Curiosamente, Milei raramente ataca seus críticos esquerdistas ou peronistas. Em vez disso, ataca políticos e jornalistas de centro-direita, que geralmente o apoiam, mas ocasionalmente criticam algumas de suas políticas.
Obviamente, Milei tem o direito de responder às críticas que recebe. Mas insultar ou fazer acusações sem provas contra indivíduos que não são seus inimigos políticos não lhe garantirá apoio.
Milei precisará de todo o apoio possível para consolidar suas conquistas. A prova definitiva de seu êxito será ele vencer as eleições de 2027 e conseguir entregar o poder em 2031 a um presidente eleito democraticamente que dê continuidade às suas políticas econômicas.
Se conseguir controlar seu temperamento e fizer isso, Milei poderá entrar para a história como um dos maiores presidentes da Argentina. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO https://www.estadao.com.br/internacional/andres-oppenheimer/como-javier-milei-esta-criando-um-milagre-economico-na-argentina/
Obviamente, Milei tem o direito de responder às críticas que recebe. Mas insultar ou fazer acusações sem provas contra indivíduos que não são seus inimigos políticos não lhe garantirá apoio.
Milei precisará de todo o apoio possível para consolidar suas conquistas. A prova definitiva de seu êxito será ele vencer as eleições de 2027 e conseguir entregar o poder em 2031 a um presidente eleito democraticamente que dê continuidade às suas políticas econômicas.
Se conseguir controlar seu temperamento e fizer isso, Milei poderá entrar para a história como um dos maiores presidentes da Argentina. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO https://www.estadao.com.br/internacional/andres-oppenheimer/como-javier-milei-esta-criando-um-milagre-economico-na-argentina/
Estadão
Opinião | Como Javier Milei está criando um ‘milagre econômico’ na Argentina
Apesar de suas falhas, a terapia de choque de livre-mercado aplicada por Milei restaurou a esperança de que a Argentina possa deixar para trás 80 anos de políticas populistas que arruinaram o país
O governo Lula foi humilhado. Doze dias após ter sido anunciado oficialmente para ocupar o Ministério das Comunicações, um deputado desconhecido rejeitou um convite de Lula para ocupar o cargo.
Pragmaticamente, no entanto, a expectativa entre os auxiliares de Lula é que o União Brasil continue com a prerrogativa de indicar um nome para a pasta.
O governo precisa de Davi Alcolumbre — ajudando (ou não atrapalhando) seus projetos e votações no Senado — e de agradar a ala governista do partido.
Por isso, o Palácio do Planalto diz privadamente que não vai "reagir com o fígado", embora admita que o recuo de Pedro Lucas foi desrespeitoso. Não vai inclusive porque não está em condições políticas de fazê-lo. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/apesar-do-vexame-que-o-uniao-brasil-fez-o-governo-passar-comunicacoes-deve-continuar-com-a-sigla.ghtml
Pragmaticamente, no entanto, a expectativa entre os auxiliares de Lula é que o União Brasil continue com a prerrogativa de indicar um nome para a pasta.
O governo precisa de Davi Alcolumbre — ajudando (ou não atrapalhando) seus projetos e votações no Senado — e de agradar a ala governista do partido.
Por isso, o Palácio do Planalto diz privadamente que não vai "reagir com o fígado", embora admita que o recuo de Pedro Lucas foi desrespeitoso. Não vai inclusive porque não está em condições políticas de fazê-lo. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/apesar-do-vexame-que-o-uniao-brasil-fez-o-governo-passar-comunicacoes-deve-continuar-com-a-sigla.ghtml
O Globo
Apesar do vexame que o União Brasil fez o governo passar, Comunicações deve continuar com a sigla
O II Fórum Jurídico Brasil de Ideias foi cancelado poucos dias antes de sua realização. O evento estava marcado para começar no dia 30, em Londres, também sede do primeiro fórum no ano passado.
Embora organizado pelo tal Grupo Voto, era conhecido nos meios jurídicos como o "Fórum do Alexandre (de Moraes)". O ministro foi a estrela do evento em 2024. Procurado, o STF disse oficialmente, já na semana passada, que Moraes este ano não iria. Mas que Gilmar Mendes compareceria.
O fórum era mais um daqueles eventos jurídicos com discussões inadiáveis que se realizam obrigatoriamente no exterior, sobretudo em capitais estreladas da Europa.Em 2024, o fórum teve o patrocínio do Banco Master. Este ano, procurado, o banco de Daniel Vorcaro disse, também oficialmente, que ficou de fora. O local do evento era, segundo o programa distribuído aos palestrantes na semana passada, o hotel Península, em Londres, um dos mais requintados da cidade.A diária de uma suíte júnior, onde se hospedariam os palestrantes, fica em torno dos R$ 22 mil, de acordo com o site do hotel.
