Forwarded from ♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰ (Antonio Caio Rodrigues)
Forwarded from ♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰ (Antonius)
Calvário e Tabor
Meditação para o Dia 03 de Abril
Muitos querem servir a Deus no Tabor e bem poucos o querem no Calvário. No Tabor da saúde, que diligência, que zelo, que boa vontade! As orações se prolongam por longos minutos, e até por horas, ao pé do Sacrário. Louvam, bendizem ao Senhor como o Profeta-Rei em todas as maravilhas da criação. Cantam o “Magnificat” e o “Te-Deum”. Veio o calvário da doença, com a cruz do leito, os cravos e feridas, dores por todo o corpo, o fel das amarguras e desgostos da vida. Aí desaparece a piedade! Ao “Te-Deum”, sucede um “Miserere” sem contrição, e ao “Magnificat”, um “De profundis” queixoso e desolado. Se louvamos a Deus na saúde, por que não O bendizer na doença? É que só queremos fazer a Vontade de Deus quando essa Santa Vontade está conforme a nossa. Quando Deus quer que estejamos doentes, queremos estar sãos. Quando Ele quer que exerçamos a paciência, queremos exercer a humildade, a devoção, a oração ou outra qualquer virtude, não por ser mais da Vontade de Deus, mas por O ser da nossa. É um erro e de consequências lamentáveis na vida espiritual. Acostumemos a nossa pobre e rebelde natureza à paciência e à resignação, principalmente na doença. No Tabor da saúde façamos, sim, a nossa tenda aos pés do Senhor, mas não nos esqueçamos de que precisamos, também como Nossa Senhora, ficar ao pé da cruz, resignados e humildemente submissos à Vontade de Deus!
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 106)
Meditação para o Dia 03 de Abril
Muitos querem servir a Deus no Tabor e bem poucos o querem no Calvário. No Tabor da saúde, que diligência, que zelo, que boa vontade! As orações se prolongam por longos minutos, e até por horas, ao pé do Sacrário. Louvam, bendizem ao Senhor como o Profeta-Rei em todas as maravilhas da criação. Cantam o “Magnificat” e o “Te-Deum”. Veio o calvário da doença, com a cruz do leito, os cravos e feridas, dores por todo o corpo, o fel das amarguras e desgostos da vida. Aí desaparece a piedade! Ao “Te-Deum”, sucede um “Miserere” sem contrição, e ao “Magnificat”, um “De profundis” queixoso e desolado. Se louvamos a Deus na saúde, por que não O bendizer na doença? É que só queremos fazer a Vontade de Deus quando essa Santa Vontade está conforme a nossa. Quando Deus quer que estejamos doentes, queremos estar sãos. Quando Ele quer que exerçamos a paciência, queremos exercer a humildade, a devoção, a oração ou outra qualquer virtude, não por ser mais da Vontade de Deus, mas por O ser da nossa. É um erro e de consequências lamentáveis na vida espiritual. Acostumemos a nossa pobre e rebelde natureza à paciência e à resignação, principalmente na doença. No Tabor da saúde façamos, sim, a nossa tenda aos pés do Senhor, mas não nos esqueçamos de que precisamos, também como Nossa Senhora, ficar ao pé da cruz, resignados e humildemente submissos à Vontade de Deus!
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 106)
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Jesus condenado por seus filhos
Meditação para Dia 03 de Abril
1. “Pilatos lhes tornou: Então, o que hei de fazer de Jesus, que se chama Cristo? Responderam todos: Seja crucificado“. O iníquo juiz já não atende mais à inocência de Jesus; apela para as massas. Que dor, para Jesus, ver tanta injustiça do juiz e ouvir o grito: “seja crucificado!” daqueles aos quais fez tanto bem! Que inconstância deste povo, que antes cantou “Hosana!“. Ama Jesus tanto mais, quanto mais outros o odiarem.
