Sexta-feira, 13 de janeiro de 2023. Desmarcou consulta? Tirou o carro da garagem? Vai fechar negócio hoje? E comprar um bem?

Pois sabia que nos Estados Unidos, hoje, tudo aquilo que citei acima é adiado propositalmente por milhares, senão milhões, de pessoas.

O motivo? Uma lenda de 700 anos.

A história por trás da criação do Dia 13 aparece no livro ‘Notorious Dates of History’, de Steve Rogers, que começa dizendo que os babilônios consideravam dia 13 como um dia de bênção e ligado à longevidade.

Já na Europa medieval, diversas populações passaram a associar o número 13 a fatalidades e superstições.

Mas… e o azar? Esta crença, em especial, é atribuída, segundo Rogers, a um evento ocorrido na França em 1307, quando o Rei Felipe IV reuniu seus soldados em segredo e os mandou prender, torturar e matar todos os cavaleiros templários (membros da Ordem do Templo) na noite de Sexta-feira 13.

A Ordem do Templo, grupo monástico criado durante a Cruzada para defender as terras sagradas dos cristãos na Terra Santa passou a ter grande influência na política francesa e sua independência era temida pelo Rei Felipe IV.

O Rei decidiu destruir a ordem usando a superstição da Sexta-feira 13, dando origem à lenda d’O dia de azar.

A lenda pegou tanto, que sobreviveu aos séculos, virou livro, música, filme e série.

Deu origem até a uma fobia: “Paraskevidekatriafobia” ou “medo da Sexta-feira 13”.

O termo vem da junção das palavras gregas “paraskevi” (“sexta-feira”), “dekastreis” (“treze”) e “phobia” (“medo”).

Sextamos?

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