Forwarded from Ecio Costa
Atividade econômica tem forte queda no último mês de 2024
🗣️ O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, apontou uma queda de 0,7% no mês de dezembro, mas com um crescimento de 3,8% da economia em 2024. O resultado do acumulado do ano representa a maior alta desde 2021, quando a economia brasileira avançou 4,2% impulsionada pela recuperação do pós-pandemia. O IBC-Br é divulgado mensalmente pelo Banco Central, e é utilizado como uma ferramenta complementar na formulação de políticas monetárias, especialmente no monitoramento da taxa Selic.
📉 No mês de dezembro, a atividade econômica registrou uma queda de 0,7% em relação a novembro, mas avançou 2,4% na comparação com dezembro de 2023. No quarto trimestre de 2024, o índice indicou estabilidade (0,0%) em relação ao trimestre anterior, enquanto apresentou um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023. Esses números mostram que, apesar do desempenho positivo ao longo de 2024, o último trimestre e, mas especificamente o último mês do ano, foram de desaceleração econômica.
📌 Apesar do IBC-Br não ser a métrica oficial do PIB, calculado pelo IBGE, ele traz uma dinâmica mensal do desempenho da economia brasileira. No terceiro trimestre de 2024, a economia brasileira cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE, acumulando uma alta de 3,1% nos últimos quatro trimestres. As estimativas do mercado apontam um crescimento de 3,5% para o PIB de 2024.
🚨 Os dados do IBC-Br e os resultados recentes apontados pelo IBGE para os desempenhos dos setores de serviços, inclusive varejo, e indústria, indicam que o mês de dezembro apresentou forte recuo na atividade econômica brasileira. Os juros mais altos, o recrudescimento da inflação e o aumento da percepção de risco dos investidores podem ter influenciado esse resultado negativo, que pode trazer um carrego para o ano de 2025. O mercado já espera por um crescimento mais baixo em 2025, inclusive, próximo dos 2%.
⁉️ A economia manterá esse ritmo ou enfrentará obstáculos em 2025?
🎧 Ouça minha coluna e saiba mais!
https://open.spotify.com/episode/3Xj7HJyy3WlJXMYbSThGE8?si=2a503dc411d447e2
Fonte: @poder360
📷: @poder360 @valoreconomico
Apoio: @cedesconsultoriaeplanejamento
#EcioCosta #EconomiaeNegócios #empresas #mercado #política #negócios #PIB
🗣️ O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, apontou uma queda de 0,7% no mês de dezembro, mas com um crescimento de 3,8% da economia em 2024. O resultado do acumulado do ano representa a maior alta desde 2021, quando a economia brasileira avançou 4,2% impulsionada pela recuperação do pós-pandemia. O IBC-Br é divulgado mensalmente pelo Banco Central, e é utilizado como uma ferramenta complementar na formulação de políticas monetárias, especialmente no monitoramento da taxa Selic.
📉 No mês de dezembro, a atividade econômica registrou uma queda de 0,7% em relação a novembro, mas avançou 2,4% na comparação com dezembro de 2023. No quarto trimestre de 2024, o índice indicou estabilidade (0,0%) em relação ao trimestre anterior, enquanto apresentou um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023. Esses números mostram que, apesar do desempenho positivo ao longo de 2024, o último trimestre e, mas especificamente o último mês do ano, foram de desaceleração econômica.
📌 Apesar do IBC-Br não ser a métrica oficial do PIB, calculado pelo IBGE, ele traz uma dinâmica mensal do desempenho da economia brasileira. No terceiro trimestre de 2024, a economia brasileira cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE, acumulando uma alta de 3,1% nos últimos quatro trimestres. As estimativas do mercado apontam um crescimento de 3,5% para o PIB de 2024.
🚨 Os dados do IBC-Br e os resultados recentes apontados pelo IBGE para os desempenhos dos setores de serviços, inclusive varejo, e indústria, indicam que o mês de dezembro apresentou forte recuo na atividade econômica brasileira. Os juros mais altos, o recrudescimento da inflação e o aumento da percepção de risco dos investidores podem ter influenciado esse resultado negativo, que pode trazer um carrego para o ano de 2025. O mercado já espera por um crescimento mais baixo em 2025, inclusive, próximo dos 2%.
