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Adoração 🙌🏻 Palavra
Estudo Bíblico
Edificação para o seu casamento.
Sempre algo maravilhoso da parte de Deus
Para sua vida.
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O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA? (DESCUBRA A VERDADE)

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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O PROFETA CHORÃO: POR QUE JEREMIAS FICOU CONHECIDO COMO O PROFETA CHORÃO NA BÍBLIA?

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 O Que é a Ira de Deus? Qual o Significado da Ira Divina?

A ira de Deus significa que Ele detesta de forma absoluta o pecado. Sim, Deus odeia todo e qualquer tipo de pecado. Isso acontece porque Deus é plenamente santo e justo, e não aprova aquilo que não esteja em conformidade com o Seu caráter moral.

Então falar da ira de Deus significa falar de Sua justiça. Sendo justo, Deus recompensa o obediente e castiga o desobediente. Dessa forma, o que a Bíblia chama de “ira de Deus” é a manifestação de Sua justiça retributiva.

A Bíblia deixa muito claro que o pecado sempre precisa ser punido. Sim, o pecado tem consequências, inclusive com implicações eternas! Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus no Éden, eles estavam conscientes de que tal ato era passível de morte (Gênesis 2:17). Por isso a Bíblia também diz que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

A morte como consequência do pecado não é apenas a morte física, mas a morte espiritual que também resulta na morte eterna. Então se todo pecado merece ser punido, é a ira de Deus que executa essa punição justa.

Mas é importante enfatizar que no derramamento de Sua ira, Deus não age de forma parcial ou tendenciosa. A ira de Deus cobra de forma totalmente justa a aplicação da pena pela transgressão da lei divina.

A ira de Deus na Bíblia
Na Bíblia diversos termos hebraicos e gregos são usados para falar da ira de Deus. No geral, esses termos são traduzidos como “cólera”, “furor”, “ódio” e “ira”. Além disso, a ira de Deus muitas vezes é descrita em conexão com a ideia de “inflamar”, ou seja, a ira de Deus é como um fogo que se acende por causa do pecado (cf. Deuteronômio 32:22; Salmo 21:9).

No Antigo Testamento encontramos muitas descrições da ira de Deus sendo inflamada em resposta aos pecados do povo da aliança que quebravam o juramento com Deus ao atentarem contra a santidade divina cometendo imoralidades e adotando a idolatria. Inclusive, os israelitas estiveram a ponto de serem exterminados por terem provocado a ira do Senhor (Deuteronômio 9:7,8; cf. Êxodo 32:9,10).

O ensino bíblico acerca da ira de Deus não está limitado apenas ao Antigo Testamento, mas também está claramente aplicado no Novo Testamento. É o próprio Senhor Jesus quem diz que a ira de Deus permanece sobre àqueles que o rejeitam (João 3:36).

Ainda no Novo Testamento o apóstolo Paulo também explica que ninguém é indesculpável diante do Senhor, e que “a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18).

A Bíblia também diz que embora a ira de Deus já agora se manifesta através de juízos temporais, ela só será revelada plenamente em todo seu poder na consumação da História, o momento que a Bíblia chama de “Dia do Senhor” que será o dia da Sua ira (cf. Atos 2:20; Romanos 2:5).

A boa notícia é que a Bíblia também diz que Cristo é quem “nos livra da ira que há de vir” (1 Tessalonicenses 1:10). Além disso, através das Escrituras também entendemos que Deus é longânimo e paciente na manifestação da Sua ira com o objetivo de conduzir as pessoas ao arrependimento (Romanos 2:4; 2 Pedro 3:9,10).

Por que o derramamento da ira de Deus é necessário?
O derramamento da ira de Deus é necessário porque Ele é perfeitamente santo e justo. Logo, Ele não toma o culpado por inocente (Êxodo 20:7). Por ser reto em Seus juízos, Deus não poupa o ímpio e não faz acepção de pessoas.

Mas sem é verdade que a ira de Deus é um dos ensinos bíblicos que as pessoas têm mais dificuldade de entender. Elas imaginam que a realidade de um Deus irado, e ao mesmo tempo plenamente amoroso e misericordioso, é algo incongruente.

