Nova Acrópole Brasil🇧🇷🏛
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Perfil oficial da escola de Filosofia Nova Acrópole
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Estamos em Janeiro, o mês dedicado, desde épocas longínquas, ao deus Janos, formidável figura de face dupla, uma que olha para o passado e outra que aponta para o futuro. Para Janos não há presente; o presente é apenas o fugaz instante que divide o que foi do que virá, sem se fixar nem se deter em nenhum dos dois.

Para Janeiro, também não há presente: uma face lembra o ano transcorrido; a outra é a esperança do porvir. E essa dualidade parece influenciar igualmente aos homens, tomando, às vezes, a forma de uma indecisão que impede reconhecer claramente o caminho a seguir.
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Pretendendo extrair sempre o melhor das coisas que nos rodeiam, Janos nos oferece um ensinamento: não restringir os sonhos tão somente ao presente, pois nada é duradouro quando se apoia na fragilidade de um minuto que voa e passa rápido. Para sonhar há que ter um material de ideais com o qual forma as novas imagens: o passado as traz com sua rica carga de exemplos e conhecimentos. Para sonhar, é preciso saber o que se quer e onde se quer chegar: o futuro sorri para aqueles que anseiam alcançá-lo com uma finalidade certeira. E - paradoxos de Janos - princípios e fins se apresentam muito semelhantes na medida em que nasce no homem a necessidade do bom e do absoluto: quem deu origem ao Universo será a meta do mesmo Universo, pelo qual o conceito de Deus brilha nitidamente nas mentes e nos corações. Deus não é uma abstração que aparece tão só na letra impressa nos livros, nem palavra que se pronuncia rapidamente nas orações habituais. Em Deus cabe tudo: os grandes princípios e os grandes fins, e os pequenos fins e princípios que dão sentido aos trabalhos de cada dia. De Deus se desprende perfeição, e há mil formas e longos caminhos para chegar a ela. Olhar, pois, para trás e para frente, seguros de um e de outro, e também uma maneira de encontrar Deus e promover a perfeição.
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Janeiro possui dois rostos, e como janeiro, a vida inteira: a soma de tudo o que foi feito, e a responsabilidade de tudo o que ainda resta por fazer.

Trecho do art da prof. Delia Steinberg Guzmán, Presidente honorária internacional de Nova Acrópole

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