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O novo anúncio do Pentágono mostra o Secretário de Defesa Pete Hegseth e o Presidente Trump prometendo se concentrar novamente na “guerra”.
“Chega de tanques elétricos, confusão de gênero ou cultos climáticos”, diz Hegseth. “Estamos totalmente focados na nossa missão de conduzir a guerra”.
Trump acrescenta: “Nossos amigos nos respeitarão, nossos inimigos nos temerão”. A “paz pela força”, citada por ele, era um lema da Guerra Fria.
O Pentágono ainda está imerso em uma crise de recrutamento — o Exército, a Marinha e a Força Aérea dos EUA não atingiram as metas de 2022–2023, e o exército só atingiu a meta em 2024.
“Chega de tanques elétricos, confusão de gênero ou cultos climáticos”, diz Hegseth. “Estamos totalmente focados na nossa missão de conduzir a guerra”.
Trump acrescenta: “Nossos amigos nos respeitarão, nossos inimigos nos temerão”. A “paz pela força”, citada por ele, era um lema da Guerra Fria.
O Pentágono ainda está imerso em uma crise de recrutamento — o Exército, a Marinha e a Força Aérea dos EUA não atingiram as metas de 2022–2023, e o exército só atingiu a meta em 2024.
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Não é pelo batom na estátua - relato forte do que era uma ditadura militar no Brasil
O conceito de contradição principal é o que melhor nos ajuda a compreender uma conjuntura política
Ele se encontra em estado prático nas análises de Marx e de Lenin, mas foi extraído e desenvolvido por Mao Tsé-Tung, no célebre texto “Sobre a Contradição”.
“Lenin recorreu, mais de uma vez, a uma metáfora na qual toda a vida política é representada por uma corrente, composta por uma sequência infinita de elos. Mas há sempre, como dizia Lenin, um elo mais importante em cada momento. A arte de um político, dizia, é ‘saber encontrar, em cada momento particular, o elo decisivo da corrente, ao qual é preciso se aferrar com todas as forças para manter toda a corrente e preparar solidamente a passagem para o elo seguinte’”.
“Uma metáfora pode ser, como é o caso dessa de Lenin, o embrião de um conceito que já se intui da realidade, mas que ainda não teve o devido desenvolvimento teórico. Ao dar aprofundamento ao materialismo dialético, Mao Tsé-Tung chegou ao conceito de contradição principal, que está na base dessa imagem da corrente”.
“Por exemplo, no período dos governos Lula e Dilma (1 e 2), a contradição entre, de um lado, a grande burguesia internacional e a burguesia associada, e de outro a grande burguesia interna, assumiu o papel de contradição principal”.
“As contradições entre a burguesia industrial e a burguesia financeira, entre a grande burguesia internacional e as classes populares, entre o proletariado e a burguesia interna, entre o campesinato e o agronegócio, entre a alta classe média e os trabalhadores marginalizados do processo produtivo, etc., continuavam a existir, mas ocupavam uma posição subordinada no processo político brasileiro”.
“Os governos Lula e Dilma representavam, fundamentalmente, os interesses da grande burguesia interna. Ao mesmo tempo, de forma subsidiária, contemplavam interesses populares, desde que não aguçassem seriamente as contradições entre as classes populares e a burguesia”.
“Aqueles na esquerda que deixaram de determinar qual era a contradição principal, colocaram-se frequentemente ou nas mesmas trincheiras do imperialismo ou a reboque da burguesia interna”.
“Assim, o método que o marxismo nos legou indica que ‘devemos fazer o máximo por determinar a contradição principal. Uma vez dominada a contradição principal, todos os problemas se resolvem facilmente’ (Mao Tsé-Tung em ‘Sobre a Contradição’)”.
“Como alerta Mao Tse-Tung acerca do método de determinação da contradição principal, ‘milhares de sábios e homens de ação não chegam a compreender esse método; o resultado é que, perdidos nas brumas, eles são incapazes de ir ao centro dos problemas e, em consequência, não podem encontrar o método para resolver as contradições’”.
A contradição principal no cenário mundial, hoje, se dá entre os EUA, de um lado, e a aliança China-Rússia, do outro. Em outro carrossel, trataremos das consequências práticas dessa constatação.
Todos os trechos foram extraídos do texto “Somos a Consulta Popular 2”, por Dalva Angélica, Durval Siqueira, Erick Feitosa, Herick Argôlo e Kevin Ismerim, 2019.
