📌 Abisague foi uma jovem sunamita que cuidou do rei Davi em sua velhice. A história de Abisague está registrada no primeiro capítulo do primeiro livro de Reis no Antigo Testamento (1 Reis 1:1-4,15). O significado do nome Abisague é incerto, mas alguns estudiosos sugerem que talvez esse nome signifique algo como “meu pai é um andarilho”.
Apesar de a Bíblia não trazer muitas informações sobre quem foi Abisague, a jovem aparece envolvida no contexto da morte de Adonias, um dos filhos do rei Davi. Além disso, o papel desempenhado por Abisague como companheira de Davi é muito debatido entre os intérpretes bíblicos.
Abisague, a sunamita
Abisague é descrita na Bíblia como uma jovem virgem natural de Suném. A cidade de Suném ficava a cerca de vinte e seis quilômetros a sudoeste do Mar da Galileia, nas proximidades do monte Gilboa, no território da tribo de Issacar (cf. Josué 19:18; 1 Samuel 28:4; 2 Reis 4:8).
Devido ao fato de as letras “L” e “N” aparentemente serem trocadas em alguns materiais da Antiguidade, alguns comentaristas observam que o designativo “sunamita” e “sulamita” podem ser equivalentes no texto bíblico. Se isso estiver correto, então ambos os termos indicam uma mulher de Suném.
Com base nessa possibilidade, alguns poucos estudiosos sugerem que Abisague pode ter sido a mulher citada poeticamente no livro de Cantares de Salomão. No entanto, não há evidencia alguma disso, e a maioria dos intérpretes considera essa hipótese absolutamente improvável.
O texto bíblico também diz que Abisague era uma mulher muito formosa. A Bíblia informa que no final da vida do rei Davi, ele teve muita dificuldade em se manter aquecido. Os servos o envolviam com muitas roupas, mas ainda assim ele não se aquecia. Então, os servos do rei mandaram procurar em todo o reino de Israel uma jovem donzela para estar perante o rei. Essa jovem tinha de cuidar de Davi, e aquece-lo em seus braços (1 Reis 1:2).
A jovem virgem encontrada foi justamente Abisague, e ela cuidou do rei Davi e o serviu. Inclusive, Abisague estava presente quando a rainha-mãe, Batseba, relembrou Davi a respeito do juramento feito de que Salomão seria seu sucessor no trono de Israel (1 Reis 1:15).
Abisague e Adonias
A Bíblia diz que após a morte de Davi, Adonias, que também era filho do rei, falou com Batseba para que ela intercedesse junto a Salomão para que Abisague lhe fosse dada por mulher (1 Reis 2:17).
O contexto do pedido feito por Adonias foi muito turbulento. Isso porque, pouco antes, houve uma grande conspiração para fazer de Adonias o sucessor de Davi. Mas quando Salomão foi oficialmente ungido a rei em lugar de Davi, Adonias pediu indulto temendo por sua vida, e Salomão deixou o seu meio-irmão viver.
Porém, mais tarde Adonias resolveu fazer o pedido por Abisague, e evidentemente o rei Salomão interpretou esse pedido como uma artimanha de Adonias para tomar o trono de Israel. Naquele tempo, no antigo Oriente Próximo, tomar como esposa uma mulher que havia pertencido ao harém de um rei, implicava numa reivindicação ao trono.
Por isso, Salomão entendeu que Adonias estava afrontando diretamente a sua autoridade como rei de Israel ao desejar possuir Abisague. Então, ele ordenou imediatamente que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).
Abisague foi esposa de Davi?
É verdade que os estudiosos discutem o real papel de Abisague ao lado de Davi. Alguns argumentam que Abisague foi como uma concubina ou esposa de Davi. Outros defendem que Abisague foi apenas companheira de Davi, no sentido de ela ter sido a pessoa encarregada de cuidar do rei em seus últimos dias, sem que isso signifique que ela tenha se tornado esposa de Davi.
De fato, essa é uma discussão um tanto quanto complicada devido a dois fatores. Em primeiro lugar, o texto bíblico destaca a respeito de Abisague, que o rei “não a conheceu” (1 Reis 1:4). Isso significa que Davi não possuiu Abisague, ou seja, ele não teve relações com ela. Essa informação pode favorecer a ideia de que inferir que Abisague tenha se tornado esposa de Davi, não é algo indiscutível.
