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📰 Denúncia da PGR contra Bolsonaro ignora trechos de delação de Mauro Cid que contradizem acusação, diz Folha

Um dos principais pontos da denúncia é a existência do plano “Punhal Verde Amarelo”, que previa, segundo a PGR, o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A acusação sustenta que Bolsonaro tinha conhecimento e autorizou a ação, com base em mensagens trocadas entre Cid e o general Mário Fernandes, suposto autor do plano.

No diálogo, o general teria mencionado uma conversa com Bolsonaro, na qual o ex-presidente teria dito que “qualquer ação” poderia ser executada até 31 de dezembro. Contudo, a denúncia omite que, em seu depoimento à Polícia Federal, Cid afirmou:

“Eu não tenho ciência se o presidente sabia ou não do plano que foi tratado, do Punhal Verde Amarelo, e se o general Mário levou esse plano para ele ter ciência ou não.”

Outro ponto destacado pela PGR é que Bolsonaro teria ordenado o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes. A denúncia afirma que:

“Mauro Cid confirmou, ainda”, escreveu Paulo Gonet, “quem solicitou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes foi o ex-presidente Jair Bolsonaro.”

Porém, a acusação ignora a explicação de Cid sobre o motivo do pedido. Segundo ele, Bolsonaro estava irritado com rumores de que Moraes estaria se reunindo com seu então vice, Hamilton Mourão. O monitoramento, portanto, não faria parte de um suposto plano de assassinato, mas sim de uma tentativa do ex-presidente de entender a dinâmica política da época.

A PGR também aponta que, no dia 15 de dezembro de 2022, houve uma suposta tentativa de ação golpista que teria sido abortada. Como prova, cita uma troca de mensagens entre Cid e o militar Rafael Martins de Oliveira:

“Depois de a operação ser abortada, Rafael Martins de Oliveira enviou mensagem, às 21h05, via aplicativo WhatsApp, para Mauro César Barbosa Cid, afirmando ‘Opa’.”

“Cid respondeu, às 21h16, com ‘vou mudar de posição’.”

Para os investigadores, esse diálogo seria um indício de que Cid estava sendo informado em tempo real sobre o andamento da suposta operação. No entanto, o tenente-coronel declarou à Polícia Federal que, naquele dia, estava em uma área com sinal precário de celular e que não se comunicou com os militares. Essa versão não foi incluída na denúncia.

A PGR também sustenta que uma reunião realizada em Brasília, no dia 28 de novembro de 2022, teve o objetivo de convencer o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, a aderir a um plano de ruptura institucional.

🅱️ FONTE:
https://horabrasilia.com.br/2025/02/denuncia-da-pgr-contra-bolsonaro-ignora-trechos-de-delacao-de-mauro-cid-que-contradizem-acusacao-diz-folha/

#horaB
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