A expressão “povo da terra” que designa as pessoas que entronizaram Jeoacaz, é muito debatida entre os estudiosos. Alguns acreditam que essa expressão se refere aos líderes do povo de Judá; enquanto outros sugerem que a expressão se refere aos camponeses de Judá que não habitavam dentro da cidade de Jerusalém. Seja como for, muitos comentaristas defendem que essas pessoas aclamaram Jeoacaz porque talvez ele tivesse uma política contrária ao Egito, assim como seu pai.
O reinado de Jeoacaz de Judá
Jeoacaz assumiu o trono de Judá num momento muito turbulento. Seu pai, o rei Josias, havia acabado de ser morto pelo Faraó Neco na batalha em Megido. Mas o reinado de Jeoacaz durou apenas três meses. Ele subiu ao trono no verão de 609 a.C. e foi destituído no outono, quando o Faraó Neco o capturou e o levou exilado para o Egito. Além disso, Neco tributou Judá e instituiu Eliaquim — a quem trocou o nome para Jeoaquim — como rei em Judá no lugar de Jeoacaz.
Apesar de ter sido muito breve — apenas três meses — a Bíblia fala do reinado de Jeoacaz de forma muito negativa. De acordo com o texto bíblico, Jeoacaz fez o que era mau perante o Senhor (2 Reis 23:32). Jeoacaz foi o primeiro rei de Judá a morrer no exílio.
Daniel Conegero
Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais
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O reinado de Jeoacaz de Judá
Jeoacaz assumiu o trono de Judá num momento muito turbulento. Seu pai, o rei Josias, havia acabado de ser morto pelo Faraó Neco na batalha em Megido. Mas o reinado de Jeoacaz durou apenas três meses. Ele subiu ao trono no verão de 609 a.C. e foi destituído no outono, quando o Faraó Neco o capturou e o levou exilado para o Egito. Além disso, Neco tributou Judá e instituiu Eliaquim — a quem trocou o nome para Jeoaquim — como rei em Judá no lugar de Jeoacaz.
Apesar de ter sido muito breve — apenas três meses — a Bíblia fala do reinado de Jeoacaz de forma muito negativa. De acordo com o texto bíblico, Jeoacaz fez o que era mau perante o Senhor (2 Reis 23:32). Jeoacaz foi o primeiro rei de Judá a morrer no exílio.
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📌 Quem escreveu o livro de Daniel foi o próprio profeta Daniel. A autoria atribuída a Daniel tem sido defendida ao longo da história tanto pela tradição judaica quanto pela tradição cristã. Portanto, o livro foi escrito durante a vida do profeta, e seu título, Daniel, em hebraico significa “Deus é meu juiz”.
No entanto, mais recentemente muitos críticos têm procurado afirmar que quem escreveu o livro de Daniel não foi o profeta que dá nome ao livro. Esses estudiosos geralmente questionam a autoria de Daniel e sugerem uma data de composição para o livro posterior ao tempo em que o profeta viveu. Basicamente, os argumentos apresentados por esses críticos se fundamentam em duas questões principais.
Em primeiro lugar, os estudiosos que não aceitam a autoria de Daniel dizem que o idioma usado na composição do livro não favorece a autoria por parte do profeta. Isso porque uma grande porção do livro foi escrita originalmente em aramaico, ao invés do hebraico. Embora o aramaico fosse amplamente usado no tempo do profeta Daniel, o livro apresenta uma forma mais recente do idioma que era usada no período próximo ao tempo do Novo Testamento.
Em segundo lugar, os críticos que dizem que quem escreveu o livro de Daniel não foi o profeta Daniel, questionam o propósito das profecias no Antigo Testamento. Eles alegam que ao invés de profetizarem sobre eventos de um futuro distante, os profetas geralmente estavam comprometidos em profetizar acerca das coisas que tinham implicações em seu próprio tempo e afetavam os seus contemporâneos. Como parte considerável do livro de Daniel inclui profecias que contemplavam um período muito posterior ao tempo do profeta, os críticos consideram impossível que Daniel tenha escrito esse livro do Antigo Testamento.
Portanto, os estudiosos que contestam a autoria de Daniel alegam que supostamente o livro de Daniel foi escrito por algum autor desconhecido que viveu no período intertestamentário; mais precisamente no tempo de Antíoco IV Epifânio, talvez numa data próxima a 170 a.C.
