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💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

O primeiro semestre de 2024 foi frustrante para os investidores em bolsa. O ano começou com projeções de Ibovespa aos 145 mil pontos e dólar a R$ 4,80 na passagem para 2025.

Hoje o segundo semestre começa com a bolsa brasileira em queda acumulada de 7,66% no ano, abaixo de 124 mil pontos, e o dólar em alta, flertando com os R$ 5,60.

Nos mercados internacionais, o tom é levemente positivo nesta segunda-feira.

O destaque fica por conta da bolsa de Paris, onde a alta é mais forte depois de a extrema-direita não ter conseguido formar uma maioria tão clara quanto se imaginava ao término do primeiro turno das eleições antecipadas para o Parlamento francês.

Mas ainda há muita água para rolar por baixo da ponte do cenário geopolítico nos próximos meses. A começar pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos, onde aumenta a pressão para que o presidente Joe Biden desista da candidatura à reeleição.

Por aqui, a agenda local da primeira semana do semestre é fraca.

Isso tende a deixar o mercado nacional à mercê do calendário de indicadores e eventos dos EUA, que conta com ata do Fed, discurso de Jerome Powell e a pausa para o feriado de 4 de julho antes dos dados mensais sobre o mercado de trabalho.

Pensando em um prazo mais longo, porém, o Seu Dinheiro inaugura nesta segunda-feira a série sobre onde investir no segundo semestre de 2024.

Nos primeiros seis meses do ano, a manutenção de juros altos por mais tempo do que se esperava nos EUA impediu o Copom de continuar cortando os juros e lançou luz sobre os riscos fiscais e a trajetória da dívida brasileira.

Essa situação pesou sobre os ativos locais e frustrou as expectativas de curto prazo dos investidores. Mas, se tanta coisa mudou em apenas seis meses, por que elas não poderiam mudar novamente até a virada para 2025? Bem, não é tão simples assim.

Na tentativa de esmiuçar o cenário macroeconômico para os próximos meses, a repórter Camille Lima entrevistou o CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal.

Mesmo com todo o barulho ao redor, o gestor vê espaço para a recuperação da bolsa e o recuo do dólar no segundo semestre de 2024 — embora não na medida imaginada no início do ano.

Essa dinâmica está condicionada principalmente a um corte de juros pelo Fed. O problema é que ainda não há certeza em relação a quando isso vai acontecer.

E fique de olho! Para além do cenário macroeconômico, a série sobre onde investir no segundo semestre trará nos próximos dias projeções específicas para a bolsa, a renda fixa, as criptomoedas, os fundos imobiliários, o dólar e os investimentos no exterior.

Para ficar por dentro das expectativas dos participantes do mercado para os próximos meses, comece com a entrevista com Bruno Funchal.
👉 https://tinyurl.com/onde-investir-010724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,19%
S&P 500 futuro: +0,17%
Nasdaq futuro: +0,13%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,92%

Fechamento:
🇨🇳: +0,92% (fechado)
🇯🇵: +0,12% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 85,53 (+0,62%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 115,57 (+2,50%)
Dívida de empresas de capital aberto bate recorde em 2024. O que esperar delas daqui para a frente?

As maiores companhias de capital aberto do planeta acumularam o recorde de US$ 8,18 trilhões em empréstimos em 2023/24.

Os dados são do Índice de Dívida Corporativa Global anual da Janus Henderson, obtido em primeira mão pelo Seu Dinheiro.

Confira as empresas que mais contraíram empréstimos neste ano.

👉 https://tinyurl.com/exclusiva-dividas-2024
Dólar de volta a R$ 5,05 e retomada da bolsa brasileira: CEO da Bradesco Asset revela apostas para o 2º semestre

Na inauguração da série do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre de 2024, a repórter Camille Lima entrevistou o ex-secretário do Tesouro e atual CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal.

O CEO prevê a intensificação das turbulências no mercado local diante do risco fiscal, mas o Ibovespa deve voltar a atrair a atenção neste ano.

👉 Confira: https://tinyurl.com/onde-investir-24
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Depois de acumular queda de mais de 7% ao longo do primeiro semestre, o Ibovespa começou a segunda metade do ano no azul.

Em um dia no qual o dólar subindo a R$ 5,65 ganhou os holofotes, o principal índice da bolsa brasileira registrou alta de 0,65%, recuperando a marca de 124 mil pontos no primeiro pregão de julho.

Um bom resultado, ainda mais se levarmos em conta o exterior pouco amigável no câmbio e os receios dos participantes do mercado financeiro no que se refere à iminente sucessão no Banco Central.

Hoje, as bolsas internacionais abriram no vermelho. E, embora a disparada do dólar ao nível mais alto em mais de dois anos e meio esteja levando investidores a embutir nos juros projetados dos títulos da dívida a possibilidade de alta da Selic — algo que costuma ser ruim para o mercado de ações —, o espaço para novas quedas do Ibovespa parece limitado.

Isso porque a bolsa brasileira começou o ano “barata”, na visão dos analistas, e ficou mais barata ainda com a queda acumulada de 7,66% no primeiro semestre.

E é aquele negócio: a melhor hora para investir costuma ser quando os preços estão baixos, mas isso não significa que se deva sair comprando qualquer coisa.

Na tentativa de identificar ativos capazes de garantir bons lucros aos investidores daqui até o fim do ano, a repórter Liliane de Lima conversou com analistas de mercado.

O resultado disso você confere na sequência da série sobre onde investir no segundo semestre, hoje dedicada ao mercado de ações.
👉 https://tinyurl.com/onde-investir-020724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,29%
S&P 500 futuro: -0,37%
Nasdaq futuro: -0,47%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -1,02%

Fechamento:
🇨🇳: +0,08% (fechado)
🇯🇵: +1,24% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 87,25 (+0,75%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 115,94 (+1,44%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

O dólar não para de subir. Depois de começar o ano na faixa de R$ 4,85, a moeda norte-americana chegou a atingir na terça-feira a marca de R$ 5,70 antes de ceder parte dos ganhos e terminar o dia em R$ 5,67.

Há uma série de razões para essa alta de 17% do dólar em relação ao real no que vai de 2024. A principal delas é a manutenção de juros altos por mais tempo do que se esperava nos Estados Unidos. Mas não é a única.