Ele se encontra em estado prático nas análises de Marx e de Lenin, mas foi extraído e desenvolvido por Mao Tsé-Tung, no célebre texto “Sobre a Contradição”.
“Lenin recorreu, mais de uma vez, a uma metáfora na qual toda a vida política é representada por uma corrente, composta por uma sequência infinita de elos. Mas há sempre, como dizia Lenin, um elo mais importante em cada momento. A arte de um político, dizia, é ‘saber encontrar, em cada momento particular, o elo decisivo da corrente, ao qual é preciso se aferrar com todas as forças para manter toda a corrente e preparar solidamente a passagem para o elo seguinte’”.
“Uma metáfora pode ser, como é o caso dessa de Lenin, o embrião de um conceito que já se intui da realidade, mas que ainda não teve o devido desenvolvimento teórico. Ao dar aprofundamento ao materialismo dialético, Mao Tsé-Tung chegou ao conceito de contradição principal, que está na base dessa imagem da corrente”.
“Por exemplo, no período dos governos Lula e Dilma (1 e 2), a contradição entre, de um lado, a grande burguesia internacional e a burguesia associada, e de outro a grande burguesia interna, assumiu o papel de contradição principal”.
“As contradições entre a burguesia industrial e a burguesia financeira, entre a grande burguesia internacional e as classes populares, entre o proletariado e a burguesia interna, entre o campesinato e o agronegócio, entre a alta classe média e os trabalhadores marginalizados do processo produtivo, etc., continuavam a existir, mas ocupavam uma posição subordinada no processo político brasileiro”.
“Os governos Lula e Dilma representavam, fundamentalmente, os interesses da grande burguesia interna. Ao mesmo tempo, de forma subsidiária, contemplavam interesses populares, desde que não aguçassem seriamente as contradições entre as classes populares e a burguesia”.
“Aqueles na esquerda que deixaram de determinar qual era a contradição principal, colocaram-se frequentemente ou nas mesmas trincheiras do imperialismo ou a reboque da burguesia interna”.
“Assim, o método que o marxismo nos legou indica que ‘devemos fazer o máximo por determinar a contradição principal. Uma vez dominada a contradição principal, todos os problemas se resolvem facilmente’ (Mao Tsé-Tung em ‘Sobre a Contradição’)”.
“Como alerta Mao Tse-Tung acerca do método de determinação da contradição principal, ‘milhares de sábios e homens de ação não chegam a compreender esse método; o resultado é que, perdidos nas brumas, eles são incapazes de ir ao centro dos problemas e, em consequência, não podem encontrar o método para resolver as contradições’”.
A contradição principal no cenário mundial, hoje, se dá entre os EUA, de um lado, e a aliança China-Rússia, do outro. Em outro carrossel, trataremos das consequências práticas dessa constatação.
Todos os trechos foram extraídos do texto “Somos a Consulta Popular 2”, por Dalva Angélica, Durval Siqueira, Erick Feitosa, Herick Argôlo e Kevin Ismerim, 2019.
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A ALEMANHA QUER UMA GUERRA DIRETA COM A RÚSSIA?
O chanceler alemão Friedrich Merz anunciou que a Alemanha apoiará a Ucrânia no desenvolvimento de mísseis de longo alcance, capazes de atingir território russo. É uma guinada na política militar do país, que antes proibia o uso de suas armas de longo alcance contra a Rússia, entre as quais o cruzeiro Taurus — com alcance de até 500 km.
Em resposta aos ataques ucranianos em solo russo, Vladimir Putin vinha promovendo a criação de uma “zona tampão”: uma área de segurança ao longo da fronteira com a Ucrânia, estendendo-se além das zonas já ocupadas, com o objetivo de garantir a proteção do território russo. A introdução de mísseis de longo alcance, no entanto, anula os efeitos práticos dessa estratégia defensiva.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reagiu duramente, afirmando que “a Alemanha está escorregando novamente pela mesma ladeira mortal que levou à sua ruína no passado”.
A retaliação russa, segundo o governo, já está preparada caso a Alemanha decida escalar o conflito. “A Rússia responderá de forma dura, assimétrica e sensível se a Alemanha fornecer mísseis Taurus ao regime de Kiev”, afirmou o presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Andrei Kartapolov.
Nesse cenário, Moscou poderia optar por ações diretas contra a Alemanha, incluindo ataques lançados a partir do enclave de Kaliningrado, tendo como alvos prováveis instalações militares localizadas em território alemão.