Apesar de a Bíblia não trazer muitas informações sobre quem foi Abisague, a jovem aparece envolvida no contexto da morte de Adonias, um dos filhos do rei Davi. Além disso, o papel desempenhado por Abisague como companheira de Davi é muito debatido entre os intérpretes bíblicos.
Abisague, a sunamita
Abisague é descrita na Bíblia como uma jovem virgem natural de Suném. A cidade de Suném ficava a cerca de vinte e seis quilômetros a sudoeste do Mar da Galileia, nas proximidades do monte Gilboa, no território da tribo de Issacar (cf. Josué 19:18; 1 Samuel 28:4; 2 Reis 4:8).
Devido ao fato de as letras “L” e “N” aparentemente serem trocadas em alguns materiais da Antiguidade, alguns comentaristas observam que o designativo “sunamita” e “sulamita” podem ser equivalentes no texto bíblico. Se isso estiver correto, então ambos os termos indicam uma mulher de Suném.
Com base nessa possibilidade, alguns poucos estudiosos sugerem que Abisague pode ter sido a mulher citada poeticamente no livro de Cantares de Salomão. No entanto, não há evidencia alguma disso, e a maioria dos intérpretes considera essa hipótese absolutamente improvável.
O texto bíblico também diz que Abisague era uma mulher muito formosa. A Bíblia informa que no final da vida do rei Davi, ele teve muita dificuldade em se manter aquecido. Os servos o envolviam com muitas roupas, mas ainda assim ele não se aquecia. Então, os servos do rei mandaram procurar em todo o reino de Israel uma jovem donzela para estar perante o rei. Essa jovem tinha de cuidar de Davi, e aquece-lo em seus braços (1 Reis 1:2).
A jovem virgem encontrada foi justamente Abisague, e ela cuidou do rei Davi e o serviu. Inclusive, Abisague estava presente quando a rainha-mãe, Batseba, relembrou Davi a respeito do juramento feito de que Salomão seria seu sucessor no trono de Israel (1 Reis 1:15).
Abisague e Adonias
A Bíblia diz que após a morte de Davi, Adonias, que também era filho do rei, falou com Batseba para que ela intercedesse junto a Salomão para que Abisague lhe fosse dada por mulher (1 Reis 2:17).
O contexto do pedido feito por Adonias foi muito turbulento. Isso porque, pouco antes, houve uma grande conspiração para fazer de Adonias o sucessor de Davi. Mas quando Salomão foi oficialmente ungido a rei em lugar de Davi, Adonias pediu indulto temendo por sua vida, e Salomão deixou o seu meio-irmão viver.
Porém, mais tarde Adonias resolveu fazer o pedido por Abisague, e evidentemente o rei Salomão interpretou esse pedido como uma artimanha de Adonias para tomar o trono de Israel. Naquele tempo, no antigo Oriente Próximo, tomar como esposa uma mulher que havia pertencido ao harém de um rei, implicava numa reivindicação ao trono.
Por isso, Salomão entendeu que Adonias estava afrontando diretamente a sua autoridade como rei de Israel ao desejar possuir Abisague. Então, ele ordenou imediatamente que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).
Abisague foi esposa de Davi?
É verdade que os estudiosos discutem o real papel de Abisague ao lado de Davi. Alguns argumentam que Abisague foi como uma concubina ou esposa de Davi. Outros defendem que Abisague foi apenas companheira de Davi, no sentido de ela ter sido a pessoa encarregada de cuidar do rei em seus últimos dias, sem que isso signifique que ela tenha se tornado esposa de Davi.
De fato, essa é uma discussão um tanto quanto complicada devido a dois fatores. Em primeiro lugar, o texto bíblico destaca a respeito de Abisague, que o rei “não a conheceu” (1 Reis 1:4). Isso significa que Davi não possuiu Abisague, ou seja, ele não teve relações com ela. Essa informação pode favorecer a ideia de que inferir que Abisague tenha se tornado esposa de Davi, não é algo indiscutível.
Por outro lado, em segundo lugar, a forma como Abisague foi associada à morte de Adonias parece indicar que, pelo menos perante o reino de Israel, Abisague era mesmo considerada esposa ou concubina de Davi, ainda que eles não tenham tido relações.