Mas não há qualquer incompatibilidade nisso, pois a ira divina está intimamente associada à santidade e justiça de Deus, e estas qualidades, por sua vez, estão diretamente ligadas à misericórdia, bondade, longanimidade e amor de Deus.

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Deus é misericordioso, bondoso e longânimo porque Ele é também justo e santo. Se Ele não fosse perfeitamente justo e completamente santo, não haveria motivos para Ele ser bondoso. Sua misericórdia e longanimidade não teriam significado, pois não haveria n’Ele uma integridade moral que exigiria a punição da transgressão de Sua lei.

Mas ao demonstrar sua misericórdia e longanimidade para com àqueles que merecem o castigo por seus pecados, Deus também manifesta o seu amor. Sabendo que os pecadores jamais poderiam pagar o preço de sua transgressão, Ele providenciou o Seu próprio Filho para redimi-los. Esse ato de puro amor foi também um ato de pura justiça, pois o Filho recebeu sobre si a ira da justiça de Deus em lugar dos que foram por Ele redimidos. Então nesse sentido o próprio amor de Deus é também expresso na manifestação de sua ira (Romanos 3:25).

Para o povo de Deus a ira divina é motivo de louvor, gratidão e confiança
Não há dúvida de que a Bíblia fala da manifestação da ira de Deus como algo terrível que causa dor, destruição, castigo e medo (cf. Salmos 2:5; 76:7; 90:7; 102:10; Jeremias 42:18; etc.). Mas para o cristão a ira de Deus deve ser motivo de louvor e gratidão. Isso porque a Bíblia diz que outrora éramos por natureza filhos da ira (Efésios 2:3). Mas pela graça de Deus, a ira que deveria cair sobre nós recaiu sobre Cristo (Romanos 3:25,26). Porque Cristo suportou a ira divina, agora temos paz com Deus (Efésios 2:14-16).

Também devemos agradecer a Deus pelo fato de Ele ser paciente no derramamento de Sua ira, porque assim temos a garantia de que o número completo do povo de Deus será salvo (2 Pedro 3:9,10; cf. Apocalipse 7).

Para os crentes a ira divina também é motivo de grande confiança em Deus, porque ela é a certeza de que o mal não ficará impune. Se Deus fizesse vista grossa para o mal, então que motivo teríamos para acreditar que Ele é um Deus bom, já que Ele não demonstraria ter qualquer coerência ou padrão moral em si mesmo? Portanto, a manifestação da ira de Deus é um dos motivos pelos quais podemos confiar n’Ele.

Já os incrédulos deveriam enxergar a doutrina bíblica da ira de Deus como uma graciosa advertência. Isso porque ainda não chegou o dia do derramamento total da ira de Deus em todo seu furor. Portanto, a porta do arrependimento permanece aberta.

Isso fica claro no livro do Apocalipse que explica que antes de derramar as taças de Sua ira, primeiro Deus envia trombetas que servem como avisos para que os homens se arrependam. Enquanto que no derramamento das taças a ira de Deus é sem mistura, nas trombetas a ira de Deus é misturada com misericórdia (Apocalipse 8-16).

Daniel Conegero

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📌 A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue

A mulher do fluxo de sangue foi a pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus. Ela pensou que poderia ser curada sem que Jesus a percebesse. A história da cura da mulher do fluxo de sangue está registrada nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48).

É interessante notar que o milagre sobre a mulher do fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo realizar outro milagre. Ele estava a caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal, quando essa mulher tocou suas vestes. Saiba também como foi a ressurreição da filha de Jairo.

Quem era a mulher do fluxo de sangue?
A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue. Tudo o que se sabe é que provavelmente ela era uma moradora da cidade de Cafarnaum. Antes de se encontrar com Jesus, ela já havia sofrido por doze anos de uma hemorragia.

Alguns estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros entendem que a hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era frequente. Então periodicamente ela sofria com a perda excessiva de sangue.

Seja como for, aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente. Além disso, o fluxo de sangue também a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19). Dessa forma, aquela mulher enfrentava uma série de privações religiosas e sociais.

