinita das Escrituras, é essencial aproximar-nos da Palavra de Deus com um coração e mente abertos, guiados pela luz do Espírito Santo. Aqui estão alguns passos vitais para uma leitura frutífera e uma interpretação fiel da Bíblia:

1) Oração: Inicie sua jornada na Palavra com oração. Peça a Deus que ilumine seu entendimento e abra seus olhos para as verdades eternas das Escrituras.

2) Escrituras como medida: Avalie o ensino bíblico comparando-o sempre com o próprio texto sagrado. As Escrituras devem validar cada interpretação.

3) Traduções confiáveis: Utilize boas versões da Bíblia, como a Almeida Revista e Atualizada (ARA), Nova Versão Internacional (NVI) ou Nova Almeida Atualizada (NAA), para garantir a precisão do texto.

4) Comentários e notas: Recorra a comentários bíblicos respeitados, como a Bíblia de Genebra ou a Bíblia de Estudos NVI, para enriquecer sua compreensão com insights teológicos e contextuais.

5) Leitura complementar: Amplie seu conhecimento lendo livros teológicos de boa reputação que aprofundam as doutrinas e os conceitos encontrados nas Escrituras.

6) Questionamentos: Não hesite em anotar dúvidas que surjam durante a leitura para discuti-las posteriormente com alguém de conhecimento na fé.

7) Regras de interpretação:
a. A Bíblia é a melhor intérprete de si mesma. Permita que o texto sagrado fale por si, usando passagens paralelas para esclarecer as obscuras.

b. Mantenha-se fiel ao sentido original do texto. Cada passagem tem um significado principal, imbuído pelo autor sob inspiração divina.

c. Evite alegorias ou espiritualizações forçadas, a menos que o gênero literário ou o contexto exigem uma interpretação simbólica.

d. Jamais retire um versículo de seu contexto. A mensagem deve ser compreendida à luz do capítulo, do livro e da Bíblia como um todo.

Ao seguir esses princípios, cada leitor pode se aproximar da Bíblia não apenas como um livro, mas como a voz viva de Deus, capaz de instruir, corrigir e nutrir nossa alma para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Que sua jornada pelas Escrituras seja enriquecedora e transformadora!


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Forwarded from Augustus Nicodemus
O PECADO DE MATARMOS NOSSO IRMÃO

Mateus 5:21-32

Todo avivamento genuíno começa com arrependimento, confissão, restauração e reconciliação. Na passagem do Sermão do Monte acima (Mat. 5:21-32), o Senhor Jesus nos ensina como lidar com um pecado muito comum, e que, quando não encarado e resolvido, é um tremendo empecilho à visitação do Espírito na Igreja, que é o pecado de matarmos nosso irmão.

De acordo com o Senhor, assassinar o irmão não é apenas tirar-lhe a vida (Mat. 5:21-22). Para os fariseus, "não matarás" (Ex. 20:13) se resumia em não assassinar fisicamente o próximo. O Senhor Jesus, porém, ensinou aos seus discípulos que podemos assassinar nossos irmãos de outro modo:

(1) Assassinar o irmão é irar-se contra ele, sem motivo. A ira aqui referida é o ódio, a mágoa, o ressentimento (1 Jo. 3:15), que levam a atitudes como o deixar de falar com o irmão, a frieza, a distância proposital, deixar de orar pela pessoa, desejos de vingança, discussões, provocações e até mesmo agressões físicas. Isto é o mesmo que assassinato diante de Deus.

(2) Assassinar o irmão é dizer palavras insultuosas contra ele. A agressão verbal é pior que uma arma (que mata apenas o corpo), pois destrói por dentro, azeda a alma, amargura o espírito. É como uma flecha cravada no peito. É o mesmo que assassinar, segundo nosso Mestre.

(3) Assassinar é ter uma atitude de desprezo para com o irmão. (Dizer-lhe: "Tolo", v.22). Ignorá-lo, desprezá-lo, humilhá-lo, escarnecer dele, zombar dele e expô-lo ao ridículo. Tudo isto é deixar de amar o próximo como a nós mesmos (Mat. 22:39). Para o Senhor, todos estes pecados são dignos do mesmo castigo do homicida, ou seja, "o inferno de fogo".