Daniel Conegero
Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais
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Daniel Conegero
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📌 O significado de contrição implica na ideia de estar “machucado” ou “abatido”. Na Bíblia, a palavra contrição e suas variantes aparecem apenas no Antigo Testamento para traduzir um termo hebraico que significa literalmente “contundir”, “esmagar” ou “triturar”. Com o tempo, algumas tradições cristãs passaram a usar a expressão “ato de contrição” para designar um tipo de oração de arrependimento.
Nos textos bíblicos, a palavra “contrição” é usada de forma metafórica para falar da condição do adorador que se aproxima de Deus com arrependimento buscando misericórdia, graça e perdão. Nesse sentido, o adorador contrito é aquele que se aproxima de Deus com humildade, reconhecendo a sua inferioridade diante d’Aquele que é absolutamente santo.
Por isso, muitos comentaristas falam da contrição como um tipo de “esmagamento religioso” demonstrado pelo adorador por causa de seus pecados. A boa notícia é que Deus recebe e perdoa aquele que se apresenta diante dele com contrição (cf. Salmos 34:18; 51:17; Isaías 66:2).
O contraste da aproximação entre o adorador e Deus, fica muito claro na profecia do profeta Isaías. O profeta registra que Aquele que é o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo, embora habite num alto e santo lugar, também habita com o contrito e abatido de espírito, “para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).
A contrição e o verdadeiro arrependimento
Especialmente na Idade Média, muitos estudiosos bíblicos aprofundaram a teologia do arrependimento. Nesse sentido, basicamente tornou-se comum uma distinção entre dois tipos de arrependimento: o attritio e o contritio.
O arrependimento classificado como “atrição” indica um sentimento principalmente motivado pelo medo. Nesse caso, trata-se de um arrependimento superficial que simplesmente reflete o temor do pecador em ser castigado por causa de seus pecados. Quem demonstra esse tipo de arrependimento, sempre está mais preocupado com o seu bem-estar do que com o fato de ter transgredido à Palavra do Senhor.
Por outro lado, o arrependimento classificado como “contrição” indica um sentimento de completo “esmagamento” por parte do pecador em reconhecimento de seus pecados diante do Senhor. Contrito, o pecador demonstra genuína reverência pela santidade de Deus, e desejo de mudar sua vida para não cometer mais o mesmo erro. Nesse contexto, a contrição implica na ideia de mudar a direção para se afastar definitivamente do pecado. Em última análise, não se trata de um arrependimento por medo ou pavor, mas por amor, gratidão e compromisso verdadeiro.
Durante a Reforma Protestante, o debate a respeito desses dois tipos de arrependimento se intensificou. Os teólogos católicos romanos, consideravam que a atrição era suficiente para que uma pessoa fosse perdoada por Deus. Por isso, qualquer pessoa podia ter acesso aos certificados de indulgência.
Já os teólogos reformados insistiram que o arrependimento tinha de ser mais profundo, e consideraram a contrição como a característica do verdadeiro arrependimento. Inclusive, o reformador Martinho Lutero, em suas 95 Teses, enfatizou várias vezes a necessidade da contrição.
O que é “ato de contrição”?
Posteriormente, em algumas tradições cristãs, como as tradições católica, luterana e anglicana, uma fórmula de oração ficou popularmente conhecida como “ato de contrição”. Na verdade, na tradição católica existem até mesmo várias versões de orações que são consideradas “atos de contrição”. As versões mais antigas dessas orações datam provavelmente do século 16 d.C.
Numa oração chamada de “ato de contrição”, basicamente o crente busca o perdão de Deus ao confessar o seu pecado diante do Senhor, reconhecendo ser merecedor do justo castigo divino, expressando a sua repulsa por esse pecado, bem como indicando a sua disposição, pela graça divina, em não cometê-lo mais.
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Nos textos bíblicos, a palavra “contrição” é usada de forma metafórica para falar da condição do adorador que se aproxima de Deus com arrependimento buscando misericórdia, graça e perdão. Nesse sentido, o adorador contrito é aquele que se aproxima de Deus com humildade, reconhecendo a sua inferioridade diante d’Aquele que é absolutamente santo.
Por isso, muitos comentaristas falam da contrição como um tipo de “esmagamento religioso” demonstrado pelo adorador por causa de seus pecados. A boa notícia é que Deus recebe e perdoa aquele que se apresenta diante dele com contrição (cf. Salmos 34:18; 51:17; Isaías 66:2).
