#RuteUmaPequenaGrandeHistóriadeAmor
Dia 1: Fins Necessários e Novos Começos
Leia: Rute 1:1-5
O livro de Rute é a Cinderela do Antigo Testamento e é uma das histórias mais maravilhosamente escritas em toda a Escritura. Também é um dos dois únicos livros da Bíblia com nomes de mulher, e o único com nome de alguém que não era de origem judaica. Além disso, ele foca em uma amizade feminina entre a jovem e nova convertida Rute, e Noemi, já mais velha e lutando contra a amargura. E a história de amor, entre Rute e Boaz, está no mesmo nível de qualquer coisa sonhada por um diretor de Hollywood.
A história começa em uma das épocas mais sombrias da história do Antigo Testamento, quando o povo de Deus estava vivendo em pecado durante um período de fome, que era consequência da dureza de coração deles para com Ele. Noemi era uma mulher judia, levada pelo marido para a cidade ímpia de Moabe, cujos habitantes eram descendentes do incesto dos tempos de Gênesis. Lá, Noemi viu seus filhos se casarem com mulheres moabitas e depois ela viu seus filhos e seu marido morrerem, deixando-a desamparada e sozinha. Os funerais, nos quais três esposas enlutadas dizem adeus aos seus maridos, servem como um pano de fundo sombrio para o começo de uma aventura épica de fé.
Em todo o livro, vemos o tema da boa providência de Deus. Na prática, isso significa que Ele pode trazer, e de fato traz, a bênção (como o pão) e o que o Puritano John Flavel chamou de “uma aflição santificada.” Há uma diferença entre dor e dano, uma vez que a dor pode ser benéfica e não danosa. Por exemplo, a dor de um cirurgião removendo um câncer é benéfica, e não danosa. Deus às vezes permite, ou até causa, algumas coisas que são dolorosas no curto prazo, mas benéficas no longo prazo, como um cirurgião que permite a breve dor da cirurgia para remover o câncer fatal que seria danoso e mataria a pessoa infectada. Sim, as mulheres estão sentindo dor, mas a cura está chegando para livrá-las do dano.
Reflexão:
Rute começa com um olhar honesto sobre um tempo doloroso na vida de Noemi e Rute. Você já passou por um tempo assim, no qual você teve problemas financeiros, sofreu a perda de um ente querido ou teve que se mudar?
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#Dia1
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Dia 1: Fins Necessários e Novos Começos
Leia: Rute 1:1-5
O livro de Rute é a Cinderela do Antigo Testamento e é uma das histórias mais maravilhosamente escritas em toda a Escritura. Também é um dos dois únicos livros da Bíblia com nomes de mulher, e o único com nome de alguém que não era de origem judaica. Além disso, ele foca em uma amizade feminina entre a jovem e nova convertida Rute, e Noemi, já mais velha e lutando contra a amargura. E a história de amor, entre Rute e Boaz, está no mesmo nível de qualquer coisa sonhada por um diretor de Hollywood.
A história começa em uma das épocas mais sombrias da história do Antigo Testamento, quando o povo de Deus estava vivendo em pecado durante um período de fome, que era consequência da dureza de coração deles para com Ele. Noemi era uma mulher judia, levada pelo marido para a cidade ímpia de Moabe, cujos habitantes eram descendentes do incesto dos tempos de Gênesis. Lá, Noemi viu seus filhos se casarem com mulheres moabitas e depois ela viu seus filhos e seu marido morrerem, deixando-a desamparada e sozinha. Os funerais, nos quais três esposas enlutadas dizem adeus aos seus maridos, servem como um pano de fundo sombrio para o começo de uma aventura épica de fé.
Em todo o livro, vemos o tema da boa providência de Deus. Na prática, isso significa que Ele pode trazer, e de fato traz, a bênção (como o pão) e o que o Puritano John Flavel chamou de “uma aflição santificada.” Há uma diferença entre dor e dano, uma vez que a dor pode ser benéfica e não danosa. Por exemplo, a dor de um cirurgião removendo um câncer é benéfica, e não danosa. Deus às vezes permite, ou até causa, algumas coisas que são dolorosas no curto prazo, mas benéficas no longo prazo, como um cirurgião que permite a breve dor da cirurgia para remover o câncer fatal que seria danoso e mataria a pessoa infectada. Sim, as mulheres estão sentindo dor, mas a cura está chegando para livrá-las do dano.
Reflexão:
Rute começa com um olhar honesto sobre um tempo doloroso na vida de Noemi e Rute. Você já passou por um tempo assim, no qual você teve problemas financeiros, sofreu a perda de um ente querido ou teve que se mudar?
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Dia 2: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 2
Leia: Rute 1:6
Você já esteve no fundo do poço? Já perdeu alguém a quem muito amava? Já sentiu que o mundo estava acabando e você não tinha com quem contar e Deus parecia distante? É assim que essas viúvas se sentiram enquanto choravam juntas no velório de seus maridos.
Mas aí, há uma faísca de esperança de Deus que ilumina os dias sombrios. Rute 1:6 oferece uma revelação teológica muito importante de Deus em Rute por dois motivos. Primeiro, enquanto Deus é citado 23 vezes no livro, essa é uma das duas únicas vezes em que o autor desconhecido cita Deus diretamente (1:6 e 4:13). Essas duas citações, no começo e no fim da história, mostram Deus abençoando com comida e um filho, enquanto as outras 21 ocasiões quando Deus é citado explicam como Ele está agindo na vida das pessoas. Isso nos mostra que muito do que aprendemos sobre Deus vem de outras pessoas que falam as verdades dEle sobre nossas vidas.
O segundo motivo pelo qual esse verso oferece uma revelação teológica importante de Deus em Rute, é que aqui a providência de Deus é revelada e permanece como tema do livro inteiro e é o fio que entrelaça todas as vidas nele contidas. Assim como uma banda precisa de uma batida para se manter unida, uma história precisa de um tema para fazer sentido. E aqui o tema da providência de Deus é revelado.
Falando sobre a providência de Deus, os cristãos sempre souberam que Deus age através da Sua mão visível do milagre (ex. A sarça ardente, o mar aberto, o anjo visível, etc.) e da mão invisível da providência, que só é vista por aqueles com fé que lhes dá olhos para vê-la em ação em suas vidas. Em Rute, a mão visível de Deus nunca é revelada, mas a mão invisível da providência é continuamente revelada nas vidas de pessoas comuns e em eventos comuns, como alimento, casamento e filhos. Não se vê anjo, Deus não fala e um milagre não acontece em Rute. Mas Deus estava agindo em silêncio, de forma sutil e certeira. Isso nos dá esperança de que Ele também age em nossas vidas, mesmo quando não vemos no primeiro momento.
Quando falamos da providência de Deus, confessamos que Deus é soberano e bom para nós pessoalmente. Isso quer dizer que Deus não só criou o nosso mundo e nos criou, mas Ele também sustenta e governa toda a criação em geral, incluindo os detalhes de nossas vidas. Isso não significa que tudo que acontece é a vontade de Deus, porque Deus se entristece e se ira com o pecado, como confirmado na Escritura. Mas, significa que Deus é livre para fazer o que quiser e age em todas as coisas para a Sua glória e para o nosso bem (Gênesis 50:20; Romanos 8:28). Isso nos dá esperança em meio às dificuldades.
Reflexão:
Olhando para trás em sua vida, como você já viu a mão da providência amorosa de Deus agindo nas circunstâncias?