Ela jamais poderia ir ao Templo em Jerusalém. Tudo o que ela tocava também era visto como imundo. Diante da Lei Levítica, a cama em que ela dormia, a cadeira em que ela se sentava, as coisas que ela usava e as roupas que ela vestia eram todas imundas. Qualquer um que tocasse a mulher do fluxo de sangue era considerado imundo.

A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de todas as formas. Ela gastou tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum tratamento médico resolveu seu problema e sua saúde piorava cada vez mais ao longo dos doze anos (Marcos 5:25,26). Tudo isso indica a situação desesperadora daquela mulher. Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da vergonha.

Como a mulher do fluxo de sangue foi curada?
Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande multidão. Ele já havia curado muitas pessoas naquela região, então era natural que as pessoas o acompanhassem ali. A multidão era tão grande que acabava dificultando sua caminhada. Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com dificuldade.

A mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida. Ela creu que se ao menos tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada. Então ela veio por de trás da multidão e tocou na orla do vestido de Jesus, e imediatamente foi curada (Marcos 5:29).

Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus silenciosamente, ser curada e permanecer anônima. Por causa de sua condição, naturalmente ela não desejava se expor publicamente. Tão logo que tocou na orla das vestes de Jesus, a mulher entendeu que havia sido curada. Talvez por um instante ela provavelmente concluiu que Jesus nunca haveria de percebê-la.

Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada. Jesus sentiu que alguém havia lhe tocado de forma diferente. Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30). Os discípulos acharam que a pergunta de Jesus não fazia sentido. Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão. Mas Jesus sabia que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.

Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado. Mas como Deus, Ele sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele. A natureza divina de Jesus testificou que o milagre havia ocorrido.

A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue
Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de Jesus e percebeu que Ele a procurava no meio da multidão. Ela entendeu que não poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada.
A Bíblia diz que naquele momento a mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda a verdade. Aqui é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher. De acordo com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência pública. Além disso, ela sabia que sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em alguém.

Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia sido feito. Mas mesmo assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo. Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o sofrimento que havia enfrentado por doze anos. Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma amorosa. Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

Com essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue havia sido restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa. Agora aquela mulher poderia finalmente ir em paz.

Lições da história da mulher do fluxo de sangue
A história da mulher do fluxo de sangue certamente tem muito a nos ensinar. Em primeiro lugar, aprendemos que Jesus é a esperança para os desesperançados. Aquela mulher tinha esgotado todos os seus recursos. Humanamente falando, não havia mais nada que pudesse ser feito a seu favor.

Ela estava presa numa solidão terrível. Ela não tinha paz e era refém da agonia. Aos olhos de todos, a mulher do fluxo de sangue era imunda e não havia esperança de que ela deixasse aquela posição amaldiçoada. Mas aos olhos Jesus, a mulher desprezada que sofria com um fluxo de sangue era tão próxima quanto uma filha.

Em segundo lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina sobre a supremacia da santidade de Cristo. Pela lógica humana, quando algo impuro tem contato com algo limpo, o impuro contamina o que é puro. Um copo de água poluída torna sujo todo um tanque de água potável. Assim, se uma pessoa considerada limpa tivesse contato com algo imundo, ela também seria considerada impura.

Mas com Jesus é diferente. Sua pureza é sem igual! Ele próprio é a fonte da genuína santidade. Quando a mulher do fluxo de sangue lhe tocou Ele não ficou impuro, ao contrário, foi ela quem ficou pura. Por isso mesmo somente Ele pode transformar pecadores impuros e imperfeitos em filhos santificados de Deus, dando-lhes vestes brancas como a neve (Apocalipse 3:5; 7:13,14).

Em terceiro lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina que a fé é um instrumento para a manifestação do poder de Deus. Através da fé, Cristo curou aquela mulher física e espiritualmente. Seu corpo e sua alma foram restaurados. Por isso Ele disse: “A tua fé de salvou”.

Mas isso não significa que essa fé era fruto da própria capacidade pessoal daquela mulher. Muito pelo contrário, o próprio Jesus era a causa dessa fé! Sem Ele a mulher do fluxo de sangue jamais teria possuído e exercitado tamanha fé (cf. Efésios 2:8; Hebreus 12:2). Entenda qual é o significado da fé.