O contraste da aproximação entre o adorador e Deus, fica muito claro na profecia do profeta Isaías. O profeta registra que Aquele que é o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo, embora habite num alto e santo lugar, também habita com o contrito e abatido de espírito, “para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).
A contrição e o verdadeiro arrependimento
Especialmente na Idade Média, muitos estudiosos bíblicos aprofundaram a teologia do arrependimento. Nesse sentido, basicamente tornou-se comum uma distinção entre dois tipos de arrependimento: o attritio e o contritio.
O arrependimento classificado como “atrição” indica um sentimento principalmente motivado pelo medo. Nesse caso, trata-se de um arrependimento superficial que simplesmente reflete o temor do pecador em ser castigado por causa de seus pecados. Quem demonstra esse tipo de arrependimento, sempre está mais preocupado com o seu bem-estar do que com o fato de ter transgredido à Palavra do Senhor.
Por outro lado, o arrependimento classificado como “contrição” indica um sentimento de completo “esmagamento” por parte do pecador em reconhecimento de seus pecados diante do Senhor. Contrito, o pecador demonstra genuína reverência pela santidade de Deus, e desejo de mudar sua vida para não cometer mais o mesmo erro. Nesse contexto, a contrição implica na ideia de mudar a direção para se afastar definitivamente do pecado. Em última análise, não se trata de um arrependimento por medo ou pavor, mas por amor, gratidão e compromisso verdadeiro.
Durante a Reforma Protestante, o debate a respeito desses dois tipos de arrependimento se intensificou. Os teólogos católicos romanos, consideravam que a atrição era suficiente para que uma pessoa fosse perdoada por Deus. Por isso, qualquer pessoa podia ter acesso aos certificados de indulgência.
Já os teólogos reformados insistiram que o arrependimento tinha de ser mais profundo, e consideraram a contrição como a característica do verdadeiro arrependimento. Inclusive, o reformador Martinho Lutero, em suas 95 Teses, enfatizou várias vezes a necessidade da contrição.
O que é “ato de contrição”?
Posteriormente, em algumas tradições cristãs, como as tradições católica, luterana e anglicana, uma fórmula de oração ficou popularmente conhecida como “ato de contrição”. Na verdade, na tradição católica existem até mesmo várias versões de orações que são consideradas “atos de contrição”. As versões mais antigas dessas orações datam provavelmente do século 16 d.C.
Numa oração chamada de “ato de contrição”, basicamente o crente busca o perdão de Deus ao confessar o seu pecado diante do Senhor, reconhecendo ser merecedor do justo castigo divino, expressando a sua repulsa por esse pecado, bem como indicando a sua disposição, pela graça divina, em não cometê-lo mais.
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Embora essas fórmulas possam ter alguma utilidade pedagógica, no sentido de auxiliar o crente ao lhe dar uma ideia de como se expressar numa oração de confissão a Deus, elas não podem ser usadas além disso, ou seja, essas orações não passam de um simples modelo. Isso porque o ato de contrição bíblico não é a repetição de uma série de palavras como um tipo de mantra ou como uma fórmula mística que proporciona ao pecador desfrutar do perdão divino.
O verdadeiro ato de contrição, biblicamente falando, é um estado de espírito, é um quebrantamento profundo que atinge o crente por completo. Às vezes, a contrição do adorador pode ser tão grande que talvez possa lhe faltar até mesmo as palavras em sua boca. Mas a Bíblia nos garante que mesmo em momento assim, o Espírito Santo nos assiste em nossa fraqueza e intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26).
Daniel Conegero
Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais
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O verdadeiro ato de contrição, biblicamente falando, é um estado de espírito, é um quebrantamento profundo que atinge o crente por completo. Às vezes, a contrição do adorador pode ser tão grande que talvez possa lhe faltar até mesmo as palavras em sua boca. Mas a Bíblia nos garante que mesmo em momento assim, o Espírito Santo nos assiste em nossa fraqueza e intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26).
Daniel Conegero
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📌 Jessé foi o pai de Davi, e o ancestral de vários personagens bíblicos importantes. A história de Jessé na Bíblia está registrada no Antigo Testamento, principalmente no primeiro livro de Samuel. Mas por ter sido o progenitor de Davi, Jessé é citado em várias passagens bíblicas. A maioria dos estudiosos concorda que o significado exato do nome Jessé é desconhecido.
