Escritos Fantásticos
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Curadoria humana de links sobre escrita, história e meio ambiente, ou qualquer coisa que te inspire. Editais de escrita também são divulgados (#edital).

Site: paulo57v.medium.com

Para imagens inspiradoras #inspire

#escrita #ambiente #história #leitura
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Imagens do anime Mushishi

1: Um homem de cabelos brancos em pé se apoiando num tronco de uma árvore. Está numa floresta ao dia, com um esfera de luz se projetando com uma cauda entre as copas. No canto inferior esquerdo, ideogramas para Mushishi.

2: À noite, um homem visto de costas observa uma árvore repleta de chamas cor-de-rosa.

3: Um homem entre arbustos carrega uma maleta de madeira nas costas. Ao fundo, montanhas verdes repletas de névoa.

4: Um homem rema em pé numa canoa sobre um fino rio esverdeado. Nas margens do rio, árvores, arbustos, e uma casa onde uma pessoa estende roupas no varal.

5: Uma garota de cabelos brancos e olhos vermelhos observa de perto dois mushis flutuantes feitos de luz. Um deles, perto de sua bochecha, tem a forma de uma água-viva cor-de-rosa, enquanto o outro, próximo ao pescoço, tem a forma de uma esfera.

6: Uma casa de madeira com o telhado cheio de grama. No fundo, montanhas esverdeadas.

7: Um homem de cabelos brancos com cigarro na boca segura uma rosa luminescente.
Mushishi: uma história ecológica sem heróis, e sem vilões

Faz um tempinho que eu assisti as duas temporadas de Mushishi, anime produzido pela Artland baseado no mangá de mesmo nome, criado pela Yuki Urushibara.

O anime se passa num Japão antigo dominado por floresta e montanhas, onde o espaço original foi pouco alterado pelo homem.

É composto por várias histórias, ou contos, unidas por um personagem em comum: Ginko, um médico que "cura" as alterações causadas pelos mushis.

Mas pera, o que é um mushi?

Então, eu não sei. O anime também não tem o pretensão de definir os mushis e classificá-los como animais de RPG. Afinal, a natureza é diversa demais para acharmos uma padronização perfeita, que só esconderia essa diversidade. A abertura nos fala que são criaturas ancestrais apenas vistas por poucas pessoas, sem forma específica. Visualmente podem ter forma de animais, fungos, vírus, bactérias, cristais, plantas... Qualquer coisa.

Não tão compreendidas pelo povo comum, a sua presença altera a natureza ao redor, até mesmo o ser humano. São as consequências desse contato com o ser humano que move o anime, que vão nos contar as histórias dos personagens, de como eles reagem à mudança.

Não é algo lovecraftiano em que as pessoas ficam loucas ao presenciar algo incompreensível. Em Mushishi, quando as pessoas têm contato com o sobrenatural, elas passam a pertencer ao sobrenatural. Comunicar-se mentalmente com uma amiga, dar à luz um filho de pele verde, escutar musgos, perder a sombra, ser perseguida pela chuva, atrair vendavais são alguns exemplos. E os mushis também se modificam com esse contato.

Na maioria dos episódios, as consequências são vistas como doenças, um parasitismo. Cabe a Ginko encontrar a cura para o personagem e para a ignorância do povo. O que diferencia Ginko dos outros médicos é que ele não pretende "matar" os mushis parasitas, mas salvá-los também. Mesmo sendo homem, sua narrativa não é focada em destruição, em se aproveitar dos conflitos para crescer como várias histórias "masculinas" que vemos por aí.

Eu o compararia com o Newt Scamander de Animais Fantásticos, que também tem uma masculinidade não tão bem vista nas telas, uma masculinidade focada na preservação. Talvez pelos dois personagens terem sido criados por mulheres? Aí eu estaria padronizando. O Newt é o Newt. O Ginko é o Ginko. Só assistindo para entender melhor.

Vale destacar: O ritmo do anime é bem lento, principalmente na segunda temporada. Parece um slice of life de fantasia contemplativa. Os cenários de natureza são lindos. As histórias não são tão complexas e você pode até achar tediosas se não aguardar o ponto de mudança (lembra do post de kishotenketsu?). A trilha sonora é suave até em cenas tensas. Relaxa. Apazigua. Como a natureza.

#leitura #inspire
Entre Howard e Lovecraft: A Literatura Pulp no Spohrverso

Por Robilam C. Jr

Neste universo, os anjos comandados pelos arcanjos criados por Deus, venceram aquela que seria conhecida como “Batalhas Primevas”, uma guerra avassaladora que guiou os rumos do universo e da realidade. Após esta batalha, as crias dos deuses-monstros, denominadas “grandes antigos” ou “demônios da noite antiga” pelos feiticeiros antediluvianos, vagaram pelo universo buscando refúgio e idolatria.

