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Fechamento: Mercados optam pela cautela antes de “superquarta” nos EUA

As bolsas em Wall Street tiveram pouca movimentação na sessão desta 2ªF, com investidores em modo espera para os principais eventos da semana. Dow Jones subiu 0,18%, aos 38.868,17 pontos; S&P 500 ganhou 0,26%, aos 5.360,89 pontos; e Nasdaq avançou 0,35%, aos 17.192,53 pontos. O mercado aguarda a “superquarta” nos EUA, que contará com a decisão do Fed sobre juros e o CPI de maio, ambos com ampla expectativa. Por aqui, o Ibovespa teve bons ganhos no início do pregão, impulsionados por commodities, mas terminou estável, com queda de 0,01%, aos 120.759,51 pontos, com baixo volume financeiro, de R$ 16,4 bilhões. A agenda local conta com o IPCA amanhã. A emoção ficou para o câmbio, que subiu 0,60%, a R$ 5,3569, refletindo o risco fiscal no Brasil, mas a moeda americana também avançou sobre o euro (-0,37%,a US$ 1,0761) após o resultado das eleições parlamentares na UE. Os juros futuros, por sua vez, passaram por correção e caíram, sobretudo no médio e longo prazo. (Eduardo Saraiva)
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Vai rolar: IBGE divulga IPCA de maio e Lula e Haddad se reúnem com entidades setoriais

[11/06/24] Na véspera do Fomc, nesta 4ªF, a agenda nos Estados Unidos é vazia, sem indicadores ou eventos relevantes. Na zona do euro, diversos dirigentes do BCE discursam e, no final da noite, a China divulga dados de inflação. O destaque da agenda internacional é o relatório de petróleo da Opep. Aqui, é dia do IPCA (9h), que deve acelerar a 0,40% em maio (de 0,38% em abril), com estimativas entre 0,32% e 0,46%. A inflação em 12 meses deve subir de 3,69% para 3,87%, após sete meses consecutivos de queda. A mediana para 2024 indica alta de 3,90%, mas somente uma das 38 instituições consultadas pelo Broadcast prevê resultado acima do teto da meta (4,50%). Em maio, a alta do IPCA deve ser puxada pelas passagens aéreas, que devem subir 6%, após a queda de 12,09% em abril. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores
▪️ Áustria: Opep divulga relatório mensal
▪️ 05h00 –
Fipe: IPC/1ª quadrissemana de junho
▪️ 08h00 – FGV: IGP-M/1º decêndio de junho e IPC-S capitais/1ª quadrissemana de junho
▪️ 09h00 – IBGE: IPCA, INPC e INCC-M/Sinapi de maio
▪️ 22h30 – China/NBS: CPI e PPI de maio

Eventos
▪️ 09h00 – Lula se reúne com presidente da CNI
▪️ 10h10 – Roberto Campos Neto faz palestra em evento
▪️ 14h00 – Haddad se reúne os presidentes da CNI e da CNA
Fechamento: Ibovespa sobe mesmo com IPCA forte; NY tem sessão mista com Fed no radar

O Ibovespa registrou ganhos nesta 3ªF, em dia que poucas ações do índice terminaram em queda, com os investidores reagindo ao recuo dos juros futuros, que realizaram os ganhos registrados na semana passada. O índice subiu 0,73%, aos 121.635,06 pontos, com volume de R$ 18 bilhões. O bom humor da bolsa veio mesmo após o IPCA de maio ter ficado acima do esperado, enquanto as atenções também ficaram voltadas para Brasília, com a MP do PIS/Cofins no foco. Em NY, as bolsas fecharam mistas, com S&P 500 (+0,27%, 5.375,40 pontos) e Nasdaq (+0,88%, 17.343,55 pontos) renovando recorde de fechamento, impulsionados pela disparada das ações da Apple (+7,26%). Dow Jones caiu 0,31%, aos 38.747,35 pontos. O mercado também se posicionou antes do CPI de maio e da decisão do Fed sobre juros, ambos amanhã. No câmbio, o dólar à vista subiu 0,08%, a R$ 5,3610, acompanhando o comportamento da moeda no exterior. (Eduardo Saraiva)
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Vai rolar: Decisão do Fed e CPI são destaques nos EUA