Jessé pertencia à tribo de Judá, e descendia do clã de Nasom. A Bíblia diz que ele era filho de Obede, e neto de Boaz e Rute, a moabita. Boaz foi uma pessoa muito próspera em seu tempo, e o mesmo também parece ter acontecido com Jessé. À luz dos textos bíblicos, é possível concluir que Jessé era um rico proprietários de terras muito respeitado em Belém. Ao que parece, a economia de Jessé vinha da criação de ovelhas e cabras.
Os filhos de Jessé
Sem dúvida, dentre os filhos de Jessé Davi é o mais conhecido. Mas Jessé foi o pai de pelo menos oito filhos e duas filhas. São eles: Eliabe, Abinadabe, Siméia (ou Samá), Natanael, Radai, Ozém, Eliú, Davi, Zeruia e Abigail (1 Samuel 16—17:12; 1 Crônicas 2:13-17).
No entanto, os filhos de Jessé são tema de debate entre os estudiosos. Isso ocorre por dois motivos principais: em primeiro lugar, por algum motivo um de seus filhos, Eliú, foi omitido na lista do livro de 1 Crônicas 2:15 que enumera apenas sete filhos de Jessé. Mas outros textos realmente indicam que Jessé teve oito filhos.
Os comentaristas abordam essa questão de diferentes formas. Em resumo, alguns defendem que Eliú, citado apenas em 1 Crônicas 27:18, fosse um nome alternativo para Eliabe, e que a informação de que Jessé teve oito filhos foi um erro de copista. Outros sugerem que Eliú não foi citado na lista de 1 Crônicas 2:15 porque supostamente não formou descendência. Por fim, outros argumentam que Eliú poderia ser fruto de outro relacionamento de Jessé, e por isso não foi contato pelo cronista entre seus irmãos.
Em segundo lugar, Abigail, uma das filhas de Jessé, é citada na Bíblia como sendo filha de Naás (2 Samuel 17:25). Para resolver essa questão, alguns estudiosos argumentam que Naás poderia ser um outro nome para Jessé, ou então que esse nome tenha sido algum erro de copista no livro de Samuel. Outros, por sua vez, sugerem que talvez Jessé tenha se casado com a viúva de Naás e adotado Abigail.
Jessé também foi o avô de personagens bíblicos importantes da história de Israel, como o rei Salomão, filho de Davi. Por parte de suas filhas, Jessé teve netos que foram guerreiros notáveis no exército israelita, como Joabe, Abisai, Asael e Amasa.
Jessé e a unção de Davi
Jessé aparece com destaque na narrativa bíblica no texto que registra a ocasião em que o profeta Samuel foi até Belém com o objetivo de ungir o novo rei de Israel (1 Samuel 16:1-13). Naquela ocasião, Jessé fez com que seus sete filhos que estavam presentes, se apresentassem diante de Samuel. No entanto, o texto bíblico diz que nenhum deles era o escolhido de Deus.
Então, quando Samuel perguntou a Jessé se não havia mais nenhum filho, Jessé lhe informou que havia um oitavo filho, que era o mais novo. Davi, naquela ocasião, estava no campo apascentando as ovelhas da família.
Quando Davi chegou à cerimônia, Deus confirmou a Samuel que ele era o escolhido. Mas apesar de Davi ter sido ungido a rei de Israel naquela ocasião, a maioria dos estudiosos concorda que nem Jessé, nem seus outros filhos, e nem mesmo Davi, entenderam as implicações daquela unção. Alguns comentaristas, inclusive, sugerem que talvez a família tivesse pensado que Davi havia sido escolhido para fazer parte da escola profética de Israel.
O restante da história de Jessé
Quando Davi foi ungido por Samuel, de acordo com a ordem do Senhor, Jessé já era um homem idoso. Na sequência da história bíblica, ele aparece mais algumas vezes relacionado sempre aos eventos em que Davi esteve envolvido.
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Jessé pertencia à tribo de Judá, e descendia do clã de Nasom. A Bíblia diz que ele era filho de Obede, e neto de Boaz e Rute, a moabita. Boaz foi uma pessoa muito próspera em seu tempo, e o mesmo também parece ter acontecido com Jessé. À luz dos textos bíblicos, é possível concluir que Jessé era um rico proprietários de terras muito respeitado em Belém. Ao que parece, a economia de Jessé vinha da criação de ovelhas e cabras.