Os líderes da Alemanha e da França têm sinalizado, repetidamente, sua disposição de manter o curso da guerra. Apesar disso, uma segunda rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia foi anunciada hoje. O encontro está marcado para o dia 2 de junho, em Istambul.
O chanceler alemão Friedrich Merz anunciou que a Alemanha apoiará a Ucrânia no desenvolvimento de mísseis de longo alcance, capazes de atingir território russo. É uma guinada na política militar do país, que antes proibia o uso de suas armas de longo alcance contra a Rússia, entre as quais o cruzeiro Taurus — com alcance de até 500 km.
Em resposta aos ataques ucranianos em solo russo, Vladimir Putin vinha promovendo a criação de uma “zona tampão”: uma área de segurança ao longo da fronteira com a Ucrânia, estendendo-se além das zonas já ocupadas, com o objetivo de garantir a proteção do território russo. A introdução de mísseis de longo alcance, no entanto, anula os efeitos práticos dessa estratégia defensiva.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reagiu duramente, afirmando que “a Alemanha está escorregando novamente pela mesma ladeira mortal que levou à sua ruína no passado”.
A retaliação russa, segundo o governo, já está preparada caso a Alemanha decida escalar o conflito. “A Rússia responderá de forma dura, assimétrica e sensível se a Alemanha fornecer mísseis Taurus ao regime de Kiev”, afirmou o presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Andrei Kartapolov.
Nesse cenário, Moscou poderia optar por ações diretas contra a Alemanha, incluindo ataques lançados a partir do enclave de Kaliningrado, tendo como alvos prováveis instalações militares localizadas em território alemão.
Os líderes da Alemanha e da França têm sinalizado, repetidamente, sua disposição de manter o curso da guerra. Apesar disso, uma segunda rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia foi anunciada hoje. O encontro está marcado para o dia 2 de junho, em Istambul.
Começou!
🎙️CONJUNTURA #008: A ARGENTINA MELHOROU COM MILEI?
No episódio #008 do Conjuntura, recebemos Angelita Matos Souza (Cientista Política e professora do IGCE/Unesp) para analisar a situação política da Argentina sob o governo de Javier Milei.
Vamos entender:
🗳️ As condições que permitiram a chegada de Milei ao poder
⚖️ Os conflitos sociais e os impactos de sua política econômica
🌐 A inserção da Argentina no cenário internacional
📅 Dia 28/05 às 19h
▶️ https://www.youtube.com/watch?v=hUpv2G9FZKY
Compartilhe! Vamos aprofundar esse debate crucial!
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🎙️CONJUNTURA #008: A ARGENTINA MELHOROU COM MILEI?
No episódio #008 do Conjuntura, recebemos Angelita Matos Souza (Cientista Política e professora do IGCE/Unesp) para analisar a situação política da Argentina sob o governo de Javier Milei.
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🗳️ As condições que permitiram a chegada de Milei ao poder
⚖️ Os conflitos sociais e os impactos de sua política econômica
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Conjuntura #008: A Argentina melhorou com Milei?
🎙️CONJUNTURA #008: A ARGENTINA MELHOROU COM MILEI?
No episódio #008 do Conjuntura, recebemos Angelita Matos Souza (Cientista Política e professora do IGCE/Unesp) para analisar a situação política da Argentina sob o governo de Javier Milei.
Vamos entender:…
No episódio #008 do Conjuntura, recebemos Angelita Matos Souza (Cientista Política e professora do IGCE/Unesp) para analisar a situação política da Argentina sob o governo de Javier Milei.
Vamos entender:…
“O deus mercado organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos frustração, pobreza e autoexclusão”, Pepe Mujica.
📣 O RONDÓ DA LIBERDADE BATEU 1 MILHÃO DE VISUALIZAÇÕES SÓ NESSE MÊS!🔥
É isso mesmo: em um único mês, alcançamos 1 milhão de olhares, ouvidos e corações atentos à luta popular, à crítica política e à construção de um Brasil democrático e popular! 🇧🇷✊
💌 Nosso muito obrigado a cada amigo e amiga do Rondó da Liberdade.
Vocês que curtem, compartilham, comentam, estudam com a gente, colocam o conteúdo na roda de conversa, na sala de aula, no grupo da família… Sem vocês, nada disso seria possível.