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#Dia2
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Dia 2: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 2
Leia: Rute 1:6
Você já esteve no fundo do poço? Já perdeu alguém a quem muito amava? Já sentiu que o mundo estava acabando e você não tinha com quem contar e Deus parecia distante? É assim que essas viúvas se sentiram enquanto choravam juntas no velório de seus maridos.
Mas aí, há uma faísca de esperança de Deus que ilumina os dias sombrios. Rute 1:6 oferece uma revelação teológica muito importante de Deus em Rute por dois motivos. Primeiro, enquanto Deus é citado 23 vezes no livro, essa é uma das duas únicas vezes em que o autor desconhecido cita Deus diretamente (1:6 e 4:13). Essas duas citações, no começo e no fim da história, mostram Deus abençoando com comida e um filho, enquanto as outras 21 ocasiões quando Deus é citado explicam como Ele está agindo na vida das pessoas. Isso nos mostra que muito do que aprendemos sobre Deus vem de outras pessoas que falam as verdades dEle sobre nossas vidas.
O segundo motivo pelo qual esse verso oferece uma revelação teológica importante de Deus em Rute, é que aqui a providência de Deus é revelada e permanece como tema do livro inteiro e é o fio que entrelaça todas as vidas nele contidas. Assim como uma banda precisa de uma batida para se manter unida, uma história precisa de um tema para fazer sentido. E aqui o tema da providência de Deus é revelado.
Falando sobre a providência de Deus, os cristãos sempre souberam que Deus age através da Sua mão visível do milagre (ex. A sarça ardente, o mar aberto, o anjo visível, etc.) e da mão invisível da providência, que só é vista por aqueles com fé que lhes dá olhos para vê-la em ação em suas vidas. Em Rute, a mão visível de Deus nunca é revelada, mas a mão invisível da providência é continuamente revelada nas vidas de pessoas comuns e em eventos comuns, como alimento, casamento e filhos. Não se vê anjo, Deus não fala e um milagre não acontece em Rute. Mas Deus estava agindo em silêncio, de forma sutil e certeira. Isso nos dá esperança de que Ele também age em nossas vidas, mesmo quando não vemos no primeiro momento.
Quando falamos da providência de Deus, confessamos que Deus é soberano e bom para nós pessoalmente. Isso quer dizer que Deus não só criou o nosso mundo e nos criou, mas Ele também sustenta e governa toda a criação em geral, incluindo os detalhes de nossas vidas. Isso não significa que tudo que acontece é a vontade de Deus, porque Deus se entristece e se ira com o pecado, como confirmado na Escritura. Mas, significa que Deus é livre para fazer o que quiser e age em todas as coisas para a Sua glória e para o nosso bem (Gênesis 50:20; Romanos 8:28). Isso nos dá esperança em meio às dificuldades.
Reflexão:
Olhando para trás em sua vida, como você já viu a mão da providência amorosa de Deus agindo nas circunstâncias?
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Dia 3: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 3
Leia: Rute 1:7-14
Essa cena de Rute acontece em Moabe. Moabe era considerado um lugar ímpio, porque os cidadãos descendiam de Moabe, que era o filho do incesto entre o ímpio Ló e sua própria filha (Gênesis 19:30-38). Os hebreus tinham uma hostilidade contínua com os moabitas em toda história, em grande parte porque eles adoravam um deus falso chamado Quemós, ao invés de Javé (Números 21:29; 1 Reis 11:7). Tragicamente, no exemplo de Elimeleque, vemos como um homem, como líder de sua casa, pode impactar sua família inteira e as gerações vindouras com as decisões que toma, boas e ruins.
Enquanto em Moabe, Elimeleque e sua esposa, Noemi, viram seus filhos se casar com mulheres moabitas, que não era tecnicamente proibido na Escritura (Deuteronômio 7:1–4), mas era malvisto porque os seguidores de Quemós eram proibidos de se juntar ao povo de Deus em adoração (Deuteronômio 23:3). Além disso, havia uma longa história dos homens de Deus buscarem as mulheres moabitas porque elas eram belas e indiscretas. Apesar disso, sendo a única família em Moabe que adorava a Javé, os filhos tinham poucas opções. Então Malom (que significa “doença”) se casou com a moabita Rute, e seu irmão, Quiliom (que significa “aquele que falha”), se casou com a moabita Orfa. Os casamentos duraram cerca de dez anos antes de ambos os maridos morrerem. Tragicamente, o pai e seus dois filhos morreram na ímpia Moabe, o que é irônico porque eles se mudaram para Moabe num esforço para escapar da morte.
Assim como em muitas situações da vida, as perguntas que surgem dessa história, como por que eles não tiveram filhos em dez anos e por que essa tragédia aconteceu, não têm respostas. Talvez Deus estivesse retendo a bênção por causa do pecado dos homens? Apesar disso, a cena simplesmente muda para a viúva Noemi que ficou sozinha, com suas duas noras, também viúvas, no meio do caos. Se você conseguir imaginar três viúvas, vestindo preto e chorando juntas ao encararem a realidade da pobreza e da miséria absoluta, então a cena de abertura de Rute estará mais clara.
Em seu livro “Fins Necessários”, o Dr. Henry Cloud explica que existem momentos na vida quando precisamos ter um fim claro com uma pessoa ou lugar para que possamos nos recuperar e seguir em frente para um novo momento da vida. Isso é o que acontece depois dos funerais em Moabe.
Para começar, a família nunca deveria ter se mudado para Moabe, e tudo que eles viveram lá foi tragédia e miséria. Então Noemi teve um fim necessário com Moabe. Ela determinou que da mesma forma que ela havia virado as costas para Deus quando se virou para Moabe, era hora de se arrepender, voltar para o Senhor e dar as costas para Moabe. Nisso, aprendemos que para o bem começar, o mal precisa terminar.
Reflexão:
Pense sobre seus filhos (ou futuros filhos) começando as próprias famílias. A sua liderança no lar está direcionando sua família para florescer tanto na prática quanto no espírito? Quais mudanças você deveria fazer para colocar sua família no caminho certo?
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#Dia3
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Dia 3: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 3
Leia: Rute 1:7-14
Essa cena de Rute acontece em Moabe. Moabe era considerado um lugar ímpio, porque os cidadãos descendiam de Moabe, que era o filho do incesto entre o ímpio Ló e sua própria filha (Gênesis 19:30-38). Os hebreus tinham uma hostilidade contínua com os moabitas em toda história, em grande parte porque eles adoravam um deus falso chamado Quemós, ao invés de Javé (Números 21:29; 1 Reis 11:7). Tragicamente, no exemplo de Elimeleque, vemos como um homem, como líder de sua casa, pode impactar sua família inteira e as gerações vindouras com as decisões que toma, boas e ruins.
Enquanto em Moabe, Elimeleque e sua esposa, Noemi, viram seus filhos se casar com mulheres moabitas, que não era tecnicamente proibido na Escritura (Deuteronômio 7:1–4), mas era malvisto porque os seguidores de Quemós eram proibidos de se juntar ao povo de Deus em adoração (Deuteronômio 23:3). Além disso, havia uma longa história dos homens de Deus buscarem as mulheres moabitas porque elas eram belas e indiscretas. Apesar disso, sendo a única família em Moabe que adorava a Javé, os filhos tinham poucas opções. Então Malom (que significa “doença”) se casou com a moabita Rute, e seu irmão, Quiliom (que significa “aquele que falha”), se casou com a moabita Orfa. Os casamentos duraram cerca de dez anos antes de ambos os maridos morrerem. Tragicamente, o pai e seus dois filhos morreram na ímpia Moabe, o que é irônico porque eles se mudaram para Moabe num esforço para escapar da morte.