Quem escreveu o livro de Daniel foi o profeta Daniel
Todos os argumentos usados pelos representantes da alta crítica não se sustentam diante uma análise mais séria. A questão do idioma aramaico usado no livro, é facilmente rebatida diante do fato de que era algo muito comum na antiguidade que escribas atualizassem o idioma de manuscritos antigos com o objetivo garantir sua utilização pelas gerações futuras. O processo de modernização do idioma de escritos antigos é algo muito bem atestado.
Portanto, é plenamente compreensível que a forma do aramaico presente nos manuscritos do livro de Daniel que foram preservados e chegaram até nós, seja obra de editores posteriores que procuraram preservar os escritos originais do profeta através de uma forma mais moderna do idioma.
A respeito da questão do propósito do ministério dos profetas nos tempos do Antigo Testamento, de fato na maioria das vezes a atuação e a mensagem desses homens tinham a ver especialmente com o contexto em que eles viviam, e tratavam das questões de seus contemporâneos. Mas isso não significa que toda e qualquer atuação profética estava estrita a esse propósito. Há muitas profecias bíblicas no Antigo Testamento que encontraram seu cumprimento num período muito posterior ao tempo em que foram anunciadas.
Portanto, a grande verdade é que por trás da negação dos críticos nesse ponto, sem dúvida está a incredulidade. Essas pessoas não aceitam o caráter sobrenatural da profecia, e não conseguem entender como um profeta como Daniel, por exemplo, conseguiu falar em detalhes sobre coisas que aconteceram séculos depois de seu tempo.
Daniel contou com a inspiração divina
O profeta Daniel foi capaz de falar sobre uma sequência de eventos históricos além do seu tempo, simplesmente porque sua profecia não era sua própria mensagem, mas era a mensagem d’Aquele a quem pertencem a sabedoria e o poder; era a mensagem do Deus que muda o tempo e as estações, que remove reis e estabelece reis; era a mensagem d’Aquele que revela o profundo e o escondido e dá sabedoria e
No entanto, mais recentemente muitos críticos têm procurado afirmar que quem escreveu o livro de Daniel não foi o profeta que dá nome ao livro. Esses estudiosos geralmente questionam a autoria de Daniel e sugerem uma data de composição para o livro posterior ao tempo em que o profeta viveu. Basicamente, os argumentos apresentados por esses críticos se fundamentam em duas questões principais.
Em primeiro lugar, os estudiosos que não aceitam a autoria de Daniel dizem que o idioma usado na composição do livro não favorece a autoria por parte do profeta. Isso porque uma grande porção do livro foi escrita originalmente em aramaico, ao invés do hebraico. Embora o aramaico fosse amplamente usado no tempo do profeta Daniel, o livro apresenta uma forma mais recente do idioma que era usada no período próximo ao tempo do Novo Testamento.
Em segundo lugar, os críticos que dizem que quem escreveu o livro de Daniel não foi o profeta Daniel, questionam o propósito das profecias no Antigo Testamento. Eles alegam que ao invés de profetizarem sobre eventos de um futuro distante, os profetas geralmente estavam comprometidos em profetizar acerca das coisas que tinham implicações em seu próprio tempo e afetavam os seus contemporâneos. Como parte considerável do livro de Daniel inclui profecias que contemplavam um período muito posterior ao tempo do profeta, os críticos consideram impossível que Daniel tenha escrito esse livro do Antigo Testamento.
Portanto, os estudiosos que contestam a autoria de Daniel alegam que supostamente o livro de Daniel foi escrito por algum autor desconhecido que viveu no período intertestamentário; mais precisamente no tempo de Antíoco IV Epifânio, talvez numa data próxima a 170 a.C.
Quem escreveu o livro de Daniel foi o profeta Daniel
Todos os argumentos usados pelos representantes da alta crítica não se sustentam diante uma análise mais séria. A questão do idioma aramaico usado no livro, é facilmente rebatida diante do fato de que era algo muito comum na antiguidade que escribas atualizassem o idioma de manuscritos antigos com o objetivo garantir sua utilização pelas gerações futuras. O processo de modernização do idioma de escritos antigos é algo muito bem atestado.
Portanto, é plenamente compreensível que a forma do aramaico presente nos manuscritos do livro de Daniel que foram preservados e chegaram até nós, seja obra de editores posteriores que procuraram preservar os escritos originais do profeta através de uma forma mais moderna do idioma.