E em especial, nosso agradecimento aos apoiadores, sem os quais o Rondó não existiria. 💥
🌱 Ainda não é um apoiador do Rondó? Vem com a gente!
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Seu apoio é fundamental para seguirmos com nosso trabalho e alcançarmos ainda mais gente.
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🎯 Qual foi o recado dos Houthis para os EUA?
No corte do canal Gazeta Mundo, o analista militar Robinson Farinazzo faz um sobre os enfrentamentos entre os EUA e a guerrilha Houthi. A resposta dos Houthis surpreendeu? Assista e tire suas conclusões!
📲 Curta, comente o que você achou e compartilhe!
#Geopolítica #OrienteMédio #Houthis #EUA #Iemen #marxismoleninismo #revolução #RobinsonFarinazzo #GazetaMundo #ConflitosInternacionais #AnáliseMilitar #ReelsGeopolítica #NotíciasInternacionais #PolíticaExterna
🎯 Qual foi o recado dos Houthis para os EUA?
No corte do canal Gazeta Mundo, o analista militar Robinson Farinazzo faz um sobre os enfrentamentos entre os EUA e a guerrilha Houthi. A resposta dos Houthis surpreendeu? Assista e tire suas conclusões!
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“Agora recuamos, parece que recuamos, mas fazêmo-lo para, primeiro recuar, mas depois tomar impulso e saltar em frente com mais força” Lenin em “Discurso no Plenário do Soviet de Moscou”, 1922.
A contradição principal no cenário internacional se dá entre os EUA, de um lado, e a aliança China-Rússia, do outro. Diante desse conflito, é fácil constatar que os EUA continuam sendo os grandes inimigos da humanidade.
Desde o fim da URSS, os EUA impuseram um domínio imperial único no mundo e estrangularam a maioria da população do planeta, principalmente na periferia do capitalismo.
Nesse período, os EUA aumentaram a sua influência através da expansão militar da OTAN para o Leste Europeu; das guerras de rapina em países como a antiga Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, etc.; dos acordos financeiros abusivos do FMI e do Banco Mundial; da associação e da subordinação de frações burguesas locais; da disputa ideológica nas mídias, igrejas e universidades; e da desestabilização e de golpes contra governos que se afastaram do neoliberalismo.
Desse modo, eles forçaram a abertura comercial irrestrita para produtos estrangeiros; a redução do papel do Estado na economia; a privatização de empresas estatais; e os cortes na proteção social e trabalhista. Em países periféricos como o Brasil, esses mecanismos sufocaram o desenvolvimento autônomo, saquearam os recursos naturais e estabeleceram a superexploração dos trabalhadores.
O conceito de contradição principal é o que melhor nos ajuda a compreender uma conjuntura política. Ele se encontra em estado prático nas análises de Marx e de Lenin, mas foi extraído e desenvolvido por Mao Tsé-Tung, no célebre texto “Sobre a Contradição”.
Esse conceito designa aquela contradição que desempenha o papel diretor na conjuntura política, ou seja, aquela que determina ou influi decisivamente sobre todas as demais.Identificando-a, é possível resolver, por exemplo, quem são os aliados necessários em cada momento, assim como quem é o inimigo principal a ser combatido.
Observando-se os polos em luta, não é difícil perceber que os EUA têm sido os grandes inimigos dos povos explorados de todo o globo. São os EUA – e não a China ou a Rússia – que mantêm mais de 800 bases militares espalhadas pelo mundo; que deram golpes, recentemente, no Brasil, em Honduras, no Paraguai, na Bolívia, na Venezuela, etc.; que controlam o capital parasitário da Faria Lima e estrangulam a economia brasileira, do mesmo modo que a economia de toda a periferia do capitalismo.
Como foi dito, por mais de três décadas, Washington e seus sócios têm espoliado o planeta e decidido o seu destino. A ascensão da China como potência econômica e tecnológica, a recuperação político-militar da Rússia e a convergência de interesses entre eles estão invertendo gradativamente a correlação de forças internacional.
Se abre diante de nós um novo período histórico. A firme resposta chinesa às agressões tarifárias desencadeadas por Donald Trump e a iminente vitória da Rússia na guerra na Ucrânia correspondem a uma mudança de qualidade na política internacional, consolidando a chamada “multipolaridade”.
apoia.se/rondodaliberdade
Desde o fim da URSS, os EUA impuseram um domínio imperial único no mundo e estrangularam a maioria da população do planeta, principalmente na periferia do capitalismo.
