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Confira aqui as tramontinadas e tbem as opiniões do Faka (Otávio Fakhoury) sobre política, economia e outros assuntos.

https://brasilsemmedo.com/faka-um-brasileiro-que-nao-se-cala/
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"Ouro é moeda. Tudo mais é crédito." (J.P. Morgan)

Como nos ensinou o economista austríaco Joseph Schumpeter, o motor do crescimento econômico é a inovação, seja ela tecnológica ou mesmo organizacional e humana, pois baixa custo e otimiza a quantidade possível de ser produzida. Por esse raciocínio, preços de bens e serviços deveriam sempre cair. E isso era frequente até o começo do século XX.

Porém, após a criação do monopólio da emissão monetária (Federal Reserve, 1913), e a consequente desvalorização da moeda, em 1932, em relação ao seu lastro metálico, que finalmente foi abandonado por definitivo em 1971, passamos a viver uma era de inflação monetária socialmente aceita.

Essa inflação, puramente criada e disseminada pelos mesmos que dizem querer combatê-la, rouba silenciosamente e paulatinamente os poupadores de sua renda e poupança acumulada, obrigando assim as famílias e empresas a constantemente contraírem dívidas para poderem adquirir produtos - que deveriam estar mais baratos se não fosse a inflação monetária - cada vez mais caros. Esse alto endividamento torna essas famílias e empresas cada vez mais dependentes desses mesmos criadores da inflação monetária.

Corte da minha participação no @tubacast, com @luan_onofre e @avelinomorganti

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DGTB1qVu61G/?igsh=MWF4NHlid2NzdG14ZQ==
Os números de desemprego tanto no Brasil quanto no resto do mundo são na verdade uma grande farsa. Só não temos filas de desempregados equivalentes às filas da década de 30 porque os governos estão incorrendo em déficits trilhonários para sustentar milhões de desempregados, contraciclicamente, num momento onde o ciclo de negócios aparenta estar rumando para uma fase de retração e aperto monetário.

Por quanto tempo mais os governos terão condições de manter/aumentar seus déficits? Por quanto tempo mais será possível manter a inflação monetária/creditícia que permite o aumento desses déficits e do endividamento em geral? O mercado de renda fixa/taxa de juros é o único que pode responder a essa pergunta. Quem observa de perto esses mercados já consegue sentir o cheiro do que vem por ai.

Discuti essas questões todas com o prof. @luizfernandoroxo e com @luan_onofre. Confira no canal do YouTube do @tubacast.

Veja o corte em: https://www.instagram.com/reel/DGWP2K7BUK7/?igsh=b2t0bnhuaWhlZDR0
A inovação é o motor da economia, reduzindo custos, o que resulta em preços mais acessíveis e maior abundância de produtos e serviços. Mas se isso é verdade, porque os preços nominais de vários produtos e serviços subiram nos últimos anos? A resposta é simples: a expansão monetária/creditícia (engendrada pelo sistema financeiro mundial em associação com os governos), que tem tido um comportamento quase que exponencial, produzindo inflação em tudo. Mas essa era está chegando ao fim.

Confira o podcast completo (13/02/25), no canal do YouTube do @tubacast , com a participação de @luan_onofre e do professor @luizfernandoroxo!

Assista a este corte em: https://www.instagram.com/reel/DGYZn4NOvkv/?igsh=MW5mOGowdWY2NjR3eg==
Estamos entrando em uma "nova era dourada"? Ou será que estamos chegando cada vez mais perto de um duro encontro com a realidade? Qual seja: que a inflacionária impressão de dinheiro/crédito por si só não gera riqueza nem crescimento real.

Foi um dos temas da conversa entre o prof @luizfernandoroxo, @luan_onofre e eu, em recente episódio do @tubacast. Confiram.

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DGa79ZKOVVJ/?igsh=encxbHFpaWY0eWJt
No sistema monetário atual, a moeda é fiduciária (fiat money), significando que a moeda base circulante não tem como lastro um bem ou ativo tangível, e sim uma outra promessa de pagamento, como títulos de dívida do tesouro. É como eu disse, uma promessa lastreada em outra promessa.
Por ser um sistema de reserva fracionária, a moeda nos balanços dos bancos é emprestada em operações de crédito, e na medida em que volta como depósito ao sistema bancário, é reemprestada novamente, e assim sucessivas vezes. Esse processo de criação de moeda via crédito é o grande responsável por toda a inflação das últimas decadas.

