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NY limita ganhos do Ibovespa, que foi até os 104 mil sozinha, mas devolveu
Uma melhora pontual de NY permitiu no fim da manhã que os bancos brasileiros passassem a avançar em bloco e ao Ibovespa renovar máximas sucessivas até os 104.159,43 pontos (+1,30%). Mas as dificuldades no acordo sobre o pacote de socorro entre democratas e republicanos, com cálculos eleitorais no meio, devolveram os índices para o vermelho e o Ibovespa aos 103 mil (103.877,84 há instantes, +1,05%). Mais cedo, NY (Dow Jones +0,08%, S&P -0,14%, Nasdaq -0,02%) já tinha ensaiado melhora com surpresa positiva nos pedidos de seguro-desemprego. Não durou, mas desativou o modo realização que estava armado no Ibovespa futuro. A cautela só aparece nos papéis das commodities, com Petrobras reduzindo os ganhos, Vale fraca e siderúrgicas mistas mesmo com o minério de ferro a US$ 121 em Qingdao. Além dos bancos (BB +2,13% após balanço), o Ibovespa sobe com a força de shoppings (#BrMalls +7,17%), varejo em geral, aéreas (#AZUL4 +3,17%), frigoríficos (BRF +4,58%) e Cielo (+8,30%) como destaque. Eletrobras sobe 5,91% em ON e 4,42 em PNB depois que seu presidente mencionou prazo para a capitalização: o começo do ano que vem. O dólar à vista segue divisa forte no exterior e sobe 1,09% (R$ 5,3508), entre mínima de R$ 5,3227 e máxima de R$ 5,3672. No day after no Copom, análises de bancos estão descartando corte da Selic em setembro, citando risco fiscal. Mas a curva de juros se ajusta em queda de ponta a ponta. (Lucia Boldrini)

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