A respeito da questão do propósito do ministério dos profetas nos tempos do Antigo Testamento, de fato na maioria das vezes a atuação e a mensagem desses homens tinham a ver especialmente com o contexto em que eles viviam, e tratavam das questões de seus contemporâneos. Mas isso não significa que toda e qualquer atuação profética estava estrita a esse propósito. Há muitas profecias bíblicas no Antigo Testamento que encontraram seu cumprimento num período muito posterior ao tempo em que foram anunciadas.
Portanto, a grande verdade é que por trás da negação dos críticos nesse ponto, sem dúvida está a incredulidade. Essas pessoas não aceitam o caráter sobrenatural da profecia, e não conseguem entender como um profeta como Daniel, por exemplo, conseguiu falar em detalhes sobre coisas que aconteceram séculos depois de seu tempo.
Daniel contou com a inspiração divina
O profeta Daniel foi capaz de falar sobre uma sequência de eventos históricos além do seu tempo, simplesmente porque sua profecia não era sua própria mensagem, mas era a mensagem d’Aquele a quem pertencem a sabedoria e o poder; era a mensagem do Deus que muda o tempo e as estações, que remove reis e estabelece reis; era a mensagem d’Aquele que revela o profundo e o escondido e dá sabedoria e
entendimento aos sábios e inteligentes (Daniel 2:20-23).
Por fim, o próprio texto do livro de Daniel traz indicações de que o seu autor foi mesmo o conhecido profeta de mesmo nome. Ele escreveu esse livro já durante sua velhice, quando a Babilônia já tinha sido conquistada pela coalisão Medo-Persa (cf. Daniel 9:2; 10:2). Além disso, até mesmo o Senhor Jesus, no Novo Testamento, testifica a favor da autoria do profeta Daniel (Mateus 24:15). Logo, é seguro afirmar que quem escreveu o livro de Daniel foi o profeta Daniel mediante a ação do Espírito Santo.
Daniel Conegero
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Por fim, o próprio texto do livro de Daniel traz indicações de que o seu autor foi mesmo o conhecido profeta de mesmo nome. Ele escreveu esse livro já durante sua velhice, quando a Babilônia já tinha sido conquistada pela coalisão Medo-Persa (cf. Daniel 9:2; 10:2). Além disso, até mesmo o Senhor Jesus, no Novo Testamento, testifica a favor da autoria do profeta Daniel (Mateus 24:15). Logo, é seguro afirmar que quem escreveu o livro de Daniel foi o profeta Daniel mediante a ação do Espírito Santo.
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📌 Ibsã, Elom e Abdom, foram três juízes de Israel. Eles viveram no período anterior à instituição da monarquia israelita, quando Saul foi escolhido como rei. Portanto, no tempo desses três juízes as tribos de Israel ainda não estavam juntas como um reino unificado.
Considerando a lista dos juízes de Israel, os juízes Ibsã, Elom e Abdom estão entre os mais misteriosos. Isso ocorre porque a Bíblia fornece pouquíssimas informações sobre a vida pessoal de cada um deles. O texto bíblico nem mesmo relata os eventos que ocorreram durante o tempo em que esses três juízes lideraram as tribos israelitas.
Por conta disso, muitos comentaristas se referem a eles como “juízes menores”, ao lado de Sangar, Tola e Jair, pois há poucos registros sobre eles. Outros estudiosos também falam deles como “juízes pacíficos”, devido ao fato de a Bíblia não registrar nenhuma batalha em que estiveram envolvidos.
Embora uma característica importante dos juízes de Israel fosse a atuação desses homens como libertadores do povo de Israel das mãos de nações opressoras, alguns juízes podem ter sido levantados por Deus simplesmente para o serviço de liderar o povo com grande sabedoria resolvendo questões internas.
As lideranças de Ibsã, Elom e Abdom provavelmente ocorreu em algum momento entre 1105 e 1074 a.C. Aquele foi um período turbulento, pois pouco antes das lideranças de Ibsã, Elom e Abdom, houve uma guerra civil envolvendo os efraimitas. Além disso, a decadência moral e religiosa em Israel era crescente, e Deus permitiu que o povo israelita fosse oprimido pelos filisteus durante quarenta anos (Juízes 13:1).