Não há como não dizer que estes são assuntos totalmente “lovecraftianos”, uma vez que é conhecida a admiração de Spohr pelo Cavaleiro de Providence, e na trilogia “Os Filhos do Éden” há diversas inspirações, e algumas delas serão mostradas a seguir.

https://golemsp.blogspot.com/2021/02/entre-howard-e-lovecraft-literatura-pupl-no-spohrverso.html

#leitura
Acauã: uma história de monstro LGBT?

Eu conheci o Acauã no conto de mesmo nome escrito pelo paraense Inglês de Sousa, de 1896. Bom, na verdade eu já o conhecia como um pássaro qualquer, mas não como uma criatura agourenta.

Se você ainda não ouviu falar nele, o Acauã é uma ave de rapina conhecida por comer serpentes e pelo canto escandaloso, que pode parecer uma gargalhada. Seu canto sempre prenuncia uma desgraça, como morte, chuva forte, caçadores e, no Nordeste, seca (dessa eu não sabia, pra mim esse é o papel do anum branco, mas foi o Gonzaga quem disse, então quem sou eu pra questionar?).

Acauã tá lá no conto folclórico de Inglês de Souza para prenunciar a desgraça do Capitão Ferreira. Quero destacar: o Acauã não traz a desgraça, só a prenuncia. Quem a trouxe foi o próprio Capitão Ferreira ao quebrar um tabu.

Tudo aconteceu porque, enlutado pela morte da esposa, o Capitão resolve sair pra caçar justo no dia de sexta-feira, um dia santo no qual é proibido caçar. Assim, ele não consegue capturar nenhum animal. Seu azar não para por aí, uma tempestade acaba fustigando a floresta enquanto o coitado volta para casa. Na escuridão sufocante, Ferreira escuta um grito horrível vir do rio, um grito que para ele só pode ser da Cobra Grande, serpente encantada que habita o fundo dos rios. A Cobra Grande, ele percebe, está parindo.

É aí que o Acauã canta pela primeira vez.

Pouco depois, o Capitão encontra uma canoa luminosa boiando no mesmo rio, com uma criança com a mesma idade de sua filha Aninha. Ele decide adotá-la. Dá-lhe o nome de Vitória.

Aninha e Vitória são então criadas juntas, tendo uma vida praticamente normal até chegarem à adolescência. Nessa fase de mudança, Aninha fica doente constantemente, com o rosto sempre triste e amedrontado, enquanto Vitória ganha características masculinas, assustando os outros homens e metendo-se no mato. Durante os sumiços, Aninha adoece ainda mais. Embora troquem certa intimidade, Aninha sempre fica acanhada na presença da irmã.

Chegando a idade de casar-se, Aninha recusa todos os pretendentes até que o pai a obriga de uma vez por todas, esperando que isso devolva a felicidade da filha. Ela se tranca no quarto até o casamento, só deixando Vitória entrar, que sempre sai dali furiosa.

Quando finalmente chega o dia do casamento, Vitória não aparece na igreja. Aninha aparenta-se feliz, mas quando o vigário lhe pergunta se está casando livremente, ela começa a tremer e não responde. Seu olhar assustado se dirige à porta lateral da sacristia.

Lá está Vitória, com serpentes no lugar dos cabelos, pele verde e língua bipartida. Uma mulher cobra encarando furiosa a noiva. Aninha desesperada cai do altar e, depois que a irmã desaparece, passa a ter convulsões. Numa crise histérica, dobra os braços como um pássaro e começa a gritar: "Acauã! Acauã!"

A desgraça da ave se concretiza.

Quando eu li o conto pela primeira vez, focando no caráter mágico, considerei que a fraqueza de Aninha era por que Vitória sugava suas energias de alguma forma, como o Drácula de Bram Stoker bebendo o sangue de Lucy. Eu não considerei que suas crises poderiam ser de um amor reprimido, algo que é inclusive mencionado pelo povo do vilarejo. Mas não por um rapaz, como o povo do conto pensa, mas por uma mulher, pela sua irmã adotada, Vitória.

Nessa interpretação, o tabu do incesto, do homossexualismo, bem como o abandono da irmã no fim do conto, lhe trouxe um conflito interno que ela não era capaz de suportar, desencadeando a crise histérica.

No entanto, essa não seria a única interpretação possível. O conto também nos faz entender que o relacionamento entre as duas irmãs não parecia consensual, mas sim uma relação de "senhora" (Vitória) e sua "escrava" (Aninha). Teria apenas Vitória se apaixonado por Aninha? Pensando desse modo, o medo de Aninha seria por recusar a relação, ou por provavelmente conhecer a natureza monstruosa da irmã, o que a deixava em seu estado doentio.
Eu não poderia terminar essa análise sem mencionar uma moral ecológica da narrativa. A quebra do tabu pelo Capitão Ferreira ao caçar em dia proibido pode ter sido a causa de toda a tragédia das filhas, mostrando que são as futuras gerações que mais sofrem as consequências do desrespeito pela natureza.

