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Um olhar divino sobre a Paternidade.
"No Pai celestial tem origem toda a paternidade nos céus e na terra. (Ef.3:15)"
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“Os pais não devem dar um 'smartphone' aos filhos antes dos 16 anos”, avisa especialista em dependência de ecrãs.

Em entrevista ao Expresso, o psicólogo espanhol Marc Massip, especialista em adição ao smartphone, fala sobre os riscos do dispositivo, que compara à heroína, e defende leis rígidas que regulem o acesso dos menores às redes sociais.

Há 12 anos, Marc Massip lançou em Espanha o “Desconecta”, um programa terapêutico pioneiro para ajudar crianças e adolescentes com dependência de ecrãs a libertarem-se do vício. De então para cá, mais de quatro mil menores foram tratados numa das três clínicas especializadas em adição às tecnologias que tem em Madrid, Barcelona e Málaga. Mas muito do seu tempo é passado fora do consultório, em conferências realizadas por toda a Europa e em que tenta consciencializar os pais para os riscos deste dispositivo.

Em entrevista ao Expresso, o psicólogo espanhol explica que, até aos 16 anos, o cérebro dos menores não está suficientemente desenvolvido para lidarem com um dispositivo com as potencialidades de um smartphone. E diz aos pais que não devem ter medo de dar um passo atrás e retirá-lo se começarem a ver nos filhos sinais de uso excessivo.

Costuma-se dizer que o smartphone é a heroína do século XXI. Porquê?

Quando apareceu a heroína não se conheciam exatamente os riscos nem o potencial de dependência, nem havia uma noção clara de quão perigosa era. Com o smartphone passou-se um pouco o mesmo. Quando surgiu não sabíamos muito bem o que era ou que consequências podia ter e só agora estamos a perceber que é realmente perigoso. Neste momento, já não há dúvidas que pode trazer muito mal-estar à sociedade e que é um grande problema para as famílias. A verdade é que um vício é um vício. Não há muita diferença entre uma dependência de substâncias, como a droga, e a dependência do telemóvel. O mecanismo da dependência é semelhante.

Neste caso, quais são os principais sinais ou sintomas da dependência entre crianças e jovens?

O tempo que passam agarrados ao telemóvel é cada vez maior e acaba por substituir outras atividades que antes lhes davam prazer. Deixam de ter interesse em fazer outras coisas, passam muito tempo no quarto e estão sempre colados ao ecrã, a demora e em lugares ou situações inapropriadas. Há uma espécie de desligamento do mundo real.

Alterações emocionais, problemas de sono, quebra na comunicação com os pais e diminuição do desempenho escolar são outros sinais. E há um síndrome de abstinência, tal como nas outras dependências. Se não puderem usar o dispositivo, o humor muda e os jovens ficam irritados, o que potencia os conflitos familiares.

Há uma ligação entre o uso excessivo de ecrãs e problemas de saúde mental, como ansiedade?

Sim. E não apenas com a ansiedade ou com a depressão, mas também com a perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA). É importante perceber que a causa destes transtornos não é o smartphone ou os ecrãs, mas estes acabam por ampliar, como um altofalante, o desconforto interno e o sofrimento psicológico, contribuindo para agravar estes problemas.

Qual se estima ser a percentagem de pessoas com dependência de ecrãs?

Atualmente, a média europeia é de 12,7% no que diz respeito à dependência da internet. No caso do smartphone, 77% da população europeia admite que depende do smartphone ou não se sente tão bem quando não o tem.

O problema é semelhante entre rapazes e moças?

Da minha experiência, as redes sociais provocam mais dependência entre as moças e os videogames entre os rapazes.

Qual é o tratamento para a dependência de ecrãs?

No programa “Desconecta” fazemos um tratamento integral com os pacientes e com as famílias que abrange todas as áreas – social, académica e familiar – através de uma terapia individual e de grupo com psiquiatras, psicólogos e terapeutas familiares. A abordagem é multidisciplinar.

O que devem fazer os pais para prevenir ou combater a dependência de ecrãs?
Se já houver dependência deve-se procurar a ajuda de um profissional, claro. Mas não há dependência se conseguirmos evitá-la. Para prevenir, o que os pais devem fazer é não dar um smartphone aos filhos antes dos 16 anos. Até essa idade, o cérebro não está suficientemente desenvolvido para este dispositivo. Com grande probabilidade acabam por ver conteúdos inadequados para os quais não estão preparados, o que lhes criará problemas. E não precisam de um smartphone para ter amigos, ir à escola ou estar com as suas famílias.

E no caso dos pais que já deram?

Se já tiverem dado e perceberem que há um problema, não devem ter medo de dar um passo atrás e retirá-lo ou, pelo menos, de estabelecer limites, criando uma espécie de contrato tecnológico, com proibição de uso em determinados horários ou contextos, por exemplo.

Muitos pais acabam por dar o smartphone porque todos os outros jovens têm e não querem que os filhos se sintam excluídos. Esta preocupação faz sentido?

Não. Isso é um receio que não tem fundamento. As crianças não têm ou deixam de ter amigos por terem ou não terem um telemóvel, mas sim pelas suas competências sociais e é nisso que os pais se devem focar. E não é um smarphone que melhora essas competências sociais, pelo contrário. Na verdade, o que vemos é que os adolescentes têm menos amigos porque têm um telemóvel, uma vez que o uso excessivo de ecrãs potencializa precisamente o isolamento social e pode trazer-lhes outros problemas, nomeadamente na rede. Por isso, essa é uma preocupação que não faz sentido.

Concorda com a proibição do uso de smartphones nas escolas?