Juiz Ibsã
Ibsã julgou Israel por sete anos, e liderou os israelitas depois do tempo de Jefté. O nome Ibsã provavelmente significa “rápido”. O texto bíblico traz apenas três informações sobre ele.
Em primeiro lugar, o texto diz que Ibsã era de Belém. Mas muito provavelmente a Belém a qual pertencia Ibsã, não era a Belém de Judá. Atualmente, a maioria dos estudiosos acredita que Ibsã era natural da cidade de Belém que ficava no Norte, no território de Zebulom, a pouco mais de 11 quilômetros a noroeste de Nazaré.
Em segundo lugar, o texto bíblico informa que Ibsã teve trinta filhos e trinta filhas. Aos trinta filhos, Ibsã providenciou trinta mulheres de fora do seu clã; e o mesmo também ocorreu com suas trinta filhas, que se casaram com trinta homens de fora da sua tribo. O registro sobre o tamanho de sua família, bem como sobre os casamentos realizados fora do seu clã, são indicativos do grande prestígio de Ibsã.
Em terceiro lugar, a narrativa bíblica conclui o registro a respeito de Ibsã informando que ele foi sepultado em sua terra natal, ou seja, em Belém. Um dos maiores indicativos de que realmente essa referência diz respeito a Belém do Norte, é o fato de a Belém do Sul geralmente é citada no Antigo Testamento como “Belém de Judá” ou “Belém Efrata”.
Curiosamente, uma antiga tradição judaica identifica Ibsã como sendo Boaz, o filho de Raabe que se casou com Rute. Dessa forma, Ibsã é contado como parte da linhagem da qual veio o rei Davi. No entanto, não há nenhuma evidência de que essa associação esteja correta, e provavelmente isso seja apenas resultado de uma confusão envolvendo o lugar de origem de Ibsã.
Juiz Elom
O juiz Elom julgou Israel durante dez anos. O nome Elom provavelmente significa “carvalho”. Ele pertencia à tribo de Zebulom e, possivelmente, era natural de Aijalom, o local onde também foi sepultado. Essa aldeia ficava no território de Zebulom, mas sua localização é desconhecida.
Diferentemente do relato a respeito de Ibsã e Abdom, o registro bíblico não fez nenhuma referência à descendência de Elom. Portanto, nada se sabe a respeito do número de seus filhos ou da influência que eles exerciam na sociedade israelita.
Juiz Abdom
Abdom foi juiz de Israel durante oito anos. Seu nome provavelmente significa “servo” ou “serviço”. De acordo com o texto bíblico, Abdom era filho de Hilel de Piratom. Essa cidade ficava nas montanhas da terra de Efraim, a cerca de 11 quilômetros a sudoeste de Siquém.
Considerando a lista dos juízes de Israel, os juízes Ibsã, Elom e Abdom estão entre os mais misteriosos. Isso ocorre porque a Bíblia fornece pouquíssimas informações sobre a vida pessoal de cada um deles. O texto bíblico nem mesmo relata os eventos que ocorreram durante o tempo em que esses três juízes lideraram as tribos israelitas.
Por conta disso, muitos comentaristas se referem a eles como “juízes menores”, ao lado de Sangar, Tola e Jair, pois há poucos registros sobre eles. Outros estudiosos também falam deles como “juízes pacíficos”, devido ao fato de a Bíblia não registrar nenhuma batalha em que estiveram envolvidos.
Embora uma característica importante dos juízes de Israel fosse a atuação desses homens como libertadores do povo de Israel das mãos de nações opressoras, alguns juízes podem ter sido levantados por Deus simplesmente para o serviço de liderar o povo com grande sabedoria resolvendo questões internas.
As lideranças de Ibsã, Elom e Abdom provavelmente ocorreu em algum momento entre 1105 e 1074 a.C. Aquele foi um período turbulento, pois pouco antes das lideranças de Ibsã, Elom e Abdom, houve uma guerra civil envolvendo os efraimitas. Além disso, a decadência moral e religiosa em Israel era crescente, e Deus permitiu que o povo israelita fosse oprimido pelos filisteus durante quarenta anos (Juízes 13:1).
Juiz Ibsã
Ibsã julgou Israel por sete anos, e liderou os israelitas depois do tempo de Jefté. O nome Ibsã provavelmente significa “rápido”. O texto bíblico traz apenas três informações sobre ele.
