Raphael Machado
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Toda crise, como momento excepcional, ou seja, como exceção, fuga da normalidade, é revelador da natureza das coisas. A normalidade permite um automatismo dos processos existenciais que anula o princípio da decisão, a consciência de cada ação.

Um homem pode, distraidamente, viver um "dia normal", quase como se estivesse dormindo: acordar, tomar banho, se vestir, tomar um café, sair, pegar a mesma condução de sempre, fazer o mesmo trabalho de sempre, voltar, tomar banho, ver TV, jantar, dormir.

E nisso de mostrar quem é quem, as enchentes gaúchas expõem a falência da mentalidade tecnocrática, "gestora", que é típica de um liberalismo tardio já desumanizado, em que se espera que o político seja um "técnico", não um estadista.

A mentalidade tecnificada típica desse modelo tende a reduzir tudo a números em planilhas. Não há pessoas, há apenas "recursos humanos", que usualmente operam como "passivos", e em relação aos quais é sempre necessário buscar "cortar custos".

Foi para atender ao falso anseio por "gestores" que apareceram personagens políticos nefastos como João Dória, João Zema, Tabata Amaral e Eduardo Leite. O povo brasileiro achou que o problema era que o "velho político" não era "técnico" e tomava decisões com base em interesses pessoais ou ideológicos, e que o melhor seria alguém que tomasse decisões "científicas" - e essa tolice só é possível porque a nossa geração foi enfeitiçada pelas ilusões da fé na "neutralidade científica" e, pior, de que esse tipo de coisa tem como ser aplicada à política.

É por isso que a minha surpresa com Eduardo Leite dizendo estar preocupado com o "excesso de doações", por elas poderem reduzir as margens de lucro dos empresários gaúchos, é nenhuma.

Foi isso, precisamente isso, que boa parte do povo brasileiro pediu. Um tecnocrata pós-político economicista, a própria imagem da política na pós-modernidade.
https://www.youtube.com/watch?v=wdvkq_XQ4q4

Círculos neoconservadores e liberais falam constantemente na defesa de uma tal "civilização judaico-cristã", mas em que medida isso realmente existe e em que medida não passa de narrativa cuja finalidade seria instrumentalizar os cristãos europeus e americanos em prol de interesses que não são os seus?
Há alguns dias eu escrevi que poderíamos ver atentados contra alvos russos e pró-russos ao redor do mundo e não apenas na Rússia e Ucrânia. Releiam o meu artigo:

https://t.me/camaradamachado/2370

O que aconteceu com o Robert Fico hoje mostra que eu estava certo e representa o início de uma nova fase na Terceira Guerra Mundial.
Atentado Terrorista contra Robert Fico: Nova Fase na Terceira Guerra Mundial

O Primeiro-Ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi hoje alvejado no ombro e na barriga em uma tentativa de assassinato. Ele já foi operado, mas o seu estado ainda parece ser crítico.

O terrorista que tentou assassiná-lo é o eslovaco Juraj Cintula, um liberal de esquerda vinculado ao Partido Progressista, formação política pró-UE, pró-Ocidente, pró-Ucrânia, pró-imigração, favorável à ideologia de gênero e a todas as outras pautas subversivas e anticivilizatórias que emanam do esgoto ocidental.

Ele assumiu a autoria do atentado e disse que o fez por razões políticas, por não concordar com a postura e posições assumidas por Fico. Cintula representa o típico atlantista contemporâneo: progressista, liberal, cosmopolita.

Ele se opunha a Fico por tudo aquilo que Fico representa, mais do que pela postura geopolítica dissidente: a restauração de uma civilização europeia, fundada em valores tradicionais milenares, centrado na ideia de família, de um Estado forte que tutela o bem comum dos cidadãos, da preservação de uma identidade etnocultural própria, da Eslováquia como parte de uma Cristandade e não como mero "estacionamento de shopping" vazio de valores e em que o cidadão não passa de um número.