⁉️ A economia manterá esse ritmo ou enfrentará obstáculos em 2025?
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O Brasil se encaminha para uma situação complexa nas contas externas e pode ter que usar ainda mais suas reservas internacionais
🗣️ Em janeiro, o déficit em Transações Correntes foi de US$ 8,7 bilhões, quase o dobro do déficit de US$ 4,4 bilhões registrado no mesmo mês de 2024. Na comparação interanual, o superávit comercial recuou US$ 4,3 bilhões, enquanto o déficit em serviços aumentou US$ 1,0 bilhão. Nos doze meses encerrados em janeiro deste ano, o déficit em transações correntes atingiu US$ 65,4 bilhões (3,02% do PIB), ante US$ 61,2 bilhões (2,79% do PIB) no mês anterior e US$ 24,5 bilhões (1,11% do PIB) em janeiro de 2024.
📌 O superávit da balança comercial totalizou US$ 1,2 bilhão em janeiro de 2025, uma forte redução em relação aos US$ 5,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. As exportações somaram US$ 25,4 bilhões, uma queda de 5,9%, enquanto as importações cresceram 12,8%, atingindo US$ 24,1 bilhões. Esse cenário reflete uma queda significativa da demanda externa por produtos brasileiros e um aumento preocupante da demanda doméstica por bens importados.
📊 O déficit na conta de serviços alcançou US$ 4,6 bilhões em janeiro deste ano, um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo mês de 2024. As despesas líquidas com transportes somaram US$ 1,4 bilhão (aumento de 53,6%), impulsionadas pelo maior volume de importações e custos elevados de fretes. Os serviços de telecomunicação, computação e informações registraram despesas líquidas de US$ 1,0 bilhão (+22,0%), enquanto os serviços de propriedade intelectual tiveram despesas de US$ 768 milhões (+29,1%). O setor de viagens internacionais apresentou saldo negativo de US$ 1,0 bilhão (+13,1%), refletindo aumentos de 7,1% nas despesas e de 0,6% nas receitas.
📉 Os Investimentos Diretos no País (IDP) registraram ingressos líquidos de US$ 6,5 bilhões em janeiro de 2025, uma queda de 28,4% dos US$ 9,1 bilhões observados no mesmo mês de 2024. Desse total, US$ 4,7 bilhões vieram de participações no capital, enquanto as operações intercompanhia tiveram ingressos líquidos de US$ 1,8 bilhão. No acumulado de 12 meses, o IDP totalizou US$ 68,5 bilhões (3,16% do PIB), comparado a US$ 71,1 bilhões (3,25% do PIB) em dezembro de 2024 e US$ 66,6 bilhões (3,00% do PIB) em janeiro de 2024.
📢 As reservas internacionais encerraram janeiro em US$ 328,3 bilhões, uma redução de US$ 1,4 bilhão em relação ao mês anterior. A queda foi impactada pela liquidação de vendas à vista (US$ 1,8 bilhão) e pela concessão de linhas com recompra (US$ 2,0 bilhões). Essa redução refletiu o momento de fuga de capitais ocorrido no final do ano, quando o Banco Central precisou intervir no câmbio com a repercussão negativa do pacote de redução de gastos e preocupações contínuas com o fiscal.
🚨 O forte aumento do saldo negativo do Balanço de Transações Correntes vem se refletindo por conta da queda significativa no saldo da balança comercial no ano passado e que continua em janeiro deste ano, combinada com um aumento expressivo do déficit de serviços. Esse resultado normalmente seria contrabalanceado com a entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país, mas janeiro teve uma queda significativa da entrada líquida de IED (-28,4%). O resultado pode levar à necessidade de ter que usar as reservas internacionais ainda mais e/ou recorrer a organismos internacionais, como o FMI, caso as reservas caiam drasticamente, para fechar as contas externas.
⁉️ Você acha que o Brasil está perdendo atratividade para investidores estrangeiros?