[12/06/24] A inflação ao consumidor na China veio ligeiramente mais fraca do que o esperado durante a madrugada. Agora é se preparar para o CPI dos EUA em maio (9h30), que sai horas antes da decisão do Fed (15h) e da coletiva de Powell (15h30). O juro americano será mantido estável hoje e o suspense está todo no gráfico de pontos, que pode revelar se existe a esperança de o ciclo de relaxamento monetário começar em setembro ou se as apostas vão migrar para novembro. Além disso, o mercado vai calibrar as chances de queda acumulada de 50pb até o final do ano ou um corte único. Quanto menos conservadoras vierem as sinalizações do Fed e de Powell, tanto melhor para as moedas emergentes e o real, que sente a pressão combinada do exterior + fiscal. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores
▪️ 05h00 – França: AIE divulga relatório mensal sobre petróleo
▪️ 07h00 – França/OCDE: PIB do G20/1TRI
▪️ 09h00 – IBGE: Volume de serviços de abril
▪️ 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e Núcleo do CPI de maio
▪️ 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 7/6
▪️ 15h30 – EUA: Fed divulga decisão de política monetária e projeções econômicas
▪️ 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal

Eventos
▪️ 15h30 –
EUA/Fed: Powell concede coletiva sobre decisão de juros
▪️ 16h30 – Campos Neto profere palestra em Londres
Fechamento: NY fica mista após CPI positivo e Fed; Ibovespa cai com piora no fiscal

As bolsas em NY fecharam mistas nesta 4ªF, em dia agitado para os mercados lá fora. Pela manhã, o CPI de maio veio melhor do que o esperado, derrubou os yields dos Treasuries e animou as apostas de cortes de juros pelo Fed para setembro. À tarde, o BC americano manteve as taxas inalteradas e trouxe um comunicado mais hawkish, com o gráfico de pontos sinalizando apenas uma redução nos juros este ano. Powell, em seguida, manteve o discurso de cautela e afirmou que é necessário mais confiança para cortar juros. Apesar disso, os mercados não se mexeram. Dow Jones caiu 0,09% (38.712,21); S&P500 subiu 0,85% (5.420,96); e Nasdaq avançou 1,53% (17.608,44). Por aqui, o Ibovespa ficou descolado do exterior e cedeu 1,40%, aos 119.936,02 pontos, com volume de R$ 25,6 bilhões, após vencimento de opções sobre o índice. O risco fiscal voltou a minar os ativos, após o Congresso ter devolvido a MP do PIS/Cofins, que previa arrecadação de R$ 29 bilhões para compensar a desoneração da folha. Os últimos acontecimentos também afetam a visão do mercado sobre Haddad em aprovar medidas que garantam o cumprimento da meta zero. O mau humor também provocou alta do dólar, que subiu 0,84%, a R$ 5,4060, e dos juros futuros, que avançaram 0,20pp a partir do DI Jan 27. (Eduardo Saraiva)
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Vai rolar: PPI é destaque nos EUA e, por aqui, IBGE divulga pesquisa de comércio

[13/06/24] Depois da boa surpresa com o CPI de maio, que veio zerado e abaixo do previsto, sai hoje nos EUA o índice de preços ao produtor, o PPI (9h30), que pode reforçar o sentimento de que a inflação finalmente está sendo domada, abrindo espaço para o esperado ciclo de quedas do juro. Nesta 4ªF, o Fed manteve a taxa, como amplamente esperado, e adotou a cautela de sempre, afirmando que ainda precisa ter maior confiança na convergência da inflação à meta de 2% antes de agir. Powell, no entanto, admitiu que “um ou dois cortes neste ano” é uma possibilidade “plausível”. Dependerá, disse ele, dos próximos dados. Aqui, os ativos domésticos desprezaram os bons ventos de Nova York, reforçando a aversão ao risco com a má fase do governo, em especial do ministro Haddad, na condução da política fiscal. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores
▪️ 06h00 – Zona do euro/Eurostat: produção industrial de abril
▪️ 07h00 – França/OCDE: taxa de desemprego de abril
▪️ 09h00 – IBGE: Varejo restrito e ampliado de abril
▪️ 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Índice de Preços ao Produtor (PPI) e Núcleo do PPI de maio
▪️ 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio desemprego da semana até 8/6
▪️ 16h00 – Argentina/Indec: inflação ao consumidor (CPI) de maio
▪️ 20h00 – Peru: BC anuncia decisão de política monetária

