Confira programa completo no link:
https://www.youtube.com/watch?v=CksiA7TPBvM
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Corte extraído do nosso primeiro programa Conjuntura, sobre o Breque dos Apps, confira : https://www.youtube.com/live/dZxNjYCYCTk?si=2jUUnOFUjY5zrkKn
“Sou mais cristão do que católico. E mais do que 'cristão', poderíamos dizer 'cristista', ou seja, fervoroso seguidor dos ensinamentos de Jesus Cristo relatados nos Evangelhos”, Hugo Chávez.
“Estima-se que, na época da chegada de Cabral, houvesse entre 3 milhões e 4 milhões de indígenas no Brasil, distribuídos em centenas de tribos. Falavam mais de mil línguas e representavam uma das maiores diversidades culturais e linguísticas do mundo. Três séculos depois, em 1808, ano da chegada da corte portuguesa de dom João ao Rio de Janeiro, a população brasileira era ainda de cerca de 3 milhões de habitantes, número semelhante ao de 1500, mas a composição havia se alterado drasticamente. A essa altura, a maioria dos brasileiros - mais de três quartos do total — era constituída de brancos de ascendência europeia ou de africanos e seus descendentes. Os indígenas, por sua vez, tinham sido vítimas de uma calamidade demográfi-ca: estavam reduzidos a cerca de 700 mil, aproximadamente 20% do seu contingente original. Em média, durante o período colonial, o Brasil exterminou 1 milhão de índios a cada cem anos”, Laurentino Gomes em “Escravidão”.
Os EUA estão perdendo a guerra comercial contra a China?
Como se sabe, no dia 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, deu início a uma guerra comercial global ao impor tarifas elevadas a países do mundo inteiro, em uma ação que ele chamou de Dia da Libertação. Poucos dias depois, recuou parcialmente, suspendendo as tarifas para a maioria dos países e substituindo-as por uma tarifa uniforme de 10%. A exceção foi a China, contra quem direcionou tarifas de 145%.
Porém, em uma ordem executiva publicada na noite de 11 de abril, um dia antes da entrada em vigor das tarifas, a Casa Branca anunciou a isenção da tarifa de 145% de diversos eletrônicos produzidos na China. Eles voltaram à taxa de 20%, estabelecida no início de março.
Esse recuo se deu porque grandes empresas dos EUA dependem da China, que desempenha um papel fundamental nas cadeias globais de suprimento. Além disso, boa parte dessas empresas, como a Apple, concentra a fabricação dos seus produtos em solo chinês: 80% dos iPhones vendidos nos EUA são produzidos na China.
A isenção de Trump foi, justamente, sobre os principais produtos exportados pela China para os EUA. Celulares, computadores, baterias elétricas e outros eletrônicos representam cerca de 40% dessas exportações.
Em resposta à Trump, a China elevou suas tarifas sobre importações dos EUA para 125% e aplicou restrições a exportações estratégicas, como minerais críticos, essenciais para as indústrias de tecnologia, defesa e energia dos EUA. Em março de 2025, os ministros das Relações Exteriores da China, Japão e Coreia do Sul, rivais históricos, haviam se reunido em Tóquio para discutir a cooperação trilateral. Xi Jinping realizou, ainda, visitas a países do Sudeste Asiático, como Vietnã, Malásia e Camboja, firmando acordos de cooperação em infraestrutura, tecnologia e comércio.
Hoje, a China exporta mais para a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) do que para os EUA. Em 2024, o primeiro representou 16,4% das exportações, os EUA caíram para 12,3%, seguidos de perto da União Europeia com 11,1%. O que tem se comprovado é que os EUA dependem muito mais da China do que o contrário.
Enquanto a China exporta para os EUA produtos de alto valor agregado, as exportações dos EUA para a China concentram-se em produtos de baixo valor agregado, como petróleo (U$ 13,38 bilhões), soja (U$ 12,8 bilhões), carne (U$ 2,54 bilhões), sorgo (U$ 1,73 bilhões) e algodão (U$ 1,49 bilhões).
A dependência chinesa dos produtos dos EUA é uma exceção. Ela está localizada principalmente em: aeronaves e seus componentes, chips de inteligência artificial e produtos farmacêuticos. Mas, mesmo nessas áreas, a China tem avançado rapidamente, com a sua própria indústria.
A China ordenou a suspensão de compras de aviões da Boeing e já tem produzido a sua própria aeronave doméstica. Empresas como a Huawei e a SMIC estão desenvolvendo chips de IA avançados. A indústria farmacêutica chinesa cresceu 126 vezes em cincos anos e tem liderado os registros de patentes de medicamentos inovadores, superando os EUA.
O recuo do governo Trump, a capacidade de planejamento e produção chinesa, a maior dependência dos EUA em relação à China e a postura firme do governo liderado pelo Partido Comunista Chinês demonstram que a guerra comercial dos EUA contra a China tende a fracassar.
Como se sabe, no dia 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, deu início a uma guerra comercial global ao impor tarifas elevadas a países do mundo inteiro, em uma ação que ele chamou de Dia da Libertação. Poucos dias depois, recuou parcialmente, suspendendo as tarifas para a maioria dos países e substituindo-as por uma tarifa uniforme de 10%. A exceção foi a China, contra quem direcionou tarifas de 145%.