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https://open.spotify.com/episode/0dXPwlwSi5ev1Ep0iheXk5?si=4667cc9efe9d47d4
Fonte: @bancocentraldobrasil
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#EcioCosta #EconomiaeNegócios #empresas #mercado #política #negócios #reservas #internacionais
🗣️ Em janeiro, o déficit em Transações Correntes foi de US$ 8,7 bilhões, quase o dobro do déficit de US$ 4,4 bilhões registrado no mesmo mês de 2024. Na comparação interanual, o superávit comercial recuou US$ 4,3 bilhões, enquanto o déficit em serviços aumentou US$ 1,0 bilhão. Nos doze meses encerrados em janeiro deste ano, o déficit em transações correntes atingiu US$ 65,4 bilhões (3,02% do PIB), ante US$ 61,2 bilhões (2,79% do PIB) no mês anterior e US$ 24,5 bilhões (1,11% do PIB) em janeiro de 2024.
📌 O superávit da balança comercial totalizou US$ 1,2 bilhão em janeiro de 2025, uma forte redução em relação aos US$ 5,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. As exportações somaram US$ 25,4 bilhões, uma queda de 5,9%, enquanto as importações cresceram 12,8%, atingindo US$ 24,1 bilhões. Esse cenário reflete uma queda significativa da demanda externa por produtos brasileiros e um aumento preocupante da demanda doméstica por bens importados.
📊 O déficit na conta de serviços alcançou US$ 4,6 bilhões em janeiro deste ano, um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo mês de 2024. As despesas líquidas com transportes somaram US$ 1,4 bilhão (aumento de 53,6%), impulsionadas pelo maior volume de importações e custos elevados de fretes. Os serviços de telecomunicação, computação e informações registraram despesas líquidas de US$ 1,0 bilhão (+22,0%), enquanto os serviços de propriedade intelectual tiveram despesas de US$ 768 milhões (+29,1%). O setor de viagens internacionais apresentou saldo negativo de US$ 1,0 bilhão (+13,1%), refletindo aumentos de 7,1% nas despesas e de 0,6% nas receitas.
📉 Os Investimentos Diretos no País (IDP) registraram ingressos líquidos de US$ 6,5 bilhões em janeiro de 2025, uma queda de 28,4% dos US$ 9,1 bilhões observados no mesmo mês de 2024. Desse total, US$ 4,7 bilhões vieram de participações no capital, enquanto as operações intercompanhia tiveram ingressos líquidos de US$ 1,8 bilhão. No acumulado de 12 meses, o IDP totalizou US$ 68,5 bilhões (3,16% do PIB), comparado a US$ 71,1 bilhões (3,25% do PIB) em dezembro de 2024 e US$ 66,6 bilhões (3,00% do PIB) em janeiro de 2024.
📢 As reservas internacionais encerraram janeiro em US$ 328,3 bilhões, uma redução de US$ 1,4 bilhão em relação ao mês anterior. A queda foi impactada pela liquidação de vendas à vista (US$ 1,8 bilhão) e pela concessão de linhas com recompra (US$ 2,0 bilhões). Essa redução refletiu o momento de fuga de capitais ocorrido no final do ano, quando o Banco Central precisou intervir no câmbio com a repercussão negativa do pacote de redução de gastos e preocupações contínuas com o fiscal.
🚨 O forte aumento do saldo negativo do Balanço de Transações Correntes vem se refletindo por conta da queda significativa no saldo da balança comercial no ano passado e que continua em janeiro deste ano, combinada com um aumento expressivo do déficit de serviços. Esse resultado normalmente seria contrabalanceado com a entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país, mas janeiro teve uma queda significativa da entrada líquida de IED (-28,4%). O resultado pode levar à necessidade de ter que usar as reservas internacionais ainda mais e/ou recorrer a organismos internacionais, como o FMI, caso as reservas caiam drasticamente, para fechar as contas externas.
⁉️ Você acha que o Brasil está perdendo atratividade para investidores estrangeiros?
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Ecio Costa - Economia e Negócios · Episode
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Empréstimos com fundo como garantia não trazem benefícios reais. Em vez de usar o fundo para melhores aplicações, o trabalhador se endivida mais, sem flexibilidade para negociar. Fique atento!
Assista ao vídeo completo acessando o link: https://youtu.be/Ffrx3Pn3FO4
#economia #negocios #eciocosta
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#economia #negocios #eciocosta
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No consignado do FGTS, a taxa de juros do empréstimo é maior do que o próprio rendimento do fundo. Se for demitido, o trabalhador não pode sacar imediatamente, pois precisa quitar o empréstimo primeiro. Algo que claramente não faz sentido.