Nos últimos dias, em meio a uma série de entrevistas com o objetivo de promover ações de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou para acionar a metralhadora verbal contra o Banco Central.

Na visão de Lula, não haveria a necessidade de uma política tão restritiva de juros no Brasil. É isso, segundo ele, que impede o País de deslanchar, uma vez que a atividade econômica segue aquecida e gerando emprego.

A crítica à condução da política monetária não é nova, mas vem sendo interpretada como uma suposta predisposição do presidente para interferir nos juros depois da saída de Roberto Campos Neto, cujo mandato expira nos próximos meses.

Muitas das falas de Lula nessas entrevistas recentes saíram atravessadas e provocaram ruídos no mercado financeiro. O Ibovespa talvez tenha deixado de subir, mas passou relativamente incólume à artilharia de Lula. O que pegou mesmo foi o dólar.

E isso é um problema para as intenções de Lula. Enquanto a bolsa muitas vezes apresenta movimentos descolados da economia real, o dólar tem impacto direto sobre o bolso dos brasileiros, sejam eles ricos ou pobres.

No entanto, Lula parece ter finalmente percebido que algo não vai bem na comunicação. O presidente convocou seus ministros da área econômica para uma reunião na tarde de hoje. O tema, antecipado pelo próprio Lula, é a alta do dólar.

Para ele, o real está sob ataque especulativo. O volume recorde de posições vendidas de investidores estrangeiros contra a moeda brasileira é um bom argumento a favor dessa interpretação.

Vale lembrar ainda que o fluxo cambial acumulado no que vai do ano é positivo em mais de US$ 10 bilhões, sustentado principalmente pela balança comercial.

É preciso considerar também o efeito manada, muito comum em situações de estresse no mercado financeiro.

No entanto, circulam nas mesas de câmbio relatos de contato feitos pelo próprio Banco Central tentando entender uma alta tão acelerada do dólar contra uma moeda amparada por um colchão de liquidez de US$ 350 bilhões.

Seja como for, quem pretende aproveitar a oportunidade para ao menos ajustar a comunicação é o ministro Fernando Haddad.

Segundo apuração do jornalista Kennedy Alencar, colunista do portal UOL, o ministro pretende enfatizar ao presidente que os ruídos na comunicação vão contra os interesses do próprio governo.

Isso porque a alta expressiva do dólar tem elevado potencial de impacto sobre as expectativas futuras de inflação. E, se elas subirem, o Banco Central fica sem espaço para cortar os juros — ou talvez precise até voltar e subi-los.

Onde investir no segundo semestre

Enquanto a gente aguarda pela reunião, prevista originalmente para começar às 16h30, o Seu Dinheiro prossegue hoje com a série sobre onde investir no segundo semestre.

Por falar em juros, o tema desta quarta-feira é a renda fixa, essa linda.

A repórter Micaela Santos apurou com suas fontes que a renda fixa conservadora permanecerá atrativa na segunda metade de 2024 diante da falta de perspectiva de corte nos juros antes de 2025.

No entanto, o Tesouro Direto abriu algumas oportunidades de retorno alto aos investidores. Vale a pena conferir.
👉 https://tinyurl.com/bolsa-030724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,12%
S&P 500 futuro: +0,04%
Nasdaq futuro: +0,10%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +1,42%

Fechamento:
🇨🇳: -0,49% (fechado)
🇯🇵: +1,25% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 86,39 (+0,17%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 118,79 (+2,55%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Quando a bolsa fechou ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava prestes a se reunir com sua equipe econômica ao fim de um dia de agenda intensa. Tentava entender o que estava por trás da recente disparada do dólar.

Antes desse encontro, porém, já surtiam efeito os panos quentes colocados por Lula e aliados. Panos quentes necessários depois de uma série de declarações atravessadas do próprio presidente.

Ontem, falas de Lula sobre compromisso com o equilíbrio fiscal e a lembrança de que o Banco Central mantém um colchão de liquidez de US$ 350 bilhões contribuíram para a alta da bolsa e a queda do dólar.

O Ibovespa avançou 0,7%, recuperando os 125 mil pontos. Já o dólar recuou 1,6%, para a faixa de R$ 5,56, depois de ter alcançado R$ 5,70 apenas um dia antes.

Quando a reunião de Lula com sua equipe econômica terminou, já com o mercado financeiro fechado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um anúncio que pode ser resumido em uma frase (entre aspas para não deixar ruído):

“O presidente determinou que o arcabouço seja preservado a qualquer custo e autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias no Orçamento de 2025.”

Depois de passar meses insistindo em um ajuste fiscal lastreado quase exclusivamente no aumento de receitas, o governo finalmente apresentou uma proposta para o lado das despesas. Era a perna que faltava para manter o arcabouço em pé.

A repercussão do anúncio se dará durante um pregão esvaziado. Isso porque as bolsas de Nova York não abrem nesta quinta-feira por causa do feriado de independência dos Estados Unidos.

Também nesta quinta-feira, os eleitores do Reino Unido irão às urnas para escolher um novo Parlamento. Pesquisas indicam que o pleito encerrará um domínio de 14 anos do Partido Conservador e levará os trabalhistas de volta ao governo.

Onde investir no segundo semestre

Como já é tradição, o Seu Dinheiro dá sequência à série sobre onde investir no segundo semestre de 2024.

O tema de hoje é o mercado de criptomoedas. O bitcoin (BTC) foi, de longe, o melhor investimento dos primeiros seis meses deste ano. Acumulou alta de 64,41% e renovou máximas históricas no período.

Incumbido de antecipar os rumos desse mercado tão volátil, o cripto-repórter Renan Sousa apurou que analistas veem as criptomoedas apenas no início de um ciclo de novas altas. Para não perder o costume, porém, elas amanheceram em queda acentuada nesta quinta-feira.

Confira aqui o que esperar das criptomoedas nos próximos meses.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-040724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,24%
S&P 500 futuro: +0,07%
Nasdaq futuro: -0,04%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,47%

Fechamento:
🇨🇳: -0,83% (fechado)
🇯🇵: +0,81% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 86,85 (-0,56%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 118,90 (+1,77%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Os mercados financeiros retomam a normalidade em grande estilo nesta sexta-feira. Depois de uma pausa em Wall Street para o feriado de independência dos EUA, os índices futuros das bolsas de Nova York sinalizam leve alta antes da divulgação do payroll.