Naturalmente, é a posição identitária europeísta que levava Fico tanto a se opor à OTAN, aos EUA e à UE como a defender o entendimento entre Rússia e Europa, tanto como civilizações aparentadas, quanto como necessidade geopolítica. Todo geopolitólogo sabe que a aproximação entre Rússia e Europa é uma necessidade demandada pela geografia, necessidade que dará a ambas partes uma grande capacidade autárquica - razão pela qual tem sido o objetivo atlantista desde pelo menos o século XIX sabotar todas as tentativas de aliança entre a Rússia e as potências continentais europeias.

Como patriota e defensor de uma civilização europeia tradicional, Fico tem sido um multipolarista; e por ser um multipolarista se opõe à insanidade provocada por Washington e Bruxelas no território ucraniano: a aniquilação planificada de uma etnia russa gerenciada por um comediante estrangeiro para tentar desgastar a Rússia e enfraquecer a civilização europeia enquanto polo autônomo potencial no mundo multipolar. Precisamente por isso, Fico tem tentado se afastar de todos os compromissos antinacionais, antieuropeus e russofóbicos assumidos por seus antecessores, interrompendo, por exemplo, todos os auxílios militares ao projeto de genocídio ocidental do povo ucraniano.

Na mesma linha, Fico tem se destacado por seus ataques ao Fórum de Davos, bem como por suas desconfianças em relação à tirania sanitária orquestrada a partir da OMS para o malefício dos trabalhadores e classes médias anos atrás.

Tudo isso somado me leva a crer que a tentativa de assassinato de Fico, que talvez venha a se consumar, a depender da vontade de Deus, da perícia dos médicos e de sua força de vontade, foi arquitetada a partir dos corredores e porões dos serviços de inteligência e subversão do mundo atlântico.

Em um artigo escrito para a Fundação Cultura Estratégica, eu utilizei a ameaça de bomba na Embaixada Russa no Brasil como ponte para refletir sobre a possibilidade de ataques terroristas contra alvos russos e pró-russos ao redor do mundo - expandindo uma tática de terrorismo que até então havia se limitado às fronteiras eurasiáticas.

Poucas semanas depois, em um ataque reminiscente do ataque contra o Arquiduque Francisco Ferdinando que acendeu o pavio da Primeira Guerra Mundial, vemos um atentado terrorista como o mencionado por mim.

Essa internacionalização da tática terrorista contra a vanguarda multipolar significa para a Europa (onde esse tipo de operação talvez se concentre mais) a possibilidade de sua "africanização" política - ou seja, que a Europa viverá tempos de assassinatos políticos, guerras civis, separatismos e golpes militares ou civis, tudo construído com o objetivo de impedir a reorganização do continente em um sentido soberanista e multipolar.
Agora, um atentado como esse, potencialmente organizado pelos serviços de inteligência ocidentais, dificilmente seria possível sem uma colaboração interna que vá além de um "lobo solitário" arco-íris. É necessário analisar uma potencial negligência consciente por parte da própria segurança eslovaca.

É necessário recordar, que se Fico é Primeiro-Ministro, a presidência de seu país é, hoje, ocupada por Zuzana Caputova, uma política atlantista que apoia a escravidão da Europa às elites globalistas.

Esse atentado, agora, serve como alerta para todas as lideranças europeias que estejam desafiando o Ocidente ou pretendam fazê-lo.

O Kali Yuga não será superado sem que aqueles que se opõem às suas tendências mais dissolventes estejam dispostos a arriscar as suas vidas.
Nova Caledônia tenta se libertar do jugo franco-atlantista

A Nova Caledônia é um pequeno território insular na região do Pacífico, perto da Austrália, ocupado pela França na segunda metade do século XIX e transformada, desde então, em um "território ultramarino" com caráter de semiautonomia.

Nesse caráter de semiautonomia, a Nova Caledônia possui um autogoverno e a própria Constituição, mas a política externa, questões militares, política migratória, policiamento e moeda são controlados a partir de Paris.