Entre os painéis que constavam da programação, ministros do STJ, do STF e de outros tribunais debateriam temas como: "Democracia, estado de Direito e Reformas Institucionais", "A importância do equilíbrio entre os poderes", "Regulação das Big Techs", Liberdade de expressão e redes digitais" — todos esses assuntos urgentes que só poderiam mesmo ser debatidos no Península, de Londres. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/o-forum-do-xandao-micou.ghtml
Embora organizado pelo tal Grupo Voto, era conhecido nos meios jurídicos como o "Fórum do Alexandre (de Moraes)". O ministro foi a estrela do evento em 2024. Procurado, o STF disse oficialmente, já na semana passada, que Moraes este ano não iria. Mas que Gilmar Mendes compareceria.
O fórum era mais um daqueles eventos jurídicos com discussões inadiáveis que se realizam obrigatoriamente no exterior, sobretudo em capitais estreladas da Europa.Em 2024, o fórum teve o patrocínio do Banco Master. Este ano, procurado, o banco de Daniel Vorcaro disse, também oficialmente, que ficou de fora. O local do evento era, segundo o programa distribuído aos palestrantes na semana passada, o hotel Península, em Londres, um dos mais requintados da cidade.A diária de uma suíte júnior, onde se hospedariam os palestrantes, fica em torno dos R$ 22 mil, de acordo com o site do hotel.
Entre os painéis que constavam da programação, ministros do STJ, do STF e de outros tribunais debateriam temas como: "Democracia, estado de Direito e Reformas Institucionais", "A importância do equilíbrio entre os poderes", "Regulação das Big Techs", Liberdade de expressão e redes digitais" — todos esses assuntos urgentes que só poderiam mesmo ser debatidos no Península, de Londres. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/o-forum-do-xandao-micou.ghtml
O Globo
O 'fórum do Xandão' micou
A recusa do União Brasil em indicar o sucessor de Juscelino Filho (MA) para o Ministério das Comunicações do governo Lula, depois de um impasse de 14 dias diante do convite do presidente ao deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), é fruto de um cálculo bem pragmático do presidente do partido, Antonio Rueda.
A decisão surpreendeu muita gente que considerava que já estava tudo acertado entre os principais caciques da legenda – Rueda e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP) –, ao convencer Juscelino Filho a pedir demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por organização criminosa, fraude licitatória, peculato e corrupção ativa.
E até estavam segundo garantiram interlocutores dos dois à equipe da coluna. Rueda, porém, começou a roer a corda quando se deu conta de que poderia ficar sem a liderança do partido na Câmara dos Deputados e acabar não mandando de fato nas Comunicações.
Isso porque, ao indicar Pedro Lucas, visto no governo como um preposto seu, Rueda teria que abrir mão da liderança na Câmara. Em troca, Alcolumbre queria que o novo líder da bancada de 59 deputados fosse o próprio Juscelino. Só que, enquanto esteve no ministério, Juscelino teria nomeado vários aliados de Alcolumbre para cargos-chave, que Pedro Lucas dificilmente conseguiria substituir.
Considerando que Rueda também não tem nenhum outro cargo no governo, mas hoje negocia em nome da bancada indicações para comissões, relatoria de projetos e barganha em votações específicas, pareceu claro ao presidente do União Brasil que o ministério, para ele, representaria um grande prejuízo.
Além disso, com o União dividido entre o apoio ao governo ou a ida para a oposição, Rueda não teria votos para eleger um novo líder batendo de frente com Alcolumbre.
“Hoje para o Rueda vale mais sentar à mesa para negociar com o Hugo Motta [presidente da Câmara] do que ter um ministro que não manda nada. E como ele não tem mais nenhum outro cargo no governo, ir para a oposição e negociar no varejo é bem melhor”, diz um dos interlocutores próximos de Rueda, que acompanhou o movimento nos bastidores.
Esse cálculo também considera que, mesmo irritado com o União, Lula não vai tirar de Alcolumbre nem um milímetro do espaço que o presidente do Senado já tem na máquina federal. Lula hoje precisa do senador. Periga ainda oferecer a ele uma compensação para a perda das Comunicações. Se isso ocorrer, Alcolumbre já sabe o que vai pedir: a vaga de Alexandre Silveira (PSD), que ele há meses tenta destronar do Ministério de Minas e Energia.
Ou seja: quem apronta a confusão é o União Brasil, mas o prejuízo quem tem que administrar é o governo Lula. https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/04/o-calculo-politico-que-fez-o-uniao-brasil-esnobar-ministerio-do-governo-lula.ghtml
A decisão surpreendeu muita gente que considerava que já estava tudo acertado entre os principais caciques da legenda – Rueda e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP) –, ao convencer Juscelino Filho a pedir demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por organização criminosa, fraude licitatória, peculato e corrupção ativa.
