Comentário: A contradição lógica é o mesmo que incoerência. Então, temos que achar, dentre as alternativas, a frase que seja coerente.
A alternativa (A) é incoerente, por haver contradição na expressão “presença da ausência”. Ora, se algo está presente, então não está ausente.
A alternativa (B) é incoerente, pois usa uma negação (“nem sempre acredito em tudo”) que contradiz a afirmação anterior (“em tudo acredito”). A primeira parte da frase diz que a pessoa acredita em tudo, mas a segunda parte diz que ela não acredita em tudo.
A alternativa (C) é incoerente, pois a frase pede que alguém seja breve, mas diz que não importa quanto tempo isso leve, o que significa que não há urgência ou limite de tempo e isso contradiz o pedido de ser breve.
A alternativa (D) é a que deve ser marcada. Primeiramente há um contraste entre o passado (“Eu costumava ser indeciso”) e o presente (“agora não estou tão certo disso”).
Assim, entendemos que o enunciador tinha uma característica de ser indeciso, mas no tempo presente esse julgamento de como ele era no passado pode não ser tão real, tão certo. Ele poderia se julgar indeciso no passado, mas com o tempo ele percebeu que o que ele pensava dele não era real. Ele, na realidade, tinha alguns momentos de decisão e isso só ficou claro no momento atual, com a sua vivência.
Veja, então, que o enunciador joga dúvidas sobre o que ele próprio pensava de si. Isso é natural. Por exemplo, nós podemos ter-nos julgado tristes na infância, mas com o passar do tempo você vai ficando mais consciente das coisas e vai-se lembrando de que era, sim, muito feliz. Porém, há somente algumas passagens tristes.
A alternativa (E) é incoerente, pois usa uma dúvida (“ou não?”) para sugerir algo que requer convicção (“um bom dia para tomar decisões firmes”). A frase diz que hoje é um bom dia para tomar decisões firmes, mas termina com uma interrogação que indica incerteza ou hesitação.
Gabarito: D
A alternativa (A) é incoerente, por haver contradição na expressão “presença da ausência”. Ora, se algo está presente, então não está ausente.
A alternativa (B) é incoerente, pois usa uma negação (“nem sempre acredito em tudo”) que contradiz a afirmação anterior (“em tudo acredito”). A primeira parte da frase diz que a pessoa acredita em tudo, mas a segunda parte diz que ela não acredita em tudo.
A alternativa (C) é incoerente, pois a frase pede que alguém seja breve, mas diz que não importa quanto tempo isso leve, o que significa que não há urgência ou limite de tempo e isso contradiz o pedido de ser breve.
A alternativa (D) é a que deve ser marcada. Primeiramente há um contraste entre o passado (“Eu costumava ser indeciso”) e o presente (“agora não estou tão certo disso”).
Assim, entendemos que o enunciador tinha uma característica de ser indeciso, mas no tempo presente esse julgamento de como ele era no passado pode não ser tão real, tão certo. Ele poderia se julgar indeciso no passado, mas com o tempo ele percebeu que o que ele pensava dele não era real. Ele, na realidade, tinha alguns momentos de decisão e isso só ficou claro no momento atual, com a sua vivência.
Veja, então, que o enunciador joga dúvidas sobre o que ele próprio pensava de si. Isso é natural. Por exemplo, nós podemos ter-nos julgado tristes na infância, mas com o passar do tempo você vai ficando mais consciente das coisas e vai-se lembrando de que era, sim, muito feliz. Porém, há somente algumas passagens tristes.
A alternativa (E) é incoerente, pois usa uma dúvida (“ou não?”) para sugerir algo que requer convicção (“um bom dia para tomar decisões firmes”). A frase diz que hoje é um bom dia para tomar decisões firmes, mas termina com uma interrogação que indica incerteza ou hesitação.
Gabarito: D
👏13👍2
Preciso da apuração de vocês e de um feedback bem sincero, ok? Na enquete abaixo, preciso saber a sua apreciação sobre meu comentário. De 0 a 8 (porque 10 é perfeição e não somos perfeitos rsrsrsrsrs): 0- não houve explicação didática, 2- explicação redundante e confusa, 4-explicação excessiva para algo muito simples, 6-explicação boa, mas já havia entendido sem tanta necessidade de aprofundamento, 8-explicação boa. Abaixo está a enquete para vocês me ajudarem na mensuração, ok, moçada?! Isso me ajuda a filtrar mais e entender o perfil de nossos alunos, ok?
👏2
👏14
Bom dia, galera! Terminando aqui o PDF Marcas gerais de textualidade (coerência) da banca FGV e me deparei com uma contradição da banca FGV e gostaria de dividir com vocês:
Vou deixar abaixo duas questões e o gabarito de cada uma:
(FGV / SME - SP Professor 2023)
Assinale a frase que mostra um problema de coerência textual.
(A) O crítico de futebol sempre tem razão porque só começa a falar quando o jogo termina.
(B) Nem só de pão vive o homem.
(C) Os salários da empresa estão baixos, mas, mesmo assim, os operários não pensam em greve.
(D) Embora a chuva tenha sido prometida para toda a semana, o turista comprou um guarda-chuva.
(E) Os viajantes compraram duas, ou melhor, três malas.
Gabarito: D
Assinale a frase que mostra um problema de coerência textual.