Só que, recentemente, a França decidiu por conta própria alterar a Constituição da Nova Caledônia...a partir de Paris, sem consultar a população local e especificamente com o objetivo de conceder poder de voto a imigrantes que, antes, não poderiam votar nesse território.

A motivação dos recentes protestos, portanto, é a arrogância intervencionista de Paris que, além de negar soberania à Nova Caledônia, ainda pretende diluir a sua identidade e se intrometer nas prerrogativas internas que a própria França havia prometido aos "kanaks" da Nova Caledônia.

Esses protestos já resultaram em 4 mortes e o governo de Paris declarou estado de emergência e pretende reforçar o aparato de proteção na ilha. Paris, ademais, bloqueou o TikTok na Nova Caledônia, limitando as liberdades de expressão e tentando impedir o mundo de entender a luta dos "kanaks" pela preservação da própria identidade etnocultural.

Naturalmente, na contramão, os defensores da multipolaridade devem apoiar os kanaks a se libertarem do jugo globalista que, atuando a partir de Paris (e, por trás de Paris, Bruxelas), quer escravizar os kanaks e submetê-los às maravilhas da pós-modernidade liberal-progressista.
Análise das Mudanças no Gabinete Ministerial na Rússia

Com o início do novo mandato de Vladimir Putin, uma de suas primeiras ações foi propor um novo gabinete ministerial para acompanhá-lo ao longo dos próximos anos como executores do mandato.

A marca fundamental de Putin, em todas as suas movimentações desde que chegou ao poder, tem sido o apreço pela estabilidade e o esforço por continuidade, e o novo gabinete não foge à regra. A maioria dos ministros seguirá no cargo, com quase todos destes ocupando-o há aproximadamente 4 anos.

Alguns ocupam seus cargos há mais de 10 anos, com Sergey Lavrov como Ministro de Relações Exteriores há 20 anos, Anton Siluanov como Ministro das Finanças há 13 anos, Vladimir Kolokoltsev como Ministro do Interior há 12 anos e Yuri Trutnev como Vice-Primeiro-Ministro para o Distrito Federal Extremo-Oriental há 11 anos.

Nas mudanças que houve, porém, se a maioria parece pouco notável em si (excetuando a substituição de Sergey Shoigu por Andrey Belousov), há pelo menos alguns comentários que podem ser feitos sobre o contexto das modificações.

Antes de comentar sobre o Ministério da Defesa, o 2º Gabinete do Primeiro-Ministro Mikhail Mishustin mostra sinais claros de um esforço por empreender uma "circulação controlada de elites", ou seja, uma renovação de quadros, com vários ministros ascendendo a vice-primeiro-ministros (incluindo Dmitry Patrushev, ex-ministro, filho do famoso Nikolai Patrushev e um dos "cotados" para sucessor de Putin) e vários governadores regionais ascendendo a ministros. Isso, em parte, se deve ao atual sistema de captação de talentos e de promoção por dentro do serviço público, que construiu uma espécie de "cursus honorum" russo (em alguma medida semelhante ao modelo chinês, mas ainda muito frágil e carente de uma dimensão ideológica consistente).

Particularmente, essa ascensão inédita de governadores, a maioria deles relativamente jovens (na faixa dos 30-50 anos de idade), aponta também para um esforço por vincular mais firmemente as elites regionais ao corpo unificado da elite nacional centrada no governo federal.

Não obstante, se as novas indicações, muitas delas com enfoque em tecnologia, construção e indústria (para não falar em certo esforço por uma uma "cruzada russa" contra o banimento de seus atletas de competições internacionais), são razoavelmente interessantes, a única que tem sido comentada por todas é a que diz respeito ao Ministério da Defesa.

Quanto a Sergey Shoigu, um siloviki razoavelmente próximo a Putin, a sua reputação não ficou ilesa durante a operação militar especial. A principal mancha que afeta a sua reputação é a da corrupção e das mentiras. Aqui não faço referência especificamente a ele, mas ao Ministério como um todo, especialmente os "intermediários" - e o chefe é responsável pelos seus subalternos.