E até estavam segundo garantiram interlocutores dos dois à equipe da coluna. Rueda, porém, começou a roer a corda quando se deu conta de que poderia ficar sem a liderança do partido na Câmara dos Deputados e acabar não mandando de fato nas Comunicações.
Isso porque, ao indicar Pedro Lucas, visto no governo como um preposto seu, Rueda teria que abrir mão da liderança na Câmara. Em troca, Alcolumbre queria que o novo líder da bancada de 59 deputados fosse o próprio Juscelino. Só que, enquanto esteve no ministério, Juscelino teria nomeado vários aliados de Alcolumbre para cargos-chave, que Pedro Lucas dificilmente conseguiria substituir.
Considerando que Rueda também não tem nenhum outro cargo no governo, mas hoje negocia em nome da bancada indicações para comissões, relatoria de projetos e barganha em votações específicas, pareceu claro ao presidente do União Brasil que o ministério, para ele, representaria um grande prejuízo.
Além disso, com o União dividido entre o apoio ao governo ou a ida para a oposição, Rueda não teria votos para eleger um novo líder batendo de frente com Alcolumbre.
“Hoje para o Rueda vale mais sentar à mesa para negociar com o Hugo Motta [presidente da Câmara] do que ter um ministro que não manda nada. E como ele não tem mais nenhum outro cargo no governo, ir para a oposição e negociar no varejo é bem melhor”, diz um dos interlocutores próximos de Rueda, que acompanhou o movimento nos bastidores.
Esse cálculo também considera que, mesmo irritado com o União, Lula não vai tirar de Alcolumbre nem um milímetro do espaço que o presidente do Senado já tem na máquina federal. Lula hoje precisa do senador. Periga ainda oferecer a ele uma compensação para a perda das Comunicações. Se isso ocorrer, Alcolumbre já sabe o que vai pedir: a vaga de Alexandre Silveira (PSD), que ele há meses tenta destronar do Ministério de Minas e Energia.
Ou seja: quem apronta a confusão é o União Brasil, mas o prejuízo quem tem que administrar é o governo Lula. https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/04/o-calculo-politico-que-fez-o-uniao-brasil-esnobar-ministerio-do-governo-lula.ghtml
O Globo
O cálculo político que fez o União Brasil esnobar ministério do governo Lula
Com a meta de conseguir eleger a maioria do Senado com nomes do PL ou de partidos aliados, Jair Bolsonaro estabeleceu uma restrição àqueles que buscam disputar uma vaga na Casa. Todos os nomes que tenham processos no Supremo Tribunal Federal (STF) ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) estão fora do páreo.
O objetivo central do ex-presidente é eleger o maior número de senadores em 2026 para criar uma espécie de “frente contra o Judiciário”.
Bolsonaro avalia, portanto, que os candidatos apoiados por ele não podem ter nenhuma pendência junto às cortes superiores. O ex-presidente trabalha para não ter aliados que possam ser suscetíveis à pressão de magistrados e que abracem pautas, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Esse é mais um dos fatores que pesam para que Bolsonaro não veja o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, como primeira opção para concorrer ao Senado pelo estado, com Flávio Bolsonaro. Como informou a coluna, o ex-presidente disse ao senador Carlos Portinho que ele será o candidato na disputa pelo Rio.
Castro enfrentou processos por suspeitas de desvios. As ações contra o governador foram arquivadas, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu de uma decisão do ministro André Mendonça, do STF, que trancou os inquéritos que tramitavam no STJ e investigavam o governador por um suposto esquema de corrupção envolvendo contratos de assistência social no Rio. O recurso ainda não foi julgado. https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2025/04/a-restricao-colocada-por-bolsonaro-a-quem-quiser-concorrer-ao-senado.ghtml
O objetivo central do ex-presidente é eleger o maior número de senadores em 2026 para criar uma espécie de “frente contra o Judiciário”.
Bolsonaro avalia, portanto, que os candidatos apoiados por ele não podem ter nenhuma pendência junto às cortes superiores. O ex-presidente trabalha para não ter aliados que possam ser suscetíveis à pressão de magistrados e que abracem pautas, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Esse é mais um dos fatores que pesam para que Bolsonaro não veja o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, como primeira opção para concorrer ao Senado pelo estado, com Flávio Bolsonaro. Como informou a coluna, o ex-presidente disse ao senador Carlos Portinho que ele será o candidato na disputa pelo Rio.
Castro enfrentou processos por suspeitas de desvios. As ações contra o governador foram arquivadas, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu de uma decisão do ministro André Mendonça, do STF, que trancou os inquéritos que tramitavam no STJ e investigavam o governador por um suposto esquema de corrupção envolvendo contratos de assistência social no Rio. O recurso ainda não foi julgado. https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2025/04/a-restricao-colocada-por-bolsonaro-a-quem-quiser-concorrer-ao-senado.ghtml
O Globo
A restrição colocada por Bolsonaro a quem quiser concorrer ao Senado
Os aportes de investidores estrangeiros no mercado secundário (ações já listadas) da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 foram reduzidos de forma significativa nas três primeiras semanas de abril. Pela primeira vez neste ano, esse fluxo de capital ficou negativo.
