O texto não morreu.
Não é porque a comunicação avançou para formatos em áudio e vídeo que o texto está perdendo a utilidade.
Especialmente no contexto de trabalho a distância a comunicação escrita está longe de cair em desuso.
Isso porque a capacidade de organizar o pensamento é uma das habilidades mais importantes da comunicação no trabalho.
Escrever ajuda a dar mais clareza ao nosso pensamento.
Ao ser específico, você se força a pensar no que está dizendo. Pode ler, reler, editar, trocar palavras antes de apertar o botão de enviar.
No trabalho do conhecimento a informação é a nossa matéria prima.
Se em uma equipe estamos diariamente construindo um conhecimento juntos, para onde essa informação está indo?
Quando falamos que o registro do conhecimento está acima de explicações verbais, é porque depender das explicações verbais vai gerar redundância, retrabalho e reuniões desnecessárias.
Documentar é pensar a longo prazo. Para que a informação esteja disponível, buscável, contextualizada, estruturada.
Em áudios e vídeos dificilmente estará.
Em uma cultura baseada na escrita, dá para se comunicar além do básico e ter mais profundidade na conversa.
Ao invés de guardar as coisas para falar em uma reunião, que tal tratar o assunto por texto previamente e se reunir a partir de um contexto para tomar decisões?
Na reunião nem sempre dá tempo de processar a informação e podem rolar feedbacks mais rasos baseados em primeiras impressões.
Dizem que as novas gerações praticamente não vão digitar nada no futuro.
Pode até ser que sim.
Mas em qual formato o Google, por exemplo, organizou a informação do mundo até aqui?
A linguagem escrita não morreu.
A nossa disposição para usá-la talvez sim.
Marque aquela pessoa que ama um áudio daqueles bem longos.
Via Officeless - Linkedin
#reflexão #comportamento #emprego #carreira #educação #gerações #otextonãomorreu
Não é porque a comunicação avançou para formatos em áudio e vídeo que o texto está perdendo a utilidade.
Especialmente no contexto de trabalho a distância a comunicação escrita está longe de cair em desuso.
Isso porque a capacidade de organizar o pensamento é uma das habilidades mais importantes da comunicação no trabalho.
Escrever ajuda a dar mais clareza ao nosso pensamento.
Ao ser específico, você se força a pensar no que está dizendo. Pode ler, reler, editar, trocar palavras antes de apertar o botão de enviar.
No trabalho do conhecimento a informação é a nossa matéria prima.
Se em uma equipe estamos diariamente construindo um conhecimento juntos, para onde essa informação está indo?
Quando falamos que o registro do conhecimento está acima de explicações verbais, é porque depender das explicações verbais vai gerar redundância, retrabalho e reuniões desnecessárias.
Documentar é pensar a longo prazo. Para que a informação esteja disponível, buscável, contextualizada, estruturada.
Em áudios e vídeos dificilmente estará.
Em uma cultura baseada na escrita, dá para se comunicar além do básico e ter mais profundidade na conversa.
Ao invés de guardar as coisas para falar em uma reunião, que tal tratar o assunto por texto previamente e se reunir a partir de um contexto para tomar decisões?
Na reunião nem sempre dá tempo de processar a informação e podem rolar feedbacks mais rasos baseados em primeiras impressões.
Dizem que as novas gerações praticamente não vão digitar nada no futuro.
Pode até ser que sim.
Mas em qual formato o Google, por exemplo, organizou a informação do mundo até aqui?
A linguagem escrita não morreu.
A nossa disposição para usá-la talvez sim.
Marque aquela pessoa que ama um áudio daqueles bem longos.
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