Qual deve ser a nossa atitude para com este pecado?
Devemos nos lembrar de quem ofendemos, e mesmo antes de oferecer culto a Deus, procurar a reconciliação (Mat.5:23). E devemos fazê-lo com urgência, antes que seja tarde demais, e Deus nos chame a responder por assassinato no seu tribunal (Mat.5:25-26).

Isto envolve confissão franca e pedido de perdão. Só assim podemos voltar a cultuar a Deus em Espírito.

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Forwarded from Augustus Nicodemus
A ATUALIDADE DAS PALAVRAS DE JESUS

Os sinais mencionados por Jesus no Evangelho de Mateus apresentam uma visão profética que transcende gerações e que permanecem impressionantemente atuais. Embora ao longo da história após a morte de Cristo seus seguidores tenham experimentado diferentes períodos de tribulação e perseguição, os elementos descritos nos versículos abaixo parecem estar dolorosamente presentes, em nosso tempo, como nunca. Estes são os pontos relevantes:

“Vocês serão entregues para serem maltratados e eles os matarão. Vocês serão odiados por todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros. Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.9-12).

1) Perseguição por causa do nome de Cristo – hoje, os cristãos em muitos países ainda são “entregues para serem maltratados,” e às vezes são mortos por causa da sua fé; a aflição religiosa é um fenómeno específico em vários países com governos totalitários e ideias radicais, fazendo com que todos os povos odeiem os crentes pelo nome de Jesus.

2) Apostasia e Traição – muitos discípulos de Cristo têm ficado escandalizados; traíram uns e odiaram outros. Hoje, pode-se observar isso na nossa crescente polaridade política e nas discussões acaloradas que muitas vezes são encontradas nas redes sociais ou outras plataformas digitais;

3) Ascensão de Falsos Profetas – apesar de vivermos na era da informação, é mais difícil do que em qualquer outro momento da história discernir o que é verdadeiro do que é falso, pois todos têm acesso quase total a todas as informações, como resultado de pecados, mentiras e meias-estratégias, “verdades” que beneficiam falsos profetas.

4) O aumento da iniqüidade e o esfriamento do amor – nunca vimos tantos sinais de iniqüidade e inversão de valores, nessa época onde a moral e a corrupção são a norma. O amor, tal como é muitas vezes entendido – amor altruísta, compaixão – está a arrefecer, transformando-se cada vez mais num individualismo neutro e fraco.

Estes sinais, embora todos dolorosos, não são um sinal de desespero, mas um apelo à vigilância e à fidelidade. Isto deveria ser um lembrete para os cristãos fiéis permanecerem fortes na sua fé, aderindo à verdade do Evangelho e amando uns aos outros, mesmo diante da adversidade. Esta é também uma oportunidade para avaliar a nossa própria vida e práticas.

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COMO RECONHECER OS DONS ESPIRITUAIS

O processo de reconhecimento dos dons espirituais é fundamental para o desenvolvimento pessoal e para o fortalecimento da igreja. Algumas orientações práticas podem auxiliar nesse processo.

Pedir a orientação de Deus em oração é essencial, pois uma vida correta diante do Senhor nos permite compreender Sua vontade (Romanos 12:1-2). Conhecer os dons mencionados na Bíblia, como os descritos por Paulo em suas cartas, é crucial. Estudar essas referências e buscar orientação de irmãos mais experientes pode oferecer clareza sobre os dons pessoais (Romanos 12:6-8; Efésios 4:11; 1 Coríntios 12:7-11, 28-31; 1 Pedro 4:10,11).

Observar o próprio comportamento e as áreas que nos trazem prazer e alegria na igreja ou em atividades relacionadas pode indicar os dons que possuímos. Além disso, observar as reações dos outros e pedir feedback a irmãos pode fornecer insights valiosos sobre nossos dons espirituais. Por fim, experimentar diferentes áreas de serviço na igreja e avaliar onde nos sentimos mais úteis e realizados pode ajudar a identificar nossos dons.

Diversos fatores podem dificultar a identificação dos dons espirituais, incluindo a rebeldia contra Deus, a sobrecarga de atividades, a falta de compromisso espiritual e expectativas irreais sobre os dons. Reconhecer essas barreiras é crucial para superá-las e avançar no processo de descoberta dos dons.

Ao utilizar nossos dons na igreja, é importante procurar atividades em que possamos exercê-los com facilidade e eficácia. Além disso, sugerir a criação de novos departamentos ou grupos onde nossos dons e os de outros irmãos possam ser utilizados é uma forma de contribuir para o crescimento da comunidade. Buscar treinamento e orientação adequados também é essencial para aprimorar nossas habilidades e servir com excelência.