Os investidores aguardam os números do mercado de trabalho norte-americano para calibrar as expectativas em relação a quando o Fed, como é conhecido o banco central dos Estados Unidos, começará a cortar os juros.

As coisas também voltam a uma certa normalidade por aqui. Os juros projetados dos títulos da dívida brasileira já não indicam mais a possibilidade de uma nova alta da taxa Selic por parte do Copom.

Isso porque o dólar cedeu em meio às consultas do Banco Central às mesas de câmbio e ao compromisso assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao cumprimento do arcabouço fiscal. Depois de ter atingido R$ 5,70 na terça-feira, o dólar fechou ontem abaixo de R$ 5,50.

Por sua vez, o Ibovespa vem de quatro altas seguidas e ainda não sabe o que é cair neste início de semestre. A bolsa entra no último pregão da semana com alta acumulada de 1,82% em julho.

Quem também retorna em grande estilo é o Partido Trabalhista do Reino Unido. Projeções indicam que a agremiação de centro-esquerda controlará mais de 400 das 650 cadeiras do Parlamento britânico, retomando o governo depois de 14 anos de domínio conservador.

Com o resultado, o primeiro-ministro Rishi Sunak, que se prepara para renunciar ao comando do Partido Conservador, será sucedido por Keir Starmer.

Quem atrapalha o rolê do sextou é o mercado de criptomoedas. A sexta-feira começou azeda para os ativos digitais em meio a temores de que o reembolso aos clientes da exchange Mt.Gox, falida em 2014, provoque uma inundação de bitcoins no mercado.

De acordo com a Arkham Intelligence, os administradores da Mt.Gox transferiram 47.228 bitcoins para uma nova carteira em meio aos procedimentos de devolução de ativos. Esse volume equivale a cerca de US$ 2,5 bilhões.

Onde investir no segundo semestre

Enquanto isso, o Seu Dinheiro publica hoje mais um capítulo da série sobre onde investir no segundo semestre. O tema desta sexta-feira é o mercado de fundos imobiliários.

A repórter Larissa Vitória, nossa especialista no assunto, identificou oportunidades em 17 FIIs que estão descontados e pagam dividendos atrativos.

Vale a pena conferir!
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-050724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,01%
S&P 500 futuro: +0,02%
Nasdaq futuro: +0,16%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,43%

Fechamento:
🇨🇳: -0,26% (fechado)
🇯🇵: -0,07% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 87,20 (-0,26%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 116,35 (+2,03%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

O Ibovespa entra na segunda semana de julho ainda sem saber o que é cair neste início de segundo semestre. Depois de cinco resultados positivos seguidos, a bolsa acumulou na semana passada uma alta de 1,91%.

Ainda distante da busca por novos recordes, porém, o Ibovespa terá de lidar com fortes emoções para manter o bom momento.

A começar pela agenda local. O calendário de indicadores prevê para esta semana o IPCA de junho e os números de vendas no varejo e do setor de serviços em maio. Os investidores também estão de olho na regulamentação da reforma tributária pelo Congresso.

No entanto, os ventos de fora têm potencial para mover moinhos na bolsa. Nos EUA, a agenda da semana trará o índice de inflação ao consumidor, os testemunhos do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Congresso e o início de uma nova temporada de balanços.

Ainda por lá, o presidente Joe Biden segue sob pressão para abdicar da candidatura à reeleição pelo Partido Democrata.

Hoje, porém, está todo mundo de olho no resultado das eleições na França. As bolsas europeias abriram em queda, mas rapidamente passaram a subir, puxadas por Paris.

Em uma reviravolta surpreendente, uma frente de esquerda venceu o segundo turno das eleições legislativas na França.

A aliança centrista do presidente Emmanuel Macron terminou em segundo lugar, deixando para trás a mesma extrema-direita que venceu o primeiro turno há apenas uma semana.

Entretanto, como a esquerda não alcançou maioria para governar sozinha, será necessário formar uma coalizão, algo incomum na França.

O resultado traz alívio aos investidores em um primeiro momento, relegando a segundo plano as potenciais incertezas com relação à governabilidade no que resta do mandato de Macron como presidente.

Onde investir no segundo semestre

Enquanto isso, o Seu Dinheiro traz hoje o último capítulo da série sobre onde investir no segundo semestre.

O tema desta segunda-feira é o dólar.

O repórter Nelson Rocco apurou que, mesmo com a moeda norte-americana ainda próxima das máximas do ano, nunca é tarde para manter investimentos dolarizados na carteira.

Os detalhes você confere aqui.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-080724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,01%
S&P 500 futuro: -0,06%
Nasdaq futuro: -0,04%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,35%

Fechamento:
🇨🇳: -0,93% (fechado)
🇯🇵: -0,06% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 85,88 (-0,76%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 113,55 (-3,34%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

O brasileiro lê a sigla CPI e já imagina uma investigação em curso no Congresso. No mercado financeiro, porém, CPI tem outro significado — claro, quando não há uma Comissão Parlamentar de Inquérito relevante em ação.

O CPI que interessa aos investidores nesta quinta-feira leva artigo masculino e refere-se às iniciais de consumer price index.

Por uma convenção questionável, a imprensa econômica brasileira usa CPI (“cipiái” para os íntimos) ao abordar os índices de preços ao consumidor de outros países, inclusive dos que não falam inglês.

De qualquer modo, não é essa a discussão que interessa. O fato é que o CPI foi visto por décadas como só mais um indicador, especialmente nas economias desenvolvidas.

Da pandemia para cá, essa situação mudou. A inflação disparou ao redor do mundo. Isso levou a um movimento de elevação das taxas de juros por todos os cantos.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve elevou a taxa básica de juros ao nível mais elevado desde 2001 — e a mantém nesse patamar há mais de um ano.

Na terça e na quarta-feiras, porém, o presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriu que o banco central norte-americano não precisa necessariamente esperar até que a inflação recue à meta de 2% ao ano para começar a cortar os juros.