2. a) “Pilatos lavou as mãos à vista do povo, dizendo: vós lá vos avinde“. O criminoso ainda dá a culpa a outrem. O medo do povo e o amor próprio o levaram à mais execranda injustiça. Vê o que tens de evitar.
b) “E respondendo, todo o povo disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos“. Já por dezenove séculos se presencia a maldição temerariamente provocada.
O sangue de Jesus veio também sobre ti. Faze-te digno dele, para que não te sirva de maior suplício na eternidade. Consola teu Jesus do desprezo com que inúmeros tratam seu precioso sangue.
(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 108)
Meditação para Dia 03 de Abril
1. “Pilatos lhes tornou: Então, o que hei de fazer de Jesus, que se chama Cristo? Responderam todos: Seja crucificado“. O iníquo juiz já não atende mais à inocência de Jesus; apela para as massas. Que dor, para Jesus, ver tanta injustiça do juiz e ouvir o grito: “seja crucificado!” daqueles aos quais fez tanto bem! Que inconstância deste povo, que antes cantou “Hosana!“. Ama Jesus tanto mais, quanto mais outros o odiarem.
2. a) “Pilatos lavou as mãos à vista do povo, dizendo: vós lá vos avinde“. O criminoso ainda dá a culpa a outrem. O medo do povo e o amor próprio o levaram à mais execranda injustiça. Vê o que tens de evitar.
b) “E respondendo, todo o povo disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos“. Já por dezenove séculos se presencia a maldição temerariamente provocada.
O sangue de Jesus veio também sobre ti. Faze-te digno dele, para que não te sirva de maior suplício na eternidade. Consola teu Jesus do desprezo com que inúmeros tratam seu precioso sangue.
(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 108)
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Meditação para o Dia 14 de Abril:
O Braço da Misericórdia
Conta-se, na vida prodigiosa de Santa Catarina de Racconigi, da Ordem Terceira de São Domingos, morta em 1547, que a Santa vira Nosso Senhor de tal modo crucificado, que um braço estava mais longo do que o outro. Jesus lhe disse então que o braço mais curto representava a Sua Justiça e o mais longo a Sua Misericórdia.
“Eles são iguais, minha filha, disse o Crucificado – mas neste século corrompido, a misericórdia se estende mais do que a justiça”
Sim, vivemos no tempo da misericórdia. Quanto maior é a ingratidão dos homens, maior é a Misericórdia Divina. Nosso Senhor quer vencer-nos nesta batalha terrível da nossa maldade contra a Sua bondade, da nossa miséria contra a Sua misericórdia. Ah! Não desça sobre nós o braço terrível da Justiça Divina! Quem poderia subsistir ante o rigor dessa Justiça Eterna? Desça, sim, o braço da Misericórdia. Ele é bem longo, alcança a terra, chega até as profundezas do abismo insondável de nossa miséria.
Mais ainda do que no século de Santa Catarina de Racconigi, o Vosso braço de Misericórdia, ó Jesus, deve socorrer-nos e sustentar. Mistério de Amor! Quanto maior é o pecado dos homens, quanto mais Vos fere a nossa ingratidão, tanto mais nos amais e nos cumulais dos tesouros de Vossas misericórdias!
Braço Divino da misericórdia, descei sobre nós!
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 117)
@LITURGIA_TRADICIONAL
O Braço da Misericórdia
Conta-se, na vida prodigiosa de Santa Catarina de Racconigi, da Ordem Terceira de São Domingos, morta em 1547, que a Santa vira Nosso Senhor de tal modo crucificado, que um braço estava mais longo do que o outro. Jesus lhe disse então que o braço mais curto representava a Sua Justiça e o mais longo a Sua Misericórdia.
“Eles são iguais, minha filha, disse o Crucificado – mas neste século corrompido, a misericórdia se estende mais do que a justiça”
Sim, vivemos no tempo da misericórdia. Quanto maior é a ingratidão dos homens, maior é a Misericórdia Divina. Nosso Senhor quer vencer-nos nesta batalha terrível da nossa maldade contra a Sua bondade, da nossa miséria contra a Sua misericórdia. Ah! Não desça sobre nós o braço terrível da Justiça Divina! Quem poderia subsistir ante o rigor dessa Justiça Eterna? Desça, sim, o braço da Misericórdia. Ele é bem longo, alcança a terra, chega até as profundezas do abismo insondável de nossa miséria.