Dados da Bolsa mostram que o saldo entre entradas e saídas, que chegou a superar os R$ 10,6 bilhões ao fim do primeiro trimestre de 2025, registrou na última quinta-feira, 16 de abril, o primeiro resultado negativo do ano, com os saques superando em R$ 243 milhões os aportes realizados pelos investidores internacionais.
Com ataques de Trump ao Fed:Ouro bate recorde e é cotado a US$ 3.500
Somente em abril, as retiradas da B3 superam os aportes dos estrangeiros em R$ 10,8 bilhões. Analistas apontam que o indicador acompanha a aversão a risco global provocada pelo tarifaço de Donald Trump nos Estados Unidos.
Com o anúncio em 2 de abril das "tarifas recíprocas" de Trump sobre importados pelos EUA de vários países, o receio de uma desaceleração econômica generalizada ocasionada pelo impacto inflacionário esperado nos EUA e a perspectiva de contração do comércio global levaram o investidor de ativos de maior risco — como ações de empresas em países emergentes — a colocar um pé no freio.
— O movimento está mais relacionado a todo o processo de incerteza global como resultado da guerra comercial, um momento turbulento para os mercados. Há um processo de dificuldade de leitura em relação ao tamanho das tarifas e seus impactos — diz Bruno Henriques, analista de ações do BTG Pactual.
Ele observa que o recuo dos investidores também aconteceu nas bolsas europeias, mas, diante da maior taxação dos produtos da China pelos EUA, o Brasil acabou mais impactado. Afinal, o país é emergente e tem na economia asiática o seu maior parceiro comercial. Previsões negativas para a economia chinesa refletem em pessimismo também em relação à brasileira.
Mas não foi só a confusão no exterior que fez a Bolsa brasileira perder investimentos. Na visão de Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e presidente do Conselho de Administração da gestora Jive Mauá, fatores locais também pesam sobre a fuga do estrangeiro da renda variável no país.
— As taxas de juros altas internamente, e subindo; atividade econômica começando a sentir, com perspectiva de menores retornos nas empresas; e instabilidade vinda do risco fiscal. O governo continua a usar o parafiscal para aumentar a demanda — pontua.
Figueiredo diz que a gestão das contas públicas se reflete no aumento da relação entre a dívida e o PIB, ou seja, tudo que a economia produz, o que acaba impactando na atratividade do país aos estrangeiros e no valor do real. Apesar do cenário, Henriques, do BTG, visualiza uma mudança nesse cenário:
— Dependendo do período de tarifas, se o ambiente se acalmar e entrarmos num processo de rodadas de negociação, isso pode trazer o fluxo (do investidor estrangeiro) de volta ao mercado brasileiro. A Bolsa está barata e segue atraente.
No ano, o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, acumula alta de 8,46%. https://oglobo.globo.com/economia/financas/noticia/2025/04/23/bye-bye-brasil-fluxo-de-capital-estrangeiro-fica-negativo-na-bolsa-brasileira.ghtml
Dados da Bolsa mostram que o saldo entre entradas e saídas, que chegou a superar os R$ 10,6 bilhões ao fim do primeiro trimestre de 2025, registrou na última quinta-feira, 16 de abril, o primeiro resultado negativo do ano, com os saques superando em R$ 243 milhões os aportes realizados pelos investidores internacionais.
Com ataques de Trump ao Fed:Ouro bate recorde e é cotado a US$ 3.500
Somente em abril, as retiradas da B3 superam os aportes dos estrangeiros em R$ 10,8 bilhões. Analistas apontam que o indicador acompanha a aversão a risco global provocada pelo tarifaço de Donald Trump nos Estados Unidos.
Com o anúncio em 2 de abril das "tarifas recíprocas" de Trump sobre importados pelos EUA de vários países, o receio de uma desaceleração econômica generalizada ocasionada pelo impacto inflacionário esperado nos EUA e a perspectiva de contração do comércio global levaram o investidor de ativos de maior risco — como ações de empresas em países emergentes — a colocar um pé no freio.
— O movimento está mais relacionado a todo o processo de incerteza global como resultado da guerra comercial, um momento turbulento para os mercados. Há um processo de dificuldade de leitura em relação ao tamanho das tarifas e seus impactos — diz Bruno Henriques, analista de ações do BTG Pactual.