Porém, em uma ordem executiva publicada na noite de 11 de abril, um dia antes da entrada em vigor das tarifas, a Casa Branca anunciou a isenção da tarifa de 145% de diversos eletrônicos produzidos na China. Eles voltaram à taxa de 20%, estabelecida no início de março.
Esse recuo se deu porque grandes empresas dos EUA dependem da China, que desempenha um papel fundamental nas cadeias globais de suprimento. Além disso, boa parte dessas empresas, como a Apple, concentra a fabricação dos seus produtos em solo chinês: 80% dos iPhones vendidos nos EUA são produzidos na China.
A isenção de Trump foi, justamente, sobre os principais produtos exportados pela China para os EUA. Celulares, computadores, baterias elétricas e outros eletrônicos representam cerca de 40% dessas exportações.
Em resposta à Trump, a China elevou suas tarifas sobre importações dos EUA para 125% e aplicou restrições a exportações estratégicas, como minerais críticos, essenciais para as indústrias de tecnologia, defesa e energia dos EUA. Em março de 2025, os ministros das Relações Exteriores da China, Japão e Coreia do Sul, rivais históricos, haviam se reunido em Tóquio para discutir a cooperação trilateral. Xi Jinping realizou, ainda, visitas a países do Sudeste Asiático, como Vietnã, Malásia e Camboja, firmando acordos de cooperação em infraestrutura, tecnologia e comércio.
Hoje, a China exporta mais para a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) do que para os EUA. Em 2024, o primeiro representou 16,4% das exportações, os EUA caíram para 12,3%, seguidos de perto da União Europeia com 11,1%. O que tem se comprovado é que os EUA dependem muito mais da China do que o contrário.
Enquanto a China exporta para os EUA produtos de alto valor agregado, as exportações dos EUA para a China concentram-se em produtos de baixo valor agregado, como petróleo (U$ 13,38 bilhões), soja (U$ 12,8 bilhões), carne (U$ 2,54 bilhões), sorgo (U$ 1,73 bilhões) e algodão (U$ 1,49 bilhões).
A dependência chinesa dos produtos dos EUA é uma exceção. Ela está localizada principalmente em: aeronaves e seus componentes, chips de inteligência artificial e produtos farmacêuticos. Mas, mesmo nessas áreas, a China tem avançado rapidamente, com a sua própria indústria.
A China ordenou a suspensão de compras de aviões da Boeing e já tem produzido a sua própria aeronave doméstica. Empresas como a Huawei e a SMIC estão desenvolvendo chips de IA avançados. A indústria farmacêutica chinesa cresceu 126 vezes em cincos anos e tem liderado os registros de patentes de medicamentos inovadores, superando os EUA.
O recuo do governo Trump, a capacidade de planejamento e produção chinesa, a maior dependência dos EUA em relação à China e a postura firme do governo liderado pelo Partido Comunista Chinês demonstram que a guerra comercial dos EUA contra a China tende a fracassar.
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Corte extraído do último programa de Conjuntura #2 Tarifaço de Trump e a Guerra Comercial" confira em nosso canal do YouTube!
Link: https://www.youtube.com/live/CksiA7TPBvM?si=ANYOVWMUjgI1zmUV
Corte extraído do último programa de Conjuntura #2 Tarifaço de Trump e a Guerra Comercial" confira em nosso canal do YouTube!
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“Frente à invasão européia, os índios defenderam até o limite possível seu modo de ser e de viver. Sobretudo depois de perderem as ilusões dos primeiros contatos pacíficos, quando perceberam que a submissão ao invasor representava sua desumanização como bestas de carga. (…) As crônicas coloniais registram copiosamente essa guerra sem quartel de europeus armados de canhões e arcabuzes contra indígenas que contavam unicamente com tacapes, zarabatanas, arcos e flechas”, Darcy Ribeiro em “O Povo Brasileiro”.
“Jesus era um verdadeiro pensador socialista, um consequente lutador socialista”, Hugo Chávez em “Hugo Chávez: Minha primeira vida”, Ignácio Ramonet.
“A verdadeira Páscoa não é uma verbalização comemorativa, mas sim práxis, compromisso histórico. Páscoa de simples verbalização é ‘morte’ sem ressurreição. Só na autenticidade da práxis histórica, a Páscoa é morrer para viver. Porém, esta forma de se experimentar na Páscoa, eminentemente vital, não pode ser aceita pela visão essencialmente mortífera e, por isso mesmo estática, da burguesia. A mentalidade burguesa que não existe como abstração, mata o dinamismo profundamente histórico da passagem; transforma a Páscoa em alienação, em pura festa do calendário”. Paulo Freire em “Os Cristãos e a Libertação do Oprimido”.
“O socialismo com características chinesas não é uma outra doutrina qualquer. Não podemos abandonar os princípios básicos do socialismo científico, caso contrário, isso não é o socialismo”, Xi Jinping em “A Governança da China”, volume I.
