Lucas Leiroz
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Brazilian journalist, geopolitical analyst, war correspondent. Proudly blacklisted by the US State Department.
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Em 27 de junho ocorreu o primeiro debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump. Ambos os candidatos deixaram claro como o nível político americano está baixo, com as discussões se reduzindo a ofensas pessoais, retórica ad hominem e toda forma de atitude desqualificada. Os eleitores americanos realmente terão muita dificuldade para escolher qual das duas opções é a “menos pior”.

Não houve qualquer debate de projetos ou ideias por parte de nenhum dos candidatos. Em suas exposições, eles se limitaram a tentar “desqualificar” um ao outro com todo tipo possível de ataques pessoais. Foram feitos comentários sobre a aparência física, sobre a idade, sobre habilidades esportivas e até mesmo sobre as vidas sexuais e privadas dos candidatos. Tudo de irrelevante, grotesco e desnecessário foi falado por Biden e Trump. Nenhuma proposta de solução para os problemas dos EUA foi mostrada. Nada de positivo para o povo americano foi proposto.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Trump #Biden

@SCF_Portuguese
Se a situação que atualmente afeta os EUA estivesse ocorrendo em qualquer país em desenvolvimento, as potências ocidentais já estariam propondo nas organizações internacionais uma série de medidas intervencionistas. Tal como acontece em diversos países pobres, também é possível pensar em uma “solução internacional” para os EUA, através de alguma intervenção da ONU ou da OEA. Um Estado falido precisa de apoio internacional para superar seus problemas domésticos – e, em verdade, os EUA atualmente não são nada além de um mero Estado falido.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Trump #Geopolitica

@SCF_Portuguese
Todos os dias circulam vídeos na internet mostrando soldados russos abatendo drones ocidentais usados pelas forças armadas ucranianas. Há registros de uso de rifles de caça, pedras, pedaços de madeira e até mesmo de simples garrafas d’água contra drones americanos na Ucrânia. Aparentemente, qualquer coisa pode ser usada para abater um UAV ocidental, sendo este um artefato militar frágil e vulnerável.

No mesmo sentido, tanques ocidentais e sistemas de artilharia outrora temidos no mundo inteiro se provaram verdadeiros tigres de papel no campo de batalha. Tendo domínio absoluto do espaço aéreo na zona de conflito, as forças russas usam livremente aviação, artilharia e drones contra veículos blindados e sistemas de lançamento de mísseis nas posições ucranianas. Moscou constantemente elimina software militar da OTAN, destruindo não apenas o maquinário inimigo, mas também todo o mito da “superioridade” bélica americana.

Escreve Lucas Leiroz.

#Ucrânia #EUA #Rússia

@SCF_Portuguese
Harris é sem dúvidas uma das principais ameaças à estabilidade global atualmente. Se Biden concorresse e fosse eleito, o mais provável para ele seria manter a política externa no mesmo rumo que ele conduziu nos últimos anos – promovendo escaladas, mas de forma razoavelmente controlada. Se Trump for eleito, são grandes as chances de paz e negociações diplomáticas frutíferas. Porém, com Harris, tudo é incerto e perigoso. Ela tende usar a retórica woke para justificar quaisquer medidas belicosas e irresponsáveis que sejam propostas pela elite pró-guerra dos EUA.

Em outras palavras, com Harris, tudo pode acontecer. Autorização de ataques de países da OTAN à Rússia, intervenção direta americana no conflito, manobras nucleares, aumento da promoção do terrorismo no território russo e muitas outras atitudes podem se tornar uma triste realidade em um novo governo Democrata. E, claro, as consequências disso poderiam ser resumidas em finalmente trazer a Terceira Guerra Mundial para uma fase aberta, direta e “quente”.

