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Berenberg: Fed dará o corte de juros de Natal

▶️ O aumento recente na taxa de desemprego dos EUA (de 4,32% em agosto para 4,44% em setembro) e o pessimismo do Beige Book de novembro sobre o mercado de trabalho criaram condições para que o Federal Reserve (Fed) realize um corte de 25 pontos-base na reunião de 10 de dezembro.

🟡 Comentários dovish de John Williams (presidente do Fed de Nova York) e a ausência de resistência de Jerome Powell às expectativas do mercado (mais de 80% de chance de corte) levaram à revisão da previsão, que agora inclui também um corte adicional em junho de 2026, levando a taxa de juros para 3,25%-3,50%.

▶️ Essa mudança reflete pressões políticas pós-eleições e a transição na liderança do Fed, embora novos cortes após junho sejam improváveis devido à inflação persistente acima da meta.

▶️ A decisão de dezembro pode gerar dissidências históricas no comitê. Stephen Miran, novo nomeado por Trump, que votou por reduções de 50 pontos-base em setembro e outubro, pode apoiar um corte de 25 pontos-base para evitar ser o voto decisivo.

▶️ Porém, membros como Jeffrey Schmid (Fed de Kansas City), Susan Collins (Fed de Boston), Austan Goolsbee (Fed de Chicago) e Alberto Mussalem (Fed de St. Louis tendem a discordar, argumentando que o mercado de trabalho permanece equilibrado e a inflação elevada justifica aguardar os dados de novembro e dezembro antes de decidir em janeiro de 2026.

🟡 A divergência interna do Fed — algo não visto desde 1992 — reforça a complexidade do cenário. Enquanto a maioria prioriza a cautela diante de sinais de desaceleração, a minoria insiste que cortes prematuros arriscam a credibilidade inflacionária. O resultado da reunião dependerá da capacidade de Powell de equilibrar pressões políticas e fundamentos econômicos, mantendo o foco na normalização gradual da política monetária sem comprometer a estabilidade de preços.

▶️ O mercado deve preparar-se para volatilidade após o anúncio, especialmente se o número de votos dissidentes superar três — patamar não atingido em 33 anos.

via Terminal Macro Trader
Destaques da Agenda: Indicadores menos relevantes antes da bateria de dados de amanhã, com Vendas no Varejo da Europa, PIB do Brasil e Dados sobre emprego nos EUA
Fidelity prevê 2026 ainda mais forte para mercados emergentes, com dólar em baixa e juros atrativos

▶️ A Fidelity International acredita que 2026 pode superar o forte desempenho dos mercados emergentes em 2025, impulsionado pela perspectiva de um dólar mais fraco. Com o presidente Donald Trump pressionando por cortes de juros no Federal Reserve, a moeda americana já perdeu parte da valorização do ano anterior, aumentando o apelo dos ativos emergentes — especialmente aqueles com taxas de juros mais altas e potencial de valorização cambial.

▶️ Mike Riddell, gestor da Fidelity, afirma que, embora o tema já seja discutido há meses, os grandes fluxos ainda não entraram, o que cria espaço para uma alocação significativa em dívida de mercados emergentes no próximo ano. Ele vê a desvalorização do dólar como uma mudança estrutural apenas em estágios iniciais.

▶️ O Brasil é citado como exemplo:
com taxa Selic em 15%, inflação em torno de 5% e cenário econômico sólido, os títulos soberanos brasileiros oferecem atrativos "óbvios" em termos de rendimento real.

▶️  Enquanto muitas moedas emergentes ainda estão precificadas como se em crise, há potencial relevante de valorização.

▶️  A visão da Fidelity alinha-se à de Morgan Stanley, Bank of America e Goldman Sachs, embora o Citi mantenha cautela, recomendando proteção contra uma possível recuperação do dólar.

via Terminal Macro Trader
Impulsionando forte as bolsas dos EUA, mais investimentos podem ser direcionados a IA.
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Radar do Mercado: PIB do Brasil e Ibovespa continua forte, Big Techs sofrem rotação, Bateria de dados nos EUA, Dólar e Petróleo Voláteis

▶️ Bolsa americana perde força antes do Fed: O rali que levou Wall Street a ficar próxima das máximas históricas perdeu tração antes da decisão do Fed na próxima semana. O S&P 500 ficou praticamente estável, apesar da maioria das ações avançar. As apostas em corte de juros seguem firmes, mesmo com o recuo nos pedidos de seguro-desemprego — um dado considerado ruidoso pelo efeito do feriado de Ação de Graças. Meta subiu 4% após notícia de cortes no orçamento da divisão de metaverso. Russell e Dow seguem muito próximos de máximas históricas, enquanto small caps avançaram 0,5% e o ETF das “Magnificent 7” zerou ganhos de 1%.