"Atento ás estruturas de poder e aos efeitos políticos da dominação de classe, inerentes à democracia burguês, Lênin chegou rapidamente à conclusão de que a revolução proletária possui um padrão histórico próprio. Em contraste com a revolução burguês, ela não pode iniciar-se antes da tomada do poder pelo proletariado e da dominação pela maioria. Por isso, o problema estratégico de luta pelo poder tinha de ser proposto em termos do uso, revolucionário do espaço político que a classe operária pode conquistar e manejar com relativa autonomia, ilegal e legalmente, no seio da sociedade de classes. Como a dominação burguesa também implica socialização ideológica e politica do resto da sociedade pela burguesia, tal uso do espaço político impunha, naturalmente, certas condições básicas: 1) formação de uma minoria contestadora fortemente organizada, capaz de atuar legalmente e ilegalmente, sem vacilações, como vanguarda revolucionária da classe operária; 2) a ruptura com tosas as formas diretas ou indiretas e visíveis ou invisíveis de acomodação à ordem democrática burguesa; 3) a educação política do proletariado e, na medida do possível, das massas pobres e da pequena burguesia, através de situações e de reivindicações concretas, do desenvolvimento da consciência de classe e da agudização (aos níveis econômico, sócio-cultural e político) dos conflitos de classe. Isso punha em primeiro plano a questão da organização do partido revolucionário do proletariado e de sua orientação política. E, de outro lado, exigia uma nova mentalidade e uma nova prática política nas relações do partido com sua base e com a massa.
(...)
Sem ignorar que qualquer transformação política possui uma base econômica e social concreta, ele desvendou, mais que os outros pensadores marxistas, o grau de autonomia relativa do político e a intensificação dessa autonomia nos momentos de crise e revolução. Com ele, o marxismo torna-se politicamente operacional, o que explica porque, depois dele, converte-se em marxismo-leninismo."
Florestan Fernandes
(...)
Sem ignorar que qualquer transformação política possui uma base econômica e social concreta, ele desvendou, mais que os outros pensadores marxistas, o grau de autonomia relativa do político e a intensificação dessa autonomia nos momentos de crise e revolução. Com ele, o marxismo torna-se politicamente operacional, o que explica porque, depois dele, converte-se em marxismo-leninismo."
Florestan Fernandes
🗣️✊ *CONJUNTURA #003: Anistia ou punição ao golpismo?*
🚩🎬Acompanhe o programa Conjuntura, uma iniciativa do Rondó da Liberdade para difundir conhecimentos políticos sobre o momento atual do Brasil e do mundo.
🚨⚙️Em nosso episódio #003, receberemos _Armando Boito Jr._, para analisar os rumos da democracia brasileira, diante da tramitação do Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e do julgamento do Supremo Tribunal Federal às denúncias da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República.
📉🔊 O entrevistado é especialista em política brasileira e analisa os conflitos de classes e frações de classes por trás das disputas entre as instituições democráticas.
🗓️🕓 24 de abril de 2025, quinta-feira, às 19h.
🔗▶️ Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=6i9FxRxj2KQ
💬Acompanhe e mande seus comentários e dúvidas pela chat!
🚩🎬Acompanhe o programa Conjuntura, uma iniciativa do Rondó da Liberdade para difundir conhecimentos políticos sobre o momento atual do Brasil e do mundo.
🚨⚙️Em nosso episódio #003, receberemos _Armando Boito Jr._, para analisar os rumos da democracia brasileira, diante da tramitação do Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e do julgamento do Supremo Tribunal Federal às denúncias da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República.
📉🔊 O entrevistado é especialista em política brasileira e analisa os conflitos de classes e frações de classes por trás das disputas entre as instituições democráticas.
🗓️🕓 24 de abril de 2025, quinta-feira, às 19h.
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Conjuntura #003: Anistia ou punição ao golpismo?
No episódio #003 do programa Conjuntura, receberemos Armando Boito Jr. para analisar os rumos da democracia brasileira. O entrevistado desvendará os conflitos sociais e as disputas por trás do Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos na tentativa de golpe…
"Um partido marxista-leninista não se deve limitar a seguir as formas de luta que aparecem espontaneamente nas massas trabalhadoras. Deve elevar estas formas de luta para que se transformem em meios mais adequados para realização de seus interesses de classes”, Marta Harnecker em "Os conceitos fundamentais do Materialismo - Histórico".
“Como o futuro em geral, também o futuro da China ninguém está em condição de prever. Convém concentrar-se no presente: certamente não faltam as zonas de sombra, os erros, os atrasos, as contradições, os motivos de preocupação e de desapontamento. Por outro lado, está sob os olhos de todos o espetáculo de mais de um quinto da população mundial que, a passos bastante rápidos, supera a miséria, o sub-desenvolvimento, o atraso. Não é só questão de economia. Ignorar a forte carga de emancipação política, social e ideológica inserida no extraordinário desenvolvimento econômico da República Popular Chinesa significa ser incapaz de ver as árvores por causa da floresta”, Domenico Losurdo em “Revolução chinesa, antimperialismo e a luta pelo socialismo hoje”, entrevista na revista Crítica Marxista para Quartim de Moraes.