Assim como em muitas situações da vida, as perguntas que surgem dessa história, como por que eles não tiveram filhos em dez anos e por que essa tragédia aconteceu, não têm respostas. Talvez Deus estivesse retendo a bênção por causa do pecado dos homens? Apesar disso, a cena simplesmente muda para a viúva Noemi que ficou sozinha, com suas duas noras, também viúvas, no meio do caos. Se você conseguir imaginar três viúvas, vestindo preto e chorando juntas ao encararem a realidade da pobreza e da miséria absoluta, então a cena de abertura de Rute estará mais clara.
Em seu livro “Fins Necessários”, o Dr. Henry Cloud explica que existem momentos na vida quando precisamos ter um fim claro com uma pessoa ou lugar para que possamos nos recuperar e seguir em frente para um novo momento da vida. Isso é o que acontece depois dos funerais em Moabe.
Para começar, a família nunca deveria ter se mudado para Moabe, e tudo que eles viveram lá foi tragédia e miséria. Então Noemi teve um fim necessário com Moabe. Ela determinou que da mesma forma que ela havia virado as costas para Deus quando se virou para Moabe, era hora de se arrepender, voltar para o Senhor e dar as costas para Moabe. Nisso, aprendemos que para o bem começar, o mal precisa terminar.
Reflexão:
Pense sobre seus filhos (ou futuros filhos) começando as próprias famílias. A sua liderança no lar está direcionando sua família para florescer tanto na prática quanto no espírito? Quais mudanças você deveria fazer para colocar sua família no caminho certo?
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Dia 4: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 4
Leia: Rute 1:15-18
Arrasada pela perda de seu marido e de seus dois filhos, Noemi permaneceu determinada a correr para o povo de Deus e para a presença de Deus em sua cidade natal, na esperança de que Deus a abençoasse também. Ao longo da jornada, Noemi parou para ter o primeiro de muitos diálogos do livro. Cerca de dois terços dos versículos de Rute contêm diálogos e a maior parte das palavras do livro saiu da boca dos personagens. Por causa disso, esse é um livro pessoal sobre relacionamentos em tempos difíceis e um estudo de caso sobre como reagir as dificuldades e tragédias.
No diálogo, Noemi encorajou suas noras a não continuarem com ela, mas a retornar para suas famílias, porque ela não tinha um futuro para oferecê-las. A possibilidade de recasamento e de uma nova vida ainda existia para elas em Moabe.
Por elas terem se unido em amor através da tragédia, (até um nível em que Noemi as via como “minhas filhas”) Noemi ofereceu a primeira de muitas orações que aparecem no livro, pedindo a Deus que desse maridos a Rute e a Orfa (1:8-9, 2:12, 2:20, 3:10, 4:11-12, 4:14). Até o final do livro, todas as orações são respondidas por Deus. Curiosamente, nenhuma das orações é feita pelo próprio bem-estar de alguém, mas apenas para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre outros. Teologicamente, a oração é simplesmente o fruto da fé na providência de Deus, porque quem ora, o faz confiando que Ele ouve e pode responder.
A oração de Noemi para que Deus “fosse bondoso” no 1:8 também introduz uma palavra importante que é usada como uma característica tanto de Deus (2:20) quanto de Rute (3:10). A palavra hebraica hesed é uma palavrinha que resume a totalidade dos atributos positivos de Deus, como amor, graça, misericórdia, bondade, paciência e fidelidade. Hesed revela a natureza de Deus em Rute e a vida de Rute, que imita a Deus.
Mas Rute escolheu o extraordinário caminho da fé, no que foi, provavelmente, o momento de sua conversão. Em suas primeiras palavras relatadas no livro, Rute respondeu com uma fé talvez maior que a de Abraão. Como Abraão, ela deixou sua família e sua terra, rumo a um futuro incerto, pela fé. Mas, diferente de Abraão, Deus nunca falou com ela e ela confiou na providência de Deus, sendo uma nova convertida que nunca havia estado com o povo de Deus ou na presença de Deus em Belém.
Rute foi uma das três pessoas não hebreias a professarem sua fidelidade a Deus em todo o Antigo Testamento (as outras duas foram Raabe, a prostituta convertida em Josué 2:11, e Naamã, o leproso curado em 2 Reis 5:15–17). Além disso, ela se comprometeu com Noemi até a morte, prometendo uma vida na qual sua geografia, teologia e genealogia seriam totalmente confiadas à mão providencial de Deus. Tudo isso ocorreu apesar do fato de ela ser uma moabita, que provavelmente enfrentaria racismo em Israel e perigo constante com a ajuda de apenas uma mulher idosa, pobre, solitária e amarga. Na decisão de Rute vemos que, no novo nascimento da conversão, recebemos uma segunda família no povo de Deus que, apesar dos problemas e defeitos, às vezes é mais preciosa e útil do que nossa família de sangue.
Reflexão:
Noemi e Rute fizeram um grande esforço para estarem com o povo de Deus. Quais sacrifícios e mudanças precisam ser feitos em sua vida para que você esteja com o povo de Deus?
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#Dia4
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Dia 4: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 4
Leia: Rute 1:15-18
Arrasada pela perda de seu marido e de seus dois filhos, Noemi permaneceu determinada a correr para o povo de Deus e para a presença de Deus em sua cidade natal, na esperança de que Deus a abençoasse também. Ao longo da jornada, Noemi parou para ter o primeiro de muitos diálogos do livro. Cerca de dois terços dos versículos de Rute contêm diálogos e a maior parte das palavras do livro saiu da boca dos personagens. Por causa disso, esse é um livro pessoal sobre relacionamentos em tempos difíceis e um estudo de caso sobre como reagir as dificuldades e tragédias.
No diálogo, Noemi encorajou suas noras a não continuarem com ela, mas a retornar para suas famílias, porque ela não tinha um futuro para oferecê-las. A possibilidade de recasamento e de uma nova vida ainda existia para elas em Moabe.
Por elas terem se unido em amor através da tragédia, (até um nível em que Noemi as via como “minhas filhas”) Noemi ofereceu a primeira de muitas orações que aparecem no livro, pedindo a Deus que desse maridos a Rute e a Orfa (1:8-9, 2:12, 2:20, 3:10, 4:11-12, 4:14). Até o final do livro, todas as orações são respondidas por Deus. Curiosamente, nenhuma das orações é feita pelo próprio bem-estar de alguém, mas apenas para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre outros. Teologicamente, a oração é simplesmente o fruto da fé na providência de Deus, porque quem ora, o faz confiando que Ele ouve e pode responder.
A oração de Noemi para que Deus “fosse bondoso” no 1:8 também introduz uma palavra importante que é usada como uma característica tanto de Deus (2:20) quanto de Rute (3:10). A palavra hebraica hesed é uma palavrinha que resume a totalidade dos atributos positivos de Deus, como amor, graça, misericórdia, bondade, paciência e fidelidade. Hesed revela a natureza de Deus em Rute e a vida de Rute, que imita a Deus.
Mas Rute escolheu o extraordinário caminho da fé, no que foi, provavelmente, o momento de sua conversão. Em suas primeiras palavras relatadas no livro, Rute respondeu com uma fé talvez maior que a de Abraão. Como Abraão, ela deixou sua família e sua terra, rumo a um futuro incerto, pela fé. Mas, diferente de Abraão, Deus nunca falou com ela e ela confiou na providência de Deus, sendo uma nova convertida que nunca havia estado com o povo de Deus ou na presença de Deus em Belém.