Mais ainda do que no século de Santa Catarina de Racconigi, o Vosso braço de Misericórdia, ó Jesus, deve socorrer-nos e sustentar. Mistério de Amor! Quanto maior é o pecado dos homens, quanto mais Vos fere a nossa ingratidão, tanto mais nos amais e nos cumulais dos tesouros de Vossas misericórdias!
Braço Divino da misericórdia, descei sobre nós!
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 117)
@LITURGIA_TRADICIONAL
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MEDITAÇÃO | SEXTA FEIRA | @LITURGIA_TRADICIONAL
CONFORMIDADE COM A VONTADE DE DEUS A EXEMPLO DE JESUS CRISTO
Descendi de coelo, non ut faciam voluntatem meam, sed voluntatem eius qui misit me – “Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6, 38)
Sumário. É tão agradável a Deus o sacrifício da nossa própria vontade, que Jesus Cristo desceu sobre a terra para nos ensinar a maneira de o fazer e em toda a sua vida não fez outra coisa senão dar-nos disso as mais sublimes lições com as suas palavras e com os seus exemplos. Eis, portanto, o que devemos ter em mira em todas as nossas ações: conformar a nossa vontade com a divina, especialmente no que mais repugna ao amor próprio. Vale mais um Bendito seja Deus, dito nas adversidades, do que mil agradecimentos na prosperidade.
I. É certo que a nossa salvação consiste em amar a Deus, nosso supremo Bem; porque a alma que não O ama, já não vive, mas está morta (1). A perfeição, porém, do amor consiste em conformar a nossa vontade com a divina; pois que, como diz o Aeropagita, o efeito principal do amor é unir as vontades dos que se amam, de sorte que não tenham senão um só coração e uma só vontade.
É isto o que antes de mais nada com as suas palavras e com os seus exemplos veio ensinar-nos Jesus Cristo, que nos foi dado por Deus tanto para ser nosso Salvador como nosso modelo. Pelo que o Apóstolo escreve que as primeiras palavras de Jesus, ao entrar no mundo, foram estas: Ecce venio ut faciam, Deus, voluntatem tuam (2) — “Eis que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Meu Deus, recusastes as hóstias e oblações dos homens; não Vos agradaram os holocaustos que Vos ofereciam pelos seus pecados. Quereis que Vos sacrifique morrendo este meu corpo, que Vós mesmo me haveis dado. Eis-me aqui, Senhor, estou pronto para fazer a vossa santíssima vontade.
No correr de sua vida, Jesus Cristo tem manifestado diversas vezes a sua submissão e conformidade de vontade, dizendo: Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, senão a d’Aquele que me enviou. Quis que conhecêssemos o grande amor a seu Pai pelo ver ir à morte por obediência à vontade d’Este. Por isso disse aos apóstolos: Para que conheça o mundo que amo ao Pai, e assim como me ordenou o Pai, assim faço: Levantai-vos; vamo-nos d´aqui (3).
Depois no horto de Getsêmani, parece que o Senhor, opresso pelo temor, pelo aborrecimento e pela tristeza, não sabe fazer outra oração senão esta: Meu Pai, não seja como eu quero, mas sim como Tu (4). Meu Pai, se não pode passar este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade (5). — Numa palavra, é tão grande a excelência da conformidade com a vontade de Deus, e Jesus Cristo exige tão rigorosamente que a pratiquemos, que protesta ter por seus discípulos somente aqueles que cumprem a vontade divina (6).