Além disso, ao enfatizar a fé como o instrumento desse milagre, Jesus automaticamente tratou de acabar com qualquer tipo de superstição de que sua peça de roupa teria contribuído para a cura da mulher do fluxo de sangue. Definitivamente quem cura e restaura é Jesus em resposta à fé, e não um tecido ou qualquer objeto supostamente místico ou sagrado.

Daniel Conegero

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📌 Quem Eram os Bereanos? O Significado dos Bereanos na Bíblia

Os bereanos eram os habitantes da antiga cidade de Bereia, na Macedônia. Mas popularmente o significado dos bereanos entre os cristãos passou a indicar aquelas pessoas que têm zelo pelo ensino correto da Palavra de Deus. Esse significado foi emprestado do comportamento dos bereanos diante da pregação do apóstolo Paulo em Bereia.

A cidade dos bereanos, Bereia, era um centro populoso do sudoeste da Macedônia nos tempos bíblicos do Novo Testamento. No entanto, a história da cidade começou muito antes, em pelo menos no quinto século antes de Cristo. Mas do ponto de vista histórico, a cidade de Bereia e seus habitantes não desempenharam qualquer papel relevante.

A cidade ficava no sopé das montanhas do Olimpo, e a cerca de 80 quilômetros de Bereia estava a importante cidade de Tessalônica. Também em aproximadamente 50 quilômetros, ficava a cidade de Pella onde Alexandre, o Grande, nasceu. Bereia ainda possuía fácil acesso, pois a principal estrada que ligava a Itália e a Ásia passava próxima a ela.

Então no tempo do Novo Testamento, os bereanos viviam numa cidade próspera e com boa estrutura. Entre os habitantes de Bereia havia também uma comunidade judaica, assim como em muitas outras cidades do Império Romano. Mais tarde, durante o governo de Diocleciano, Bereia foi uma das capitais da Macedônia. Bereia ficava onde atualmente está a moderna cidade grega de Véria.

Paulo e os bereanos
O encontro do apóstolo Paulo com os bereanos ocorreu após a sua passagem por Tessalônica. O texto bíblico registra que certos judeus, movidos por inveja, incitaram um motim contra Paulo e Silas. Então os cristãos tessalonicenses enviaram Paulo e Silas para fora da cidade. E foi assim que depois de uma jornada noturna, os missionários foram parar em Bereia.

Aparentemente, a estadia de Paulo e Silas em Bereia foi curta — embora seja impossível determinar um período exato. Alguns comentaristas até sugerem que essa visita pode ter durado semanas ou até mesmo meses.

O que realmente se sabe é que em Bereia, Paulo e Silas rapidamente foram à sinagoga dos judeus na cidade. Essa, inclusive, era uma estratégia de evangelização que o apóstolo Paulo utilizava.

Mas os bereanos foram muito mais receptivos que os tessalonicenses. O escritor do livro de Atos relata que enquanto o apóstolo Paulo pregava, os bereanos ouviam atentamente a mensagem e conferiam à luz da Escritura se o que ele estava anunciando era mesmo verdadeiro (Atos 17:11).

Isso significa que diferentemente da comunidade judaica de Tessalônica, a comunidade judaica bereana estava mais disposta a ouvir, a estudar e a aprender. Assim, o Evangelho foi proclamado entre os bereanos com grande progresso, alcançando muitas pessoas, não apenas entre a comunidade judaica, mas também mulheres gregas de alta classe social.

Mas quando os judeus de Tessalônica souberam que o apóstolo Paulo estava pregando aos bereanos, eles foram até Bereia para agitar as multidões contra Paulo. Por causa disso, os cristãos enviaram Paulo para o litoral, e em seguida o levaram para Atenas, enquanto Silas e Timóteo permaneceram em Bereia até que também pudessem se encontrar com Paulo em Atenas.

Depois, numa breve passagem, o texto bíblico informa que Sópatro, um dos companheiros de viagem de Paulo, era um bereano (Atos 20:4). Mas além dessa referência, a Bíblia não faz mais menção ao povo de Bereia.

