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#MERCADOS: Ibovespa oscila com queda das commodities - 1

O Ibovespa oscila na abertura e há pouco recuava 0,15%, aos 116838,92 pontos sob o peso das commodities que têm grande peso no índice. Em NY, Dow Jones: +0,29%; S&P +0,27% e Nasdaq +0,46% às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de maio e da decisão de juros do Fed, na 4ªF. O Ibovespa vem de um pregão positivo na 6ªF, quando atingiu os 117 mil pontos, com queda do dólar e dos juros futuros. O boletim Focus desta manhã mostrou perspectiva de queda do IPCA de 5,69% para 5,42% neste ano e de 4,12% para 4,04% em 2024. No caso da Selic, a sondagem do BC mostrou manutenção em 12,50% em 2023 e em 10% para o ano que vem. Os investidores ficam de olho nas questões econômicas, com o arcabouço fiscal no Senado e a reforma tributária começando a tramitar, sem deixar de lado o crescimento do PIB brasileiro e a desinflação. ). Braskem (#BRKM5) registra o melhor desempenho do índice, em alta de 7,54% (R$ 27,54). Petroquímica divulgou detalhes da proposta não vinculante feita pela Unipar Carbocloro (#UNIP6) para a compra da participação da Novonor na companhia. (Priscila Arone, segue)
#MERCADOS: Ibovespa oscila com queda das commodities – 2

O contrato para setembro de minério de ferro em Dalian fechou em baixa de 1,81% (US$ 109,99 a tonelada). Também na China, no mercado à vista de Qingdao, houve queda de 3,76% (US$ 11,72 a tonelada). Em Cingapura, há pouco, a matéria-prima caía 0,92% (US$ 108,25 a tonelada). Na B3, os papéis acompanham e caem em bloco, com CSN (#CSNA3) em baixa de 4,38% (R$ 12,45), liderando as baixas do Ibovespa. Vale (#VALE3) perde 2,21% (R$ 66,85); CSN Mineração (#CMIN3) -2,19% (R$ 4,46); Usiminas (#USIM5) recua 0,95% (R$ 7,26); Gerdau (#GGBR4) cede 2,09% (R$ 24,77) e Metalúrgica Gerdau (#GOAU4) -1,78% (R$ 11,58). Os contratos futuros de petróleo também recuam, afetando as ações do setor : Petrobras ON (#PETR3) cai 0,27% (R$ 33,66); Petrobras PN (#PETR4) -0,17% (R$ 30,23); Prio (#PRIO3) -2,35% (R$ 33,67) e 3R Petroleum (#RRRP3) -1,75% (R$ 32). Já os bancos mantêm o bom desempenho de 6ªF, com exceção de Santander (#SANB11), que cai 0,55% (R$ 30,65). Bradesco ON (#BBDC3) sobe 0,55% (R$ 14,62); Bradesco PN (#BBDC4) +0,24% (R$ 16,90); BB (#BBAS3) +0,98% (R$ 48,21) e Itaú (#ITUB4) +0,40% (R$ 27,91(Priscila Arone)
#MERCADOS: Ibovespa luta para manter os 117 mil pontos mas commodities limitam

O Ibovespa tenta segurar os 117 mil pontos com ajuda de NY (Dow +0,03%; S&P +0,17% e Nasdaq +0,53%), enquanto Petrobras vira o sinal na contramão do petróleo (-4%). O índice paulista subia há pouco 0,13%, aos 117.170,17 pontos, limitado pela queda do minério por preocupações com a fraqueza do setor imobiliário da China. Dados de inflação e decisões de política monetária dão o tom no exterior e o relatório do CPI americano, nesta 3ªF, pode até mesmo influenciar a decisão do Fed, na 4ªF, em um momento no qual é amplamente considerada uma pausa, embora isso não seja o fim do aperto. Aumentos inesperados no Canadá e na Austrália adicionam um extra de incerteza. Com o ritmo da inflação ainda se mostrando rígido, os rendimentos dos Treasuries sobem, depois de oscilarem. Aqui, os juros futuros longos têm viés de alta, em linha com a moeda americana, a R$ 4,8845 (+0,17%), em ajuste das perdas recentes. O DXY, por sua vez, ronda a estabilidade aos 103,655 pontos (+0,09%). Na ponta mais curta e miolo os juros futuros caem em meio às revisões para baixo da inflação no Focus, com expectativas de corte da Selic em agosto e avanço da reforma tributária. (Ana Katia)
#MERCADOS: De olho em julgamento no STF, BB lidera ganhos no setor e Santander cai