Em última análise, é nossa esperança que Deus capacite Seus filhos para o trabalho, pois cada um é necessário para levar adiante Seu Reino na Terra.


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COMO RECONHECER OS DONS ESPIRITUAIS

O processo de reconhecimento dos dons espirituais é fundamental para o desenvolvimento pessoal e para o fortalecimento da igreja. Algumas orientações práticas podem auxiliar nesse processo.

Pedir a orientação de Deus em oração é essencial, pois uma vida correta diante do Senhor nos permite compreender Sua vontade (Romanos 12:1-2). Conhecer os dons mencionados na Bíblia, como os descritos por Paulo em suas cartas, é crucial. Estudar essas referências e buscar orientação de irmãos mais experientes pode oferecer clareza sobre os dons pessoais (Romanos 12:6-8; Efésios 4:11; 1 Coríntios 12:7-11, 28-31; 1 Pedro 4:10,11).

Observar o próprio comportamento e as áreas que nos trazem prazer e alegria na igreja ou em atividades relacionadas pode indicar os dons que possuímos. Além disso, observar as reações dos outros e pedir feedback a irmãos pode fornecer insights valiosos sobre nossos dons espirituais. Por fim, experimentar diferentes áreas de serviço na igreja e avaliar onde nos sentimos mais úteis e realizados pode ajudar a identificar nossos dons.

Diversos fatores podem dificultar a identificação dos dons espirituais, incluindo a rebeldia contra Deus, a sobrecarga de atividades, a falta de compromisso espiritual e expectativas irreais sobre os dons. Reconhecer essas barreiras é crucial para superá-las e avançar no processo de descoberta dos dons.

Ao utilizar nossos dons na igreja, é importante procurar atividades em que possamos exercê-los com facilidade e eficácia. Além disso, sugerir a criação de novos departamentos ou grupos onde nossos dons e os de outros irmãos possam ser utilizados é uma forma de contribuir para o crescimento da comunidade. Buscar treinamento e orientação adequados também é essencial para aprimorar nossas habilidades e servir com excelência.

Em última análise, é nossa esperança que Deus capacite Seus filhos para o trabalho, pois cada um é necessário para levar adiante Seu Reino na Terra.


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LEGALISMO: O QUE É?

O legalismo é um conceito bíblico que se refere à ênfase excessiva na observância de leis, regras e tradições como meio de obter favor divino ou justificar-se diante de Deus. Esse conceito se opõe à doutrina da justificação pela fé mediante a graça, que enfatiza que a salvação é um dom gratuito de Deus, independente das obras humanas. O apóstolo Paulo, em sua epístola aos Gálatas, confronta fortemente o legalismo, destacando que "sabemos que ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo" (Gálatas 2:16, NAA).

O legalismo pode manifestar-se de diversas formas, uma delas sendo a imposição de usos e costumes específicos dentro da igreja cristã. Usos e costumes referem-se às práticas culturais e tradições que, em muitas igrejas, são vistas como normativas para a vida cristã. Isso pode incluir normas sobre vestimenta, comportamento, celebrações, e outras práticas cotidianas.

Embora a vida cristã deva ser marcada por uma santidade prática e obediência aos mandamentos de Deus, as Escrituras deixam claro que essas práticas não são meios de obtenção de justiça diante de Deus. Colossenses 2:20-23 (NAA) adverte contra tal abordagem: "Se vocês morreram com Cristo para os princípios elementares do mundo, por que, como se ainda vivessem no mundo, se submetem a ordenanças: 'Não toque isto!', 'Não prove aquilo!', 'Não manuseie aquilo outro!'? Todas estas coisas estão destinadas a desaparecer pelo uso, pois se baseiam em preceitos e doutrinas humanas."

O perigo do legalismo é duplo. Primeiro, ele pode levar à falsa segurança de que a observância externa de regras pode garantir a salvação. Segundo, pode resultar em julgamento e divisão dentro da comunidade cristã, onde aqueles que não seguem certos usos e costumes são considerados menos espirituais ou menos dignos. Jesus criticou os fariseus por sua hipocrisia, ao priorizarem tradições humanas acima dos mandamentos de Deus, dizendo: "Vocês anulam a palavra de Deus por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas outras coisas como estas" (Marcos 7:13, NAA).