Os filhos de Jessé
Sem dúvida, dentre os filhos de Jessé Davi é o mais conhecido. Mas Jessé foi o pai de pelo menos oito filhos e duas filhas. São eles: Eliabe, Abinadabe, Siméia (ou Samá), Natanael, Radai, Ozém, Eliú, Davi, Zeruia e Abigail (1 Samuel 16—17:12; 1 Crônicas 2:13-17).
No entanto, os filhos de Jessé são tema de debate entre os estudiosos. Isso ocorre por dois motivos principais: em primeiro lugar, por algum motivo um de seus filhos, Eliú, foi omitido na lista do livro de 1 Crônicas 2:15 que enumera apenas sete filhos de Jessé. Mas outros textos realmente indicam que Jessé teve oito filhos.
Os comentaristas abordam essa questão de diferentes formas. Em resumo, alguns defendem que Eliú, citado apenas em 1 Crônicas 27:18, fosse um nome alternativo para Eliabe, e que a informação de que Jessé teve oito filhos foi um erro de copista. Outros sugerem que Eliú não foi citado na lista de 1 Crônicas 2:15 porque supostamente não formou descendência. Por fim, outros argumentam que Eliú poderia ser fruto de outro relacionamento de Jessé, e por isso não foi contato pelo cronista entre seus irmãos.
Em segundo lugar, Abigail, uma das filhas de Jessé, é citada na Bíblia como sendo filha de Naás (2 Samuel 17:25). Para resolver essa questão, alguns estudiosos argumentam que Naás poderia ser um outro nome para Jessé, ou então que esse nome tenha sido algum erro de copista no livro de Samuel. Outros, por sua vez, sugerem que talvez Jessé tenha se casado com a viúva de Naás e adotado Abigail.
Jessé também foi o avô de personagens bíblicos importantes da história de Israel, como o rei Salomão, filho de Davi. Por parte de suas filhas, Jessé teve netos que foram guerreiros notáveis no exército israelita, como Joabe, Abisai, Asael e Amasa.
Jessé e a unção de Davi
Jessé aparece com destaque na narrativa bíblica no texto que registra a ocasião em que o profeta Samuel foi até Belém com o objetivo de ungir o novo rei de Israel (1 Samuel 16:1-13). Naquela ocasião, Jessé fez com que seus sete filhos que estavam presentes, se apresentassem diante de Samuel. No entanto, o texto bíblico diz que nenhum deles era o escolhido de Deus.
Então, quando Samuel perguntou a Jessé se não havia mais nenhum filho, Jessé lhe informou que havia um oitavo filho, que era o mais novo. Davi, naquela ocasião, estava no campo apascentando as ovelhas da família.
Quando Davi chegou à cerimônia, Deus confirmou a Samuel que ele era o escolhido. Mas apesar de Davi ter sido ungido a rei de Israel naquela ocasião, a maioria dos estudiosos concorda que nem Jessé, nem seus outros filhos, e nem mesmo Davi, entenderam as implicações daquela unção. Alguns comentaristas, inclusive, sugerem que talvez a família tivesse pensado que Davi havia sido escolhido para fazer parte da escola profética de Israel.
O restante da história de Jessé
Quando Davi foi ungido por Samuel, de acordo com a ordem do Senhor, Jessé já era um homem idoso. Na sequência da história bíblica, ele aparece mais algumas vezes relacionado sempre aos eventos em que Davi esteve envolvido.
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É dessa forma que Jessé é citado ao permitir que o jovem músico Davi fosse à corte de Saul para tocar sua harpa com o intuito de acalmar o rei de Israel que estava perturbado (1 Samuel 16:14-23). Inclusive, em conexão a isso Jessé enviou presentes ao rei Saul, um indicativo de que ele realmente era uma pessoa que desfrutava de boa posição social em Belém.
A Bíblia registra que Jessé também enviou o jovem Davi ao campo de batalha para levar provisões aos seus irmãos mais velhos que serviam no exército de Saul; e também com o objetivo de receber dele as notícias do confronto contra os filisteus.
Foi cumprindo essa tarefa que Davi tomou conhecimento da insolência do gigante Golias, e da consequente covardia dos guerreiros israelitas que tinham medo de aceitar o desafio do guerreiro filisteu. A sequência daqueles eventos gravou o nome de Davi para sempre na história, como o jovem improvável que derrotou um guerreiro que parecia invencível (1 Samuel 17).