Em primeiro lugar, o texto diz que Ibsã era de Belém. Mas muito provavelmente a Belém a qual pertencia Ibsã, não era a Belém de Judá. Atualmente, a maioria dos estudiosos acredita que Ibsã era natural da cidade de Belém que ficava no Norte, no território de Zebulom, a pouco mais de 11 quilômetros a noroeste de Nazaré.
Em segundo lugar, o texto bíblico informa que Ibsã teve trinta filhos e trinta filhas. Aos trinta filhos, Ibsã providenciou trinta mulheres de fora do seu clã; e o mesmo também ocorreu com suas trinta filhas, que se casaram com trinta homens de fora da sua tribo. O registro sobre o tamanho de sua família, bem como sobre os casamentos realizados fora do seu clã, são indicativos do grande prestígio de Ibsã.
Em terceiro lugar, a narrativa bíblica conclui o registro a respeito de Ibsã informando que ele foi sepultado em sua terra natal, ou seja, em Belém. Um dos maiores indicativos de que realmente essa referência diz respeito a Belém do Norte, é o fato de a Belém do Sul geralmente é citada no Antigo Testamento como “Belém de Judá” ou “Belém Efrata”.
Curiosamente, uma antiga tradição judaica identifica Ibsã como sendo Boaz, o filho de Raabe que se casou com Rute. Dessa forma, Ibsã é contado como parte da linhagem da qual veio o rei Davi. No entanto, não há nenhuma evidência de que essa associação esteja correta, e provavelmente isso seja apenas resultado de uma confusão envolvendo o lugar de origem de Ibsã.
Juiz Elom
O juiz Elom julgou Israel durante dez anos. O nome Elom provavelmente significa “carvalho”. Ele pertencia à tribo de Zebulom e, possivelmente, era natural de Aijalom, o local onde também foi sepultado. Essa aldeia ficava no território de Zebulom, mas sua localização é desconhecida.
Diferentemente do relato a respeito de Ibsã e Abdom, o registro bíblico não fez nenhuma referência à descendência de Elom. Portanto, nada se sabe a respeito do número de seus filhos ou da influência que eles exerciam na sociedade israelita.
Juiz Abdom
Abdom foi juiz de Israel durante oito anos. Seu nome provavelmente significa “servo” ou “serviço”. De acordo com o texto bíblico, Abdom era filho de Hilel de Piratom. Essa cidade ficava nas montanhas da terra de Efraim, a cerca de 11 quilômetros a sudoeste de Siquém.
A Bíblia ainda diz que o juiz Abdom foi pai de quarenta filhos, e avô de trinta netos. Seus filhos e seus netos montavam setenta jumentos. Essa informação é mais um indicativo da elevada posição social de sua família. Quando morreu, Abdom foi sepultado em Piratom, na terra de Efraim, na serra dos amalequitas (Juízes 12:13-15).
Daniel Conegero
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📌 Jair foi o sétimo juiz de Israel no tempo do Antigo Testamento. Ele se levantou como juiz entre o povo de Deus após a liderança de Tola. A história de Jair na Bíblia está registrada no capítulo 10 do livro de Juízes (Juízes 10:3-5). O nome Jair provavelmente significa “ele ilumina”.
Mas antes do juiz Jair, a Bíblia menciona outro homem com esse mesmo nome. Esse primeiro Jair era filho de Segube, e parece ter sido um grande conquistador na tribo de Manassés. Durante a conquista do território a leste do Jordão, ele conquistou muitas aldeias que ficavam na fronteira de Basã e Gileade. Essas aldeias ficaram conhecidas como Havote-Jair, que basicamente quer dizer “aldeias de Jair” (Números 32:41).
A menção a esse primeiro Jair é importante, porque para muitos estudiosos o sétimo juiz de Israel provavelmente era um de seus descentes. A Bíblia se refere a Jair, o juiz de Israel, como um gileadita, ou seja, uma pessoa de Gileade; o mesmo território onde o primeiro Jair foi muito atuante no tempo da conquista de Canaã.
Alguns intérpretes sugerem que os dois Jair talvez fossem a mesma pessoa, num tipo de anacronismo nos textos bíblicos; mas essa interpretação não é muito aceita entre os estudiosos.
