Rondó da Liberdade
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"Os que comem bem acham que se gasta demasiado em política social”, Pepe Mujica.
*É JÁ JÁ*!

🎙️CONJUNTURA #007: FRAUDE NO INSS: A CULPA É DE QUEM?

No episódio #007 do Conjuntura, recebemos Thiago Barison (Doutor em Direito do Trabalho e Seguridade Social pela USP e Vice-Presidente do SASP) para analisar a fraude no INSS e suas consequências políticas.

Vamos entender:
🔍 A fraude e o sucateamento do INSS
💸 O descaso político e o lobby empresarial nos serviços previdenciários
Os impactos e as repercussões políticas para o governo e os sindicatos

📅 Dia 22/05 às 19h
▶️ https://www.youtube.com/watch?v=UnEDK4X33pg

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“Um princípio justo do fundo de uma cova pode mais que um Exército”, Fidel Castro em carta aos seus julgadores, 1953.
Em apoio à aliança China-Rússia
 
Desde o fim da URSS, os EUA impuseram um domínio imperial único no mundo e estrangularam a maioria da população do planeta, principalmente na periferia do capitalismo.

A firme resposta chinesa às agressões tarifárias desencadeadas por Donald Trump e a iminente vitória da Rússia na guerra na Ucrânia correspondem a uma mudança de qualidade na política internacional, consolidando a chamada “multipolaridade”.

Atualmente, a contradição principal no cenário internacional se dá entre os EUA, de um lado, e a aliança China-Rússia, do outro. Diante desse conflito, é fácil constatar que os EUA continuam sendo os grandes inimigos da humanidade. Devemos apoiar a aliança sino-russa, que serve, objetivamente, como um escudo indireto em favor das lutas anti-imperialistas e revolucionárias.

Contudo, o nosso apoio à aliança sino-russa não pode ser automático, e sim condicional, na medida em que seu confronto com o sistema imperialista crie condições mais favoráveis para que os próprios povos façam suas revoluções. A China e, principalmente, a Rússia apresentam limites e contradições que, por vezes, as colocarão contra os interesses do proletariado internacional.

O governo Donald Trump está liderando uma reorientação estratégica nos EUA, sustentada, até o momento, em cinco eixos: a) na tentativa de aproximação com a Rússia, com o objetivo de isolar a China; b) na exigência de uma contrapartida maior dos seus sócios para a manutenção do sistema imperialista; c) no protecionismo econômico; d) na intensificação das agressões contra a América Latina; e) na promoção da ideologia e de movimentos neofascistas.

Destaque-se que multipolaridade não significa equilíbrio estável, um mundo com vários países competindo entre si é um caldeirão de crises políticas. Com a atual debilidade das organizações proletárias, as crises têm resultado na ascensão de movimentos neofascistas.

A vitória eleitoral de Donald Trump reanimou o bolsonarismo no Brasil, que conseguiu sair da defensiva e impulsionar o projeto de anistia aos golpistas. Porém, o governo Trump passa por um momento de enfraquecimento que ajudou a frear os ímpetos.

O governo Lula – que, em comparação com os governos anteriores, vinha mantendo uma política internacional mais subordinada aos EUA–, tem a oportunidade de estreitar a sua relação com o BRICS no governo de Donald Trump.

A retomada da organização popular é o que permitirá que o Brasil se beneficie amplamente do BRICS e aproveite as janelas históricas que se abrirão com os conflitos mundiais. O fim do genocídio na Palestina e a defesa de um acordo de paz na Ucrânia são as bandeiras que ocupam o centro da política internacional neste momento e dizem respeito a todo o proletariado internacional.

Leita o texto completo aqui: https://consultapopularoficial.org/notas/2025/em-apoio-a-alianca-china-russia-analise-de-conjuntura-internacional-da-direcao-nacional-da-consulta-popular
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A Colômbia aderiu formalmente à Iniciativa do Cinturão e Rota (também conhecida como Nova Rota da Seda) da China em 14 de maio de 2025. O acordo foi assinado durante uma visita oficial do presidente colombiano Gustavo Petro a Pequim, onde se reuniu com o presidente chinês Xi Jinping. O pacto visa fortalecer a cooperação bilateral em áreas como infraestrutura, energia limpa, inteligência artificial, agroindústria e desenvolvimento sustentável.
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O vice-presidente dos EUA, JD Vance, acaba de anunciar: os EUA não são mais os chefes incontestáveis. China e Rússia querem nos derrotar no ar, no mar, no espaço, no ciberespaço.