(A) O crítico de futebol sempre tem razão porque só começa a falar quando o jogo termina.
(B) Nem só de pão vive o homem.
(C) Os salários da empresa estão baixos, mas, mesmo assim, os operários não pensam em greve.
(D) Embora a chuva tenha sido prometida para toda a semana, o turista comprou um guarda-chuva.
(E) Os viajantes compraram duas, ou melhor, três malas.
Gabarito: D
👍6❤2
(FGV / TCE-TO Analista Técnico 2022)
Uma das características da textualidade é a coerência; a opção abaixo que mostra coerência, é:
A) Um contrato verbal não vale o papel em que está escrito;
B) Quem tudo quer, tudo perde;
C) Nunca faça previsões, especialmente para o futuro;
D) O crítico de futebol está sempre certo porque só opina quando o jogo termina;
E) Não seja supersticioso – dá azar.
Gabarito: B
Uma das características da textualidade é a coerência; a opção abaixo que mostra coerência, é:
A) Um contrato verbal não vale o papel em que está escrito;
B) Quem tudo quer, tudo perde;
C) Nunca faça previsões, especialmente para o futuro;
D) O crítico de futebol está sempre certo porque só opina quando o jogo termina;
E) Não seja supersticioso – dá azar.
Gabarito: B
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O crítico de futebol sempre tem razão porque só começa a falar quando o jogo termina.
O crítico de futebol está sempre certo porque só opina quando o jogo termina.
O crítico de futebol está sempre certo porque só opina quando o jogo termina.
Segundo a banca, a primeira é coerente e a segunda, incoerente!
Mas elas transmitem exatamente a mesma informação!
👍7
Estão vendo só como nós temos que resolver questões por eliminação de alternativas e encontrar, muitas vezes, a mais certa ou a menos errada?
👏18👍2
Última aula da série: Almoce com o Terror! Bora!
(FGV / AL-MA Consultor Legislativo Especial 2023)
Assinale a frase cujo tema é a própria linguagem.
Assinale a frase cujo tema é a própria linguagem.
Anonymous Quiz
38%
Uma casa é feita de tijolo e pedra. Um lar é feito apenas de amor.
16%
O destino normal das novas verdades é começar como heresias e terminar como superstições.
19%
Se um homem não descobriu nada pelo que morreria, não está pronto para viver.
16%
Tantas cabeças, quantas sentenças: cada um tem o seu modo de ver.
11%
O medo segue o crime e é seu castigo.
👍9
Daqui a pouco eu faço o comentário, pessoal!
👍7
Comentário da enquete: Se um texto tem como tema a própria linguagem, quer-se a função de linguagem metalinguística, na qual se emprega a linguagem para mostrar como a linguagem é usada.
A alternativa (A) é a correta, pois há duas definições em duas frases diferentes e delas entendemos também uma comparação. Primeiro, há a definição de “casa” (identificando sua constituição como de tijolo e pedra) e em seguida a definição de “lar” (identificando sua constituição como de amor).
Tais definições foram feitas, para se perceber que “casa” tem um valor concreto e “lar” tem um valor abstrato, de união, de amor.
Como há explicações de duas palavras por meio de palavras, a alternativa (A) é a que apresenta a metalinguagem.
Na alternativa (B), observe que o verbo “é”, neste contexto, não está sendo empregado tipicamente como definição, o que supostamente exigiria função metalinguística. Na realidade, “é começar” é o mesmo que “começa”. Assim, entendemos uma declaração de que o destino normal das novas verdades começa como heresias e termina como superstições. Logo, as novas verdades não chegam efetivamente a serem verdades. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (C), a frase apresenta uma condição (se um homem não descobriu nada pelo que morreria) e uma consequência (não está pronto para viver), argumentando sobre o significado da vida. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (D), a frase reflete uma opinião pessoal, evidenciando a diversidade de perspectivas e opiniões. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (E), a frase também reflete uma opinião de o medo segue o crime e é seu próprio castigo. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Gabarito: A
A alternativa (A) é a correta, pois há duas definições em duas frases diferentes e delas entendemos também uma comparação. Primeiro, há a definição de “casa” (identificando sua constituição como de tijolo e pedra) e em seguida a definição de “lar” (identificando sua constituição como de amor).
Tais definições foram feitas, para se perceber que “casa” tem um valor concreto e “lar” tem um valor abstrato, de união, de amor.
Como há explicações de duas palavras por meio de palavras, a alternativa (A) é a que apresenta a metalinguagem.
Na alternativa (B), observe que o verbo “é”, neste contexto, não está sendo empregado tipicamente como definição, o que supostamente exigiria função metalinguística. Na realidade, “é começar” é o mesmo que “começa”. Assim, entendemos uma declaração de que o destino normal das novas verdades começa como heresias e termina como superstições. Logo, as novas verdades não chegam efetivamente a serem verdades. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (C), a frase apresenta uma condição (se um homem não descobriu nada pelo que morreria) e uma consequência (não está pronto para viver), argumentando sobre o significado da vida. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (D), a frase reflete uma opinião pessoal, evidenciando a diversidade de perspectivas e opiniões. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Na alternativa (E), a frase também reflete uma opinião de o medo segue o crime e é seu próprio castigo. Assim, nesta alternativa, não cabe função metalinguística. A função predominante é a referencial, cujo tema está na informação.
Gabarito: A
👍9👏7❤6