A liderança do juiz Jair em Israel
A liderança de Jair teve início depois de os israelitas, principalmente aqueles das tribos do norte, terem sido julgados por Tola. O juiz Tola liderou os filhos de Israel após a desastrosa pretensão de Abimeleque, filho de Gideão, tentar estabelecer uma monarquia não autorizada em Siquem.
Mas em conexão com a liderança de Tola, o texto bíblico não faz nenhuma referência a um inimigo específico que tenha oprimido os israelitas; e o mesmo também ocorre com a liderança de Jair. Sobre Jair, o texto bíblico simplesmente diz que ele julgou a Israel durante vinte e dois anos (Juízes 10:3).
A ausência da identificação de um povo agressor durante os anos em que Jair julgou a Israel, talvez signifique que sua liderança não se concentrou em libertar os israelitas da mão de uma nação opressora, mas esteve mais dedicada a resolver as questões internas das próprias tribos de Israel.
O texto bíblico também completa dizendo que Jair tinha trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos, e tinham trinta cidades na terra de Gileade. Essas cidades também estavam associadas à designação “Havote-Jair” (Juízes 10:4). A descrição dos trinta filhos de Jair que andavam sobre jumentos e governavam cidades, provavelmente seja um indicativo do grande poder, influência e riqueza da família de Jair.
Quando Jair morreu, o texto bíblico diz que ele foi sepultado em Camom, possivelmente também em Gileade (Juízes 10:5). Após esse breve relado, o juiz Jair não é mencionado em nenhuma outra parte da Bíblia. Curiosamente, em algumas listas do período dos juízes de Israel, Jair é contato como sendo o oitavo juiz ao invés do sétimo. Isso ocorre porque alguns comentaristas consideram Baraque como um juiz ao lado de Débora, enquanto outros contam apenas a liderança de Débora.
A Bíblia ainda menciona outras duas pessoas com o nome Jair que viveram na sequência da história israelita. O pai de Elanã, o homem que matou o irmão do gigantes Golias, se chamava Jair (1 Crônicas 20:5). Depois, houve também um Jair que pertenceu à tribo de Benjamim e foi o pai de Mardoqueu, o tutor de Ester (Ester 2:5).
Daniel Conegero
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Mas antes do juiz Jair, a Bíblia menciona outro homem com esse mesmo nome. Esse primeiro Jair era filho de Segube, e parece ter sido um grande conquistador na tribo de Manassés. Durante a conquista do território a leste do Jordão, ele conquistou muitas aldeias que ficavam na fronteira de Basã e Gileade. Essas aldeias ficaram conhecidas como Havote-Jair, que basicamente quer dizer “aldeias de Jair” (Números 32:41).
A menção a esse primeiro Jair é importante, porque para muitos estudiosos o sétimo juiz de Israel provavelmente era um de seus descentes. A Bíblia se refere a Jair, o juiz de Israel, como um gileadita, ou seja, uma pessoa de Gileade; o mesmo território onde o primeiro Jair foi muito atuante no tempo da conquista de Canaã.
Alguns intérpretes sugerem que os dois Jair talvez fossem a mesma pessoa, num tipo de anacronismo nos textos bíblicos; mas essa interpretação não é muito aceita entre os estudiosos.
A liderança do juiz Jair em Israel
A liderança de Jair teve início depois de os israelitas, principalmente aqueles das tribos do norte, terem sido julgados por Tola. O juiz Tola liderou os filhos de Israel após a desastrosa pretensão de Abimeleque, filho de Gideão, tentar estabelecer uma monarquia não autorizada em Siquem.
Mas em conexão com a liderança de Tola, o texto bíblico não faz nenhuma referência a um inimigo específico que tenha oprimido os israelitas; e o mesmo também ocorre com a liderança de Jair. Sobre Jair, o texto bíblico simplesmente diz que ele julgou a Israel durante vinte e dois anos (Juízes 10:3).
A ausência da identificação de um povo agressor durante os anos em que Jair julgou a Israel, talvez signifique que sua liderança não se concentrou em libertar os israelitas da mão de uma nação opressora, mas esteve mais dedicada a resolver as questões internas das próprias tribos de Israel.
O texto bíblico também completa dizendo que Jair tinha trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos, e tinham trinta cidades na terra de Gileade. Essas cidades também estavam associadas à designação “Havote-Jair” (Juízes 10:4). A descrição dos trinta filhos de Jair que andavam sobre jumentos e governavam cidades, provavelmente seja um indicativo do grande poder, influência e riqueza da família de Jair.