As ações do setor bancário sobem majoritariamente nesta segunda-feira, mas as do Santander caem. Participantes do mercado dizem que os investidores monitoram o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a incidência de PIS/Cofins sobre receitas financeiras. Dados da Febraban, que levam em consideração balanços de dezembro de 2022, mostram que o Santander seria o mais impactado e teria uma perda potencial de R$ 4,234 bilhões. O julgamento deve terminar hoje e o placar está em 3X1 a favor da incidência dos impostos. Há também quem afirme que o BB seria o menos afetado no caso de as alíquotas serem impostas aos bancos. Há pouco, Banco do Brasil (#BBAS3) subia 3,39% (R$ 49,36); Bradesco ON (#BBDC3) tinha alta de 0,76% (R$ 14,65); Bradesco PN (#BBDC4) +0,24% (R$ 16,90); Itaú (#ITUB4) +0,36% (R$ 27,90), mas Santander (#SANB11) registrava queda de 0,68% (R$ 30,61).
#MERCADOS: Assaí sobe mais de 2% com rumores sobre potencial saída do Casino

Os papéis do Assaí (#ASAI3) estão entre as maiores altas do Ibovespa neste início de tarde, subindo 2,55% (R$ 13,29). Operadores do mercado dizem que há rumores de que bancos teriam sondado um potencial apetite para follow on, o que daria espaço para a saída do controlador da empresa, o francês Casino. Há também relatos sobre uma possível fusão entre o grupo varejista francês e a operadora de hipermercados Auchan. No mesmo setor, Carrefour (#CRFB3) avança 1,95% (R$ 11,50) e Grupo Pão de Açúcar (#PCAR3) tem alta de 1,81% (R$ 17,43).
#MERCADOS: Bolsas europeias fecham em alta antes de dados de inflação dos EUA e reuniões dos BCs

As bolsas europeias fecharam em alta antes dos principais dados de inflação americana e das reuniões do Fed e do BCE na semana. A inflação está se movendo na direção certa na Europa, e todos esperam que isso se confirme também nos EUA. Em caso de surpresa negativa, ou seja, se ficar mais quente do que o esperado, isso vai desafiar os BCs - o Fed, em particular, em sua estratégia de 'pausa'. O BCE deve aumentar as taxas em 25 pb na 5ªF e o BoJ deve entregar sua decisão sobre as taxas na 6ªF. O UBS subiu 0,88% após anunciar que concluiu aquisição do rival Credit Suisse, criando um banco suíço gigante com um balanço de US$ 1,6 trilhão e maior força na gestão de patrimônio. Adidas avançou 5,49% após a Bernstein atualizar recomendação para compra, passando de marketperform para outperform e aumentando preço-alvo para 190 euros, de 155 euros, além de avaliar que companhia se beneficiará da contratação de Messi. No fechamento: Frankfurt +0,90%; Londres +0,10%; Paris +0,52%; Madri +0,38%; Stoxx 600 +0,23% (461.08) (BDM Online + agências)
#MERCADOS: Ibovespa busca 7ª alta seguida, enquanto dólar e juros patinam em início de semana carregada

O Ibovespa (+0,19%, 117.237) se mantém acima da linha dos 117 mil pontos e tenta buscar sua 7ª alta seguida na tarde desta 2ªF, apoiado pelo fluxo gringo positivo e pela melhora nas expectativas de inflação, que reforçam as apostas de corte da Selic a partir de agosto. O Boletim Focus divulgado hoje mostrou que a mediana para o IPCA fechado em 2023 caiu de 5,69% para 5,42%, enquanto a de 2024 saiu de 4,12% para 4,04%. Já o fluxo estrangeiro na bolsa ficou positivo em R$ 573 milhões no dia 7, último dado disponível, elevando o fluxo positivo no mês para R$ 1,06 bilhão. Lá fora, Wall Street (Dow +0,25%, S&P500 +0,48%, Nasdaq +0,99%) também opera com viés de alta, à espera do dado de inflação (CPI) nos EUA amanhã, e apostando na manutenção dos juros pelo Fed na reunião de 4ªF. O dólar segue de lado por aqui (-0,09%, a R$ 4,8720) e aponta para cima no exterior (DXY +0,13%, aos 103,690 pontos). Os juros futuros passaram a subir levemente neste início de tarde, com investidores demonstrando alguma cautela antes da agenda carregada da semana, com decisões de BCs importantes lá fora e expectativa pela tramitação do arcabouço fiscal no Senado. (Téo Takar)
#MERCADOS: Ouro recua com investidor à espera de CPI e decisão do Fed