Eventos
▪️ Itália: Cúpula do G7, com presença do presidente Lula

▪️ 13h00 – EUA: John Williams (Fed/NY) modera conversa com Janet Yellen
Fechamento: Fiscal segue pressionando Ibovespa, enquanto NY tem impulso de techs

O Ibovespa teve novo dia de queda nesta 5ªF, com recuo de 0,31%, aos 119.567,53 pontos, e volume de R$ 18,3 bilhões. A atenção com o fiscal seguiu no radar do mercado, e Haddad afirmou em coletiva que o governo está fazendo uma “revisão ampla, geral e irrestrita na agenda de gastos” para 2025. Tebet contribuiu ao dizer que há uma ampla margem para rever despesas. O compromisso do governo ajudou a derrubar o dólar, que perdeu 0,70%, a R$ 5,3686. Em Wall Street, as bolsas ficaram mistas novamente. Dow Jones (-0,17%, aos 38.646,58 pontos) cedeu, enquanto S&P 500 (+0,23%, aos 5.433,64 pontos) e Nasdaq (0,34%, aos 17.667,56 pontos) renovaram recorde de fechamento, repercutindo a animação com a IA. Mais cedo, o PPI e os pedidos de seguro-desemprego reforçaram as apostas de que o Fed começará a cortar juros já em setembro. (Eduardo Saraiva)
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Vai rolar: Dia tem IBC-Br e nova reunião fechada de Haddad com bancos

[13/06/24] Durante a madrugada, o BC japonês manteve o juro estável e antecipou que pode reduzir as compras mensais de títulos do governo na reunião de julho, no passo em direção ao aperto quantitativo. Nos EUA, a deflação inesperada do PPI em maio renovou a esperança de até dois cortes de juro pelo Fed no ano, como Powell cogitou esta semana. Hoje, saem as expectativas da inflação americana em 1 e 5 anos, embutidas no índice de sentimento do consumidor de junho, medido pela Universidade de Michigan (11h). Aqui, o IBC-Br (9h) deve melhorar em abril e consolidar a aposta de que o Copom vai interromper o ciclo de queda da Selic semana que vem. Haddad tem reunião fechada com os principais banqueiros, às 9h30, uma semana depois do rolo em que reclamou de o mercado ter vazado fake news sobre mudanças no arcabouço. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores
▪️ 09h00 – BC divulga IBC-Br de abril
▪️ 09h00 – IBGE: Produção industrial regional de abril
▪️ 11h00 – EUA/Univ. Michigan: sentimento do Consumidor preliminar de junho
▪️ 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços de petróleo em operação

Eventos
▪️ Itália: Cúpula do G7
▪️ 09h30 –
Haddad tem reunião fechada com principais banqueiros do país
▪️ 14h30 – Lagarde (BCE) participa de painel
▪️ 15h00 – EUA: Austan Goolsbee (Fed/Chicago) participa de cúpula
▪️ 20h00 – EUA: Lisa Cook (Fed) discursa em evento
Fechamento: Bolsas fecham cautelosas após semana carregada de eventos