É daí que vinham as reclamações de Prigozhin (e não apenas) sobre o fato de que os soldados nas linhas de frente não recebiam material suficiente e na celeridade necessária, bem como que não chegavam informações corretas das linhas de frente até Moscou.

As recentes prisões de altos funcionários de confiança de Shoigu, como Timur Ivanov e Yuri Kuznetsov, além das renúncias de vários outros funcionários do Ministério me parecem dificultar a interpretação da renomeação de Shoigu para Secretário do Conselho de Segurança como sendo uma "promoção".

Nikolai Patrushev que saiu desse cargo para o de assessor presidencial para construção naval está, para todos os efeitos, sendo aposentado. Mas Shoigu, que não tem o mesmo carisma ou influência de Patrushev, estará ali trabalhando sob uma supervisão muito próxima de Putin e em uma posição em que certos problemas encontrados no Ministério da Defesa não estarão presentes.
Belousov, por sua vez, é um candidato inesperado, mas que parece ideal para o cargo. Um tecnocrata da economia, que tempera a sua frieza profissional com um ardoroso tradicionalismo cristão, Belousov tem sido um dos principais responsáveis pela robustez econômica russa e pelo seu caminho heterodoxo de não aderência aos cânones do liberalismo chicaguista (sem ser, por isso, socialista).

A sua seleção indica que Putin quer alguém menos afeito aos costumes de "uma mão lava a outra" herdados dos anos 90 e ainda presentes na Rússia, bem como alguém suficientemente técnico e impassível (um "cara da planilha de excel") para apontar problemas, fazer críticas e garantir que os soldados recebam tudo aquilo de que eles precisam, no momento certo, sem desvios ou atrasos. A sua experiência econômica, portanto, garantirá a integração entre o complexo militar-industrial russo e as forças militares russas.

É, portanto, um cargo essencialmente logístico que garantirá os fluxos e reposições de materiais.

Agora, é curiosa, para muitos, uma substituição desse tipo quando a operação militar especial pareceria estar se encaminhando para uma resolução no espaço de (dizem alguns) 1 ano.

O elemento implícito nessa substituição é aquilo que aponta para uma expectativa ou, pelo menos, precaução quanto à possibilidade de uma escalada do conflito, no sentido do ingresso de tropas da OTAN ou da inundação da Ucrânia por mercenários e tropas irregulares, ou da abertura de uma nova frente em outro ponto da fronteira russa.

Essa alteração significa que Putin quer estar precavido, com a máquina militar bem ajustada e com a economia militarizada, para que a Rússia possa lidar com os desafios dos próximos anos, que podem ser maiores que o desafio ucraniano, já quase liquidado.
Uma das narrativas mais comuns da crise gaúcha é a do "povo resolvendo os próprios problemas sem precisar do Estado".

É a retomada do velho mito liberal-iluminista da "sociedade civil" em oposição ao "Estado", em uma relação permanentemente tensa na qual a "sociedade civil" abre mão de certos direitos em prol de proteção, mas está sempre buscando ampliar as suas liberdades "contra o Estado", o qual estaria sempre tentando suprimi-las.

Essa é uma narrativa impressionantemente fantasiosa. É um mito que tem como base o próprio mito do contrato social, que sempre foi uma das bases do liberalismo.

Em primeiro lugar, distinguimos "Estado" e "sociedade civil" de maneira completamente artificial. E isso é facilmente perceptível a partir do estudo da origem do Estado, o qual segundo Platão e Fustel de Coulanges, por exemplo, surge a partir da integração orgânica entre famílias, clãs e fratrias.

O Estado não é senão a instância dotada de funções especializadas superiores, cuja função é tutelar o "comum", o que vai da justiça e da defesa até à moralidade e a educação, passando pela perpetuação do corpo político, a harmonia social e uma série de outras funções.