A equipe de Trump está se esforçando para manter a vantagem tecnológica, mas o jogo está mudando rapidamente.
"O casamento gay é mais velho do que o mundo. Tivemos de Júlio César a Alexandre, o Grande. Dizem que é moderno e é mais antigo do que todos nós. É uma realidade objetiva. Existe. E não legalizar seria torturar as pessoas desnecessariamente", Pepe Mujica.
“O que já foi feito é insignificante em comparação ao que ainda vai ser criado”, Victor Hugo em “William Shakespeare”
“Os setores proprietários dizem que não se deve dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar. Mas quando destroçamos seu barco, roubamos sua vara e tiramos seus anzóis, é preciso começar dando-lhes o peixe”, Pepe Mujica.
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Em 1997, três gigantes da cultura — Sebastião Salgado, José Saramago e Chico Buarque — uniram suas vozes no programa de Jô Soares para lançar o livro Terra, uma obra que transcende a arte e se torna manifesto.

Terra reúne 137 fotografias em preto e branco de Salgado, capturadas entre 1980 e 1996, retratando a dura realidade de trabalhadores rurais sem-terra, crianças de rua e outros grupos marginalizados no Brasil. O prefácio de Saramago, carregado de indignação e poesia, e as canções de Chico Buarque, como “Assentamento” e “Levantados do Chão”, ampliam o impacto da obra, transformando-a em um grito coletivo por justiça social.
"Ser de esquerda é ter uma posição filosófica perante a vida onde a solidariedade prevalece sobre o egoísmo”, Pepe Mujica.
Resultado das eleições para governadores na Venezuela!

Vermelho: Grande Polo Patriótico Simón Bolívar
Azul: Oposição
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O novo anúncio do Pentágono mostra o Secretário de Defesa Pete Hegseth e o Presidente Trump prometendo se concentrar novamente na “guerra”.

“Chega de tanques elétricos, confusão de gênero ou cultos climáticos”, diz Hegseth. “Estamos totalmente focados na nossa missão de conduzir a guerra”.

Trump acrescenta: “Nossos amigos nos respeitarão, nossos inimigos nos temerão”. A “paz pela força”, citada por ele, era um lema da Guerra Fria.

O Pentágono ainda está imerso em uma crise de recrutamento — o Exército, a Marinha e a Força Aérea dos EUA não atingiram as metas de 2022–2023, e o exército só atingiu a meta em 2024.
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Não é pelo batom na estátua - relato forte do que era uma ditadura militar no Brasil
O conceito de contradição principal é o que melhor nos ajuda a compreender uma conjuntura política

Ele se encontra em estado prático nas análises de Marx e de Lenin, mas foi extraído e desenvolvido por Mao Tsé-Tung, no célebre texto “Sobre a Contradição”.

“Lenin recorreu, mais de uma vez, a uma metáfora na qual toda a vida política é representada por uma corrente, composta por uma sequência infinita de elos. Mas há sempre, como dizia Lenin, um elo mais importante em cada momento. A arte de um político, dizia, é ‘saber encontrar, em cada momento particular, o elo decisivo da corrente, ao qual é preciso se aferrar com todas as forças para manter toda a corrente e preparar solidamente a passagem para o elo seguinte’”.

“Uma metáfora pode ser, como é o caso dessa de Lenin, o embrião de um conceito que já se intui da realidade, mas que ainda não teve o devido desenvolvimento teórico. Ao dar aprofundamento ao materialismo dialético, Mao Tsé-Tung chegou ao conceito de contradição principal, que está na base dessa imagem da corrente”.

“Por exemplo, no período dos governos Lula e Dilma (1 e 2), a contradição entre, de um lado, a grande burguesia internacional e a burguesia associada, e de outro a grande burguesia interna, assumiu o papel de contradição principal”.