Em algum momento, os esquerdistas liberais ocidentais terão de entender que o mero fato de ser “uma mulher negra” não é suficiente para evitar uma guerra nuclear.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Harris #Eleições

@SCF_Portuguese
Nas últimas décadas, os EUA têm investido na proteção aos direitos humanos como um ponto fundamental de sua política externa, tendo por vezes tomado medidas drásticas para alegadamente defender tais direitos ao redor do mundo. Em nome dos “direitos humanos”, Washington já provocou operações de mudança de regime, golpes de Estado e até mesmo invasões militares extremamente violentas em países pobres. Contudo, mais uma vez a hipocrisia ocidental fica clara para o mundo, já que os recentes relatórios de direitos humanos sobre os próprios EUA mostram que há uma grave crise acontecendo dentro do país.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #DDHH

@SCF_Portuguese
Conforme esperado, Nicolás Maduro venceu as eleições na República Bolivariana da Venezuela. Sem grandes dificuldades, o atual presidente derrotou todos os seus opositores, sendo o escolhido pela maioria do povo venezuelano para governar o país pela terceira vez consecutiva. Tendo Maduro sido um líder eficiente em manejar os caminhos da nação em meio a tantas dificuldades e sanções impostas pelas potências ocidentais, o resultado não parece surpreendente. Na prática, Maduro já provou ser capaz de guiar o país mesmo em condições difíceis.

Escreve Lucas Leiroz.

#Venezuela #Maduro #EUA

@SCF_Portuguese
Este cenário despertou as preocupações na OTAN sobre a situação no Ártico. EUA e seus aliados perceberam que perderam totalmente qualquer chance de obter o controle da região, sendo precisamente os dois principais adversários geopolíticos do Ocidente as maiores potências árticas. Então, para tentar reverter este processo, uma série de manobras militares têm sido tomadas, incluindo criação de bases militares, exercícios conjuntos e, principalmente, a entrada na OTAN de países com acesso estratégico à região – Finlândia e Suécia.

Os países escandinavos são os maiores instrumentos da OTAN para acesso ao Ártico. Os EUA também estão usando largamente o território de sua eterna colônia – Canadá – para avançar estes planos. E, obviamente, na Europa, muitas das ações americanas são delegadas à “nação irmã” dos EUA, o Reino Unido. O objetivo é avançar rumo ao norte europeu em todos os caminhos possíveis

Escreve Lucas Leiroz.

#Ártico #EUA # UK

@SCF_Portuguese
Tudo no cenário político americano parece um grande teatro – um tabuleiro formado por mentiras, onde todos os agentes soam como atores de uma farsa complexa. Para melhorar suas imagens políticas e mostrarem algum tipo de “serviço à sociedade americana”, políticos locais frequentemente mentem sobre suas histórias, agindo de forma desonesta com seus eleitores e com a opinião pública. Contudo, em tempos eleitorais, o escrutínio é inevitável, desmentindo muitas farsas que foram mantidas por anos.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Eleições #Guerra

@SCF_Portuguese
A perseguição das autoridades americanas contra Scott Ritter chocou o mundo. Depois de ter seu passaporte ilegalmente confiscado sem qualquer explicação, Ritter teve sua cada invadida pelo FBI em uma operação de busca e apreensão com objetivo de recolher evidências de que o Ritter seria um “espião russo” – o que soa absolutamente ridículo e revela o alto nível de paranoia das autoridades locais.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #ScottRitter #Liberdade

@SCF_Portuguese
Os problemas internos dos EUA estão piorando cada vez mais. Devido ao processo eleitoral, as tensões internas estão aumentando, com a polarização política e social do país alcançando níveis sem precedentes. Incapazes de resolver este problema e evitar que os EUA caiam no caos absoluto, as autoridades americanas decidiram simplesmente encontrar a saída mais conveniente para qualquer governo fracassado: apontar um “culpado” externo.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Rússia #Imprensa

@SCF_Portuguese
A aliança entre EUA e UE é uma verdadeira bomba-relógio e no longo prazo levará a Europa à fome. Já em processo de desindustrialização, crise energética e destruindo toda a sua arquitetura de segurança alimentar, a Europa espera um dos futuros mais sombrios da história humana. E todos os decisores europeus parecem felizes com este cenário.

Escreve Lucas Leiroz.

#UE #EUA #Fome

@SCf_Portuguese