A declaração animou os mercados financeiros. É por isso que hoje os investidores só querem saber do resultado do CPI de junho, com divulgação prevista para às 9h30.

O índice cheio está em desaceleração. A expectativa é de que a inflação acumulada em 12 meses nos EUA passe de 3,3% em maio para 3,1% em junho. Já a expectativa para os núcleos é de que se mantenham em 3,4%.

No mesmo horário sairão os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Qualquer surpresa para baixo tende a reforçar a percepção dos investidores de que o Fed finalmente tenha espaço para começar a cortar os juros em setembro.

Em Wall Street, o índice S&P-500 renovou ontem seu recorde histórico de fechamento.

O CPI norte-americano vem à tona em um momento no qual o Ibovespa acumula oito sessões seguidas em alta. De grão em grão, a bolsa brasileira já avançou 2,71% em julho. O dólar também perde força depois da escalada ocorrida entre o fim de junho e o começo deste mês.

Embora o CPI tenha mais força para definir o ritmo dos negócios hoje, os investidores brasileiros também precisam ficar de olho nos dados de vendas no varejo e na repercussão da regulamentação da reforma tributária na Câmara.

Aqui você confere os principais pontos decididos ontem.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-110724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,13%
S&P 500 futuro: -0,11%
Nasdaq futuro: -0,09%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,29%

Fechamento:
🇨🇳: +1,06% (fechado)
🇯🇵:+1,00% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 85,39 (+0,36%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 113,94 (+0,79%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Os investidores parecem ter recobrado a empolgação que tomou conta dos mercados financeiros na virada de 2023 para 2024.

Bastou uma discreta desaceleração do CPI depois de Jerome Powell sinalizar que o banco central norte-americano não precisa necessariamente esperar até que a inflação recue à meta para começar a cortar os juros.

Uma parte do mercado já está eufórica de novo. Esses investidores acreditam não apenas que o Federal Reserve vai começar a baixar os juros em setembro. Agora eles antecipam até três cortes antes do fim do ano.

Não é demais recordar que as projeções dos próprios diretores do Fed indicam atualmente a possibilidade de apenas um corte em 2024.

Também não custa lembrar como o Fed frustrou as expectativas dos investidores ao longo do primeiro semestre deste ano.

Quando 2024 começou, havia quem projetasse até sete cortes de juros pela autoridade monetária norte-americana.

O fato é que o Fed tem sido claro em sinalizar que os juros vão começar cair quando os indicadores de inflação e atividade econômica dos EUA assim permitirem.

Isso faz com que uma parte do mercado questione se vale a pena pagar para ver de novo antes de o Fed começar a afrouxar sua política monetária.

De qualquer modo, a perspectiva de cortes de juros nos EUA é o impulso que os investidores esperavam para tirar o Ibovespa do fundo do poço.

A bolsa brasileira segue invicta em julho. Nove altas em nove pregões. Trata-se da melhor série positiva desde fevereiro de 2018. Com o avanço de 0,85% ontem, o Ibovespa já acumula alta de 3,52% em julho.

Para hoje, os investidores repercutem o índice de preços ao produtor norte-americano e os números do setor de serviços no Brasil.

Em meio a tudo isso, a temporada norte-americana de balanços começa, o superávit comercial da China cresce e Joe Biden confunde Zelensky com Putin e Kamala com Trump.

A pergunta que não quer calar é: vale a pena comprar bolsa agora?

Para o colunista Ruy Hungria, a recente alta do Ibovespa pode ser apenas um aperitivo do que está por vir. O mais importante, segundo ele, é ter cautela e saber escolher as ações que vão compor sua carteira.

Vale a pena conferir antes de pagar para ver!
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-120724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,16%
S&P 500 futuro: +0,08%
Nasdaq futuro: -0,05%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,53%

Fechamento:
🇨🇳: +0,03% (fechado)
🇯🇵: -2,46% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 85,93 (+0,62%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 114,00 (+0,30%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Os mercados financeiros internacionais começam a semana repercutindo o ataque a tiros contra um comício do ex-presidente e candidato do Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump.

A aversão ao risco prenunciada por analistas no fim de semana não se confirma nas telas. O dólar e as taxas projetadas dos Treasuries, como são chamados os títulos da dívida pública norte-americana, sobem menos do que se imaginava.

Já os índices futuros de Nova York sobem com alguma força na manhã de hoje. O mercado norte-americano de ações também repercute a temporada de balanços em meio à expectativa de que o Federal Reserve talvez comece a cortar os juros nos EUA em setembro.

Também por isso, ao longo desta semana, os investidores estarão atentos a discursos de dirigentes do Fed, entre eles o presidente Jerome Powell, e aos dados do Livro Bege, que trará uma análise minuciosa das condições econômicas dos EUA.

E enquanto o presidente norte-americano, Joe Biden, faz apelos públicos pela pacificação do cenário político de seu país, o atentado contra Trump lança luz sobre a Convenção Nacional do Partido Republicano.

No evento, os delegados do partido pretendem ratificar a candidatura de Trump e escolher quem será seu vice em novembro. A preocupação, no entanto, é com a segurança do evento. Até porque é permitido entrar armado no perímetro do local da convenção, que começa hoje e termina na quinta-feira.

A repercussão dos episódios nos Estados Unidos desvia um pouco o foco do PIB da China no segundo trimestre. O crescimento da economia chinesa desacelerou de +1,6% para +0,7% na leitura trimestral e de +5,3% para +4,7% na comparação anual.

Analistas esperavam crescimento econômico de 5,1% em relação ao segundo trimestre de 2023. De qualquer modo, o resultado segue “em torno dos 5%” projetados por Pequim para 2024.

A divulgação do PIB coincide com a abertura da terceira reunião plenária do comitê central do Partido Comunista da China. A expectativa é de que o encontro, que se estenderá até a quinta-feira, resulte em uma estratégia concreta para lidar com a elevada dívida dos governos locais. A autossuficiência da indústria de ponta também estará em pauta.

É nesse cenário que o Ibovespa tenta emplacar nesta segunda-feira o 11º pregão seguido em alta. A bolsa brasileira protagoniza sua melhor sequência de resultados positivos desde a passagem de 2017 para 2018 e segue invicta em julho, mês no qual acumula alta de 4%.