Como toda história folclórica, o conto Acauã rende diversas interpretações.

É claro que podemos considerar Acauã como tendo personagens LGBT, mas já não podemos considerá-lo como um conto que defende a causa LGBT. Convenhamos, o conto é de mais de um século atrás, reflete uma moral e valores antigos. Diz mais sobre o modo de pensar da sociedade da época. Tratar orientação sexual como uma punição por um pecado dos pais, relacionar o homossexualismo com monstruosidade e não deixar o casal homossexual junto no fim não é tão bem visto e aceitável atualmente.

Os tempos mudam. Valores também.
'Por que a guerra?': as cartas que Einstein e Freud trocaram há 90 anos

Por BBC.

Com as feridas da Primeira Guerra Mundial ainda abertas e as economias em todo o mundo em declínio acentuado, as tensões sociais haviam se agravado e o totalitarismo se enraizado.

A ameaça à paz mundial era palpável.

É por isso que a Liga das Nações (uma espécie de organização precursora da ONU fundada em 1919 e dissolvida em 1946) recorreu a um dos cientistas mais influentes do mundo e pacifista perpétuo para pedir a ele que explorasse formas de alcançar a paz mundial — e ele, por sua vez, convidou um dos maiores estudiosos da vida interior dos seres humanos.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-60741017

#leitura #história
Contos Amazônicos.pdf
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Livro Contos Amazônicos, de Inglês de Sousa

Contos Amazônicos, de duas formas, fala sobre a história do Brasil – a primeira forma é através do olhar naturalista e descritivo de Inglês de Sousa, testemunha de uma época de turbulências sociais, políticas e religiosas: guerra do Paraguai, a revolta da Cabanagem, os assuntos relacionados à escravidão, as questões emancipatórias do estado República e os alicerces abalados do catolicismo; a outra forma é através das lendas e mitos que estão no decorrer da obra e explicam a formação e o jeito de se relacionar do povo ribeirinho do Pará, na região amazônica. Paisagens exóticas e cheias de coloridos contornam nossa imaginação sobre a forma de vida do povo nortista da época descrita. Conhecemos a realidade de vida de tapuios, índios, caboclos e os cabanos – gente marginalizada e a mercê do progresso advindo do cientificismo positivista dos centros urbanos.

#ebook #leitura
Tabela A Jornada da Heroína de Maureen Murdock.pdf
156 KB
Tabela: A Jornada da Heroína de Maureen Murdock

Fiz um resumo para escritores com a análise de Zuko (Avatar, A Lenda de Aang), Éowyn (O Senhor dos Anéis) e Daenerys Targaryen (As Crônicas de Gelo e Fogo).

Espero que seja útil.

#escrita
Salamandras errantes? Ou seriam, salamandras voadoras? Conheça a Aneides vagrans!

Quando se sentem ameaçadas pela presença de algum predador, ou quando estão em busca de mais alimentos e parceiros para acasalar, as salamandras errantes (Aneides vagrans), encontradas nas florestas da Califórnia (EUA), são capazes de realizar saltos verdadeiramente acrobáticos para se deslocar entre as árvores.

Por Vanessa Barbosa em Um Só Planeta.

https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2022/05/25/paraquedistas-video-surpreendente-mostra-como-salamandras-saltam-das-arvores-mais-altas-do-mundo.ghtml?

#ambiente
Pilares para estruturar uma história Peter von Stackelberg.pdf
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Estrutura da história, pontos importantes da trama (plot points) e jornadas arquetípicas de personagens.

De Peter von Stackelberg em: https://www.helpingwritersbecomeauthors.com

Traduzido por mim: Paulo Moreira 😉

Bom uso!
#escrita
Quem quer ser um influencer?

Por Rodrigo VK (@rodrigovk_egotrip).

Essa é a quarta versão deste texto. O primeiro foi feito como um roteiro para áudio, como eu fazia antes o Egotrip. Depois outras duas como roteiro para vídeo, para colocar no Youtube e Instagram. Nenhuma gravação prestou.

O problema é que fazer vídeo no improviso, mesmo com roteiro, ficou raso. Eu sempre escrevi muito melhor do que falo, porque talvez minha cabeça funcione devagar, e no Egotrip é onde eu gosto de conectar tico e teco.

Mas aí, sentado em cima desse vídeo que ficou uma merda, eu voltei à pergunta fundamental: Pra quê? Okey, palco, mas por quê vídeo? Por que Instagram?

https://rodrigovk.com.br/quem-quer-ser-um-influencer-egotrip/

#leitura
Criando Arcos para Personagens.pdf
496.3 KB
Esquemas: Criando Arcos para Personagens

Mais infográficos do https://www.helpingwritersbecomeauthors.com/ traduzido por mim.