O ouro fechou em baixa nesta 2ªF, diante do avanço dos juros dos Treasuries e do viés de alta do dólar (DXY +0,13%), enquanto investidores seguem na expectativa pelo dado de inflação (CPI) nos EUA amanhã e pela decisão do Fed, na 4ªF. O contrato para agosto recuou 0,38%, para US$ 1.969,70 por onça-troy na Comex. (BDM Online + agências
#MERCADOS: Petróleo cai 4% após Goldman Sachs cortar preço diante de incerteza sobre demanda e aumento da oferta

O petróleo mergulhou cerca de 4% na sessão desta 2ªF em NY e Londres, em meio às incertezas sobre a demanda global de combustíveis por causa da desaceleração das principais economias, em especial da China. Além disso, o aumento da oferta, principalmente por parte da Rússia, coloca mais pressão sobre os preços. Tanto que o Goldman Sachs revisou hoje suas previsões para a commodity por causa das ofertas acima do esperado da Rússia e do Irã e elevou as previsões de oferta em 2024 para os dois produtores e também para a Venezuela. A previsão do preço em dezembro caiu de US$ 95 para US$ 86 por barril do Brent, e de US$ 89 para US$ 81 por barril do WTI. Na sessão de hoje, o Brent para agosto fechou em baixa de 3,95%, a US$ 71,84 por barril, na ICE. Já o WTI para julho recuou 4,35%, a US$ 67,12 por barril, na Nymex. (Téo Takar + agências)
#MERCADOS: PetroRio amplia perdas em linha com queda do petróleo; Petrobras sobe com elevação de recomendação

Na liderança entre as maiores perdas do Ibovespa, papéis da PetroRio (#PRIO3) ampliam as perdas, recuando, há pouco, 4,21% (R$ 33,03), em linha com a queda do petróleo. Também na lista, 3R Petroleum (#RRRP3) cedia 2,36% (R$ 31,80). Por outro lado, ações da Petrobras operam no positivo, movimento apoiado na elevação da recomendação pelo JPMorgan de neutra para overweight (equivalente a compra). O preço-alvo passou de R$ 30,50 para R$ 41. Petrobras ON (#PETR3) registrava +0,71% (R$ 33,99) e Petrobras PN (#PETR4), +1,35% (R$ 30,69).
#MERCADOS: Papeleiras se destacam entre as maiores altas

Ações de papeleiras se destacam entre as maiores altas do Ibovespa na sessão desta 2ªF. Há pouco, Klabin (#KLBN11) ganhava 3,57%, a R$ 22,03, na máxima do dia. Na 6ªF, a companhia deu início à operação da segunda máquina do Projeto Puma II, com capacidade de produção de 460 mil toneladas anuais de papel-cartão. Suzano (#SUZB3) subia 3,32%, a R$ 46,74. Analistas apontam que os preços da celulose abaixo do custo marginal, conforme dados da FOEX, abrem oportunidades para montagem de posição no setor.
#MERCADOS: Papéis da Americanas ganham força e se firmam no positivo

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da Americanas SA (#AMER3), que vinham rondando a estabilidade desde o início do pregão, ganharam força nesta segunda etapa da sessão e se firmaram no positivo. Há pouco, o papel da varejista subia 5,50%, a R$ 1,15. Segundo fontes do Broadcast, o trio de acionistas de referência da companhia concordou com uma restrição à venda das ações que detêm na varejista por três anos (lock-up) como condição para um acordo entre os credores e a empresa, que segue em recuperação judicial.
#MERCADOS: SLC Agrícola recua pressionada por safra, produtividade e baixo volume faturado