Sim, penso que é urgente. Mas não chega. É fundamental criar leis que regulem ou regulamentem a idade em que as crianças podem ver determinados conteúdos, através de um controle de entrada baseado na idade. Neste momento, não existem leis que regulem a idade mínima de acesso às redes sociais, pelo menos não de forma eficaz. As recomendações que existem não são minimamente suficientes, nem cumpridas. A maioria dos menores aderem ao Whatsapp, por exemplo, antes dos 16 anos.

Como vê a evolução da dependência de ecrãs nos próximos anos, com o avanço de tecnologias como a realidade aumentada e a inteligência artificial?

Se não houver um travão, só vai piorar, porque a inteligência artificial e o mundo virtual vão crescer cada vez mais. As grandes tecnológicas querem continuar a ganhar dinheiro, pelo que continuarão a criar mecanismos que potenciem e alimentem a dependência.
Palavras que curam e abençoam

Há palavras que ferem como espada,
mas a língua dos sábios traz a cura.
- Provérbios 12:18

Você já se viu no meio de uma conversa dolorosa? Como você se sentiu naquele momento? Que palavras você usou em meio à tensão? Você falou palavras edificantes?
Existem pessoas que não controlam as palavras; dizem a primeira coisa que lhes vem à cabeça sem avaliar se isso contribuirá com algo bom ou piorará a situação. Aqueles que amam a Deus não deveriam agir dessa maneira. Somos chamados a falar palavras que curam e abençoam, palavras que trazem paz e encorajam outros.
Quando controlamos nossas palavras, não apenas abençoamos os outros, mas também somos abençoados.

Não retribuam mal com mal, nem insulto com insulto; ao contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.
- 1 Pedro 3:9

Quando amamos a Deus, não cedemos aos nossos impulsos emocionais que clamam por vingança. Em Deus, nossa prioridade é ouvir a voz do Espírito Santo e agir ou falar conforme Ele nos guia. Quando o Espírito de Deus nos dirige, abrimos a porta para falar e receber bênçãos.
Quem controla suas palavras? Você está permitindo que Deus o ajude a falar palavras que curam e abençoam? Escolha usar suas palavras para glorificar a Deus e trazer cura para a vida daqueles que o ouvem.
Muitos filhos convivem com traumas pelo resto da vida por causa do que ouviram o ela boca dos pais.
Crie memórias saudáveis na vida de seus filhos.
O pastoreio do coração dos nossos filhos.

“_Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro: — Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam? — Sim, o Senhor sabe que eu o amo, Senhor! — respondeu ele. Então Jesus lhe disse: — Tome conta das minhas ovelhas!_” João 21 : 15

Como você tem se sentido no seu papel de conduzir os seus filhos na caminhada de fé e nos demais processos pelos quais eles tem passado? Você já se sentiu como se estivesse amordaçado? Que qualquer comentário ou aconselhamento é recebido com resistência e parece que um furacão passou, deixando estragos de todo tipo? E você olha ao redor e não consegue entender como aquilo pôde acontecer?
O texto bíblico de hoje nos faz entender que assim como com Pedro, enquanto tratava suas falhas ou culpas, Jesus impulsionava seu discípulo: “Vai! Continua! Há muito o que fazer!” Quantas vezes ficamos como Pedro, nos culpando pelo que fizemos ou não fizemos? Mas hoje Jesus vem amorosamente e nos pergunta: Você me ama? Então vai, continua! Tome conta das minhas ovelhas.
Como podemos tomar conta quando essas ovelhinhas teimosas não aceitam o nosso cuidado e proteção? Às vezes nosso papel de pai ou mãe vai estar no silêncio e na oração. Noutras vezes seremos aquela voz de sabedoria falando que estamos em oração pra quando precisarem e em algumas poucas vezes falaremos, de fato. Nesse processo delicado a supervisão do Espírito Santo é o que vai fazer a diferença. Que Deus abençoe você e a sua família!
Media is too big
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A vara e a disciplina
dão sabedoria,
mas a criança entregue a si mesma
envergonha a sua mãe. Quando os ímpios
se multiplicam,
multiplicam-se as transgressões,
mas os justos verão a ruína deles. Corrija o seu filho,
e você terá descanso;
ele será um prazer para a sua alma.
Provérbios 29:15-17
Em oração e jejum!
“_Ele respondeu: Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum_.” Marcos 9: 29

Em toda a história da humanidade, jovens e adolescentes sempre estiveram no plano destruidor de Satanás, mas nunca antes esse nicho de pessoas foi tão ferozmente atacado pelo inferno. Em minha prática clínica tenho visto o lamento de muitos pais ao não entender como os filhos estão sendo levados pelas diferentes ondas, mesmo tendo sido criados em um ambiente espiritual muito consistente. De repente se tornam rebeldes e parece que tudo o que foi ensinado desapareceu.
Não podemos nos enganar! Não são nossos filhos que estão rebeldes do nada. Existe todo um sistema maligno orquestrado para engoli-los.
A estratégia que Deus nos dá para enfrentar essa guerra travada contra nós e nossa família é jejum e oração.
Se você está percebendo as mudanças no seu filho ou filha, corra para o jejum e a oração. Orem em família, busquem uma ou duas pessoas de confiança para interceder e jejuar com você. Se seu filho ou filha continuam firmes e tranquilos, não descuide, ore e jejue também para que os planos perfeitos do Senhor se cumpram na vida deles. E que o Senhor abençoe vocês com discernimento e sabedoria!

(Relato de Eliziane Rocha)
Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios. Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.
Efésios 5:15,16