Nesse período, os EUA aumentaram a sua influência através da expansão militar da OTAN para o Leste Europeu; das guerras de rapina em países como a antiga Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, etc.; dos acordos financeiros abusivos do FMI e do Banco Mundial; da associação e da subordinação de frações burguesas locais; da disputa ideológica nas mídias, igrejas e universidades; e da desestabilização e de golpes contra governos que se afastaram do neoliberalismo.
Desse modo, eles forçaram a abertura comercial irrestrita para produtos estrangeiros; a redução do papel do Estado na economia; a privatização de empresas estatais; e os cortes na proteção social e trabalhista. Em países periféricos como o Brasil, esses mecanismos sufocaram o desenvolvimento autônomo, saquearam os recursos naturais e estabeleceram a superexploração dos trabalhadores.
O conceito de contradição principal é o que melhor nos ajuda a compreender uma conjuntura política. Ele se encontra em estado prático nas análises de Marx e de Lenin, mas foi extraído e desenvolvido por Mao Tsé-Tung, no célebre texto “Sobre a Contradição”.
Esse conceito designa aquela contradição que desempenha o papel diretor na conjuntura política, ou seja, aquela que determina ou influi decisivamente sobre todas as demais.Identificando-a, é possível resolver, por exemplo, quem são os aliados necessários em cada momento, assim como quem é o inimigo principal a ser combatido.
Observando-se os polos em luta, não é difícil perceber que os EUA têm sido os grandes inimigos dos povos explorados de todo o globo. São os EUA – e não a China ou a Rússia – que mantêm mais de 800 bases militares espalhadas pelo mundo; que deram golpes, recentemente, no Brasil, em Honduras, no Paraguai, na Bolívia, na Venezuela, etc.; que controlam o capital parasitário da Faria Lima e estrangulam a economia brasileira, do mesmo modo que a economia de toda a periferia do capitalismo.
Como foi dito, por mais de três décadas, Washington e seus sócios têm espoliado o planeta e decidido o seu destino. A ascensão da China como potência econômica e tecnológica, a recuperação político-militar da Rússia e a convergência de interesses entre eles estão invertendo gradativamente a correlação de forças internacional.
Se abre diante de nós um novo período histórico. A firme resposta chinesa às agressões tarifárias desencadeadas por Donald Trump e a iminente vitória da Rússia na guerra na Ucrânia correspondem a uma mudança de qualidade na política internacional, consolidando a chamada “multipolaridade”.
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A entrevistada, Kristi Noem, é a atual Secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, nomeada pelo presidente Donald Trump em seu segundo mandato.
Desde o início de seu segundo mandato, o governo Trump tem revogado vistos de estudantes internacionais e tem pressionado as universidades a desmantelar programas de diversidade e restringir protestos no campus
O foco principal tem sido acabar com os protestos contra o genocídio na Palestina e impedir que estudantes chineses, que são 275.000 no país hoje, continuem estudando nas universidades dos EUA.
Instituições como Harvard enfrentaram ameaças de perda de financiamento federal e estudantes envolvidos em protestos pró-Palestina ou com opiniões consideradas “antiamericanas” tem sido alvo de vigilância e até prisões.
Desde o início de seu segundo mandato, o governo Trump tem revogado vistos de estudantes internacionais e tem pressionado as universidades a desmantelar programas de diversidade e restringir protestos no campus
O foco principal tem sido acabar com os protestos contra o genocídio na Palestina e impedir que estudantes chineses, que são 275.000 no país hoje, continuem estudando nas universidades dos EUA.
Instituições como Harvard enfrentaram ameaças de perda de financiamento federal e estudantes envolvidos em protestos pró-Palestina ou com opiniões consideradas “antiamericanas” tem sido alvo de vigilância e até prisões.
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🇦🇷 A Argentina já está dolarizada?
No novo episódio do Conjuntura, a gente discute se a Argentina melhorou com Milei — e o que de fato está acontecendo por lá. O programa contou com a Professora Angelita Matos.
💰 Economia, política e os impactos reais das medidas do governo argentino.
Assista agora no canal do Rondó da Liberdade!
🔗 Link na bio
#Argentina #Milei #Dolarização #Conjuntura #RondóDaLiberdade #Economia #PolíticaInternacional #LiberdadeEconômica
No novo episódio do Conjuntura, a gente discute se a Argentina melhorou com Milei — e o que de fato está acontecendo por lá. O programa contou com a Professora Angelita Matos.