Arco Positivo, Arco Plano e Arcos Negativos (Corrupção, Desilusão e Queda).

Bom uso!

#escrita
Manifesto antiminimalista: Contra o desejo de se esvaziar

Por Vanessa Guedes.

Hoje, as pessoas desejam consumir uma estética minimalista. Depois de décadas acumulando tranqueiras, é difícil reproduzir os ambientes limpos, leves e claros que vimos no instagram. E dá-lhe projeto de desapego, que nunca se torna uma resolução de vez única, pois a gente continua vivendo e se apegando a coisas novas o tempo todo. Isso não é uma defesa do acúmulo, mas uma inquietação. Parece que o descanso visual promovido pela estética minimalista virou só mais um objeto de desejo nessa seara consumista em que vivemos.

https://vanessaguedes.substack.com/p/manifesto-antiminimalista

#leitura
Que a gente gosta de contos de fantasia e ficção científica não é novidade para ninguém!

Baixe gratuitamente o ebook da primeira temporada de Da Terra À Lua da WE! Com 12 contos e ilustrações de fantasia e ficção científica.

https://www.wecoletivoeditorial.com/da-terra-a-lua-newsletter

Boa leitura!

#ebook #leitura
A Simbologia do Espelho e Autoconhecimento

Em IARA: Cidade Consciente

No inconsciente, a lei do espelho atua em conjunto com a projeção psicológica, um mecanismo de defesa do qual é atribuído a outros indivíduos defeitos, sentimentos, pensamentos e crenças. Ela atua durante experiências que remetem conflito emocional ou ameaça, tanto em experiências positivas quanto negativas.

https://medium.com/smart-city-ied-2017/a-simbologia-do-espelho-e-autoconhecimento-5843454ddc5

#leitura
Gaia: Coopere e (sobre)viva

Resenha de Final Fantasy: The Spirits Within

Na mitologia grega, Gaia é considerada uma entidade primordial com uma potencialidade criadora enorme, e por isso também pode ser chamada de Mãe-Terra. Gerou Urano, o Céu, com quem casou-se e teve filhos, dentre eles Cronos.

Mas Urano era cruel e maltratava ela e seus filhos, prendendo-os no ventre da Terra. Até que Gaia se rebela e ajuda Cronos a matar o pai.

Mais tarde, a história se repete. Temendo que um dos seus filhos o mate, Cronos os devora. Só Zeus escapa ajudado por Gaia, e mais tarde (de novo) destrona o pai com ajuda dos monstruosos hecatônquiros e titãs, filhos de Gaia.

E como no meme do Pica-Pau "e lá vamos nós", Zeus trai Gaia, prendendo os filhos dela no Tártaro. Gaia se rebela, gerando um cataclisma, mas é vencida pelos deuses e concorda que jamais voltaria a tramar contra eles.

Em outras palavras, Gaia parece sempre estar em prol da criação, mas os outros, temerosos de seu enorme poder, tentam reprimí-la. O conflito acaba ganhando proporções catastróficas. Mas a cooperação abre espaço para a vida.

Fora da mitologia, a mesma relação conflituosa é vista no filme Final Fantasy: The spirits within, animação de ficção científica dirigida por Hironobu Sakaguchi, o criador da franquia Final Fantasy.

O filme se passa em 2065, quando a humanidade foi quase dizimada pelos Espectros, uma forma de vida alienígena que consome o espírito dos seres vivos, matando-os instantaneamente. Para derrotar os Espectros, os cientistas pretendem usar o Canhão Zeus, mesmo sabendo que isso acabará com a única esperança de vida na Terra, destruir o seu espírito: Gaia.

Sim, mesmo sabendo. Porque já conhecem a Teoria de Gaia, mas têm medo. No filme, a teoria é proposta pelos cientistas Dr. Sid e Dra. Aki Ross, segundo os quais Gaia é o espírito da Terra responsável pela vida no planeta, e por isso os Espectros a procuram nos espíritos humanos.

No mundo real, a teoria foi proposta por James Lovelock e pela Lynn Margulis. O James dizia que o planeta seria um superorganismo no qual todas as reações químicas, físicas e biológicas estariam interligadas. Enquanto a Lynn comprovou que os seres vivos "cooperam para evoluírem" e não só "competem para evoluir" como pregavam os preceitos neodarwinistas. A Terra não seria então um planeta inanimado, que por acaso teve vida. A Terra é a própria vida, mantida viva pela cooperação.

Romper a cooperação seria catastrófico, como Gaia enfrentando os deuses. É o que os cientistas Aki Ross e Sid precisam evitar em Final Fantasy, a sua última fantasia.

#leitura