Ele observa que o recuo dos investidores também aconteceu nas bolsas europeias, mas, diante da maior taxação dos produtos da China pelos EUA, o Brasil acabou mais impactado. Afinal, o país é emergente e tem na economia asiática o seu maior parceiro comercial. Previsões negativas para a economia chinesa refletem em pessimismo também em relação à brasileira.
Mas não foi só a confusão no exterior que fez a Bolsa brasileira perder investimentos. Na visão de Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e presidente do Conselho de Administração da gestora Jive Mauá, fatores locais também pesam sobre a fuga do estrangeiro da renda variável no país.
— As taxas de juros altas internamente, e subindo; atividade econômica começando a sentir, com perspectiva de menores retornos nas empresas; e instabilidade vinda do risco fiscal. O governo continua a usar o parafiscal para aumentar a demanda — pontua.
Figueiredo diz que a gestão das contas públicas se reflete no aumento da relação entre a dívida e o PIB, ou seja, tudo que a economia produz, o que acaba impactando na atratividade do país aos estrangeiros e no valor do real. Apesar do cenário, Henriques, do BTG, visualiza uma mudança nesse cenário:
— Dependendo do período de tarifas, se o ambiente se acalmar e entrarmos num processo de rodadas de negociação, isso pode trazer o fluxo (do investidor estrangeiro) de volta ao mercado brasileiro. A Bolsa está barata e segue atraente.
No ano, o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, acumula alta de 8,46%. https://oglobo.globo.com/economia/financas/noticia/2025/04/23/bye-bye-brasil-fluxo-de-capital-estrangeiro-fica-negativo-na-bolsa-brasileira.ghtml
O Globo
Bye bye, Brasil? Fluxo de capital estrangeiro fica negativo na Bolsa brasileira
Saques dos investidores internacionais superaram os aportes em ações brasileiras pela primeira vez em 2025
O próximo presidente do Brasil precisará aprovar, logo no primeiro ano de mandato, uma reforma fiscal, caso pretenda preservar a capacidade do Banco Central de trazer a inflação para a meta de 3% e administrar o país com taxas de juros mais civilizadas. Isso porque o quadro fiscal dos próximos anos será de grande estresse.
Vale mencionar que reformas fiscais estruturais têm maior chance de aprovação em início de governo, quando o presidente conta com maior capital político e as campanhas eleitorais estão distantes. Não se trata exatamente de cálculo político relacionado à reação das ruas, mas ao apoio no Congresso.
As despesas obrigatórias avançam rapidamente, o que significa menos recursos livres para as demais, discricionárias. A situação será especialmente crítica a partir de 2027, quando a meta de superávit primário é maior (0,5% do PIB, com aumento até 1,25% do PIB em 2029) e as despesas com precatórios (R$125 bilhões) voltarão a pesar nas contas públicas.
Da carne aos grãos:guerra comercial favorece Brasil e Argentina
Explico: havia pagamentos de precatórios postergados pelo governo anterior, e a gestão atual resolveu (corretamente) honrá-los. Mas, para tanto, foi feito um acordo com o STF para que valores fossem excluídos das regras fiscais (meta de primário e teto de gastos) até 2026.
O rápido crescimento das despesas obrigatórias decorre de reformas incompletas, como a da Previdência (apesar de ter sido um passo largo para o equilíbrio das contas públicas) e, certamente, de decisões do atual governo que aumentaram a rigidez de gastos.
Exemplos disso são: a política de valorização do salário mínimo, que impacta mais da metade das despesas do governo; a reintrodução dos mínimos constitucionais das despesas com saúde e educação, que são vinculados à arrecadação; as emendas parlamentares impositivas crescentes; e a introdução do piso de investimentos (0,6% do PIB).
Pelas estimativas de técnicos do Senado, em relatório de fevereiro deste ano, não só não haverá recursos para qualquer investimento em 2027, como faltarão cerca de R$ 53 bilhões para cobrir gastos básicos de custeio – segundo a Instituição Fiscal Independente, é necessário ao menos 0,7% do PIB (R$ 83 bilhões) para despesas básicas de custeio, como contas de consumo dos órgãos públicos. Assim, se nada for feito, será necessária uma paralisação da máquina pública (shutdown) em 2027.
Ainda neste mandato presidencial, o quadro já é bastante crítico, com necessidade de contingenciamento de despesas e busca de novas fontes de recursos, como (felizmente) explicitado por técnicos do governo no envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026 ao Congresso.
O ministro Haddad reclama da herança do governo anterior. Ele cita, por exemplo, as despesas adicionais com educação pelo novo Fundeb sem previsão de fonte de recursos — o PT votou a favor. O aporte da União, que era de 10% do Fundo, chegará a 23% em 2026 — o desembolso previsto para 2025 é de quase R$ 57 bilhões.
Cita também o represamento do pagamento de precatórios, na chamada PEC do Calote do final de 2021. O passivo acumulado entre 2022-2026 chegaria a R$ 200 bilhões em 2027, conforme o Relatório de Projeções Fiscais do Tesouro em julho de 2023.