II. Se agrada tanto o Deus o sacrifício de nossa vontade, que enviou à terra seu próprio Filho para nos ensinar a maneira de a sacrificarmos, tinha razão o santo abade Nilo de dizer que nas nossas orações não devemos pedir a Deus que faça o que nós queremos, mas que nos dê a graça para bem fazermos o que Ele quer. — É a isso que se devem dirigir todos os nossos desejos, devoções, meditações e comunhões: o cumprimento da vontade divina, especialmente naquilo que repugna mais ao nosso amor próprio. Lembremo-nos sempre do que costumava dizer o Bem-aventurado João de Ávila: Um só Bendito seja Deus, nas adversidades, vale mais do que mil agradecimentos na prosperidade.
Toda a minha desgraça, ó meu Deus, foi não querer sujeitar-me no passado à vossa santa vontade. Detesto e amaldiçôo mil vezes esses dias e momentos em que, para seguir a minha vontade, me opus à vossa, ó Deus de minha alma. Eu Vô-la consagro agora sem reserva e quero unir esta minha oferta à que vosso divino Filho fez de si mesmo e continua a fazer sobre os nossos altares. Recebei-a, ó meu Senhor, e ligai-me de tal modo ao vosso amor, que nunca mais me possa revoltar contra Vós.
Amo-Vos, bondade infinita, e pelo amor que Vos tenho me ofereço todo a Vós. Disponde de mim, e de tudo o
CONFORMIDADE COM A VONTADE DE DEUS A EXEMPLO DE JESUS CRISTO
Descendi de coelo, non ut faciam voluntatem meam, sed voluntatem eius qui misit me – “Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6, 38)
Sumário. É tão agradável a Deus o sacrifício da nossa própria vontade, que Jesus Cristo desceu sobre a terra para nos ensinar a maneira de o fazer e em toda a sua vida não fez outra coisa senão dar-nos disso as mais sublimes lições com as suas palavras e com os seus exemplos. Eis, portanto, o que devemos ter em mira em todas as nossas ações: conformar a nossa vontade com a divina, especialmente no que mais repugna ao amor próprio. Vale mais um Bendito seja Deus, dito nas adversidades, do que mil agradecimentos na prosperidade.
I. É certo que a nossa salvação consiste em amar a Deus, nosso supremo Bem; porque a alma que não O ama, já não vive, mas está morta (1). A perfeição, porém, do amor consiste em conformar a nossa vontade com a divina; pois que, como diz o Aeropagita, o efeito principal do amor é unir as vontades dos que se amam, de sorte que não tenham senão um só coração e uma só vontade.
É isto o que antes de mais nada com as suas palavras e com os seus exemplos veio ensinar-nos Jesus Cristo, que nos foi dado por Deus tanto para ser nosso Salvador como nosso modelo. Pelo que o Apóstolo escreve que as primeiras palavras de Jesus, ao entrar no mundo, foram estas: Ecce venio ut faciam, Deus, voluntatem tuam (2) — “Eis que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Meu Deus, recusastes as hóstias e oblações dos homens; não Vos agradaram os holocaustos que Vos ofereciam pelos seus pecados. Quereis que Vos sacrifique morrendo este meu corpo, que Vós mesmo me haveis dado. Eis-me aqui, Senhor, estou pronto para fazer a vossa santíssima vontade.
No correr de sua vida, Jesus Cristo tem manifestado diversas vezes a sua submissão e conformidade de vontade, dizendo: Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, senão a d’Aquele que me enviou. Quis que conhecêssemos o grande amor a seu Pai pelo ver ir à morte por obediência à vontade d’Este. Por isso disse aos apóstolos: Para que conheça o mundo que amo ao Pai, e assim como me ordenou o Pai, assim faço: Levantai-vos; vamo-nos d´aqui (3).
Depois no horto de Getsêmani, parece que o Senhor, opresso pelo temor, pelo aborrecimento e pela tristeza, não sabe fazer outra oração senão esta: Meu Pai, não seja como eu quero, mas sim como Tu (4). Meu Pai, se não pode passar este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade (5). — Numa palavra, é tão grande a excelência da conformidade com a vontade de Deus, e Jesus Cristo exige tão rigorosamente que a pratiquemos, que protesta ter por seus discípulos somente aqueles que cumprem a vontade divina (6).