Portanto, à luz das Escrituras, a vida cristã deve ser vivida em liberdade, guiada pelo Espírito Santo, em conformidade com os princípios bíblicos, mas sem cair na armadilha do legalismo. A verdadeira obediência nasce de um coração transformado pela graça de Deus e é fruto de um relacionamento vivo com Cristo, não de uma conformidade externa a regras humanas.

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SEREIS ODIADOS DE TODOS

Desde o início fomos avisados pelo Senhor Jesus de que seríamos odiados e perseguidos pelo mundo (Mt 24.9; Mc 13.13). Não resta dúvida quanto a esse aspecto. Diversas vezes nosso Mestre nos alertou quanto ao ódio do mundo para com Ele e para conosco (Jo 15.18-19).

Os nossos primeiros irmãos viveram debaixo da ameaça constante de perseguição, prisão, tortura e morte. O livro de Atos contém abundantes exemplos desses fatos (At 4.1-4; 5.17-18; 8.1; 13.50; 17.5-8; etc.). Ainda por vários séculos as perseguições continuaram, até o alívio provisório concedido pelo imperador Constantino, que considerou o cristianismo como religião legítima em todo o Império Romano (Edito de Milão, 313 d.C.).

A história da Igreja até o presente está cheia de registros de perseguições, prisões e morte em regimes totalitários de cristãos que se recusaram a negar a fé, a deixar de se reunir ou que ousaram pregar publicamente a palavra de Deus. Pela misericórdia de Deus, alívio tem sido dado aos cristãos em determinados países e em determinadas épocas. Nos países democráticos, por exemplo, os cristãos vêm desfrutando de liberdade de religião e de expressão já há séculos, pelo que deveríamos ser gratos a Deus.

Entretanto, sinais preocupantes surgem no horizonte. Temos notícias de que o partido comunista chinês intensificou sua perseguição implacável contra os cristãos na China, ameaçando retirar benefícios sociais das famílias que se recusam a abandonar a fé cristã.

Não devemos temer o mal e nem também viver ansiosos quanto ao futuro. Precisamos ter cautela para não projetarmos nossos medos nos eventos e enxergarmos aquilo que não existe. Por outro lado, considerando os avisos de Cristo e a história da igreja, tanto antiga quanto moderna, devemos nos preparar para dias difíceis à frente. Gostaria de trazer algumas orientações nesse sentido.

1) Perseveremos em oração em favor dos nossos irmãos que estão sendo duramente perseguidos na China e em outros países (Hb 13.3).

2) Agradeçamos a Deus diariamente pela liberdade que ainda desfrutamos no Ocidente, e roguemos a Ele que nos livre das perseguições. Oremos pelas autoridades constituídas, conforme o Evangelho nos ensina (cf 1Tm 2.1-4).

3) Vivamos de tal maneira a não dar aos inimigos do Evangelho qualquer motivo para nos acusarem e nos perseguirem. A mensagem da cruz por si só já é motivo de escândalo para os incrédulos; não precisamos acrescentar a ela motivos decorrentes de nossa falta de sabedoria e de prudência.

4) Redobremos os esforços para pregar a Palavra de Deus em tempo e fora de tempo, aproveitando as oportunidades amplas que temos.

5) Estejamos prontos a buscar, através das instâncias legais, os direitos que são concedidos aos cidadãos brasileiros, garantidos pela Constituição, os direitos civis fundamentais como a liberdade de religião. Lembremos que o apóstolo Paulo pelo menos duas vezes apelou para os seus direitos como cidadão romano (At 16.37; 22.25).

6) Se viermos a enfrentar a hostilidade aberta e perseguição pelas autoridades, a ponto de nos impedirem de nos reunirmos e de pregarmos o evangelho, estejamos prontos para resistir com mansidão e ousadia.

7) Busquemos a plenitude do Espírito Santo e seu fruto abençoado, especialmente o amor e a paz, tão necessários para esses dias difíceis (Gl 5.22).

Assistimos no mundo inteiro acontecimentos que apontam para o declínio da civilização ocidental, a qual teve seu fundamento na influência do Cristianismo após a Reforma Protestante. Talvez a nossa geração assistirá a uma das maiores mudanças culturais da história. Mas, não temamos. Nosso Senhor Jesus Cristo já nos avisou dessas coisas. Ele prometeu que estaria conosco nos momentos de crise. Nossa pátria é celestial (Hb 11.16).

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