💰 Economia, política e os impactos reais das medidas do governo argentino.
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#Argentina #Milei #Dolarização #Conjuntura #RondóDaLiberdade #Economia #PolíticaInternacional #LiberdadeEconômica
"Havia 40 milhões de probabilidades de nascer outro e foi você. Esse é o único milagre que existe lá em cima. Provavelmente viemos do nada e vamos para o nada. É preciso se comprometer com a vida”, Pepe Mujica.
Devemos apoiar a aliança sino-russa, que serve, objetivamente, como um escudo indireto em favor das lutas anti-imperialistas e revolucionárias
No século XX, a existência da URSS foi determinante para o sucesso de inúmeros movimentos de libertação, ajudando a armar e financiar revoluções em todos os continentes e servindo, assim, como uma retaguarda estratégica ao proletariado internacional.
Hoje, embora a China não desempenhe o mesmo papel abertamente revolucionário da URSS, e muito menos a Rússia, a relação com eles oferece um escudo indireto para experiências nacionalistas e democrático-populares.
Na Venezuela, por exemplo, a parceria com Beijing e Moscou tem sido essencial para a resistência bolivariana. Ela tornou possível contornar sanções, manter supermercados abastecidos e reforçar setores-chave como petróleo, gás e eletricidade.
De forma similar, Cuba, submetida há décadas a um bloqueio criminoso dos EUA, encontrou na China e na Rússia aliados vitais para a sua sobrevivência, através do comércio, de auxílios financeiros e de construção de infraestrutura.
A onda de afirmação nacional na África, que expulsou as tropas neocoloniais francesas de Mali, Burkina Faso e Níger e está alargando a soberania desses países, só foi possível com o suporte militar e econômico direto da China e da Rússia. A Palestina, Iêmen, Líbano e Irã se veem menos isolados hoje graças, também, ao auxílio sino-russo.
Esses são alguns exemplos que demonstram que, na luta de classes global, ao limitar o poder das potências dominantes, a aliança sino-russa beneficia a causa dos povos e oferece fôlego às forças progressistas e revolucionárias.
Contudo, o nosso apoio à aliança sino-russa não pode ser automático, e sim condicional. A China e, principalmente, a Rússia apresentam limites e contradições que, por vezes, as colocarão contra os interesses do proletariado internacional.
Durante o século XX, muitas organizações revolucionárias cometeram o equívoco de permanecer a reboque da URSS, mesmo quando essa passou a orientar a transição pacífica ao socialismo. A despeito da caracterização que se atribua a China – seja classificando-a como um país em transição ao socialismo ou como um capitalismo de Estado –, é fato que o Partido Comunista Chinês convive com agudas contradições de classe em seu interior.
Além disso, em que pese o inegável papel progressista que a China tem desempenhado no mundo, ela exporta investimentos, não a revolução proletária. O governo Putin, por sua vez, se orienta por um nacionalismo de direita, mantém laços com a extrema-direita europeia e governa com mão de ferro contra as organizações dos trabalhadores.
Os dois países têm em comum o objetivo imediato de enfrentar as agressões dos EUA e de defender a sua soberania, não necessariamente o de emancipar outros povos do capitalismo. Sua parceria atual é anti-imperialista na medida em que resiste contra o imperialismo estadunidense.
Diante disso, defendemos o apoio condicional à aliança sino-russa, jamais como um fim em si mesmo ou como substituto da ação revolucionária independente, mas na medida em que seu confronto com o sistema imperialista crie condições mais favoráveis para que os próprios povos façam suas revoluções. Cada passo que debilita o domínio imperial e fortalece os povos é bem-vindo no caminho para um mundo socialista.
No século XX, a existência da URSS foi determinante para o sucesso de inúmeros movimentos de libertação, ajudando a armar e financiar revoluções em todos os continentes e servindo, assim, como uma retaguarda estratégica ao proletariado internacional.
Hoje, embora a China não desempenhe o mesmo papel abertamente revolucionário da URSS, e muito menos a Rússia, a relação com eles oferece um escudo indireto para experiências nacionalistas e democrático-populares.
Na Venezuela, por exemplo, a parceria com Beijing e Moscou tem sido essencial para a resistência bolivariana. Ela tornou possível contornar sanções, manter supermercados abastecidos e reforçar setores-chave como petróleo, gás e eletricidade.