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DGeRX8_JaYc/?igsh=MTBsejk2N3gzcGpudA==
"Exuberância irracional" foi o termo usado por Alan Greenspan, então chairman do Federal Reserve em 1998, para descrever a bolha DOT.COM dos anos 90. Tivemos, porém, na sequência outros exemplos de irracionalidade, como a bolha do petróleo, que estourou em 2008, qdo o petróleo caiu de 147 para 32 dólares em um prazo de 5 meses. Foi a maior queda de uma commodity em tão curto espaço de tempo.

@luan_onofre @tubacast @avelinomorganti

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DGgxHephQdw/?igsh=MXd0N3k4OG5hbXBpcA==
Como L. V. Mises já demonstrou, o sistema de preços livres é essencial para o bom funcionamento de uma economia e uma sociedade produtiva. Sem preços livres, teremos sempre escassez e/ou falência generalizada. Não é diferente qdo se trata do mercado monetário e financeiro. O monopólio/oligopólio da criação de moeda/crédito, produzindo efeitos artificiais na oferta/demanda por dinheiro e crédito, fatalmente trará as mesmas graves consequências que Mises demonstrou.

@luan_onofre @tubacast @avelinomorganti

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DGjGg4fp9JS/?igsh=MXB6MDhvd2ExenJlYQ==
Hoje estarei, juntamente com o professor Roxo, ao vivo no Podcast Caravelas, às 15h. Dá para acompanhar e fazer perguntas pelo link: https://www.youtube.com/live/WZG_0hJgmCw?si=GqFqy4REDVI3a4Ca
Os juros são o preço do dinheiro. Qdo a emissão monetária primária era de livre decisão e negociação entre agentes financeiros, regulada a apenas pela oferta e demanda, e não pela atuação de cartéis como o Federal Reserve e de agentes monopolistas como os governos/bancos centrais, o mercado financeiro funcionava sem grandes distorções e exageros, e sem a inflação monetária constante que vem corroendo o poder de compra da moeda desde 1913, não por coincidência o anobda criação do Federal Reserve.

Falamos mto sobre isso em minha recente participação, junto com o prof @luizfernandoroxo, no Caravelas Podcast, do host @omarcelo.andrade . Confira no YouTube do Caravelas Podcast.

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DGyK2Fgu_np/?igsh=MW1pZ2xmMGZyczd3eA==
O Federal Reserve, um consórcio de 10 bancos regionais responsável pelo monopólio da emissão primária do dolar americano, foi criado por banqueiros globalistas durante uma reunião ocorrida em 1913 na Ilha de Jekyll, estado da Geórgia, e aprovado como único emissor do USD pelo governo do presidente democrata Woodrow Wilson, que governou por dois mandatos. (1913-1920)

O aparente propósito da criação do FED era o de dar estabilidade e maior controle e segurança ao mercado financeiro. Mas o real propósito da criação do FED foi outro: ser o garantidor e salvador desses mesmos bancos, usando o mecanismo inflacionário da criação de moeda/crédito para emprestar, a juros bem camaradas, recursos para resgatar de futuros apuros os seus criadores. Um eventual segundo propósito, tão igualmente nefasto, é o de usar o poder desse monopólio da emissão monetária para permitir/facilitar que o governo americano incorresse em déficits cada vez maiores.

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DG1bPXPJ3wg/?igsh=dGh0cXgwdXdxaXVy
DÍVIDA/CRÉDITO, o mecanismo por trás da inflação e dos déficits públicos.

Com os professores @luizfernandoroxo e @omarcelo.andrade no Caravelas Podcast

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DHDgxtIO0eh/?igsh=MWRjcXpweWxsYjRrcQ==
O Federal Reserve (e os bancos centrais em geral) tem dois objetivos básicos. O primeiro é ser o credor de última instância dos bancos que se metem em apuros. O segundo é tornar possível que os governos incorram em déficits fiscais cada vez maiores, ao darem sustentação à sua dívida pública. Eles fazem isso quando criam, do nada, novas unidades de moeda base para financiar bancos ou monetizar (comprar) ativos de crédito, como títulos da dívida pública.
E na medida em que a concessão e o estoque de créditos públicos e privados – na forma de títulos de crédito com taxa de juros e prazo de vencimento – vai aumentando, a inflação vai subindo. Mas esse modus inflacionário, via expansão ininterrupta do crédito, não tem como durar para sempre.

Acompanhe a transmissão completa desse episódio do Caravelas Podcast, no YouTube do prof. @omarcelo.andrade, com a participação do prof. @luizfernandoroxo.

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DHHRcUjBf_b/?igsh=cHc4cTk4aDVsb3Zz
O Federal Reserve (FED), durante o crash de 1929, que levou à Grande Depressão da década de 30, pouco pode fazer para evitar a crise e a espiral deflacionária que resultou em moratórias e muitas falências.