II. Se agrada tanto o Deus o sacrifício de nossa vontade, que enviou à terra seu próprio Filho para nos ensinar a maneira de a sacrificarmos, tinha razão o santo abade Nilo de dizer que nas nossas orações não devemos pedir a Deus que faça o que nós queremos, mas que nos dê a graça para bem fazermos o que Ele quer. — É a isso que se devem dirigir todos os nossos desejos, devoções, meditações e comunhões: o cumprimento da vontade divina, especialmente naquilo que repugna mais ao nosso amor próprio. Lembremo-nos sempre do que costumava dizer o Bem-aventurado João de Ávila: Um só Bendito seja Deus, nas adversidades, vale mais do que mil agradecimentos na prosperidade.
Toda a minha desgraça, ó meu Deus, foi não querer sujeitar-me no passado à vossa santa vontade. Detesto e amaldiçôo mil vezes esses dias e momentos em que, para seguir a minha vontade, me opus à vossa, ó Deus de minha alma. Eu Vô-la consagro agora sem reserva e quero unir esta minha oferta à que vosso divino Filho fez de si mesmo e continua a fazer sobre os nossos altares. Recebei-a, ó meu Senhor, e ligai-me de tal modo ao vosso amor, que nunca mais me possa revoltar contra Vós.
Amo-Vos, bondade infinita, e pelo amor que Vos tenho me ofereço todo a Vós. Disponde de mim, e de tudo o
Forwarded from ♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰ (Antonio Caio Rodrigues)
que me pertence, como Vos aprouver. Resigno-me em tudo à vossa divina vontade. Preservai-me da desgraça de contrariar as vossas disposições, e depois fazei de mim segundo a vossa vontade. Pai Eterno, pelo amor de Jesus Cristo, atendei-me. Meu Jesus, escutai-me pelos merecimentos da vossa Paixão. E vós, o Maria Santíssima, ajudai-me; obtende-me a graça de executar a vontade divina, na qual consiste toda a minha salvação e nada mais de vós desejo.
*Referências: (1) Lc 22, 48; (2) Sl 54, 13; (3) Mt 26, 24; (4) 1Cor 11, 28; (5) Jo 13, 10.
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 14-17. Santo Afonso Maria de Ligório.
@LITURGIA_TRADICIONAL
*Referências: (1) Lc 22, 48; (2) Sl 54, 13; (3) Mt 26, 24; (4) 1Cor 11, 28; (5) Jo 13, 10.
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 14-17. Santo Afonso Maria de Ligório.
@LITURGIA_TRADICIONAL
Forwarded from Contra Versão Backup (♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰)
21.Mas vós, Senhor Deus, tratai-me segundo a honra de vosso nome. Salvai-me em nome de vossa benigna misericórdia,
22.porque sou pobre e miserável; trago, dentro de mim, um coração ferido.
30.Celebrarei altamente o Senhor, e o louvarei em meio à multidão,
31.porque Ele se pôs à direita do pobre, para o salvar dos que o condenam.
--Salmo 108
22.porque sou pobre e miserável; trago, dentro de mim, um coração ferido.
30.Celebrarei altamente o Senhor, e o louvarei em meio à multidão,
31.porque Ele se pôs à direita do pobre, para o salvar dos que o condenam.
--Salmo 108
Forwarded from Contra Versão Backup (♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰)
[David repreendido por Natã]
Salmo50
3.Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.
4.Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5.Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6.Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento
7.Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
8.Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9.Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve
10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
Salmo50
3.Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.
4.Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5.Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6.Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento
7.Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
8.Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9.Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve
10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
Forwarded from Contra Versão Backup (♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰)
14.Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
15.Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16.Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.*
17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
18.Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
19.Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
20.Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
21.Então, aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.
[Img: Penitent King David, by
Hendrick Bloemaert]
15.Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16.Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.*
17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
18.Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
19.Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
20.Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
21.Então, aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.
[Img: Penitent King David, by
Hendrick Bloemaert]