Rute foi uma das três pessoas não hebreias a professarem sua fidelidade a Deus em todo o Antigo Testamento (as outras duas foram Raabe, a prostituta convertida em Josué 2:11, e Naamã, o leproso curado em 2 Reis 5:15–17). Além disso, ela se comprometeu com Noemi até a morte, prometendo uma vida na qual sua geografia, teologia e genealogia seriam totalmente confiadas à mão providencial de Deus. Tudo isso ocorreu apesar do fato de ela ser uma moabita, que provavelmente enfrentaria racismo em Israel e perigo constante com a ajuda de apenas uma mulher idosa, pobre, solitária e amarga. Na decisão de Rute vemos que, no novo nascimento da conversão, recebemos uma segunda família no povo de Deus que, apesar dos problemas e defeitos, às vezes é mais preciosa e útil do que nossa família de sangue.
Reflexão:
Noemi e Rute fizeram um grande esforço para estarem com o povo de Deus. Quais sacrifícios e mudanças precisam ser feitos em sua vida para que você esteja com o povo de Deus?
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Dia 5: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 5
Leia: Rute 1:19-22
Mesmo estando amargurada contra Deus depois da morte de seu marido e seus filhos, Noemi decidiu deixar Moabe e voltar para casa, para o povo de Deus e para a presença de Deus. Uma de suas noras, Orfa, voltou para seu povo e religião em Moabe depois do alerta de Noemi, mas a outra nora, Rute, estava determinada a deixar seu povo e religião para adorar o Deus de Noemi e viver com o povo de Deus. Ao deixar tudo que tinha e conhecia em troca do desconhecido, Rute se torna um exemplo de fé incrível.
Ao deixarem Moabe, Rute e Noemi percorreram quase 80 quilômetros até Belém, um lugar cheio de significado, onde Jesus viria a nascer, como prometido (Miqueias 5:2). Lá, Rute passava seu tempo num tipo de banco de comida, tentando conseguir o suficiente para que Noemi e ela sobrevivessem. Para piorar, sendo moabita, ela provavelmente sofreu racismo intenso e, por não ser virgem, ela provavelmente foi maltratada e abusada pelos homens. Apesar de tudo, Rute se destaca como uma das mulheres mais leais, humildes, exemplares e tementes a Deus em toda a história humana.
Nessa cena, o coração de Noemi é revelado quando sua visão de Deus e suas emoções são expressadas. Apesar do fato de que a liderança pobre e as decisões ruins de seu falecido marido serem responsáveis por parte da devastação em sua vida, ela confessa que nem mesmo os dias mais sombrios de sua vida foram vividos longe da providência de Deus. Na verdade, tudo vem pela mão da providência de Deus ou passa por ela, que é um grande mistério com o qual temos dificuldades às vezes. Nisso, podemos entender a dor de Noemi, que não tem suas perguntas respondidas por Deus, mas continua buscando Sua presença e Seu povo, como ato de fé em meio à dor.
Com a chegada delas, as mulheres da cidade que não viam Noemi há anos ficaram curiosas para saber o que tinha acontecido. Noemi lhes contou que, apesar de seu nome significar agradável ou doce, a mão da providência de Deus havia feito sua vida difícil a ponto de ela querer ser chamada de Mara, ou amarga. Muitos criticaram a amargura de Noemi e criticaram seu estado emocional de longe. Mas, se formos honestos, temos que confessar que em muitos períodos em nossas vidas, podemos nos identificar com o estado emocional de Noemi. Ela se casou com um tolo que a levou para Moabe, onde não tinha família, amigos nem comunidade. Ela não ia a um culto de adoração com o povo de Deus nem recebia ensino Bíblico há uma década. Seu marido morreu, seus filhos se casaram com mulheres ímpias, seus filhos também morreram, deixando-a sem um único neto. Noemi passou de uma mulher rica para uma senhora devastada, pobre e amarga, sem chance de se casar de novo, de ter filhos, e sem habilidades para trabalhar e colocar comida na mesa. Essa imagem de desespero e perda é comparável à de Jó. Apesar disso, Noemi deve ser admirada por sua honestidade.
Diferente de muitos religiosos, cuja religiosidade não lhes permite aceitar a realidade, Noemi falou francamente sobre seu coração. Mais do que isso, ela falou publicamente na esperança de ser ajudada e curada pela hesed da presença de Deus e do Seu povo. Em Noemi, vemos que embora cada um de nós provavelmente chegue a um lugar de amargura por causa de nosso sofrimento, Deus nos convida a sermos honestos com Ele e com os outros, se quisermos que haja alguma esperança de que nossas vidas sejam curadas, para que nosso futuro tenha esperança de não repetir o nosso passado.
Reflexão:
Noemi estava amargurada contra Deus quando Elimeleque era responsável por boa parte de sua situação. Você está, de alguma forma, amargurado contra Deus por causa de algo que outra pessoa fez? No passado ou no presente? Como você pode ser curado dessa dor, da mesma forma que Noemi?
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#Dia5
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Dia 5: Fins Necessários e Novos Começos - Parte 5
Leia: Rute 1:19-22
Mesmo estando amargurada contra Deus depois da morte de seu marido e seus filhos, Noemi decidiu deixar Moabe e voltar para casa, para o povo de Deus e para a presença de Deus. Uma de suas noras, Orfa, voltou para seu povo e religião em Moabe depois do alerta de Noemi, mas a outra nora, Rute, estava determinada a deixar seu povo e religião para adorar o Deus de Noemi e viver com o povo de Deus. Ao deixar tudo que tinha e conhecia em troca do desconhecido, Rute se torna um exemplo de fé incrível.
Ao deixarem Moabe, Rute e Noemi percorreram quase 80 quilômetros até Belém, um lugar cheio de significado, onde Jesus viria a nascer, como prometido (Miqueias 5:2). Lá, Rute passava seu tempo num tipo de banco de comida, tentando conseguir o suficiente para que Noemi e ela sobrevivessem. Para piorar, sendo moabita, ela provavelmente sofreu racismo intenso e, por não ser virgem, ela provavelmente foi maltratada e abusada pelos homens. Apesar de tudo, Rute se destaca como uma das mulheres mais leais, humildes, exemplares e tementes a Deus em toda a história humana.
Nessa cena, o coração de Noemi é revelado quando sua visão de Deus e suas emoções são expressadas. Apesar do fato de que a liderança pobre e as decisões ruins de seu falecido marido serem responsáveis por parte da devastação em sua vida, ela confessa que nem mesmo os dias mais sombrios de sua vida foram vividos longe da providência de Deus. Na verdade, tudo vem pela mão da providência de Deus ou passa por ela, que é um grande mistério com o qual temos dificuldades às vezes. Nisso, podemos entender a dor de Noemi, que não tem suas perguntas respondidas por Deus, mas continua buscando Sua presença e Seu povo, como ato de fé em meio à dor.
Com a chegada delas, as mulheres da cidade que não viam Noemi há anos ficaram curiosas para saber o que tinha acontecido. Noemi lhes contou que, apesar de seu nome significar agradável ou doce, a mão da providência de Deus havia feito sua vida difícil a ponto de ela querer ser chamada de Mara, ou amarga. Muitos criticaram a amargura de Noemi e criticaram seu estado emocional de longe. Mas, se formos honestos, temos que confessar que em muitos períodos em nossas vidas, podemos nos identificar com o estado emocional de Noemi. Ela se casou com um tolo que a levou para Moabe, onde não tinha família, amigos nem comunidade. Ela não ia a um culto de adoração com o povo de Deus nem recebia ensino Bíblico há uma década. Seu marido morreu, seus filhos se casaram com mulheres ímpias, seus filhos também morreram, deixando-a sem um único neto. Noemi passou de uma mulher rica para uma senhora devastada, pobre e amarga, sem chance de se casar de novo, de ter filhos, e sem habilidades para trabalhar e colocar comida na mesa. Essa imagem de desespero e perda é comparável à de Jó. Apesar disso, Noemi deve ser admirada por sua honestidade.