A crítica é válida, apesar de não reconhecer acertos, como a Reforma da Previdência. É necessário, porém, olhar para frente e evitar a repetição de erros ao deixar muitos problemas para o próximo governo.
Em meio ao retrocesso estrutural de elevar a rigidez orçamentária, a dívida pública federal saltou para 72% do PIB, ante 68% ao final de 2022, e deve subir mais; e o pagamento de juros da dívida federal consome 7% do PIB, ante 5% do PIB ao final de 2022.
A batata quente irá cair no colo do PT em caso de reeleição. Diferentemente do ocorrido após a eleição de 2022, quando se culpou a administração anterior pela necessidade de rever o Orçamento de 2023, por meio da PEC da Transição, em 2027 não haverá essa desculpa.
Vale mencionar que reformas fiscais estruturais têm maior chance de aprovação em início de governo, quando o presidente conta com maior capital político e as campanhas eleitorais estão distantes. Não se trata exatamente de cálculo político relacionado à reação das ruas, mas ao apoio no Congresso.
As despesas obrigatórias avançam rapidamente, o que significa menos recursos livres para as demais, discricionárias. A situação será especialmente crítica a partir de 2027, quando a meta de superávit primário é maior (0,5% do PIB, com aumento até 1,25% do PIB em 2029) e as despesas com precatórios (R$125 bilhões) voltarão a pesar nas contas públicas.
Da carne aos grãos:guerra comercial favorece Brasil e Argentina
Explico: havia pagamentos de precatórios postergados pelo governo anterior, e a gestão atual resolveu (corretamente) honrá-los. Mas, para tanto, foi feito um acordo com o STF para que valores fossem excluídos das regras fiscais (meta de primário e teto de gastos) até 2026.
O rápido crescimento das despesas obrigatórias decorre de reformas incompletas, como a da Previdência (apesar de ter sido um passo largo para o equilíbrio das contas públicas) e, certamente, de decisões do atual governo que aumentaram a rigidez de gastos.
Exemplos disso são: a política de valorização do salário mínimo, que impacta mais da metade das despesas do governo; a reintrodução dos mínimos constitucionais das despesas com saúde e educação, que são vinculados à arrecadação; as emendas parlamentares impositivas crescentes; e a introdução do piso de investimentos (0,6% do PIB).
Pelas estimativas de técnicos do Senado, em relatório de fevereiro deste ano, não só não haverá recursos para qualquer investimento em 2027, como faltarão cerca de R$ 53 bilhões para cobrir gastos básicos de custeio – segundo a Instituição Fiscal Independente, é necessário ao menos 0,7% do PIB (R$ 83 bilhões) para despesas básicas de custeio, como contas de consumo dos órgãos públicos. Assim, se nada for feito, será necessária uma paralisação da máquina pública (shutdown) em 2027.
Ainda neste mandato presidencial, o quadro já é bastante crítico, com necessidade de contingenciamento de despesas e busca de novas fontes de recursos, como (felizmente) explicitado por técnicos do governo no envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026 ao Congresso.
O ministro Haddad reclama da herança do governo anterior. Ele cita, por exemplo, as despesas adicionais com educação pelo novo Fundeb sem previsão de fonte de recursos — o PT votou a favor. O aporte da União, que era de 10% do Fundo, chegará a 23% em 2026 — o desembolso previsto para 2025 é de quase R$ 57 bilhões.
Cita também o represamento do pagamento de precatórios, na chamada PEC do Calote do final de 2021. O passivo acumulado entre 2022-2026 chegaria a R$ 200 bilhões em 2027, conforme o Relatório de Projeções Fiscais do Tesouro em julho de 2023.
A crítica é válida, apesar de não reconhecer acertos, como a Reforma da Previdência. É necessário, porém, olhar para frente e evitar a repetição de erros ao deixar muitos problemas para o próximo governo.
Em meio ao retrocesso estrutural de elevar a rigidez orçamentária, a dívida pública federal saltou para 72% do PIB, ante 68% ao final de 2022, e deve subir mais; e o pagamento de juros da dívida federal consome 7% do PIB, ante 5% do PIB ao final de 2022.
A batata quente irá cair no colo do PT em caso de reeleição. Diferentemente do ocorrido após a eleição de 2022, quando se culpou a administração anterior pela necessidade de rever o Orçamento de 2023, por meio da PEC da Transição, em 2027 não haverá essa desculpa.
O Globo
Melhor se preparar para o encontro marcado nas contas públicas
O próximo presidente até poderá mudar as metas fiscais, mas não sem custos políticos ou de perda de confiança dos agentes econômicos
Em caso de alternância do poder, o novo presidente até poderá mudar as metas fiscais e renegociar o pagamento dos precatórios fora das regras fiscais. Mas não sem custos políticos ou de perda de confiança dos agentes econômicos. E qualquer mudança só será palatável se acompanhada de firme compromisso com reformas estruturais.