O exemplo dos bereanos
Sem dúvida os bereanos citados no livro de Atos dos Apóstolos servem de um bom exemplo para a Igreja. Eles mostraram ter ouvidos abertos para o ensino. No entanto, eles não eram apenas ouvintes dispostos a receber qualquer coisa. Eles compararam a mensagem anunciada com a Palavra de Deus escrita.

Além disso, ao demonstrar tanto zelo pela Escritura e, mesmo assim receber a mensagem anunciada por Paulo, os bereanos foram mais uma prova de que o Evangelho não consistia numa nova doutrina inventada pelos apóstolos, mas, sim, num cumprimento real e genuíno da Palavra de Deus.

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Infelizmente na atualidade falta a muitos cristãos a integridade de discernimento demonstrada pelos bereanos. Falta a muitos crentes o compromisso com a pureza da Palavra de Deus e a consciência de que apenas o Evangelho verdadeiro pode conduzir as pessoas à fé em Jesus Cristo.

Assim como os bereanos que não estavam dispostos a abrir mão da fidelidade à Palavra de Deus nos tempos de Paulo, os cristãos precisam manter em mente que qualquer falso ensino, por mais inofensivo que pareça ser, já é suficiente para adulterar o verdadeiro Evangelho.

Daniel Conegero

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📌 O Que é a Sabedoria de Deus?

A sabedoria de Deus é inescrutável. Isso porque Deus não é apenas sábio, mas é todo-sábio. Dessa forma, podemos entender que Deus é a própria fonte da sabedoria. Do primeiro ao último livro da Bíblia encontramos inúmeras passagens que falam sobre a inescrutável sabedoria de Deus. Na verdade, a própria Bíblia, toda ela, é um testemunho da sabedoria de Deus, visto que ela é a verdadeira, infalível e suficiente Palavra de Deus.

A inescrutável sabedoria de Deus é um de seus atributos. O Deus que é onisciente é também infinitamente sábio. Então seguramente podemos entender que Ele jamais erra, Ele nunca toma decisões insensatas, e jamais Ele se comporta de forma reprovável. Sua sabedoria é mais do que suficiente para sustentar o universo e para governar a história. Deus conhece todas as coisas, inclusive todas as possibilidades e o resultado e desdobramentos de cada uma delas.

Uma exposição da sabedoria de Deus
No Antigo Testamento há uma coleção de livros que é chamada de “literatura de sabedoria”. Entre esses livros está o livro de Jó. O livro de Jó é um dos livros bíblicos que mostram de forma mais clara a pequenez e insensatez humanas diante da inescrutável sabedoria de Deus. O livro de Jó narra a história de um homem fiel e temente a Deus, mas que de repente foi acometido por grandes calamidades.

Então após perder absolutamente tudo o que tinha, Jó e seus amigos começaram a refletir sobre a questão do sofrimento. Os amigos de Jó se limitaram a dizer que todo sofrimento é resultado de uma vida pecaminosa e impenitente. Jó, por sua vez, tentou se defender das acusações de seus amigos dizendo que aquele não era seu caso, mas ele também não foi capaz de explicar por que ele estava sofrendo tanto.

Nesse processo, os amigos de Jó, que se julgavam muito sábios, falaram loucuras; e Jó, por sua vez, falou de coisas que não sabia. Todos eles falharam em simplesmente admirar a inescrutável sabedoria de Deus no governo de todas as coisas, inclusive do sofrimento.

O capítulo 28 do livro de Jó enfoca muito bem a questão da inalcançável sabedoria de Deus. O capítulo traz uma pergunta central: “Mas onde se achará a sabedoria?” (Jó 28:12). Então o texto bíblico mostra que apesar de seus muitos empreendimentos, o homem não é capaz de, por seus próprios esforços, obter a verdadeira sabedoria (Jó 28:1-21). E o mesmo texto bíblico mostra os motivos para isso.

Em primeiro lugar, o texto mostra que Deus é a fonte da verdadeira sabedoria. Por isso a sabedoria de Deus está além da compreensão humana. Jó e seus amigos exploraram através de longos debates a questão da sabedoria de Deus, mas não conseguiram nem chegar perto de entendê-la. Então o texto bíblico mostra que no caso do sofrimento do justo – como o de Jó –, o raciocínio humano é incapaz de explicar o sofrimento, pois as respostas para essa questão estão na inescrutável sabedoria de Deus.