Diferente de muitos religiosos, cuja religiosidade não lhes permite aceitar a realidade, Noemi falou francamente sobre seu coração. Mais do que isso, ela falou publicamente na esperança de ser ajudada e curada pela hesed da presença de Deus e do Seu povo. Em Noemi, vemos que embora cada um de nós provavelmente chegue a um lugar de amargura por causa de nosso sofrimento, Deus nos convida a sermos honestos com Ele e com os outros, se quisermos que haja alguma esperança de que nossas vidas sejam curadas, para que nosso futuro tenha esperança de não repetir o nosso passado.
Reflexão:
Noemi estava amargurada contra Deus quando Elimeleque era responsável por boa parte de sua situação. Você está, de alguma forma, amargurado contra Deus por causa de algo que outra pessoa fez? No passado ou no presente? Como você pode ser curado dessa dor, da mesma forma que Noemi?
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Dia 6: Pessoas Confiáveis - Parte 1
Leia: Rute 2:1-3
Rute se aventurou pela fé para encontrar um campo onde poderia colher comida para elas. Ela acabou nos campos de Boaz.
O jeito como isso acontece é bastante incomum e não tem precedentes em toda a Escritura. Basicamente diz que Rute teve “sorte” ou por “acaso” e “coincidência” acabou no campo de Boaz. A escolha de palavras é tão peculiar que causou muita especulação acerca da intenção do autor. De fato, o autor usou um tom irônico para chamar nossa atenção e levar nosso foco para a mão invisível da providência de Deus no dia a dia de pessoas comuns. Rute chegou no campo de Boaz não porque um anjo a guiou, nem porque uma voz falou com ela do céu, nem por conta de nenhum outro milagre. Ao invés disso, vemos que a mão invisível de Deus estava trabalhando através da decisão de Rute sobre qual campo escolher.
Em Atos 17:26, Paulo diz que é Deus quem determina onde e quando vivemos. Ao olharmos abaixo do tear de nossas vidas, muitas vezes vemos o que parecem ser vários nós de livre arbítrio e escolha, mas olhando acima do tear, como Deus faz, vemos que Ele estava tecendo nada menos do que uma tapeçaria significativa e ordenada das extremidades desgastadas de nossas vidas. Quando a vida dá certo, algumas pessoas vão dar crédito ao acaso ou às circunstâncias ao invés da providência de Deus. Mas a Bíblia é clara quando diz que a Fortuna é um Deus falso que gosta de levar o crédito pela criatividade de Deus (Isaías 65:11). Este é o grande ponto que o autor de Rute está construindo: Deus está envolvido em nossas vidas e dirigindo nosso destino.
Acrescentando à ironia, testemunhamos que não só Rute estava no campo de Boaz, mas ela, por providência, estava lá quando ele estava circulando e examinando seus negócios. Então ouvimos as primeiras palavras de Boaz na história, e foram uma breve oração para seus empregados, que a mão da providência de Deus estivesse com eles. Ecoando a bênção sacerdotal de Números 6:24, seus empregados responderam com uma breve oração para que Deus abençoasse seu chefe.
Reflexão:
Olhando para trás em sua vida, quem Deus trouxe para sua vida que foi uma verdadeira bênção?
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#Dia6
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Dia 6: Pessoas Confiáveis - Parte 1
Leia: Rute 2:1-3
Rute se aventurou pela fé para encontrar um campo onde poderia colher comida para elas. Ela acabou nos campos de Boaz.
O jeito como isso acontece é bastante incomum e não tem precedentes em toda a Escritura. Basicamente diz que Rute teve “sorte” ou por “acaso” e “coincidência” acabou no campo de Boaz. A escolha de palavras é tão peculiar que causou muita especulação acerca da intenção do autor. De fato, o autor usou um tom irônico para chamar nossa atenção e levar nosso foco para a mão invisível da providência de Deus no dia a dia de pessoas comuns. Rute chegou no campo de Boaz não porque um anjo a guiou, nem porque uma voz falou com ela do céu, nem por conta de nenhum outro milagre. Ao invés disso, vemos que a mão invisível de Deus estava trabalhando através da decisão de Rute sobre qual campo escolher.
Em Atos 17:26, Paulo diz que é Deus quem determina onde e quando vivemos. Ao olharmos abaixo do tear de nossas vidas, muitas vezes vemos o que parecem ser vários nós de livre arbítrio e escolha, mas olhando acima do tear, como Deus faz, vemos que Ele estava tecendo nada menos do que uma tapeçaria significativa e ordenada das extremidades desgastadas de nossas vidas. Quando a vida dá certo, algumas pessoas vão dar crédito ao acaso ou às circunstâncias ao invés da providência de Deus. Mas a Bíblia é clara quando diz que a Fortuna é um Deus falso que gosta de levar o crédito pela criatividade de Deus (Isaías 65:11). Este é o grande ponto que o autor de Rute está construindo: Deus está envolvido em nossas vidas e dirigindo nosso destino.
Acrescentando à ironia, testemunhamos que não só Rute estava no campo de Boaz, mas ela, por providência, estava lá quando ele estava circulando e examinando seus negócios. Então ouvimos as primeiras palavras de Boaz na história, e foram uma breve oração para seus empregados, que a mão da providência de Deus estivesse com eles. Ecoando a bênção sacerdotal de Números 6:24, seus empregados responderam com uma breve oração para que Deus abençoasse seu chefe.
Reflexão:
Olhando para trás em sua vida, quem Deus trouxe para sua vida que foi uma verdadeira bênção?
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#RuteUmaPequenaGrandeHistóriadeAmor
Dia 7: Pessoas Confiáveis - Parte 2
Leia: Rute 2:4-9
O atemporal livro de Rute é mais oportuno do que nunca. Pela primeira vez na história americana, assim como em muitas outras nações, a maioria dos adultos está solteira. E, qualquer um que esteja procurando alguém pode confirmar que encontrar uma pessoa confiável está mais difícil do que nunca.
Em quem você pode confiar, especialmente se você for uma mulher solteira, pobre e nova numa cidade grande? Essa é a situação em que Rute se encontrou sendo uma nova cristã à beira da fome em Belém.
Pela primeira vez, o herói humano do livro de Rute, Boaz, entra em cena. Seu nome significa força e ele superou os outros homens anteriormente mencionados no livro, que falharam de várias formas. De maneira ilustrativa, seu nome também aparece em um dos pilares do templo de Salomão (1 Samuel 9:1; 1 Reis 11:28; 2 Reis 5:1; Neemias 11:14). Isso faz sentido porque Boaz era um homem com caráter e força suficientes para manter Rute e Noemi, para que a vida delas não desmoronasse.
Lemos que Boaz era um parente distante de alguma forma através da família de Elimeleque, falecido marido de Noemi. Além disso, ele foi descrito como “um homem digno,” que é usado na Escritura para se referir a homens de posses (2 Reis 15:20), de guerra (Josué 6:2–3; Juízes 6:12; 2 Samuel 17:8), e recursos (1 Samuel 9:1; 1 Reis 11:28; 2 Reis 5:1; Neemias 11:14). Boaz continuamente mostrava um caráter tão impecável, abençoando a todos na história, que muitos o chamavam de um “tipo” de Jesus Cristo. O grande pregador Charles Haddon Spurgeon se referiu a Jesus carinhosamente como “nosso glorioso Boaz.” Mesmo Boaz não sendo um profeta, sacerdote ou pastor, ele é um modelo de piedade.