No momento atual, muitos pensam que o FED teria como evitar uma eventual repetição de uma crise como a de 1929. O que vcs acham? É possível evitar 'ad eternum' um crash e uma crise deflacionária? Eu defendo que não, uma vez que o estoque de créditos em USD hje é dezenas de vezes maior do que até mesmo a capacidade do FED de aguentar sozinho um choque deflacionario de crédito. O sistema precisa dos bancos e do mercado credor, e é justamente esses bancos e esse mercado que estão dando sinais de que estão no seu limite.

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DHR7x71pzW5/?igsh=MjduNGlwMjFzdWVq
A inflação monetária/creditícia é uma tendência que já dura mais de 90 anos. Podemos perceber na figura acima, porém, que marginalmente essa tendência vem se aproximando do seu fim, uma vez que se torna cada vez mais caro e mais pesado para o sistema suportar o tamanho das dívidas e seu serviço (juros), quiçá contrair novos créditos. O estoque cada vez maior de créditos existentes e a piora da situação de crédito de vários tomadores impedem as taxas de juros de cairem mais, o que agrava mais a situação.

Com o motor da inflação, o crédito, emperrado, a retração dessa tendência será semelhante ao observado no período entre 1929-1932.
📉 Liquidez Manda Nos Preços? E Quando Ela Some?

Gestores de carteira adoram dizer que “liquidez manda nos preços”. Em um cenário de dinheiro abundante, o mercado sobe, ativos se valorizam, e todo mundo alega que isso é pura racionalidade econômica.

Mas e quando a liquidez seca? Nesse momento, o mesmo racional vale? Ou a narrativa muda para seguir sustentando as valorizações atuais?

Quando o dinheiro some do sistema, os juros sobem e os preços dos ativos ficam bem mais suscetíveis a quedas. Mas se o "racional" usado para justificar a estratégia de comprar ativos só vale para um lado, então não é racionalidade, é torcida. E uma decisão baseada em torcida quase sempre não é a melhor decisão para um investidor.

📊 O gráfico mostra a contração da liquidez nos EUA. O que você acha que vai acontecer nos mercados? Comente aí! 👇
Otimismo + crédito abundante para alavancagem = alta forte nos mercados especulativos.

Não existe bolha financeira sem crédito barato e abundante.

No @tubacast essa semana, com @luizfernandoroxo , @louise.barsi e @luan_onofre

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DHelxj4B2XR/?igsh=bGR0a3U1aHgxd2kz
Um recadinho pra vc que acredita que o Federal Reserve (ou outra autoridade monetária qualquer) te salvará de uma crise de liquidez/crash no valor dos ativos financeiros.

Por isso, reduza seu risco e não alavanque (não fique devendo) em momentos de redução da liquidez (maior escassez de dinheiro).

Com @luan_onofre, @louise.barsi e @luizfernandoroxo, no último @tubacast. Confira no canal do Tubacast no YouTube, ou no canal do Prof. Roxo.

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DHgDSBfOPg9/?igsh=MW1wb3BxbHNiYjBybw==
A dominância do dólar e da moeda fiduciária algum dia acabará? Penso que somente nessas condições que eu cito abaixo isso será possível. Confira ⬇️.

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DHiqVDNOG02/?igsh=amdubWNvOHBhando
Não acredito que a inflação monetária terminará em hiperinflacão, pelos motivos a seguir: 1) não interessa aos donos do sistema e 2) pq a ferramenta geradora de inflação em um sistema monetário de crédito não depende da vontade de um só agente. Segue o desenho e a explicação.

Com @luizfernandoroxo e @luan_onofre no @tubacast

Assista ao corte em: https://www.instagram.com/reel/DHlKBpmOgdk/?igsh=MWxuemxyMnoxbmVoOQ==
O endividamento mundial está em nível recorde, tanto o privado quanto o público. São centenas de trilhões de usd em dívidas escriturais (com caixa), além de uma quantidade de dívidas sintéticas (derivativos e operações sem caixa) prox. a um quadrilhão de usd. As despesas com juros atingiram niveis que beiram o insustentável para os devedores, enquanto o sistema financeiro credor está saturado com a alavancagem, enorme exposição a risco, e aumento da inadimplência.

O que acontecerá quando a roda do crédito parar? E como saber que a roda parou? Confira nesse recorte da minha participação no @tubacast, com @luizfernandoroxo , @louise.barsi , e @luan_onofre

Assista ao corte aqui: https://www.instagram.com/reel/DHnyIJYuoIY/?igsh=MXE4bGdnOTNqd2J3dQ==