Após ter derrotado Golias, a fama de Davi cresceu muito em Israel, e com ela também cresceu a inveja de Saul. A situação ficou tão insustentável, que Saul começou a perseguir a Davi, e o jovem guerreiro precisou fugir. Durante os dias de fugitivo, Davi enviou seu pai, Jessé, e sua mãe para Moabe, com a intenção de que nas terras moabitas eles ficassem protegidos de qualquer loucura de Saul. Dessa forma, os pais de Davi ficaram abrigados sob os domínios do rei dos moabitas (1 Samuel 22).
A importância de Jessé na Bíblia
Em várias passagens bíblicas Jessé é citado em conexão com a linhagem messiânica. Primeiro, ainda durante o reinado de Saul, Davi costumeiramente era chamado de “filho de Jessé”. Essa designação, quando usada por Saul e pelos demais inimigos de Davi, possuía um sentido depreciativo. Mas com o tempo, à medida que o rei Davi teve o seu reinado consolidado, essa mesma designação passou a ser uma designação de honra entre os israelitas.
Depois, as profecias bíblicas do Antigo Testamento falaram sobre “o rebento do tronco de Jessé”, e também sobre a “raiz de Jessé” como indicativo de que o Messias prometido haveria de vir da casa de Jessé. Já o Novo Testamento confirma a veracidade dessas profecias ao contar Jessé na genealogia de Jesus (Mateus 1:5; Lucas 3:32). Inclusive, o apóstolo Paulo identifica o Senhor Jesus Cristo como sendo “a raiz de Jessé” (Romanos 15:12).
Daniel Conegero
Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais
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A Bíblia registra que Jessé também enviou o jovem Davi ao campo de batalha para levar provisões aos seus irmãos mais velhos que serviam no exército de Saul; e também com o objetivo de receber dele as notícias do confronto contra os filisteus.
Foi cumprindo essa tarefa que Davi tomou conhecimento da insolência do gigante Golias, e da consequente covardia dos guerreiros israelitas que tinham medo de aceitar o desafio do guerreiro filisteu. A sequência daqueles eventos gravou o nome de Davi para sempre na história, como o jovem improvável que derrotou um guerreiro que parecia invencível (1 Samuel 17).
Após ter derrotado Golias, a fama de Davi cresceu muito em Israel, e com ela também cresceu a inveja de Saul. A situação ficou tão insustentável, que Saul começou a perseguir a Davi, e o jovem guerreiro precisou fugir. Durante os dias de fugitivo, Davi enviou seu pai, Jessé, e sua mãe para Moabe, com a intenção de que nas terras moabitas eles ficassem protegidos de qualquer loucura de Saul. Dessa forma, os pais de Davi ficaram abrigados sob os domínios do rei dos moabitas (1 Samuel 22).
A importância de Jessé na Bíblia
Em várias passagens bíblicas Jessé é citado em conexão com a linhagem messiânica. Primeiro, ainda durante o reinado de Saul, Davi costumeiramente era chamado de “filho de Jessé”. Essa designação, quando usada por Saul e pelos demais inimigos de Davi, possuía um sentido depreciativo. Mas com o tempo, à medida que o rei Davi teve o seu reinado consolidado, essa mesma designação passou a ser uma designação de honra entre os israelitas.
Depois, as profecias bíblicas do Antigo Testamento falaram sobre “o rebento do tronco de Jessé”, e também sobre a “raiz de Jessé” como indicativo de que o Messias prometido haveria de vir da casa de Jessé. Já o Novo Testamento confirma a veracidade dessas profecias ao contar Jessé na genealogia de Jesus (Mateus 1:5; Lucas 3:32). Inclusive, o apóstolo Paulo identifica o Senhor Jesus Cristo como sendo “a raiz de Jessé” (Romanos 15:12).
Daniel Conegero
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Sossega, Deus hoje resolve esse negócio.
Missionária Danielly Diógenes
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A força da oração em silêncio
ÁGUA VIVA • Cláudia Refrigério
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Maná Diário: Deus fará com pressa.
Missionária Danielly Diógenes
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Devocional do Refrigério | O ESÍRITO SANTO ACALMA A SUA MENTE | Miss. Cláudia Refrigério
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A dor te faz mais forte
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ÁGUA VIVA • Cláudia Refrigério
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