“As contradições entre a burguesia industrial e a burguesia financeira, entre a grande burguesia internacional e as classes populares, entre o proletariado e a burguesia interna, entre o campesinato e o agronegócio, entre a alta classe média e os trabalhadores marginalizados do processo produtivo, etc., continuavam a existir, mas ocupavam uma posição subordinada no processo político brasileiro”.

“Os governos Lula e Dilma representavam, fundamentalmente, os interesses da grande burguesia interna. Ao mesmo tempo, de forma subsidiária, contemplavam interesses populares, desde que não aguçassem seriamente as contradições entre as classes populares e a burguesia”.

“Aqueles na esquerda que deixaram de determinar qual era a contradição principal, colocaram-se frequentemente ou nas mesmas trincheiras do imperialismo ou a reboque da burguesia interna”.

“Assim, o método que o marxismo nos legou indica que ‘devemos fazer o máximo por determinar a contradição principal. Uma vez dominada a contradição principal, todos os problemas se resolvem facilmente’ (Mao Tsé-Tung em ‘Sobre a Contradição’)”.

“Como alerta Mao Tse-Tung acerca do método de determinação da contradição principal, ‘milhares de sábios e homens de ação não chegam a compreender esse método; o resultado é que, perdidos nas brumas, eles são incapazes de ir ao centro dos problemas e, em consequência, não podem encontrar o método para resolver as contradições’”.

A contradição principal no cenário mundial, hoje, se dá entre os EUA, de um lado, e a aliança China-Rússia, do outro. Em outro carrossel, trataremos das consequências práticas dessa constatação.

Todos os trechos foram extraídos do texto “Somos a Consulta Popular 2”, por Dalva Angélica, Durval Siqueira, Erick Feitosa, Herick Argôlo e Kevin Ismerim, 2019.
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A ALEMANHA QUER UMA GUERRA DIRETA COM A RÚSSIA?

O chanceler alemão Friedrich Merz anunciou que a Alemanha apoiará a Ucrânia no desenvolvimento de mísseis de longo alcance, capazes de atingir território russo. É uma guinada na política militar do país, que antes proibia o uso de suas armas de longo alcance contra a Rússia, entre as quais o cruzeiro Taurus — com alcance de até 500 km.

Em resposta aos ataques ucranianos em solo russo, Vladimir Putin vinha promovendo a criação de uma “zona tampão”: uma área de segurança ao longo da fronteira com a Ucrânia, estendendo-se além das zonas já ocupadas, com o objetivo de garantir a proteção do território russo. A introdução de mísseis de longo alcance, no entanto, anula os efeitos práticos dessa estratégia defensiva.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reagiu duramente, afirmando que “a Alemanha está escorregando novamente pela mesma ladeira mortal que levou à sua ruína no passado”.

A retaliação russa, segundo o governo, já está preparada caso a Alemanha decida escalar o conflito. “A Rússia responderá de forma dura, assimétrica e sensível se a Alemanha fornecer mísseis Taurus ao regime de Kiev”, afirmou o presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Andrei Kartapolov.

Nesse cenário, Moscou poderia optar por ações diretas contra a Alemanha, incluindo ataques lançados a partir do enclave de Kaliningrado, tendo como alvos prováveis instalações militares localizadas em território alemão.

Os líderes da Alemanha e da França têm sinalizado, repetidamente, sua disposição de manter o curso da guerra. Apesar disso, uma segunda rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia foi anunciada hoje. O encontro está marcado para o dia 2 de junho, em Istambul.
Começou!

🎙️CONJUNTURA #008: A ARGENTINA MELHOROU COM MILEI?

No episódio #008 do Conjuntura, recebemos Angelita Matos Souza (Cientista Política e professora do IGCE/Unesp) para analisar a situação política da Argentina sob o governo de Javier Milei.

Vamos entender:
🗳️ As condições que permitiram a chegada de Milei ao poder
⚖️ Os conflitos sociais e os impactos de sua política econômica
🌐 A inserção da Argentina no cenário internacional

📅 Dia 28/05 às 19h
▶️ https://www.youtube.com/watch?v=hUpv2G9FZKY

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