A ideia do Estado como algo separado da sociedade civil parece uma extrapolação da experiência sociopolítica inglesa, na medida em que a Inglaterra tinha uma estrutura social em que aquilo que se poderia chamar de um Estado feudal era monopolizado por normandos, enquanto o resto da população, celto-saxã, estava apartada do poder político e limitada ao mundo puramente local e às atividades particulares.

De fato, historicamente, alguns Estados foram "xenomórficos" em relação à maior parte da população. Do Estado russo (elite escandinava, massa eslava) aos Estados indianos (elite indo-europeia, massa dravidiana), passando pelo Estado Yuan (elite mongol, massa han), mas em momento algum isso representou uma "partição" da politeia em duas metades opostas. É só entre os ingleses que surge esse mito, fruto da fraqueza e da incompetência das elites inglesas - transformado então em "filosofia".

Pois bem, o problema da narrativa da "sociedade civil sem Estado" ou do "povo sem Estado" é que o que ele prega é a noção do corpo sem cabeça. O Estado, como apontamos, não é algo separado do resto da politeia, mas tão somente a função especializada de elite - aquela parte do corpo político cuja função é dirigir e tutelar.

Em momentos de crise, quando a incompetência impera, dá-se a circulação das elites. Uma das funções históricas da revolução é precisamente a de garantir a renovação das elites, com a substituição de uma elite decadente por uma elite primaveril. A proposição de uma "sociedade sem Estado", porém, é absurda, porque significaria uma politeia em que ninguém dirige.

Sem direção, um corpo político afunda no caos e se desintegra. Basta ver o que se deu com o projeto de construir uma "comuna" anarquista durante os motins Black Lives Matter nos EUA. Rapidamente o esforço se degradou em ganguismo e criminalidade. Logo, o "chefe" mais forte impôs a sua autoridade - eis uma das vias de surgimento do Estado.

É muito bom que os gaúchos tenham demonstrado a sua solidariedade e o seu espírito ativo, muitas vezes botando a mão na massa de uma maneira mais corajosa, ousada e célere do que os funcionários do Estado - mas sem liderança, hierarquia, especialização e planejamento (ou seja, Estado), é impossível que qualquer povo consiga resolver problemas de grande escala ou de longo prazo.

E sem qualquer surpresa, os grandes feitos emergenciais para lidar com a crise gaúcha tem sido obra não de cidadãos privados, mas de agências e órgãos estatais, dos Correios ao DNIT, passando pelos bombeiros e forças militares.

A incompetência dos líderes significa apenas que uns devem "perder a cabeça" para que outros ascendam no seu lugar. E, de fato, quando o corpo político está bem estruturado organicamente, todo ato do Estado não é senão um ato do próprio povo implementado por sua aristocracia natural.
Sempre houve limitações no Brasil à realização de abortos tardios (até em casos autorizados por lei), por causa da autonomia médica.

É que nas últimas semanas o feto é indistinguível de um bebê recém-nascido e pode inclusive sobreviver fora do útero. O procedimento de aborto nessas condições, por isso mesmo, é inclusive mais drástico, arriscado e potencialmente danoso à saúde da mulher.

O atual impulso em prol de abortos tardios, capitaneado pelo STF, aponta na direção da legalização do infanticídio, já que o grau de "dependência" de um bebê em comparação com um feto de 6-9 meses é praticamente o mesmo.

A Juristocracia, nisso, como em todo o resto, está totalmente alinhada às últimas tendências ideológicas das elites mundiais. Mas quanto a isso não há surpresa, porque nos últimos anos passam fora do Brasil em "eventos" quase tanto tempo quanto passam aqui dentro.
Todo o nosso esforço de justificação discursiva do Estado é absolutamente inútil se o próprio Estado não se mostrar, para o povo, em toda a sua glória como garantidor de segurança, prosperidade, harmonia e moralidade.

Fazemos por amor à verdade, mas não é possível salvar náufrago que está se debatendo e se recusa a ser salvo.