Os investidores brasileiros também aguardam o IBC-Br de maio. A expectativa é de que o indicador considerado a prévia do PIB acelere de +0,01% em abril para +0,30% em maio.

Além disso, a temporada de balanços se avizinha por aqui.

Como já é tradição no Seu Dinheiro, a Dani Alvarenga elaborou um calendário detalhado da divulgação dos resultados das maiores empresas da bolsa.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-150724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,55%
S&P 500 futuro: +0,42%
Nasdaq futuro: +0,52%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -0,35%

Fechamento:
🇨🇳: +0,09% (fechado)
🇯🇵: -2,45% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 84,92 (-0,13%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 114,81 (+1,03%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

O Ibovespa voltou a flertar com a marca de 130 mil pontos. Depois de amargar um primeiro semestre de perdas, a bolsa brasileira começou a se recuperar em meados do mês passado. A situação melhorou na chegada de julho.

Ontem, o Ibovespa subiu 0,33%, emplacando a 11ª alta consecutiva. Trata-se da melhor sequência da bolsa desde a virada de 2017 para 2018. De grão em grão, o índice entra na segunda quinzena de julho com alta acumulada de 4,4% no que vai do mês.

Como a agenda desta terça-feira não é das mais movimentadas, o que deve continuar mexendo com os mercados é o chamado Trump trade.

O movimento se deve à percepção de que o atentado contra Donald Trump aumenta as chances de vitória do candidato republicano nas eleições de novembro nos Estados Unidos.

O Trump trade se caracteriza pela maior inclinação da curva de juros, pelo fortalecimento do dólar contra moedas emergentes, pela alta nas criptomoedas e pela valorização das bolsas norte-americanas.

O Matheus Spiess explica essa dinâmica em mais detalhes na coluna de hoje.

De qualquer modo, apesar dos riscos fiscais envolvidos, a perspectiva de vitória de Trump não mexeu com as apostas de queda de juros nos Estados Unidos no decorrer do segundo semestre.

A percepção de que um alívio monetário vem aí foi reforçada por comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, de que os dados do segundo trimestre aumentam a confiança na queda — embora lenta — da inflação.

E é a expectativa de que os juros caiam nos EUA que mantém o apetite por risco por aqui.

Para além do Trump trade e do Fed, os investidores estarão atentos hoje às vendas no varejo nos EUA, a comentários públicos de Gabriel Galípolo (diretor de política monetária do Banco Central e favorito para suceder Roberto Campos Neto à frente da autarquia) e à expectativa em relação ao relatório de produção e vendas da Vale, previsto para depois do fechamento.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-160724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,07%
S&P 500 futuro: +0,15%
Nasdaq futuro: +0,17%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -0,62%

Fechamento:
🇨🇳: +0,08% (fechado)
🇯🇵: +0,22% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 83,85 (-1,18%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 113,50 (+0,96%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

Nada dura para sempre. Nos mercados financeiros, essa frase já tão batida tem duas versões mais recorrentes. De um lado, nenhum índice ou ativo cai para sempre. De outro, nada se valoriza indefinidamente.

No primeiro semestre, por melhor que fosse a notícia, a impressão era de que o Ibovespa nunca mais voltaria a subir. O semestre virou, julho chegou e a percepção mudou. Parecia que a bolsa nunca mais cairia de novo. Armadilhas.

Na terça-feira, o Ibovespa explicou por que a renda variável leva essa nomenclatura. Depois de subir por 11 sessões seguidas, repetindo sua melhor sequência desde a virada de 2017 para 2018, o principal índice de ações da B3 fechou em queda de 0,16%.

Nada muito grave, embora tenha sido a primeira queda da bolsa em julho — e, consequentemente, do segundo semestre de 2024. O Ibovespa reteve os 129 mil pontos e ainda acumula alta de mais de 4% no que vai do mês.

Para hoje, os investidores repercutem o aumento da produção e das vendas da Vale e comentários feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre meta fiscal e sucessão no Banco Central durante entrevista concedida à Record.

Quanto à Vale, os números de produção e vendas colocam em segundo plano a queda acentuada do minério de Ferro em Dalian e os ADRs da mineradora sobem no pré-mercado em Nova York.

Entretanto, o exterior não ajuda hoje. As bolsas internacionais amanheceram no vermelho enquanto alguns investidores parecem ter caído na real em relação ao que seria o Trump trade.

Sondagens indicam que o atentado do último fim de semana aumentou as chances de Donald Trump voltar à Casa Branca com o Congresso sob controle do Partido Republicano.

Aos poucos, isso começa a trazer à tona recordações sobre o que foi a presidência de Donald Trump (2017-2020): guerra comercial com a China, protecionismo, política anti-imigração e uma postura de confrontação ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

No que depender de falas recentes de Trump, nada disso deve mudar se seu favoritismo se confirmar nas urnas. Numa entrevista que veio à tona ontem, por exemplo, Trump disse que Powell fica até o fim de seu mandato no Fed, mas como uma condição.

“Se eu achar que ele está fazendo a coisa certa.”

Em político-economês, se Powell não baixar os juros logo, seu cargo pode ficar em risco.

Mas o que pega mesmo nas bolsas hoje é a disputa entre EUA e China — iniciada por Trump e mantida por Joe Biden.

O setor de semicondutores azeda o dia em meio a rumores de que o governo norte-americano estaria considerando aplicar as restrições comerciais mais duras possíveis contra a Tokyo Electron e a ASML Holding se elas continuarem dando à China acesso a suas tecnologias.

Nesse cenário, o que pode ajudar (ou não atrapalhar) o mercado brasileiro é justamente o fato de o Ibovespa não dispor de nenhum grande representante no setor.

Enquanto isso, os investidores aguardam os números da produção industrial de junho nos EUA, comentários de dirigentes do Fed e o Livre Bege do banco central norte-americano.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-170724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,29%
S&P 500 futuro: -0,90%
Nasdaq futuro: -1,19%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -1,31%

Fechamento:
🇨🇳: -0,45% (fechado)
🇯🇵: -0,31% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 83,94 (+0,25%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 110,99 (-2,66%)
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Bom dia!