A classe política, de cada lado, precisa colocar no radar o encontro marcado em 2027. https://oglobo.globo.com/economia/zeina-latif/coluna/2025/04/melhor-se-preparar-para-o-encontro-marcado-nas-contas-publicas.ghtml
A classe política, de cada lado, precisa colocar no radar o encontro marcado em 2027. https://oglobo.globo.com/economia/zeina-latif/coluna/2025/04/melhor-se-preparar-para-o-encontro-marcado-nas-contas-publicas.ghtml
O Globo
Melhor se preparar para o encontro marcado nas contas públicas
O próximo presidente até poderá mudar as metas fiscais, mas não sem custos políticos ou de perda de confiança dos agentes econômicos
👆essa fez o L com vontade e se nega a reconhecer que o voto no PT não recomendável para quem sabe que o próximo presidente terá que fazer ajuste fiscal pela despesa
FMI: PESO DA DÍVIDA DO BRASIL NO PIB DEVE IR A 92% EM 2025 E SALTAR 12 PONTOS NO GOVERNO LULA
Por Aline Bronzati, enviada especial Washington, 23/04/2025 –
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está ainda mais pessimista com a situação fiscal do Brasil, que pode voltar aos patamares da pandemia de covid-19. O peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 87,3%, em 2024, para 92,0% neste ano, projeta o organismo no relatório Monitor Fiscal, publicado nesta quarta-feira, 23, em paralelo às Reuniões de Primavera do FMI, que acontecem nesta semana em Washington, nos Estados Unidos. Quando considerado todo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Fundo vê uma piora de mais de 12 pontos porcentuais, maior do que os 10 pontos porcentuais estimados em outubro, na versão anterior do relatório. Nesse ritmo, a dívida pública do Brasil como proporção do PIB tende a saltar de 83,9%, no fim de 2022, último ano de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, para 96,0% em 2026. Trata-se do patamar de endividamento mais elevado que o País apresentou desde 2020, quando a situação das contas públicas do Brasil e do mundo todo foi agravada pelos gastos que os governos fizeram para suportar as economias durante a pandemia. Na ocasião, a dívida pública como proporção do PIB brasileiro também chegou a 96%. O FMI não vê reversão nessa trajetória. Ao contrário, se nada for feito, a situação das contas públicas brasileiras deve piorar ainda mais, para 99,4% em 2029, quando se estabilizaria no ano seguinte, última projeção disponível pelo organismo. Depois de estabelecer um novo arcabouço fiscal e anunciar medidas que prometiam cortes de gastos de até R$ 70 bilhões em dois anos, a equipe econômica de Lula tem descartado ações adicionais para apertar as contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a dívida pública está subindo não por causa do resultado primário, ou seja, a diferença entre o que o governo gasta, excluindo as despesas com a dívida, e arrecada, mas por conta dos juros altos. Economistas alegam, porém, que a dívida cara é responsabilidade do governo e não do BC, que tende a continuar subindo as taxas no País para controlar a inflação no País. Conforme amplia o seu endividamento, o Brasil fica ainda mais distante dos pares emergentes. A média da dívida pública em relação ao PIB desses países é projetada em 73,8% neste ano contra 69,5% em 2024. Nesse sentido, o Brasil só perde para economias como a da China e outras nações desenvolvidas. "Grandes economias, como Brasil, China, França, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, são os principais contribuintes para o aumento da dívida pública global", diz o FMI, no relatório. A dívida pública global deve subir 2,8 pontos porcentuais neste ano, mais que o dobro de 2024, para mais de 95%, e se aproximar dos 100% em 2030, projeta o organismo. O Fundo recomenda justamente que os governos coloquem as contas em ordem em meio ao cenário de incertezas gerado pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que pode exigir que os países emitam mais dívida para suportar ações fiscais e atenuar os efeitos em suas economias. "Em meio à substancial incerteza política e a um cenário econômico em transformação, os níveis de dívida podem aumentar ainda mais", alerta. A dívida bruta como proporção do PIB é um dos principais indicadores de solvência de um país e monitorado de perto pelas agências de classificação de risco e por investidores. O FMI calcula o indicador de forma diferente, considerando os títulos do Tesouro detidos pelo Banco Central, que não são contabilizados pelo governo brasileiro porque adota uma medida que possa ser comparável entre os demais países. Contato: aline.bronzati@estadao.com
Por Aline Bronzati, enviada especial Washington, 23/04/2025 –