Quando Jair morreu, o texto bíblico diz que ele foi sepultado em Camom, possivelmente também em Gileade (Juízes 10:5). Após esse breve relado, o juiz Jair não é mencionado em nenhuma outra parte da Bíblia. Curiosamente, em algumas listas do período dos juízes de Israel, Jair é contato como sendo o oitavo juiz ao invés do sétimo. Isso ocorre porque alguns comentaristas consideram Baraque como um juiz ao lado de Débora, enquanto outros contam apenas a liderança de Débora.
A Bíblia ainda menciona outras duas pessoas com o nome Jair que viveram na sequência da história israelita. O pai de Elanã, o homem que matou o irmão do gigantes Golias, se chamava Jair (1 Crônicas 20:5). Depois, houve também um Jair que pertenceu à tribo de Benjamim e foi o pai de Mardoqueu, o tutor de Ester (Ester 2:5).
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📌 Ainoã foi a esposa de Saul na Bíblia. Ela era filha de Aimaás e é citada na Bíblia no Antigo Testamento no primeiro livro de Samuel (1 Samuel 14:50). O nome Ainoã significa “meu irmão é deleite”, e em algumas traduções bíblicas esse nome é registrado como Aquinoã. Além da esposa de Saul, na Bíblia uma das esposas de Davi também é citada com esse mesmo nome.
Apesar de ter sido a esposa do rei Saul, o primeiro rei de Israel, a Bíblia não traz qualquer detalhe sobre a história de Ainoã. Apesar de a Bíblia informar que Saul teve vários filhos, em nenhum momento é revelado de forma clara se Ainoã era a mãe de todos eles, ou de apenas um e outro. Mas parte dos estudiosos acredita que talvez Ainoã realmente tenha sido a mãe dos filhos de Saul citados nominalmente no livro de Samuel.
O versículo bíblico onde Ainoã é citada, traz apenas a seguinte informação: “A mulher de Saul chamava-se Ainoã, filha de Aimaás. O nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul” (1 Samuel 14:50).
Mas esse breve versículo traz uma informação importante sobre quem foi Ainoã. O texto registra o nome do seu pai, Aimaás, e essa informação torna-se muito útil na sequência do texto bíblico, pois ajuda os leitores da Bíblia a não confundir a esposa de Saul com outra mulher citada no mesmo livro.
Ainoã foi esposa de Saul e esposa de Davi?
O livro de Samuel indica que uma das esposas de Davi também se chamava Ainoã. Por conta disso, muitas pessoas acabam pensando, equivocadamente, que a esposa de Saul depois acabou se casando com Davi. Porém, não foi isso o que aconteceu. A esposa de Davi apenas tinha o mesmo nome da esposa de Saul.
O texto bíblico traz alguns detalhes importantes que indicam claramente a distinção entre as duas mulheres. Em primeiro lugar, a respeito da origem das duas mulheres, o texto diz que Ainoã, a esposa de Saul, era filha de Aimaás — ou Aquinaás, dependendo da tradução. Já a esposa de Davi é descrita como uma mulher de Jezreel, uma terra que ficava ao norte do monte Gilboa.
Em segundo lugar, o contexto em que Davi se casou com Ainoã torna impossível que ela fosse a esposa de Saul que tinha esse mesmo nome. A Bíblia diz que antes de Ainoã ser esposa de Davi, ele teve um relacionamento com Mical, a filha de Saul. O rei Saul entregou Mical como esposa a Davi (1 Samuel 18:20-30). Mas o problema é que um tempo depois Saul tirou Mical de Davi e a deu a outro homem.
E parece que foi após ter perdido Mical que Davi se casou com Ainoã (1 Samuel 25:43,44). Portanto, obviamente não faz nenhum sentido pensar que Davi se casou com a esposa de Saul depois de o próprio Saul ter tomado sua filha Mical, que era mulher de Davi, e tê-la dado a outro homem.
Na primeira vez que Ainoã, a esposa de Davi, é citada no texto bíblico, isso ocorre em associação ao outro casamento de Davi com Abigail. Então, nesse ponto os estudiosos discutem a respeito de com quem Davi se casou primeiro, se com Ainoã ou com Abigail. Sobre isso, a posição mais aceita é a de que Davi se casou primeiro com Ainoã e depois se casou com Abigail.