▶️ Iene avança com expectativa de alta de juros no Japão:
O iene subiu após notícias de que membros-chave do governo não barrariam uma alta de juros pelo Banco do Japão em dezembro. O movimento reforça a leitura de que o BC japonês pode, enfim, abandonar o juro negativo.

▶️ Mercado de trabalho dos EUA mostra leituras conflitantes: Pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram ao menor nível em mais de três anos, sugerindo que empresas seguem retendo trabalhadores apesar dos cortes recentes. Já os dados da Challenger mostraram que os anúncios de demissões caíram no mês, mas seguem no maior nível para um novembro em três anos. Segundo Ian Lyngen, da BMO Capital Markets, os números confirmam as “forças contraditórias” do mercado de trabalho.

▶️ Mudança estratégica na Meta impulsiona ações: Mark Zuckerberg deve cortar de forma significativa os recursos destinados ao metaverso — iniciativa antes tratada como central para o futuro da companhia. As ações chegaram a subir até 7% antes de devolverem parte dos ganhos.

▶️ Mercado aguarda PCE e teme postura dovish no Fed:
Investidores adotam cautela antes do PCE de setembro, indicador de inflação preferido do Fed e primeiro após o shutdown. Um relatório indica que investidores em renda fixa expressaram preocupação ao Tesouro dos EUA de que Kevin Hassett, cotado para presidir o Fed, possa perseguir cortes agressivos para alinhar a política monetária aos interesses do presidente Donald Trump.

▶️ Dólar cai com forças vindas do Japão; jobless claims ignorado: O DXY operou próximo da mínima do dia, pressionado pela força do iene após notícias de possível alta de juros no Japão. O USD/JPY caiu de 155,54 para 154,52, rompendo suportes importantes. Nos EUA, o forte número de jobless claims — 191 mil, o menor desde 2022 — foi em grande parte ignorado devido às distorções do feriado. Analistas destacam que apenas leituras consistentes nas próximas semanas indicariam uma mudança real na tendência.

▶️ PIB fraco no Brasil reforça apostas de corte de juros: O crescimento abaixo do esperado no 3º trimestre, influenciado pela desaceleração do consumo das famílias e do setor de serviços, aumentou a expectativa de queda da inflação e abriu espaço para cortes pelo Banco Central. As taxas de DI recuavam em toda a curva, enquanto o Ibovespa ultrapassou 164 mil pontos pela primeira vez. A menor oferta de prefixados no leilão do Tesouro também ajudou a derrubar os juros futuros, e o real ganhava força contra o dólar em meio ao clima positivo para emergentes.
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Destaques da Agenda: Agenda no fechamento da semana é pesada com PIB da Zona do Euro, Inflação no Brasil, Dados de Emprego no Canadá e Inflação é o foco nos Estados Unidos
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Principalmente após revisão para baixo no consumo das famílias e arrefecimento também no setor de serviços.
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Radar do Mercado: Bateria de dados, fluxos técnicos influenciam preços, Ações ampliam recordes, Nvidia e EUA-China

▶️ As ações dos EUA estenderam o rali após a divulgação de uma leitura defasada do PCE, medida de inflação preferida do Fed. O S&P 500 avançou 0,5%, aproximando-se do recorde de outubro, enquanto o Nasdaq 100 subiu 0,9% e o Russell 2000 renovou ganhos após ter fechado em máxima histórica na véspera.

▶️  Os Treasuries aprofundaram perdas, com o yield de 10 anos em torno de 4,11%, caminhando para a pior semana desde junho. O mercado já precifica amplamente um corte de juros na próxima semana, com apostas estendendo a trajetória de afrouxamento até 2026.

▶️ O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (core PCE) subiu 0,2% em setembro, em linha com expectativas, marcando a terceira alta consecutiva nessa magnitude. A variação anual permanece ligeiramente abaixo de 3%, reforçando um quadro de inflação estável, porém ainda resistente.