Em segundo lugar, o texto bíblico mostra que como a sabedoria de Deus é inescrutável, o homem só tem acesso a ela se o próprio Deus a revelar a ele (Deuteronômio 29:29). Portanto, o próprio Deus é a fonte da verdadeira sabedoria.

Como ter acesso à sabedoria de Deus?
Se a verdadeira sabedoria é dom de Deus, obviamente só podemos ter acesso a ela se Deus a comunicar conosco. A sabedoria de Deus jamais pode ser obtida através do conhecimento natural ou teórico. Não importa o quanto os homens se esforcem, eles nunca conseguirão alcançar a verdadeira sabedoria de Deus por seus próprios empreendimentos. Inclusive, o texto bíblico enfatiza que a sabedoria de Deus não pode ser comprada por preço algum (Jó 28:15-19).

Esse princípio está de acordo com o restante do ensino bíblico sobre esse assunto. Inclusive, o Novo Testamento nos ensina que o homem não regenerado considera a sabedoria de Deus como loucura (1 Coríntios 2:14). Além disso, do coração decaído do homem só pode brotar um tipo de sabedoria maligna. Já a verdadeira sabedoria, no entanto, não é algo que nasce da habilidade humana, mas vem do alto (Tiago 3:14-17).
É por isso que o mesmo capítulo 28 do livro de Jó termina respondendo àquela pergunta: “Mas onde se achará sabedoria?” (Jó 28:12). E a resposta é muito clara: “Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento” (Jó 28:28).

A boa notícia é que a sabedoria é um atributo comunicável de Deus. Como o próprio Deus é a fonte da verdadeira sabedoria, Ele pode implantar princípios dessa sabedoria em nossos corações. Obviamente que o fato de Deus comunicar de sua sabedoria conosco, não nos torna conhecedores de toda a sabedoria de Deus. A infinita sabedoria de Deus sempre permanecerá inescrutável.

Mas através de sua Palavra, Deus comunica certa medida de sua sabedoria conosco, fazendo-nos sábios. Os crentes são convidados a orar a Deus pedindo que Ele ilumine suas mentes para que eles possam ser sábios (Tiago 1:5).

De fato, a inescrutável sabedoria de Deus sempre será um mistério para nós, mas mesmo nas questões que não temos acesso podemos saber que cabe a nós simplesmente reverenciar a Deus e se desviar do mal. Nós devemos ter a plena certeza de que o nosso Deus é inteiramente sábio; Ele conhece coisas das quais não sabemos, e por isso devemos confiar n’Ele e obedecê-lo, pois, Ele sempre agirá de acordo com o bom propósito de sua sabedoria.

Daniel Conegero

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📌 O Que Significa “O Senhor é o Meu Pastor, Nada me Faltará”?

“O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” é uma declaração bíblica que significa que Deus é Aquele que cuida dos seus filhos. Providencialmente Ele supri as necessidades daqueles que são seus e os apascenta como um pastor que cuida de suas ovelhas.

Essa declaração forma as palavras introdutórias daquele que certamente é o salmo mais conhecido da Bíblia – o Salmo 23. Foi o rei Davi quem escreveu: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” (Salmos 23:1).

Embora Davi tivesse sido pastor de ovelhas quando jovem, é possível que ele tenha escrito esse salmo quando já era um homem maduro. Inclusive, alguns estudiosos acreditam que isso pode ter acontecido durante a rebelião de Absalão (cf. 2 Samuel 13-19).

Então o homem que escreveu: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” já era um homem experimentado na vida; era um homem que tinha passado por muitas dificuldades, vencido muitos desafios e visto de perto o cuidado do Senhor.

O Senhor é o meu Pastor
O pastoreio de ovelhas era uma atividade das mais comuns no antigo Oriente Próximo. Portanto é perfeitamente compreensível o uso frequente desse tipo de figura de linguagem na Bíblia que apresenta Deus como o Pastor de seu povo.