Quem pensa assim chega a essa conclusão pelo fato de que na maioria das passagens bíblicas em que as duas mulheres são citadas juntas, Ainoã sempre é mencionada primeiro — apesar de o casamento de Davi com Abigail ser citado antes do casamento de Davi com Ainoã. Além disso, Ainoã foi a mãe de Amnom, o primeiro filho de Davi; enquanto que Abigail foi a mãe de Quileabe, o segundo filho de Davi (2 Samuel 3:1-3). Considerando tudo isso, fica claro que Ainoã, esposa de Saul, e Ainoã, esposa de Davi, eram pessoas diferentes.
Daniel Conegero
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Apesar de ter sido a esposa do rei Saul, o primeiro rei de Israel, a Bíblia não traz qualquer detalhe sobre a história de Ainoã. Apesar de a Bíblia informar que Saul teve vários filhos, em nenhum momento é revelado de forma clara se Ainoã era a mãe de todos eles, ou de apenas um e outro. Mas parte dos estudiosos acredita que talvez Ainoã realmente tenha sido a mãe dos filhos de Saul citados nominalmente no livro de Samuel.
O versículo bíblico onde Ainoã é citada, traz apenas a seguinte informação: “A mulher de Saul chamava-se Ainoã, filha de Aimaás. O nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul” (1 Samuel 14:50).
Mas esse breve versículo traz uma informação importante sobre quem foi Ainoã. O texto registra o nome do seu pai, Aimaás, e essa informação torna-se muito útil na sequência do texto bíblico, pois ajuda os leitores da Bíblia a não confundir a esposa de Saul com outra mulher citada no mesmo livro.
Ainoã foi esposa de Saul e esposa de Davi?
O livro de Samuel indica que uma das esposas de Davi também se chamava Ainoã. Por conta disso, muitas pessoas acabam pensando, equivocadamente, que a esposa de Saul depois acabou se casando com Davi. Porém, não foi isso o que aconteceu. A esposa de Davi apenas tinha o mesmo nome da esposa de Saul.
O texto bíblico traz alguns detalhes importantes que indicam claramente a distinção entre as duas mulheres. Em primeiro lugar, a respeito da origem das duas mulheres, o texto diz que Ainoã, a esposa de Saul, era filha de Aimaás — ou Aquinaás, dependendo da tradução. Já a esposa de Davi é descrita como uma mulher de Jezreel, uma terra que ficava ao norte do monte Gilboa.
Em segundo lugar, o contexto em que Davi se casou com Ainoã torna impossível que ela fosse a esposa de Saul que tinha esse mesmo nome. A Bíblia diz que antes de Ainoã ser esposa de Davi, ele teve um relacionamento com Mical, a filha de Saul. O rei Saul entregou Mical como esposa a Davi (1 Samuel 18:20-30). Mas o problema é que um tempo depois Saul tirou Mical de Davi e a deu a outro homem.
E parece que foi após ter perdido Mical que Davi se casou com Ainoã (1 Samuel 25:43,44). Portanto, obviamente não faz nenhum sentido pensar que Davi se casou com a esposa de Saul depois de o próprio Saul ter tomado sua filha Mical, que era mulher de Davi, e tê-la dado a outro homem.
Na primeira vez que Ainoã, a esposa de Davi, é citada no texto bíblico, isso ocorre em associação ao outro casamento de Davi com Abigail. Então, nesse ponto os estudiosos discutem a respeito de com quem Davi se casou primeiro, se com Ainoã ou com Abigail. Sobre isso, a posição mais aceita é a de que Davi se casou primeiro com Ainoã e depois se casou com Abigail.
Quem pensa assim chega a essa conclusão pelo fato de que na maioria das passagens bíblicas em que as duas mulheres são citadas juntas, Ainoã sempre é mencionada primeiro — apesar de o casamento de Davi com Abigail ser citado antes do casamento de Davi com Ainoã. Além disso, Ainoã foi a mãe de Amnom, o primeiro filho de Davi; enquanto que Abigail foi a mãe de Quileabe, o segundo filho de Davi (2 Samuel 3:1-3). Considerando tudo isso, fica claro que Ainoã, esposa de Saul, e Ainoã, esposa de Davi, eram pessoas diferentes.
Daniel Conegero
Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais
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