Depois de engasgar na terça-feira, o Ibovespa voltou a subir ontem. Em meio a um cabo de guerra entre a alta da Petrobras e a queda da Vale, a bolsa avançou 0,26% na quarta-feira e hoje retoma seu flerte com os 130 mil pontos.

Enquanto a Petrobras foi impulsionada pela alta do petróleo, a ação da Vale repercutiu a queda do minério de ferro e os rumores segundo os quais o número 2 do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, teria sido sondado para a posição de CEO da mineradora.

Hoje, diante de uma agenda local esvaziada, a expectativa é de que o Ibovespa fique a reboque do exterior.

Na manhã desta quinta-feira, o petróleo oscila entre leves altas e baixas nos mercados internacionais de commodities. Já o minério de ferro caiu 1,59% na bolsa de Dalian.

Nos mercados de câmbio, as suspeitas de que o Japão está intervindo para defender o iene mantém a pressão sobre moedas de países emergentes, entre elas o real.

Na Europa, as bolsas de valores da região amanheceram em alta. Os investidores aguardam a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A expectativa é de que a autoridade monetária da zona do euro mantenha suas taxas onde estão, mas sinalize a possibilidade de um corte em setembro.

Em Wall Street, o Nasdaq Futuro sinaliza recuperação das fortes perdas da véspera, quando rumores de que os EUA pretendem anunciar restrições mais rígidas a exportações de equipamentos essenciais para o setor de semicondutores da China derrubaram os preços das ações do setor.

O fato é que Donald Trump e Joe Biden podem ser diferentes em muitas coisas, mas em outras eles são mais parecidos do que se imagina.

Enquanto Biden admite a possibilidade de abdicar da disputa se houver uma recomendação médica enfática nesse sentido, fica cada vez mais claro que, independentemente de quem vença, nada vai mudar drasticamente no que se refere à guerra tecnológica e comercial de Washington contra Pequim.

E em relação ao bitcoin e às criptomoedas em geral? Vai fazer diferença se a vitória for de Joe Biden ou de Donald Trump?

Quem responde a essas perguntas é o cripto-repórter Renan Sousa na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-180724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,15%
S&P 500 futuro: +0,13%
Nasdaq futuro: +0,41%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,31%

Fechamento:
🇨🇳: +0,48% (fechado)
🇯🇵: -2,51% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 84,94 (-0,16%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 111,79 (+0,92%)
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Bom dia!

A quinta-feira não foi exatamente um dia muito animador para os investidores brasileiros e estrangeiros.

Wall Street recuou em meio a temores de um estouro de bolha nos setores de semicondutores e inteligência artificial.

Por aqui, o Ibovespa fechou em queda de 1,39% e o dólar subiu quase 2%, retornando à faixa de R$ 5,58.

Prevaleceu durante a maior parte do dia uma postura de aversão ao risco em meio a incertezas em relação ao cenário fiscal.

Nos minutos finais do pregão, entretanto, a bolsa saiu das mínimas ao mesmo tempo em que o dólar e os juros começaram a se afastar das máximas do dia.

O motivo desse movimento foi o teor da entrevista coletiva concedida pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) ao término da reunião da Junta de Execução Orçamentária com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para evitar especulações, Haddad antecipou o anúncio do quanto o governo pretende congelar no Orçamento de 2024 para cumprir o arcabouço fiscal.

Serão bloqueados R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões em gastos acima do esperado em R$ 3,8 bilhões em contingenciamento por frustração de receitas.

A divulgação dos valores era esperada para a próxima segunda-feira. “Estamos antecipando para evitar especulação”, disse um Haddad aparentemente escaldado pela recente pressão sobre a taxa de câmbio, atribuída a incertezas fiscais.

Isso vai se transformar, inclusive, em uma estratégia de comunicação. Os ministros da Junta de Execução Orçamentária conversarão com a imprensa sempre que saírem de uma reunião com Lula.

A dúvida é se o movimento observado no fim da sessão de ontem terá continuidade no pregão desta sexta-feira.

Isso porque o exterior amanheceu azedo em meio a uma pane tecnológica que afeta companhias aéreas, bancos e serviços financeiros.

Os investidores também devem repercutir hoje o preço por ação estabelecido para a privatização da Sabesp e aparições públicas de dirigentes do banco central norte-americano.

Enquanto isso, as eleições presidenciais nos Estados Unidos continuam no radar. Nos dias que se seguiram ao atentado do último sábado, Donald Trump ampliou sua vantagem sobre Joe Biden nas pesquisas de intenção de voto.

Com a campanha paralisada por causa de um diagnóstico de covid e sob pressão de aliados, Biden cogita a possibilidade de abandonar a corrida pela Casa Branca, segundo a mídia norte-americana.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-190724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,24%
S&P 500 futuro: -0,01%
Nasdaq futuro: -0,10%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -0,29%

Fechamento:
🇨🇳: +0,17% (fechado)
🇯🇵: -0,07% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 84,83 (-0,33%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 110,71 (-0,19%)
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Bom dia!

A semana começa levemente positiva para os mercados financeiros internacionais. Os investidores repercutem um inesperado corte de juros na China enquanto avaliam o cenário gerado pela saída de Joe Biden da corrida pela Casa Branca.

Biden cedeu à pressão de aliados e desistiu, no domingo, de concorrer à reeleição à presidência dos Estados Unidos.

Houve quem se surpreendesse, mas a desistência soa como o desfecho lógico da sucessão de fatos novos que inviabilizou a candidatura.

No exercício da função, Biden não fez nada que não se esperasse dele ao longo do mandato. Na era dos memes, porém, o presidente norte-americano não conseguiu esconder dos fotógrafos e dos cinegrafistas que algo não ia bem com sua saúde.

Entre aliados, isso não o impediu de levar as primárias com um pé nas costas. Até porque o sistema político norte-americano dificulta bastante a ascensão de dissidência interna contra um presidente no cargo. O problema foi quando Biden ficou exposto fora dos círculos democratas.

A ficha dos aliados de Biden caiu apenas no debate contra Donald Trump. O péssimo desempenho do presidente norte-americano diante do rival desencadeou pressões para que ele desistisse, embora não houvesse um plano B.