Papéis da SLC Agrícola (#SLCE3) se destacam entre as maiores perdas do Ibovespa, recuando, há pouco, 3,07%, a R$ 35,38. Para analistas, as ações da companhia são pressionadas por fracos resultados, forte safra de grãos, perda de produtividade nas plantações em algumas culturas e menor volume faturado. Assim, além de perder faturamento, a empresa também perde em margem de lucro, e, na avaliação de especialistas, não há perspectiva de melhora substancial para os próximos trimestres. Outro fator que pesa sobre a SLC é que a depreciação do dólar no curtíssimo prazo afetando o faturamento da empresa, já que suas commodities são dolarizadas.
#MERCADOS: Hapvida destoa do setor de saúde e figura entre as maiores baixas

O novo teto de reajuste para planos individuais anunciado mais cedo pela ANS contribui para o bom desempenho de ações do setor de saúde. A exceção é Hapvida (#HAPV3), que perdia, há pouco, 2,36% (R$ 4,14), figurando entre as maiores baixas do Ibovespa. Por outro lado, Fleury (#FLRY3) subia 2,64%, a R$ 16,31, e Rede D'Or (#RDOR3) ganhava 2,20%, a R$ 32,95. Relatório do Itaú BBA diz que o novo reajuste, aliado ao aprofundamento das negociações de reajustes nos planos para micro e pequenas empresas, deve trazer algum alívio para o segmento neste ano.
#MERCADOS: Dólar mantém viés de baixa com fluxo gringo, de olho em queda da Selic e manutenção de juro pelo Fed

O dólar à vista voltou a cair frente ao real nesta 2ªF, apoiado por entrada de capital estrangeiro, com investidores apostando de corte de Selic em agosto, o que torna a renda variável local atraente. A renda fixa segue no radar por conta da expectativa de pausa na alta dos juros pelo Fed nesta semana, o que não prejudica o “carry trade”, dado o diferencial de taxas ainda expressivo entre Brasil e EUA. Declarações de Campos Neto, reconhecendo a melhora nas expectativas de inflação, a queda dos juros futuros e emitindo sinais sobre o próximo ciclo da Selic, também ajudaram a sustentar a queda do dólar. "O movimento de mercado abre espaço para política monetária à frente", disse o presidente do BC durante evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Lá fora, o dólar operava misto frente aos pares, em uma semana de expectativas por decisões dos principais BCs e, em particular, do Fed, que não deve mexer nas taxas desta vez. O dólar à vista fechou em baixa de 0,20%, a R$ 4,8665, perto da mínima do dia (R$ 4,8640). Na máxima, atingiu R$ 4,9008. Às 17h04, o dólar futuro para julho recuava 0,42%, para R$ 4,8845. Lá fora, o DXY operava de lado (0,04%), aos 103,600 pontos. O euro subia 0,11%, para US$ 1,0760. E a libra caía 0,54%, para US$ 1,2510. (Téo Takar)
#MERCADOS: Bolsas em NY iniciam semana em alta, à espera do CPI e da reunião do Fed; Ibovespa tem 7ª alta seguida

As bolsas em NY iniciaram a semana no campo positivo, com o mercado à espera dos dados de inflação (CPI) nos EUA amanhã e apostando na manutenção dos juros na reunião do Fed da 4ªF. O índice Dow Jones subiu 0,56%, aos 34.066,33 pontos. O S&P500 ganhou 0,93%, aos 4.338,93 pontos. O Nasdaq avançou 1,53%, aos 13.461,92 pontos. Os retornos dos Treasuries recuaram. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 3,8777%, de 3,8827%, na 6ªF. O da T-note de 2 anos recuou a 4,5729%, de 4,6021%, o da T-note de 5 anos cedeu a 3,8848%, de 3,9199%, e o da T-note de 10 anos caiu a 3,7327%, de 3,7404%. Por aqui, o Ibovespa terminou no azul pela sétima sessão seguida, fechando em alta de 0,27%, aos 117.336,34 pontos. O movimento positivo foi apoiado pela entrada do fluxo estrangeiro e pela melhora nas expectativas de inflação, reforçando a expectativa de corte da Selic a partir de agosto. O volume financeiro somou R$ 28,7 bilhões. (Igor Giannasi, segue)
#MERCADOS: Braskem lidera altas após detalhar proposta de possível compradora; PetroRio tem maior queda da sessão