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está ainda mais pessimista com a situação fiscal do Brasil, que pode voltar aos patamares da pandemia de covid-19. O peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 87,3%, em 2024, para 92,0% neste ano, projeta o organismo no relatório Monitor Fiscal, publicado nesta quarta-feira, 23, em paralelo às Reuniões de Primavera do FMI, que acontecem nesta semana em Washington, nos Estados Unidos. Quando considerado todo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Fundo vê uma piora de mais de 12 pontos porcentuais, maior do que os 10 pontos porcentuais estimados em outubro, na versão anterior do relatório. Nesse ritmo, a dívida pública do Brasil como proporção do PIB tende a saltar de 83,9%, no fim de 2022, último ano de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, para 96,0% em 2026. Trata-se do patamar de endividamento mais elevado que o País apresentou desde 2020, quando a situação das contas públicas do Brasil e do mundo todo foi agravada pelos gastos que os governos fizeram para suportar as economias durante a pandemia. Na ocasião, a dívida pública como proporção do PIB brasileiro também chegou a 96%. O FMI não vê reversão nessa trajetória. Ao contrário, se nada for feito, a situação das contas públicas brasileiras deve piorar ainda mais, para 99,4% em 2029, quando se estabilizaria no ano seguinte, última projeção disponível pelo organismo. Depois de estabelecer um novo arcabouço fiscal e anunciar medidas que prometiam cortes de gastos de até R$ 70 bilhões em dois anos, a equipe econômica de Lula tem descartado ações adicionais para apertar as contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a dívida pública está subindo não por causa do resultado primário, ou seja, a diferença entre o que o governo gasta, excluindo as despesas com a dívida, e arrecada, mas por conta dos juros altos. Economistas alegam, porém, que a dívida cara é responsabilidade do governo e não do BC, que tende a continuar subindo as taxas no País para controlar a inflação no País. Conforme amplia o seu endividamento, o Brasil fica ainda mais distante dos pares emergentes. A média da dívida pública em relação ao PIB desses países é projetada em 73,8% neste ano contra 69,5% em 2024. Nesse sentido, o Brasil só perde para economias como a da China e outras nações desenvolvidas. "Grandes economias, como Brasil, China, França, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, são os principais contribuintes para o aumento da dívida pública global", diz o FMI, no relatório. A dívida pública global deve subir 2,8 pontos porcentuais neste ano, mais que o dobro de 2024, para mais de 95%, e se aproximar dos 100% em 2030, projeta o organismo. O Fundo recomenda justamente que os governos coloquem as contas em ordem em meio ao cenário de incertezas gerado pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que pode exigir que os países emitam mais dívida para suportar ações fiscais e atenuar os efeitos em suas economias. "Em meio à substancial incerteza política e a um cenário econômico em transformação, os níveis de dívida podem aumentar ainda mais", alerta. A dívida bruta como proporção do PIB é um dos principais indicadores de solvência de um país e monitorado de perto pelas agências de classificação de risco e por investidores. O FMI calcula o indicador de forma diferente, considerando os títulos do Tesouro detidos pelo Banco Central, que não são contabilizados pelo governo brasileiro porque adota uma medida que possa ser comparável entre os demais países. Contato: aline.bronzati@estadao.com
Comentário político 23/04/2025 - Lula conseguiu um feito inédito; um partido do centrão rejeitou um ministério após ter o nomeado confirmado. A imprensa fala em divisão do partido como causa, mas o fato é que o centrão está se dissociando do governo impopular. https://youtu.be/7r6ylqRlpP8
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INÉDITO: CENTRÃO REFUGA MINISTÉRIO DE LULA
Comentário político 23/04/2025 - Lula conseguiu um feito inédito; um partido do centrão rejeitou um ministério após ter o nomeado confirmado. A imprensa fala em divisão do partido como causa, mas o fato é que o centrão está se dissociando do governo impopular.
O deputado federal Luiz Lima (RJ), ex-nadador olímpico, deixou o PL de Jair Bolsonaro e acaba de se filiar ao Novo. Ele passa a ser o sexto parlamentar da bancada do partido no Congresso.
A filiação foi assinada em ato simbólico em café da manhã no gabinete do senador Eduardo Girão (CE) com a presença dos correligionários Marcel van Hattem (RS), Gilson Marques (SC), Ricardo Salles (SP), Adriana Ventura (SP), do senador e do presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, além do próprio Girão. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/deputado-ex-atleta-olimpico-deixa-o-pl-e-se-filia-ao-novo.ghtml
A filiação foi assinada em ato simbólico em café da manhã no gabinete do senador Eduardo Girão (CE) com a presença dos correligionários Marcel van Hattem (RS), Gilson Marques (SC), Ricardo Salles (SP), Adriana Ventura (SP), do senador e do presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, além do próprio Girão. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/deputado-ex-atleta-olimpico-deixa-o-pl-e-se-filia-ao-novo.ghtml
O Globo
Deputado ex-atleta olímpico deixa o PL e se filia ao Novo