Eis que o atentado contra Donald Trump surgiu como um fato novo com poder para definir o rumo das eleições com quase quatro meses de antecedência.

Não foram apenas as chances de Biden que diminuíram. A percepção de que ele seria capaz de reagir caiu por terra.

Logo em seguida, um diagnóstico de covid-19 paralisou a campanha de Biden enquanto Trump abria vantagem nas pesquisas de intenção de voto.

Foi a gota d’água. Biden anunciou sua desistência no domingo e declarou apoio à candidatura de sua vice, Kamala Harris. Uma decisão desesperada e sem garantia de sucesso. Uma aposta no poder dos fatos novos.

A 100 dias das eleições, pesquisas indicam que Kamala tem mais chances de vencer Trump do que Biden. Mas ela não está sozinha no páreo nem é unanimidade entre os caciques democratas.

Diante disso, embora Kamala seja a favorita para substituir Biden na disputa contra Trump, a ausência de um plano B claro tende a manter algum suspense até a Convenção Nacional do Partido Democrata, prevista para ocorrer apenas daqui a um mês.

Para além do cenário eleitoral norte-americano e dos juros chineses, os investidores também repercutem hoje o acordo de leniência da Qualicorp.

Enquanto isso, a agenda da semana terá seu ápice na sexta-feira, com o último dado do PCE antes da reunião de política monetária do Fed.

Antes disso, os investidores aguardam os balanços da Vale, do Santander, da Alphabet (dona do Google) e da Tesla, além do IPCA-15 e das contas do governo central.

Confira aqui o calendário de indicadores e eventos desta semana.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-220724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,11%
S&P 500 futuro: +0,52%
Nasdaq futuro: +0,69%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +1,51%

Fechamento:
🇨🇳: -0,61% (fechado)
🇯🇵: -1,28% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 82,30 (-0,40%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 109,77 (-0,31%)
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Bom dia!

O Ibovespa começou a penúltima semana de julho interrompendo uma sequência de duas quedas.

A bolsa brasileira fechou em alta de 0,19% na segunda-feira, repercutindo a confirmação do congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano e a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição nos Estados Unidos.

Hoje, no entanto, a agenda local é fraca, o que tende a deixar os ativos brasileiros a reboque do exterior.

Acontece que os investidores estrangeiros não acordaram com o melhor dos humores nesta terça-feira. Eles estão na expectativa em relação aos balanços de algumas das maiores empresas norte-americanas.

Os destaques do dia são os números da Alphabet (dona do Google) e da Tesla. Ambas, no entanto, farão suas divulgações depois do fechamento dos mercados.

Os resultados trimestrais coincidem com o ensaio de um movimento de rotação setorial nos Estados Unidos. Ele é motivado por uma percepção de que as ações das big techs já subiram o que tinham para subir e o cenário está prestes a mudar.

Participantes do mercado consideram que um ciclo de queda de juros é iminente nos Estados Unidos.

Além disso, mesmo com a desistência de Joe Biden e a ascensão de Kamala Harris entre os democratas, o ex-presidente Donald Trump ainda é o favorito para voltar à Casa Branca.

Na coluna de hoje, o Matheus Spiess detalha como o chamado “Trump trade” influencia essa rotação setorial.

Enquanto isso, a temporada de balanços está prestes a ganhar fôlego por aqui também.

Amanhã pela manhã, o Santander vai ser o primeiro dos bancões brasileiros a publicar os números referentes ao segundo semestre.

A repórter Julia Wiltgen se debruçou sobre as perspectivas para o setor financeiro no período e elaborou uma prévia detalhada dos resultados.

Dos números “chatos” do Itaú às preocupações com o Nubank, ela conta tudo o que você precisa saber para se preparar para os resultados dos bancões no segundo trimestre de 2024.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-23072024

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,12%
S&P 500 futuro: +0,05%
Nasdaq futuro: -0,14%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +1,05%

Fechamento:
🇨🇳: -1,65% (fechado)
🇯🇵: +0,12% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 82,27 (-0,16%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 106,47 (-3,43%)
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Bom dia!

A maionese desandou. O creme de leite talhou. O arroz queimou. Sobram expressões culinárias para abordar a falta de apetite dos investidores nesses últimos dias.

Depois de emplacar sua melhor sequência em anos no início de julho, o Ibovespa vem devolvendo os ganhos desde a semana passada.

Ontem, a queda de 1% da bolsa teve forte influência das quedas do minério de ferro e do petróleo nos mercados internacionais.

Hoje, o petróleo se recupera, mas o minério de ferro voltou a cair diante da percepção de uma menor demanda da China pela commodity. Além disso, a agenda local fraca volta a deixar o Ibovespa a reboque das bolsas estrangeiras.

E o sinal que vem de fora funciona como um inibidor de apetite por risco.

Enquanto o dólar ganha força em relação a outras moedas fortes, os mercados de ações reagem a um início ruim da safra de balanços das big techs.

Tanto a Tesla quanto a Alphabet (dona do Google) apresentaram resultados aquém das projeções e caem no pré-mercado em Nova York.

Os números vêm à tona em um momento no qual começa a ganhar força um movimento de rotação setorial diante da percepção de que as ações das grandes empresas de tecnologia ficaram caras demais.

Enquanto isso, a primeira pesquisa de intenção de votos realizada depois da desistência de Joe Biden mostra Kamala Harris em vantagem (dentro da margem de erro) em relação a Donald Trump.

Por aqui, enquanto o governo se prepara para detalhar o congelamento de R$ 15 bilhões nos gastos públicos, o Santander Brasil dá início à safra de balanços dos bancões.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-240724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,39%
S&P 500 futuro: -0,68%
Nasdaq futuro: -1,04%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -0,77%

Fechamento:
🇨🇳: -0,46% (fechado)
🇯🇵: -1,27% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 81,70 (+0,85%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 106,57 (-1,65%)
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Bom dia!

Os mais jovens certamente não se lembram. Talvez tenham ouvido alguém contar sobre o “bug do milênio”. O evento poderia ter acontecido na passagem de 1999 para 2000.