As ações da #BRKM5 lideraram entre as maiores altas do Ibovespa nesta 2ªF, avançando 6,01%, a R$ 27,15, após a petroquímica divulgar detalhes da proposta não vinculante feita pela Unipar Carbocloro (#UNIP6) para a compra da participação da Novonor na companhia. Já rumores sobre a potencial saída do Casino do #ASAI3 fizeram o papel do atacarejo ocupar a segunda posição no ranking positivo, com +5,86%, a R$ 13,72. #CRFB3 também figurou na lista, subindo 2,93%, a R$ 11,61. Ainda se destacou entre os maiores ganhos #LREN3, valorizando 4,54%, a R$ 22,82. Seguindo a queda do petróleo, #PRIO3 teve a maior baixo do índice, recuando 3,89%, a R$ 33,14. #RRRP3 também figurou a lista negativa (-2,30%; R$ 31,82). Por sua vez, #PETR3 registrou +1,27% (R$ 34,18) e #PETR4, +1,75% (R$ 30,81), movimento influenciado pela elevação da recomendação do papel da estatal pelo JPMorgan de neutra para overweight (equivalente a compra). A queda do minério de ferro afetou o desempenho da #VALE3, que cedeu 1,81%, a R$ 67,12. Entre os principais bancos, apenas #BBAS3 terminou a sessão no azul (+3,62%; R$ 49,47), se destacando entre as maiores altas. #SANB11 figurou na lista negativa, perdendo 3,24%, a R$ 29,82. #ITUB4 teve queda de 1,08% (R$ 27,50), #BBDC3 caiu 0,96% (R$ 14,40) e #BBDC4 desvalorizou 0,83% (R$ 16,72). #HAPV3 também se destacou entre as maiores perdas, cedendo 2,83% (R$ 4,12). (Igor Giannasi)
#MERCADOS: Campos Neto renova queima de prêmio na ponta curta dos juros futuros - 1

A leitura otimista dos comentários de Campos Neto, em evento nesta tarde, e uma nova rodada de alívio na inflação e nas expectativas para os preços na Focus neutralizaram a pressão dos contratos de curto prazo do DI e adiaram, por mais um dia, uma realização neste trecho da curva. Durante palestra em SP, o presidente do BC disse que “o movimento de mercado abre espaço para a política monetária à frente”, que o “juro futuro caiu mais de 3% desde [a aprovação] do arcabouço [na Câmara]” e que “a expectativa (do mercado sobre juro) está indo na direção correta”. As declarações consolidaram a aposta de que o Copom deve antecipar para agosto o início dos cortes da Selic. Esta esperança foi ainda reforçada pelo novo ajuste em baixa nas expectativas da Focus para o IPCA em 2023 (de 5,69% para 5,42%), em 2024 (de 4,12% para 4,04%), em 2025 (de 4,00% para 3,90%) e em 2026 (4,00% para 3,88%). A novidade do alívio nas projeções longas foi interpretada pelos analistas como sinal de que o mercado acredita que o CMN não mudará as metas de inflação, aumentando o espaço para a Selic cair logo. (Mariana Ciscato, segue)
#MERCADOS: Campos Neto renova queima de prêmio na ponta curta dos juros futuros - 2

Ainda hoje, as primeiras prévias de junho de três indicadores inflacionários perderam fôlego: IGP-M recuou 1,95%, após cair 1,13% na mesma leitura de maio; o IPC-S veio zerado, após alta de 0,08% no fechamento de maio; e o IPC-Fipe ficou em 0,11%, após avançar 0,20% em maio. No fechamento, o DI jan/24 furou os 13% e caiu a 12,99%, de 13,023% na 6ªF. O DI jan/25 recuou a 11,05%, de 11,072%; e o jan/26, a 10,455%, de 10,459%. Já o jan/27 subiu a 10,53%, de 10,495%; o jan/29, a 10,90%, de 10,836%; e o jan/31, a 11,170% (máxima), de 11,086% (Mariana Ciscato)
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