Assista ao vídeo completo acessando o link: https://youtu.be/eBZbzOIGge8
#economia #negocios #eciocosta
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Após a posse de Trump, as incertezas econômicas globais aumentaram, especialmente com o avanço das barreiras protecionistas. O cenário gerou forte volatilidade nos mercados e no câmbio de diversos países. Veja no vídeo como esses movimentos influenciam a economia internacional!
Assista ao vídeo completo acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=QIH5i-SXrUQ
#economia #negocios #eciocosta
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BPC tem crescimento explosivo e acende alerta fiscal
🗣️ O Benefício de Prestação Continuada (BPC) já supera o Bolsa Família em 1.167 municípios, mudando a configuração da proteção social no Brasil. Um levantamento da CNN mostrou que houve 31 meses ininterruptos de ampliação do programa, com um salto de 33% no número de beneficiários. Hoje, o Bolsa Família é o maior e mais importante programa social do país. Só que o BPC vem crescendo muito e tem sido cada vez mais demandado por famílias de baixa renda. Com isso, o BPC já consome mais recursos públicos do que o Bolsa Família em 1.167 municípios brasileiros.
📈 O BPC passou por um período de forte crescimento a partir de 2022. Desde então, foram 31 meses de ampliação do programa, com um aumento de 33% no número de beneficiários, o que representa 1,6 milhão de pessoas a mais. Essa explosão no número de beneficiários coincidiu com novas regras adotadas para a concessão do pagamento, além de mudanças legislativas, administrativas e de entendimento da Justiça sobre o tema. Essas alterações, combinadas com o novo contexto previdenciário e econômico, vêm fazendo com que o BPC cresça bastante. Em apenas dois anos, o número de municípios onde o benefício tem mais peso no orçamento do que o Bolsa Família mais do que dobrou, eram 492 municípios em 2023 e passaram para 1.167 em 2025, um aumento de 137%.
📌 O BPC é operado pelo INSS, e os valores são pagos pelo governo federal. Entre as cidades onde o BPC é maior que o Bolsa Família estão capitais importantes, como Recife, Campo Grande, Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte. O programa é destinado a idosos, principalmente com 65 anos ou mais (BPC Idoso), e para pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade (BPC-Pcd), independentemente da idade, inclusive crianças.
📊 Usando dados de março deste ano, o BPC atingiu 6.254.317 beneficiários, enquanto o Bolsa Família somou 20.503.423. Porém, o que chama atenção é que, enquanto o valor médio do benefício do Bolsa Família está em R$ 662,54, o do BPC é de R$ 1.518,24, mais do que o dobro, o que traz um impacto cada vez maior no orçamento. Em 2025, o orçamento federal prevê R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família e R$ 112 bilhões para o BPC, que vem numa trajetória crescente. Em 2020, o valor do BPC era de R$ 60,5 bilhões, ou seja, praticamente dobrou até 2025.
📢 O TCU aponta alguns fatores que explicam esse crescimento. Desde 2020, a legislação passou a permitir a concessão de mais de um benefício a membros da mesma família. Além disso, a Reforma da Previdência dificultou o acesso à aposentadoria, fazendo com que muitos idosos recorressem ao BPC como alternativa de proteção social. Outro fator relevante foi o crescimento dos pedidos relacionados ao transtorno do espectro autista, 17% dos benefícios do BPC-Pcd tiveram relato de autismo. Soma-se a isso a redução na fila de espera do INSS, o aumento real do salário mínimo, que elevou o número de pessoas com renda abaixo do patamar exigido, e a crescente judicialização dos pedidos.
🚨 O BPC é um programa crucial para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Mas essa evolução tem gerado uma preocupação séria em relação à sua sustentabilidade no orçamento do governo federal. São programas que trazem um desafio importante para a gestão pública e para a economia brasileira.
⁉️ Você acha que o BPC deveria ser repensado e um pente fino usado para controlar o crescimento desenfreado?