Lá atrás, quando os primeiros computadores foram desenvolvidos, o ano 2000 pertencia a um futuro ainda distante.

Para economizar bits, as máquinas eram programadas para computar as datas somente com os dois últimos dígitos de cada ano: 24, por exemplo, era referência a 1924.

Nas décadas de 1980 e 1990 (os Anos 80 e 90 para quem as viveu), os computadores se popularizaram e eram raras as empresas sem sistemas informatizados.

Quando o ano 2000 começou a se aproximar, especialistas passaram a temer que os sistemas da época lessem equivocadamente a passagem de 99 para 00.

Uns acreditavam que a contagem voltaria um século, para 1900. Outros diziam que os computadores poderiam saltar para o ainda hoje distante ano de 19100.

O temor era que o defeito de programação afetasse as operações de redes de transporte, torres de controle de voos e serviços de fornecimento de água e luz. Adeptas de primeira hora da informatização, as bolsas de valores de todo o mundo também podiam derreter.

Mas essas consequências eram fichinha perto de quem alertava para a possibilidade de um desastre nuclear por conta de algum míssil disparado por engano pelos Estados Unidos, pela Rússia ou por qualquer outra potência atômica.

Programadores de todo o mundo trabalharam freneticamente na tentativa de evitar a catástrofe anunciada. Os programas passaram a ser remendados para contemplar anos com quatro dígitos. No fim, nada aconteceu na virada de 1999 para 2000.

Corta para 2024.

Se o “bug do milênio” esperado bugou, um bug inesperado assustou muita gente na semana passada. Na ocasião, um erro ocorrido durante uma atualização promovida pela CrowdStrike provocou uma pane em sistemas da Microsoft e desencadeou o pior apagão cibernético já registrado.

Volta para o ano 2000.

O fim do milênio passado foi marcado por uma bolha de tecnologia. Era o auge das empresas pontocom. Os sites e serviços de internet mais aleatórios do mundo abriram o capital, principalmente em Nova York. Não era sustentável, porém.

A bolha das pontocom estourou em 10 de março do ano 2000. Nos meses que se seguiram, mais de 500 empresas de tecnologia sumiram do mapa quase da noite para o dia.

Corta para 2024 de novo.

A inteligência artificial move os mercados de ações ao redor do mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde são listadas as mais badaladas big techs da atualidade. Cada vez mais gente acha, no entanto, que essas empresas já se valorizaram demais.

Ontem, dois dos três principais índices de ações de Wall Street registraram as piores quedas em quase dois anos. O S&P 500 cedeu 2,31% e o Nasdaq recuou 3,64%.

Hoje, os índices futuros de ambos amanheceram novamente no vermelho. O motivo por trás disso é uma liquidação das chamadas Sete Magníficas na esteira da decepção com os balanços da Alphabet (dona do Google) e da Tesla. A dúvida, no momento, é se a bolha estourou ou está apenas murchando.

Por aqui, o Ibovespa até segurou a onda ontem, recuando apenas 0,13%, mas o dólar deu aquela esticada e subiu a R$ 5,65.

Nesta quinta-feira, porém, as cotações do petróleo e do minério de ferro amanheceram em queda.

Tudo isso se mistura hoje com a divulgação do PIB dos EUA no segundo trimestre e com o IPCA-15 de julho.

Os investidores locais também se preparam para o balanço da Vale.

Na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, a Carolina Gama conta o que esperar do resultado da mineradora.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-250724


🇺🇸:
Dow Jones futuro: -0,02%
S&P 500 futuro: -0,12%
Nasdaq futuro: -0,18%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: -1,57%

Fechamento:
🇨🇳: -0,52% (fechado)
🇯🇵: -3,14% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 80,64 (-1,31%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 105,89 (-1,55%)
💸 ESQUENTA DOS MERCADOS 💸

Bom dia!

A maior parte do planeta acordou nesta sexta-feira de olho na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Enquanto as delegações se preparam para descer o Rio Sena, os investidores seguem de olho nas telas de seus terminais e testam uma retomada do apetite por risco.

As bolsas da Ásia fecharam quase todas no azul e os mercados de ações da Europa iniciaram os negócios em alta. No entanto, as atenções dos investidores são dirigidas hoje a uma outra abertura: a de Wall Street.

As bolsas de valores de Nova York entrarão no jogo pouco depois da divulgação do PCE de junho

PCE é a sigla que identifica a inflação dos gastos com consumo pessoal dos norte-americanos. Trata-se do índice de preços preferido do Fed para pautar sua política monetária no que se refere à inflação. E ele virá à tona menos de uma semana antes da próxima decisão de juros do Fed.

A expectativa dos analistas é de que o PCE desacelere o suficiente para que o Fed sinalize com alguma clareza na próxima quarta-feira que uma nova abertura ocorrerá em setembro: a de um muito aguardado ciclo de alívio monetário.

No que se refere ao cenário eleitoral norte-americano, a pré-candidata democrata, Kamala Harris, acaba de estabelecer uma marca importante. Ela recebeu o apoio público do ex-primeiro casal Barack e Michelle Obama, consolidando sua posição para enfrentar o republicano Donald Trump na corrida pela Casa Branca em novembro.

Por aqui, o destaque da agenda fica por conta das contas do Governo Central em junho enquanto os investidores começam a se preparar para a decisão do Copom. Ela virá à tona na próxima quarta-feira, horas depois do Fed, em mais uma chamada Super Quarta.

Ainda nesta sexta-feira, os investidores repercutem os resultados trimestrais da Vale.

A mineradora reportou na noite de ontem lucro três vezes maior no segundo trimestre de 2024 e anunciou a distribuição de quase R$ 9 bilhões em dividendos.
👉 https://tinyurl.com/mercados-hoje-260724

🇺🇸:
Dow Jones futuro: +0,60%
S&P 500 futuro: +0,78%
Nasdaq futuro: +0,95%

🇪🇺:
Euro Stoxx 50: +0,89%

Fechamento:
🇨🇳: +0,14% (fechado)
🇯🇵: -0,64% (fechado)

🛢 Petróleo Brent: US$ 81,95 (-0,51%)

🔗 Minério de ferro (Dalian, China): US$ 107,41 (+1,50%)