O caráter de Rute também era impecável. Ao invés de namorar, se relacionar e fornicar, a jovem solteira e quebrada adorava, trabalhava e esperava. Com as duas mulheres provavelmente famintas e desesperadas por comida, Rute pediu a sua sogra, Noemi, permissão para colher nos campos. Nesse pedido, vemos que as mulheres haviam chegado no fundo do poço. Rute correu um grande risco, se aventurando pela fé, sendo uma mulher estrangeira, para caçar comida em uma nova cidade.
Reflexão:
Olhando para os traços de caráter mostrados nessa passagem, como seria um Boaz dos dias de hoje? E uma Rute dos tempos modernos?
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#Dia7
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Dia 7: Pessoas Confiáveis - Parte 2
Leia: Rute 2:4-9
O atemporal livro de Rute é mais oportuno do que nunca. Pela primeira vez na história americana, assim como em muitas outras nações, a maioria dos adultos está solteira. E, qualquer um que esteja procurando alguém pode confirmar que encontrar uma pessoa confiável está mais difícil do que nunca.
Em quem você pode confiar, especialmente se você for uma mulher solteira, pobre e nova numa cidade grande? Essa é a situação em que Rute se encontrou sendo uma nova cristã à beira da fome em Belém.
Pela primeira vez, o herói humano do livro de Rute, Boaz, entra em cena. Seu nome significa força e ele superou os outros homens anteriormente mencionados no livro, que falharam de várias formas. De maneira ilustrativa, seu nome também aparece em um dos pilares do templo de Salomão (1 Samuel 9:1; 1 Reis 11:28; 2 Reis 5:1; Neemias 11:14). Isso faz sentido porque Boaz era um homem com caráter e força suficientes para manter Rute e Noemi, para que a vida delas não desmoronasse.
Lemos que Boaz era um parente distante de alguma forma através da família de Elimeleque, falecido marido de Noemi. Além disso, ele foi descrito como “um homem digno,” que é usado na Escritura para se referir a homens de posses (2 Reis 15:20), de guerra (Josué 6:2–3; Juízes 6:12; 2 Samuel 17:8), e recursos (1 Samuel 9:1; 1 Reis 11:28; 2 Reis 5:1; Neemias 11:14). Boaz continuamente mostrava um caráter tão impecável, abençoando a todos na história, que muitos o chamavam de um “tipo” de Jesus Cristo. O grande pregador Charles Haddon Spurgeon se referiu a Jesus carinhosamente como “nosso glorioso Boaz.” Mesmo Boaz não sendo um profeta, sacerdote ou pastor, ele é um modelo de piedade.
O caráter de Rute também era impecável. Ao invés de namorar, se relacionar e fornicar, a jovem solteira e quebrada adorava, trabalhava e esperava. Com as duas mulheres provavelmente famintas e desesperadas por comida, Rute pediu a sua sogra, Noemi, permissão para colher nos campos. Nesse pedido, vemos que as mulheres haviam chegado no fundo do poço. Rute correu um grande risco, se aventurando pela fé, sendo uma mulher estrangeira, para caçar comida em uma nova cidade.
Reflexão:
Olhando para os traços de caráter mostrados nessa passagem, como seria um Boaz dos dias de hoje? E uma Rute dos tempos modernos?
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#Dia7
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Dia 8: Pessoas Confiáveis - Parte 3
Leia: Rute 2:10-13
Boaz simplesmente queria presentear Rute e não queria ganhar nada em troca. Boaz respondeu à pergunta de Rute elogiando seu caráter publicamente como uma mulher fiel a Deus e à sua sogra. Boaz também orou por ela, apesar de conhecê-la há pouco tempo, e pediu que Deus a recompensasse e protegesse. A oração de Boaz é uma de muitas no livro; cada uma dedicada a uma outra pessoa e todas foram respondidas até o fim do livro (1:8–9; 2:12, 20; 3:10; 4:1–12, 14).
Duas coisas são mais curiosas na oração de Boaz por Rute. Primeira, ele não só orou para que Rute fosse recompensada por Deus por sua fidelidade, mas ele também respondeu a própria oração. Nisso, Boaz é como Jesus, que orou para que os pecadores fossem perdoados enquanto estava na cruz e depois morreu para responder Sua própria oração e trazer perdão.
Segunda, Boaz era aparentemente um leitor frequente dos Salmos, porque ele incluiu um tema comum dos Salmos em sua oração por Rute. Boaz basicamente se referiu a Rute como um pássaro amável, mas vulnerável, que Deus havia colocado sob Suas asas. Essa figura de linguagem é um lembrete de que Deus não usa Suas “asas” para voar para longe de nós, mas para nos cobrir para que tenhamos segurança, (Salmos 17:8), refúgio (Salmos 36:7; 57:1; 61:4; 91:4), e alegria (Salmos 63:7).
No exemplo de Boaz, vemos nove aspectos de pessoas confiáveis:
Pessoas confiáveis entendem o coração paternal de Deus.
Pessoas confiáveis se importam com a nossa segurança.
Pessoas confiáveis nos apresentam para outras pessoas confiáveis.
Pessoas confiáveis reforçam bons limites.
Pessoas confiáveis são generosas.
Pessoas confiáveis encorajam nosso caráter.
Pessoas confiáveis oram para que floresçamos.
Pessoas confiáveis oferecem consolo e bondade.
Pessoas confiáveis nos apontam para Deus como nosso lugar seguro.
Em conclusão, vemos que mesmo Rute sendo uma moabita desprezada que havia adorado um deus falso (Deuteronômio 7:1–4; 1 Reis 11:1–2) chamado Quemós (Números 21:29; 1 Reis 11:7), Deus a salvou e a abençoou. Deus fez isso através de Sua mão invisível de providência que foi feita visível através da mão de Boaz, um homem honrado que andava lado a lado com Ele. Da mesma forma, para Deus, nós somos moabitas: exilados, idólatras e indignos de graça e favor. Mas assim como Boaz foi ao campo para falar com Rute e cuidar dela, Jesus, nosso grande Boaz, veio à terra para nos dar favor gracioso e nos colocar debaixo de Suas asas.
Reflexão:
PARA HOMENS: Boaz tem o coração paterno de Deus por Rute e Noemi. Como você pode receber esse tipo de coração e nutrir relacionamentos seguros e generosos com as mulheres em sua vida?
PARA MULHERES: Boaz apresenta uma figura humana do coração do Pai por Suas filhas. É fácil ou difícil acreditar que Deus tem o mesmo amor e cuidado por você? É fácil ou difícil acreditar que homens como Boaz existem e são confiáveis para as mulheres em suas vidas? Por quê?
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#Dia8
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Dia 8: Pessoas Confiáveis - Parte 3
Leia: Rute 2:10-13
Boaz simplesmente queria presentear Rute e não queria ganhar nada em troca. Boaz respondeu à pergunta de Rute elogiando seu caráter publicamente como uma mulher fiel a Deus e à sua sogra. Boaz também orou por ela, apesar de conhecê-la há pouco tempo, e pediu que Deus a recompensasse e protegesse. A oração de Boaz é uma de muitas no livro; cada uma dedicada a uma outra pessoa e todas foram respondidas até o fim do livro (1:8–9; 2:12, 20; 3:10; 4:1–12, 14).