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https://open.spotify.com/episode/2gesJ2lvFj0SMmdF0KrYaq?si=1363807cade94097
Fonte: @cnnbrasil
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#EcioCosta #EconomiaeNegócios #empresas #mercado #política #negócios #BPC
🗣️ O Benefício de Prestação Continuada (BPC) já supera o Bolsa Família em 1.167 municípios, mudando a configuração da proteção social no Brasil. Um levantamento da CNN mostrou que houve 31 meses ininterruptos de ampliação do programa, com um salto de 33% no número de beneficiários. Hoje, o Bolsa Família é o maior e mais importante programa social do país. Só que o BPC vem crescendo muito e tem sido cada vez mais demandado por famílias de baixa renda. Com isso, o BPC já consome mais recursos públicos do que o Bolsa Família em 1.167 municípios brasileiros.
📈 O BPC passou por um período de forte crescimento a partir de 2022. Desde então, foram 31 meses de ampliação do programa, com um aumento de 33% no número de beneficiários, o que representa 1,6 milhão de pessoas a mais. Essa explosão no número de beneficiários coincidiu com novas regras adotadas para a concessão do pagamento, além de mudanças legislativas, administrativas e de entendimento da Justiça sobre o tema. Essas alterações, combinadas com o novo contexto previdenciário e econômico, vêm fazendo com que o BPC cresça bastante. Em apenas dois anos, o número de municípios onde o benefício tem mais peso no orçamento do que o Bolsa Família mais do que dobrou, eram 492 municípios em 2023 e passaram para 1.167 em 2025, um aumento de 137%.
📌 O BPC é operado pelo INSS, e os valores são pagos pelo governo federal. Entre as cidades onde o BPC é maior que o Bolsa Família estão capitais importantes, como Recife, Campo Grande, Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte. O programa é destinado a idosos, principalmente com 65 anos ou mais (BPC Idoso), e para pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade (BPC-Pcd), independentemente da idade, inclusive crianças.
📊 Usando dados de março deste ano, o BPC atingiu 6.254.317 beneficiários, enquanto o Bolsa Família somou 20.503.423. Porém, o que chama atenção é que, enquanto o valor médio do benefício do Bolsa Família está em R$ 662,54, o do BPC é de R$ 1.518,24, mais do que o dobro, o que traz um impacto cada vez maior no orçamento. Em 2025, o orçamento federal prevê R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família e R$ 112 bilhões para o BPC, que vem numa trajetória crescente. Em 2020, o valor do BPC era de R$ 60,5 bilhões, ou seja, praticamente dobrou até 2025.
📢 O TCU aponta alguns fatores que explicam esse crescimento. Desde 2020, a legislação passou a permitir a concessão de mais de um benefício a membros da mesma família. Além disso, a Reforma da Previdência dificultou o acesso à aposentadoria, fazendo com que muitos idosos recorressem ao BPC como alternativa de proteção social. Outro fator relevante foi o crescimento dos pedidos relacionados ao transtorno do espectro autista, 17% dos benefícios do BPC-Pcd tiveram relato de autismo. Soma-se a isso a redução na fila de espera do INSS, o aumento real do salário mínimo, que elevou o número de pessoas com renda abaixo do patamar exigido, e a crescente judicialização dos pedidos.
🚨 O BPC é um programa crucial para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Mas essa evolução tem gerado uma preocupação séria em relação à sua sustentabilidade no orçamento do governo federal. São programas que trazem um desafio importante para a gestão pública e para a economia brasileira.
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Empreender exige mais do que intuição. É preciso planejamento estratégico, elaboração de um plano de negócios e análise de viabilidade. Com isso em mãos, o próximo passo é buscar linhas de crédito subsidiadas e, depois, aproveitar os incentivos fiscais disponíveis para seu setor. Se você precisa de ajuda nesses passos, a CEDES pode te ajudar!
Assista ao vídeo completo acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=DBUcCZ8Grs8
#economia #negocios #eciocosta
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O Brasil já sofre com custos elevados, burocracia e tributos. Se adotarmos uma política de retaliação com tarifas altas, podemos afastar ainda mais investimentos e perder empresas para países como Paraguai, Uruguai, México ou Canadá, que têm melhor acesso ao mercado americano. Veja mais no vídeo!
Assista ao vídeo completo acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=59gr9XklqBA
#economia #negocios #eciocosta
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