Os mercados no Brasil e nos EUA evitaram grandes apostas nesta 6ªF, mesmo com indicadores do dia e falas de membros do Fed. Lá fora, o sentimento do consumidor frustrou as expectativas, enquanto a expectativa de inflação em 12 meses ficou estável. Os traders decidiram se agarrar aos dados positivos do CPI e do PPI, além das sinalizações de Powell para potenciais dois cortes de juros este ano. Além disso, novas declarações de dirigentes do BC americano reiteraram a dependência de dados para tomar qualquer decisão. Dow Jones caiu 0,15% (38.589,49); S&P500 recuou 0,04% (5.431,66); e Nasdaq ganhou 0,12% (17.688,88). Por aqui, o Ibovespa ficou reduzido a um volume de apenas R$ 17,7 bilhões e subiu 0,08%, aos 119.662,38 pontos, mas a semana foi de perda de 0,91%. Após ser endossado pelo governo, hoje foi a vez dos banqueiros apoiarem Fernando Haddad e sua política de ajuste fiscal, principalmente após citar revisão em corte de gastos. Prévia do PIB, o IBC-Br foi abaixo do esperado e registrou estabilidade em abril ante março. No câmbio, o dólar subiu 0,25%, a R$ 5,3821, acompanhando o movimento da moeda no exterior frente aos principais pares. Na semana, a moeda avançou 1,08%. (Eduardo Saraiva)
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Vai rolar: Focus abre semana do Copom

[17/06/24] Divulgados de madrugada, indicadores da China antecedem a reunião do PBoC, que decidirá sobre juros nesta 4ªF à noite, horas após o Copom, que é o grande suspense da agenda. A aposta majoritária é de manutenção da taxa Selic em 10,5%, com placar unânime, o que evitaria uma nova crise de credibilidade do BC. Além da deterioração das expectativas de inflação, o momento de tensão com o risco fiscal contribui para o conservadorismo do mercado. Neste sentido, a semana será decisiva com as esperadas medidas de revisão dos gastos públicos que Haddad deve levar a Lula para fechar o Orçamento de 2025. Ainda lá fora, o BoE decide sobre a taxa no Reino Unido na 5ªF e nos Estados Unidos são destaques os números de maio das vendas no varejo e da produção industrial. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores
▪️ 08h00 – FGV: IGP-10 de junho
▪️ 08h00 – FGV: Prévia do IPC-S
▪️ 08h25 – BC: Levantamento Focus
▪️ 09h30 – EUA: Atividade industrial Empire State de junho
▪️ 15h00 – Secex: Balança comercial semanal

Eventos
▪️ Conselho de Administração da Petrobras se reúne
▪️ 09h00 – Lula se reúne com Haddad, Rui Costa, Padilha e líderes do governo
▪️ 13h00 – Fed boy John Williams modera conversa
▪️ 14h00 – Fed/Patrick Harker discursa em conferência
▪️ 15h00 – Lula participa de cerimônia sobre Fundo Amazônia
▪️ 22h00 – Fed/Lisa Cook fala em fórum
Fechamento: Ibovespa vai na contramão de NY às vésperas do Copom

O Ibovespa foi na direção oposta do exterior e fechou em queda de 0,44%, aos 119.137,86 bilhões, em dia de baixo volume (R$ 17,3 bilhões), com ações de bancos subindo e evitando perdas maiores. O mercado segue operando o risco fiscal doméstico, enquanto aguarda a decisão do Copom na 4ªF. Mais cedo, o Focus mostrou nova piora das expectativas de inflação e já prevê manutenção da Selic até o fim do ano. Em Brasília, Haddad e Tebet indicaram, após reunião com Lula, a disposição do governo em revisar gastos, provocando alívio nos juros, que finalizaram próximos do ajuste. Lá fora, S&P 500 (+0,77%, aos 5.473,31 pontos) e Nasdaq (+0,95%, aos 17.857,02 pontos) renovaram recordes de fechamento com empolgação das techs, puxando Dow Jones (+0,49%, aos 38.778,56 pontos) junto. Harker (Fed Filadélfia) afirmou que considera “apropriado” um corte de juros até o fim do ano, mas não descarta dois ou nenhum corte, o que provocou alta dos Treasuries. No câmbio, o dólar teve alta de 0,74%, a R$ 5,4219, na tendência de o Fed manter os juros altos nos EUA por mais tempo. (Eduardo Saraiva)