De forma similar, Cuba, submetida há décadas a um bloqueio criminoso dos EUA, encontrou na China e na Rússia aliados vitais para a sua sobrevivência, através do comércio, de auxílios financeiros e de construção de infraestrutura.
A onda de afirmação nacional na África, que expulsou as tropas neocoloniais francesas de Mali, Burkina Faso e Níger e está alargando a soberania desses países, só foi possível com o suporte militar e econômico direto da China e da Rússia. A Palestina, Iêmen, Líbano e Irã se veem menos isolados hoje graças, também, ao auxílio sino-russo.
Esses são alguns exemplos que demonstram que, na luta de classes global, ao limitar o poder das potências dominantes, a aliança sino-russa beneficia a causa dos povos e oferece fôlego às forças progressistas e revolucionárias.
Contudo, o nosso apoio à aliança sino-russa não pode ser automático, e sim condicional. A China e, principalmente, a Rússia apresentam limites e contradições que, por vezes, as colocarão contra os interesses do proletariado internacional.
Durante o século XX, muitas organizações revolucionárias cometeram o equívoco de permanecer a reboque da URSS, mesmo quando essa passou a orientar a transição pacífica ao socialismo. A despeito da caracterização que se atribua a China – seja classificando-a como um país em transição ao socialismo ou como um capitalismo de Estado –, é fato que o Partido Comunista Chinês convive com agudas contradições de classe em seu interior.
Além disso, em que pese o inegável papel progressista que a China tem desempenhado no mundo, ela exporta investimentos, não a revolução proletária. O governo Putin, por sua vez, se orienta por um nacionalismo de direita, mantém laços com a extrema-direita europeia e governa com mão de ferro contra as organizações dos trabalhadores.
Os dois países têm em comum o objetivo imediato de enfrentar as agressões dos EUA e de defender a sua soberania, não necessariamente o de emancipar outros povos do capitalismo. Sua parceria atual é anti-imperialista na medida em que resiste contra o imperialismo estadunidense.
Diante disso, defendemos o apoio condicional à aliança sino-russa, jamais como um fim em si mesmo ou como substituto da ação revolucionária independente, mas na medida em que seu confronto com o sistema imperialista crie condições mais favoráveis para que os próprios povos façam suas revoluções. Cada passo que debilita o domínio imperial e fortalece os povos é bem-vindo no caminho para um mundo socialista.
🎙️CONJUNTURA #009: QUEM VAI PARAR O GENOCÍDIO NA PALESTINA?
No episódio #009 do Conjuntura, recebemos Ualid Rabah (Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil) para analisar o genocídio em curso na Palestina e os crimes de guerra cometidos por Israel.
Vamos entender:
📜 As origens históricas do conflito e suas consequências devastadoras
🕊️ A resistência heroica do povo palestino frente à ocupação e à limpeza étnica
🌍 O silêncio cúmplice das grandes potências e a crise do sistema internacional
📅 Dia 05/06 às 19h
▶️ https://www.youtube.com/watch?v=VByMT17R-uE
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Conjuntura #009: Quem vai parar o genocídio na Palestina?
🎙️CONJUNTURA #009: QUEM VAI PARAR O GENOCÍDIO NA PALESTINA?
No episódio #009 do Conjuntura, recebemos Ualid Rabah (Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil) para analisar o genocídio em curso na Palestina e os crimes de guerra cometidos por Israel.…
No episódio #009 do Conjuntura, recebemos Ualid Rabah (Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil) para analisar o genocídio em curso na Palestina e os crimes de guerra cometidos por Israel.…
https://www.tiktok.com/@rond.da.liberdade?_t=ZM-8wox23RNlFG&_r=1
✅🚩 *ESTAMOS DE VOLTA AO TIKTOK!*
O Rondó retornou ao TikTok. Iremos compartilhar cortes, análises e citações. Vem com a gente!
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https://youtube.com/playlist?list=PLgWvG81FnMvhK5_pN6Nad3d3v8CE1R_wX&si=xm_3lqErAjbsxtm2
Cinebiografia de Deng Xiaoping - Série de 48 vídeos legendados em inglês
Recomendo muito que vejam essa série. Assim como ela os canais chineses disponibilizam muitas outras sobre Mao, Zhu De, Zhou Enlai e outros líderes da Revolução. Valem por dezenas de livros!
Cinebiografia de Deng Xiaoping - Série de 48 vídeos legendados em inglês
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ENG SUB Deng Xiaoping at History Crossroads
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