Duas coisas são mais curiosas na oração de Boaz por Rute. Primeira, ele não só orou para que Rute fosse recompensada por Deus por sua fidelidade, mas ele também respondeu a própria oração. Nisso, Boaz é como Jesus, que orou para que os pecadores fossem perdoados enquanto estava na cruz e depois morreu para responder Sua própria oração e trazer perdão.
Segunda, Boaz era aparentemente um leitor frequente dos Salmos, porque ele incluiu um tema comum dos Salmos em sua oração por Rute. Boaz basicamente se referiu a Rute como um pássaro amável, mas vulnerável, que Deus havia colocado sob Suas asas. Essa figura de linguagem é um lembrete de que Deus não usa Suas “asas” para voar para longe de nós, mas para nos cobrir para que tenhamos segurança, (Salmos 17:8), refúgio (Salmos 36:7; 57:1; 61:4; 91:4), e alegria (Salmos 63:7).
No exemplo de Boaz, vemos nove aspectos de pessoas confiáveis:
Pessoas confiáveis entendem o coração paternal de Deus.
Pessoas confiáveis se importam com a nossa segurança.
Pessoas confiáveis nos apresentam para outras pessoas confiáveis.
Pessoas confiáveis reforçam bons limites.
Pessoas confiáveis são generosas.
Pessoas confiáveis encorajam nosso caráter.
Pessoas confiáveis oram para que floresçamos.
Pessoas confiáveis oferecem consolo e bondade.
Pessoas confiáveis nos apontam para Deus como nosso lugar seguro.
Em conclusão, vemos que mesmo Rute sendo uma moabita desprezada que havia adorado um deus falso (Deuteronômio 7:1–4; 1 Reis 11:1–2) chamado Quemós (Números 21:29; 1 Reis 11:7), Deus a salvou e a abençoou. Deus fez isso através de Sua mão invisível de providência que foi feita visível através da mão de Boaz, um homem honrado que andava lado a lado com Ele. Da mesma forma, para Deus, nós somos moabitas: exilados, idólatras e indignos de graça e favor. Mas assim como Boaz foi ao campo para falar com Rute e cuidar dela, Jesus, nosso grande Boaz, veio à terra para nos dar favor gracioso e nos colocar debaixo de Suas asas.
Reflexão:
PARA HOMENS: Boaz tem o coração paterno de Deus por Rute e Noemi. Como você pode receber esse tipo de coração e nutrir relacionamentos seguros e generosos com as mulheres em sua vida?
PARA MULHERES: Boaz apresenta uma figura humana do coração do Pai por Suas filhas. É fácil ou difícil acreditar que Deus tem o mesmo amor e cuidado por você? É fácil ou difícil acreditar que homens como Boaz existem e são confiáveis para as mulheres em suas vidas? Por quê?
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#Dia8
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Dia 9: Pessoas Confiáveis - Parte 4
Leia: Rute 2:14-18
Como se não bastasse o tratamento luxuoso que Boaz dava a Rute, ele foi além da lei do Antigo Testamento e tratou de Rute com graça. Em um gesto másculo e nobre, Boaz garantiu a segurança de Rute, e também deu a ela o melhor lugar para colher. Além disso, ele ordenou que ela ganhasse uma provisão bem generosa.
Existem três tipos de pessoas no mundo. Os tomadores têm um senso de direito, vendo o que é seu como deles. Os devedores têm um senso de dívida, e esperam receber de volta tudo que dão. Mas os doadores têm um senso de generosidade e dão sem esperar receber nada. Dessa forma, doadores são como Deus, que é o mais generoso de todos. Entendendo a natureza generosa da graça de Deus, Boaz deu a Rute generosamente através de suas palavras, obras e riquezas.
Também demonstrando um caráter impressionante, Rute continuou seu dia de trabalho duro até escurecer. O efa de cevada que ela recebeu da bondade de Boaz e do seu dia de trabalho é uma quantidade discutida por estudiosos, mas talvez entre 15 e 22 litros, ou entre 13 e 22 quilos, que Rute carregou para casa. Em nossos dias, seria o equivalente ao pagamento de algumas semanas, ou alguns milhares de reais, por um dia de trabalho!
Ao chegar em casa, Rute deu a comida que sobrou do seu almoço com Boaz e seus empregados para a faminta Noemi. Empolgada pela provisão de Deus na forma do jantar e das riquezas que Rute ganhou em um dia de trabalho, Noemi simplesmente precisava saber quem havia sido tão gentil com ela. Falando pela primeira vez nessa parte da história, Rute revela que a provisão graciosa de Deus havia chegado a elas através da mão de Boaz, o homem de guerra, riqueza e recursos.
Extasiada, a amarga Noemi que não havia perdido completamente a fé, orou para que Deus abençoasse Boaz por sua gentileza para com ela e para que abençoasse o nome de sua família que havia sofrido grandemente. Em sua oração, Noemi fala da “bondade” de Deus usando a palavra hesed, que é um tema importante em todo o livro. Essa palavra resume todos os melhores atributos de Deus, como amor, graça, misericórdia, bondade, compaixão, paciência e devoção. E hesed é eventualmente usada para descrever as pessoas que refletem o caráter de Deus, como Rute e Boaz. O debate entre estudiosos sobre Rute 2:20 é se Noemi estava dizendo que Deus havia agido com hesed ou Boaz, e a verdade é que ambos são verdade: Deus agiu com bondade através da bondade providencial de Boaz.
Reflexão:
Você é uma pessoa confiável para os outros? Como você pode se tornar uma pessoa confiável para os outros, e o que significa ser confiável em nossa cultura?
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#Dia9
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Dia 9: Pessoas Confiáveis - Parte 4
Leia: Rute 2:14-18
Como se não bastasse o tratamento luxuoso que Boaz dava a Rute, ele foi além da lei do Antigo Testamento e tratou de Rute com graça. Em um gesto másculo e nobre, Boaz garantiu a segurança de Rute, e também deu a ela o melhor lugar para colher. Além disso, ele ordenou que ela ganhasse uma provisão bem generosa.
Existem três tipos de pessoas no mundo. Os tomadores têm um senso de direito, vendo o que é seu como deles. Os devedores têm um senso de dívida, e esperam receber de volta tudo que dão. Mas os doadores têm um senso de generosidade e dão sem esperar receber nada. Dessa forma, doadores são como Deus, que é o mais generoso de todos. Entendendo a natureza generosa da graça de Deus, Boaz deu a Rute generosamente através de suas palavras, obras e riquezas.
Também demonstrando um caráter impressionante, Rute continuou seu dia de trabalho duro até escurecer. O efa de cevada que ela recebeu da bondade de Boaz e do seu dia de trabalho é uma quantidade discutida por estudiosos, mas talvez entre 15 e 22 litros, ou entre 13 e 22 quilos, que Rute carregou para casa. Em nossos dias, seria o equivalente ao pagamento de algumas semanas, ou alguns milhares de reais, por um dia de trabalho!
Ao chegar em casa, Rute deu a comida que sobrou do seu almoço com Boaz e seus empregados para a faminta Noemi. Empolgada pela provisão de Deus na forma do jantar e das riquezas que Rute ganhou em um dia de trabalho, Noemi simplesmente precisava saber quem havia sido tão gentil com ela. Falando pela primeira vez nessa parte da história, Rute revela que a provisão graciosa de Deus havia chegado a elas através da mão de Boaz, o homem de guerra, riqueza e recursos.
