Nesta segunda-feira (16/6), o presidente Donald Trump pediu a todos que evacuassem Teerã imediatamente e reiterou que o Irã deveria ter assinado um acordo nuclear com os Estados Unidos.

“O Irã não pode ter uma arma nuclear. Já disse isso várias vezes! Todos deveriam evacuar Teerã imediatamente!”, disse ele em uma publicação no Truth Social.

NEGOCIAÇÕES - O jornal americano Wall Street Journal informou que o Irã busca retomar as negociações com os Estados Unidos e com Israel, e que o país quer acabar com o conflito o mais rápido possível. A condição de Teerã é de que os EUA não se juntem

Os ataques de Israel ao Irã começaram na última sexta-feira (13), noite de quinta-feira (12) no horário de Brasília.

Em retaliação, o Irã lançou mísseis balísticos contra Israel, ferindo dezenas de pessoas. Aiatolá iraniano, Ali Khamenei, afirmou que Israel provocou uma guerra e cometeu um 'grande erro'. Os ataques continuaram nesta segunda-feira (16). Israel bombardeou o prédio de uma TV estatal do Irã durante a transmissão ao vivo de um jornal. Irã disse que o ato foi um "crime de guerra".

MUNDO EM RISCO 🌎 A escalada militar no Oriente Médio acendeu o sinal de alerta em potências globais. Em telefonema urgente com o chanceler iraniano, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, não poupou palavras ao classificar o ataque de Israel contra o Irã como um “precedente perigoso, com potencial para consequências catastróficas”. O alerta chinês, somado à indignação do Paquistão, expõe o temor de que a agressão israelense arraste toda a região — e possivelmente o mundo — para um conflito de proporções inimagináveis.

O chanceler iraniano, Seyed Abbas Araghchi, reforçou durante a conversa que os bombardeios israelenses não foram apenas uma afronta direta ao Irã, mas uma ameaça à estabilidade global. “As ações de Israel são extremamente perigosas. Se a comunidade internacional não reagir, estamos caminhando para uma guerra total no Oriente Médio”, advertiu.

A resposta de Wang Yi foi dura. O ministro condenou “veementemente” o que chamou de “violação brutal da soberania, da segurança e da integridade territorial do Irã”. Segundo ele, o ataque de Israel não apenas matou civis, como também afrontou a própria Carta das Nações Unidas e as normas internacionais. “Bombardear instalações nucleares iranianas é uma escalada sem precedentes. É abrir a porta para uma catástrofe”, alertou.

📍🌎 "Se o pau cantar, a América do Sul tá de fora?"

A imagem mostra os alcances máximos estimados de mísseis de países estratégicos como Coreia do Norte, Irã, Israel, Índia, Taiwan, Arábia Saudita, entre outros.

💥 Adivinha? A América do Sul nem aparece na mira — estamos literalmente fora do “alcance geopolítico” nuclear direto (por enquanto).

Mas isso significa que estamos seguros? 🤔
Nem tanto…
➡️ O mundo está mais interligado do que nunca. Mesmo que um conflito não atinja diretamente o nosso território, os impactos econômicos, políticos e ambientais podem chegar forte por aqui também.

💣 A guerra é cada vez menos local e mais global.

✍️ Fica a provocação:
Estar fora da mira... é estar fora do jogo?

Agência IRIB afirma que o WhatsApp está coletando dados de usuários, incluindo localização e tags de comunicação, e os compartilhando com a inteligência israelense. Os usuários são incentivados a remover o aplicativo de seus celulares.

A desconfiança paira em torno das Big tech americanas, sobretudo após a Microsoft ser acusada de fornecer informações à inteligência israelense desde outubro de 2023, quando a empresa passou a oferecer serviços diretos para o Ministério da Defesa de Israel (IMOD) e várias unidades militares, incluindo a Unidade 8200, um grupo de inteligência especializado em guerra cibernética e vigilância.

Funcionários e ex-militares: A Microsoft e a Meta (dona do WhatsApp) empregam mais de 1.000 ex-militares e oficiais de inteligência israelenses em seus escritórios em Israel, além de dezenas em cargos globais, incluindo ex-membros da Unidade 8200 e da empresa de armas Elbit.

Esses funcionários têm trabalhado diretamente com o exército israelense, às vezes integrados em unidades militares para desenvolver sistemas de vigilância.

Imagine estar em um carro de aplicativo quando as sirenes começam a soar, anunciando um ataque. Foi exatamente isso que viveu um brasileiro em Israel. No vídeo, ele e o motorista interrompem a corrida e, em desespero, procuram um abrigo improvisado para se proteger.

🇮🇱 Situação nos bunkers israelitas. Não há espaço para todos e todos reclamam que o lugar lhes pertence.