▶️ A confiança do consumidor medida pela Universidade de Michigan subiu para 53,3 em dezembro, ante 51,0 em novembro, embora preocupações com preços elevados e mercado de trabalho persistam. As expectativas de inflação para um ano caíram de 4,5% para 4,1%, segundo o levantamento.

▶️ O sentimento em torno de ações de tecnologia recebeu impulso após forte desempenho de vendas da Hon Hai, parceira da Nvidia. A chinesa Moore Threads, focada em chips de IA, disparou 425% em sua estreia em Xangai. Netflix operou volatilmente após anunciar parceria com a Warner Bros. Discovery.

▶️ Autoridades dos EUA e da China realizaram conversa virtual sobre cooperação comercial, envolvendo o secretário do Tesouro Scott Bessent, o representante comercial Jamieson Greer e o vice-premiê chinês He Lifeng. Segundo a Xinhua, as partes tiveram discussão “profunda e construtiva”, comprometendo-se a manter laços estáveis e tratar questões econômicas pendentes.

▶️ A nova Estratégia de Segurança Nacional divulgada pela Casa Branca afirmou que a Europa corre risco de “aniquilação civilizacional” devido a décadas de estagnação econômica, censura política e pressões migratórias, ampliando as críticas do governo Trump à governança europeia e às regulações da União Europeia sobre big techs.

▶️ O petróleo manteve ganhos recentes, com o Brent acima de US$ 63, em meio a expectativas de cessar-fogo na Ucrânia e evidências de aumento do excedente global. As negociações seguem sem consenso, com objeções de Vladimir Putin a pontos do plano apoiado pelos EUA.

▶️ O PT lança nesta sexta-feira o manifesto do 8º Congresso Nacional, acusando o sistema financeiro de agravar a crise social com “dívidas impagáveis” e antecipando os eixos da campanha de reeleição de Lula, que priorizará redução da jornada de trabalho e avanços em justiça tributária.

▶️ O Ibovespa renovou recorde intradiário aos 165 mil pontos, impulsionado pelo rali em Wall Street após os dados, o dólar ganhou força no mercado doméstico, contrariando o comportamento de outras moedas emergentes, em meio ao foco crescente na saída de divisas por remessas de lucros e dividendos no fim do ano. Segundo gestor ouvido pelo Valor, esta sexta-feira marca “o primeiro dia em que está ocorrendo saída relevante por dividendos”.
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Dólar explode, Ibovespa derrete e juros saltam muito forte

Mesmo sem confirmação oficial, num momento em que o mercado local já sofria um pouco com fluxos técnicos... Mercados externos também pesados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou a interlocutores próximos que o senador Flávio Bolsonaro (PL) será seu candidato à Presidência nas eleições de 2026.
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Possibilidade de Flávio em eleições aumenta chance de vitória de Lula, diz economista

▶️ A informação de que Jair Bolsonaro indicou seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), como seu candidato à Presidência em 2026 está gerando estresse nos mercados financeiros, segundo avaliação do economista Julio Hegedus Netto, da JHN Consulting.

▶️ Ele afirma que esse cenário aumenta as chances de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, visto com preocupação por setores do mercado devido às suas posições consideradas menos comprometidas com a responsabilidade fiscal.

▶️ Hegedus também destaca que a percepção de uma sucessão política baseada em dinâmica familiar — sem proposta programática clara para o país — reforça a ideia de que o bolsonarismo atua como um "clã", mais focado na permanência no poder do que em soluções institucionais.
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Fontes do CNN Brasil e Broadcast se alinham à informações anteriores

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Mercados locais estendem perdas após Bloomberg citar Líder do PL ao dizer que Flávio Bolsonaro disse à aliados que seu pai o escolheu para concorrer em 2026

Agências de notícias se alinham em confirmação da informação que tem forte impacto na corrida eleitoral à presidência de 2026

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Flávio Bolsonaro confirma apoio do ex-presidente para candidatura

Mercados estendem perdas e taxas de juros inclinam até 60 pontos-base
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Flávio Bolsonaro confirma apoio do ex-presidente para candidatura Mercados estendem perdas e taxas de juros inclinam até 60 pontos-base
Ibovespa estende perdas para até -3,28% 159 mil pontos; Dólar avança 2,5% para R$ 5,47
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