Extasiada, a amarga Noemi que não havia perdido completamente a fé, orou para que Deus abençoasse Boaz por sua gentileza para com ela e para que abençoasse o nome de sua família que havia sofrido grandemente. Em sua oração, Noemi fala da “bondade” de Deus usando a palavra hesed, que é um tema importante em todo o livro. Essa palavra resume todos os melhores atributos de Deus, como amor, graça, misericórdia, bondade, compaixão, paciência e devoção. E hesed é eventualmente usada para descrever as pessoas que refletem o caráter de Deus, como Rute e Boaz. O debate entre estudiosos sobre Rute 2:20 é se Noemi estava dizendo que Deus havia agido com hesed ou Boaz, e a verdade é que ambos são verdade: Deus agiu com bondade através da bondade providencial de Boaz.
Reflexão:
Você é uma pessoa confiável para os outros? Como você pode se tornar uma pessoa confiável para os outros, e o que significa ser confiável em nossa cultura?
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Dia 10: Pessoas Confiáveis - Parte 5
Leia: Rute 2:19-23
Uma pista sobre o restante da história é revelada quando Noemi conta para Rute que Boaz era, na verdade, um parente conectado a elas de alguma forma através de seu falecido marido, Elimeleque (ver também 2:1). Por causa disso, Boaz estava apto a se tornar um “resgatador” para elas, se ele quisesse e fosse de comum acordo.
No Antigo Testamento, o redentor era um parente que literalmente resgatava pessoas e propriedades. Se alguém se vendesse como escravo/servo para pagar uma dívida, o resgatador era o familiar que poderia comprar sua liberdade (Levítico 25:35–55). Se uma viúva estivesse precisando, o resgatador cuidaria dela (Rute 4:4–10), e se alguém fosse assassinado, o resgatador vingaria o crime (Números 35:9–34). Se alguém estivesse prestes a perder propriedades por causa da pobreza, o resgatador era o familiar que salvaria a terra pagando a dívida (Levítico 25:23–34).
O que é curioso sobre a declaração de Noemi é que suas palavras eram verdadeiras no espírito, mas não na letra da lei. Boaz, na verdade, não tinha nenhuma obrigação legal com Rute porque ela não era parente de sangue, como Noemi. Além disso, Boaz não era o parente mais próximo de Noemi; outro homem era tecnicamente o resgatador legal. Mas porque Noemi amava tanto a Rute, ela a considerava uma filha e esperava que ela fosse tratada como tal. Além disso, na sua conversão, parece que Rute não deveria mais ser vista como nada menos do que um membro do povo de Deus totalmente respeitado e cuidado. Nisso vemos que às vezes nos sentimos mais próximos de algumas pessoas da família de Deus do que da nossa própria família.
Com um conselho maternal e sábio, Noemi encorajou Rute a ficar perto de Boaz e seus empregados porque ele era um homem de Deus e confiável. Então elas estabeleceram uma espécie de rotina, e Rute continuou trabalhando enquanto o fim da colheita se aproximava. Até lá, a relação de Boaz com Rute parece ter esfriado, uma vez que não buscaram nenhum tipo de envolvimento romântico. E, porque estava chegando o fim da colheita, o tempo estava se esgotando para qualquer tipo de final de contos de fadas. Isso prepara o cenário para a próxima cena do livro, onde Rute faz uma jogada especial na eira.
Para fechar, vemos os temas do herói dessa parte de Rute ilustrados no Herói de toda a Escritura, Jesus Cristo. Como Spurgeon disse, Jesus é “nosso glorioso Boaz” que veio à terra para nos olhar com amor como Rute e cuidar de nós como Boaz mesmo Ele não tendo obrigação nenhuma de fazê-lo. Jesus é nosso hesed e a bondade amorosa e graciosa de Deus nos foi estendida como um presente de Deus para nossa vida eterna, assim como o hesed que foi dado para sustentar a vida de Rute. E, como Boaz, Jesus é nosso grande Redentor que morreu, pagou nossa dívida de pecado e nos redimiu…mesmo ele não tendo obrigação nenhuma de fazer isso.
Reflexão:
Quais observações você pode fazer sobre Boaz e seus relacionamentos, especificamente seu relacionamento com Deus? Seus empregados? As mulheres que ele encontrou? Os marginalizados?
#BíbliaYouVersion
#Dia10
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Dia 10: Pessoas Confiáveis - Parte 5
Leia: Rute 2:19-23
Uma pista sobre o restante da história é revelada quando Noemi conta para Rute que Boaz era, na verdade, um parente conectado a elas de alguma forma através de seu falecido marido, Elimeleque (ver também 2:1). Por causa disso, Boaz estava apto a se tornar um “resgatador” para elas, se ele quisesse e fosse de comum acordo.
No Antigo Testamento, o redentor era um parente que literalmente resgatava pessoas e propriedades. Se alguém se vendesse como escravo/servo para pagar uma dívida, o resgatador era o familiar que poderia comprar sua liberdade (Levítico 25:35–55). Se uma viúva estivesse precisando, o resgatador cuidaria dela (Rute 4:4–10), e se alguém fosse assassinado, o resgatador vingaria o crime (Números 35:9–34). Se alguém estivesse prestes a perder propriedades por causa da pobreza, o resgatador era o familiar que salvaria a terra pagando a dívida (Levítico 25:23–34).
O que é curioso sobre a declaração de Noemi é que suas palavras eram verdadeiras no espírito, mas não na letra da lei. Boaz, na verdade, não tinha nenhuma obrigação legal com Rute porque ela não era parente de sangue, como Noemi. Além disso, Boaz não era o parente mais próximo de Noemi; outro homem era tecnicamente o resgatador legal. Mas porque Noemi amava tanto a Rute, ela a considerava uma filha e esperava que ela fosse tratada como tal. Além disso, na sua conversão, parece que Rute não deveria mais ser vista como nada menos do que um membro do povo de Deus totalmente respeitado e cuidado. Nisso vemos que às vezes nos sentimos mais próximos de algumas pessoas da família de Deus do que da nossa própria família.
Com um conselho maternal e sábio, Noemi encorajou Rute a ficar perto de Boaz e seus empregados porque ele era um homem de Deus e confiável. Então elas estabeleceram uma espécie de rotina, e Rute continuou trabalhando enquanto o fim da colheita se aproximava. Até lá, a relação de Boaz com Rute parece ter esfriado, uma vez que não buscaram nenhum tipo de envolvimento romântico. E, porque estava chegando o fim da colheita, o tempo estava se esgotando para qualquer tipo de final de contos de fadas. Isso prepara o cenário para a próxima cena do livro, onde Rute faz uma jogada especial na eira.
Para fechar, vemos os temas do herói dessa parte de Rute ilustrados no Herói de toda a Escritura, Jesus Cristo. Como Spurgeon disse, Jesus é “nosso glorioso Boaz” que veio à terra para nos olhar com amor como Rute e cuidar de nós como Boaz mesmo Ele não tendo obrigação nenhuma de fazê-lo. Jesus é nosso hesed e a bondade amorosa e graciosa de Deus nos foi estendida como um presente de Deus para nossa vida eterna, assim como o hesed que foi dado para sustentar a vida de Rute. E, como Boaz, Jesus é nosso grande Redentor que morreu, pagou nossa dívida de pecado e nos redimiu…mesmo ele não tendo obrigação nenhuma de fazer isso.
Reflexão:
Quais observações você pode fazer sobre Boaz e seus relacionamentos, especificamente seu relacionamento com Deus? Seus empregados? As mulheres que ele encontrou? Os marginalizados?
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