Desde o livro de Gênesis Deus aparece como o Pastor que sustenta e cuida de Israel (Gênesis 48:15; 49:24). Por isso na profecia do profeta Isaías lemos: “O Soberano Senhor vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha. Como pastor ele cuida de seu rebanho, com o braço ajunta os cordeiros e os carrega no colo; conduz com cuidado as ovelhas que amamentas suas crias” (Isaías 40:10,11; cf. Salmos 28:9; Isaías 49:10; Jeremias 31:10; Ezequiel 34:11-15; etc.).

Além disso, de fato a ovelha também é a figura mais apropriada para representar o crente. As ovelhas são conhecidas por serem indefesas e necessitadas de orientação e cuidado constantes. Sem a figura do pastor, as ovelhas se perdem com facilidade e não conseguem se alimentar adequadamente. Além disso, são muito suscetíveis a cair em armadilhas ou sofrer ataques de animais selvagens.

Então as ovelhas são totalmente dependentes de seu pastor, tal como os crentes são dependentes do Senhor. Na declaração: “O Senhor é o meu Pastor”, a designação “Senhor” refere-se ao nome pessoal de Deus, Yahweh – transliterado em português como “Jeová”. Isso quer dizer que o salmista deixa claro que ele não possui qualquer pastor. Na verdade o seu pastor é o próprio Yahweh, o único Deus verdadeiro que firmou uma aliança com Israel.

Além do mais, originalmente nessa declaração o salmista aplica o verbo no gerúndio. Então basicamente ele diz: “O Senhor [Jeová] está me pastoreando”. O Senhor é o Pastor de Seu povo, e o Seu pastoreio é constante e infalível. Ele cuida pessoalmente e de forma incessante de suas ovelhas. Assim como um pastor permanece com seu rebanho, Deus permanece com seu povo.

Nada me faltará
Um dos nomes compostos de Deus mais emblemáticos no Antigo Testamento é “Jeová-Jiré”. Esse nome significa “O Senhor [Yahweh] proverá” (Gênesis 22:14). Como foi dito, as ovelhas dependem totalmente de seu pastor para se alimentarem, para tomarem água, para se curarem quanto estão doentes ou feridas, e para estarem protegidas de animais selvagens.

Então o bom pastor é aquele que supri todas as necessidades das ovelhas de seu rebanho. Com isso em mente, Davi declara de forma enfática que tendo o Senhor como seu Pastor, definitivamente de nada ele sentirá falta. Aqueles que declaram verdadeiramente: “O Senhor é o meu Pastor”; naturalmente também podem dizer com toda sinceridade: “nada me faltará”.

Isso, no entanto, não significa que o povo de Deus está isento de passar por dificuldades e provações. Antes, quando o crente diz: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” isso significa uma afirmação de sua total dependência do Senhor e sua confiança inabalável de que, independentemente de qualquer circunstância, o cuidado do Senhor estará sobre ele.
Sem dúvida aqui aprendemos uma grande lição com o salmista. Davi era um homem rico e poderoso, mas diante do Senhor ele não se enxergava como o rei mais importante da história de Israel. Muito pelo contrário! Ele se enxergava como uma frágil ovelha que dependia do cuidado ininterrupto de seu pastor para sobreviver.

Davi sabia que nem o seu poder, nem as suas riquezas, e muito menos suas próprias forças, poderiam suprir suas necessidades. Somente o Supremo Pastor é quem poderia lhe fazer descansar em pastos verdejantes e conduzi-lo às águas tranquilas (Salmos 23:2).

Jesus Cristo é o nosso Pastor
Por fim, no Novo Testamento Jesus se apresenta como o Bom Pastor, Aquele que cumpre de forma plena e final a promessa de que Deus apascentaria o seu povo (João 10:11-14; cf. Ezequiel 34:7-23). Os crentes são as ovelhas de Cristo que foram entregues a Ele pelo Pai (João 17:12).

Cristo é o grande Pastor que deu a vida por suas ovelhas, mas que foi ressuscitado poderosamente dos mortos (Hebreus 13:20). Outrora éramos ovelhas desgarradas, mas agora temos o nosso Sumo Pastor a quem aguardamos ansiosamente. Nele encontramos tudo o que precisamos (1 Pedro 2:25; 5:4). Então sim, o redimido sem dúvida pode declarar: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará”.

Daniel Conegero

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