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Adoração 🙌🏻 Palavra
Estudo Bíblico
Edificação para o seu casamento.
Sempre algo maravilhoso da parte de Deus
Para sua vida.
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Deus é Amor: A Maior Prova Está na Cruz

"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores." Romanos 5:8

O amor de Deus é imensurável e infinito. Ele não se baseia em nossos méritos, conquistas ou naquilo que podemos oferecer. O maior testemunho desse amor foi demonstrado na cruz, onde Jesus entregou Sua vida por nós. Antes mesmo de O conhecermos, antes de buscarmos por Ele, Cristo já nos amava profundamente. Sua morte e ressurreição são a prova definitiva de que nada pode nos separar do amor de Deus.

Muitas vezes, o mundo nos faz acreditar que amor verdadeiro precisa ser conquistado, que é condicional e baseado no que fazemos ou deixamos de fazer. Mas o amor de Deus é diferente de qualquer amor humano. Ele nos ama mesmo em meio às nossas falhas, mesmo quando duvidamos, mesmo quando O ignoramos. Sua graça nos alcança não por merecimento, mas porque Ele escolheu nos amar incondicionalmente.

A cruz nos lembra que o amor de Deus não é apenas um sentimento, mas uma ação. Deus não apenas disse que nos ama, mas provou isso de maneira radical ao entregar Seu Filho. Jesus suportou a dor, a rejeição e o peso dos nossos pecados para que pudéssemos ter acesso à vida eterna. A cruz não foi um fim, mas um começo: o início da nossa reconciliação com o Pai e a certeza de que nunca seremos abandonados.

Se em algum momento você duvidar do amor de Deus, olhe para a cruz. É ali que encontramos esperança, redenção e um amor que jamais falha. Esse amor transforma, cura e nos convida a viver uma nova vida. Que possamos responder a esse amor com gratidão e entrega total, confiando que Ele nos sustenta em todas as circunstâncias.

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Nosso Objetivo Número Um

"Não falem tão orgulhosamente, nem saia de suas bocas tal arrogância, pois o Senhor é Deus sábio; é ele quem julga os atos dos homens" (I Samuel 2:3)

Nasci na geração conhecida como os "Baby Boomers" (bebês da explosão populacional). E Nossas crianças são agora chamadas de "Milênios" ou "Milenários", também apelidadas de "Geração-Eu." Minha geração pensava que o problema com o mundo era a baixa autoestima. Assim, muita ênfase era dada e muito dinheiro gasto em movimentos de autoestima (de fato isto nunca foi um problema, porque não é um problema aprender a amar a nós mesmos. O problema é que já nos amamos o suficiente).

Como resultado, um sentimento de direito – a ideia de que você não precisa trabalhar duro e que tudo deve ser dado a você porque você é maravilhoso – se tornou um grande problema na sociedade. Se você não acreditar em mim, basta assistir aos programas de música (The Voice, por exemplo). Pessoas sem talento algum para serem cantores parecem desconhecer tal constatação. E quando um jurado tem a coragem de lhes dizer que cantar provavelmente não é o que devem almejar para suas vidas, elas ficam bravas.

Considere, por exemplo, essas outras estatísticas de um artigo de 2013 da revista Time: Nos Estados Unidos, “o Instituto Nacional de Saúde descobriu que para pessoas entre 20 e 30 anos, o Transtorno de Personalidade Narcisista é três vezes mais alto do que para a geração dos que têm 65 anos ou mais [...] os da Geração Milênio receberam tantos troféus de participação durante seu crescimento, que agora 40% deles pensam que devem ser promovidos a cada dois anos – independentemente do seu desempenho.”

Não muito tempo atrás, um grupo da faixa etária dos 18 aos 25 anos foi perguntado sobre os seus objetivos na vida. O objetivo número um – o mais citado – foi “ficar rico”. O segundo objetivo mais citado foi “ficar famoso”. Essas são pessoas que estão com suas prioridades fora de ordem.

Nosso objetivo número um deve ser “conhecer a Deus”, e então encontrar o Seu plano e propósito para as nossas vidas.


Buscando a vontade de Deus

Senhor, ajuda-me a buscar a Tua vontade em todas as áreas da minha vida. Que eu possa te conhecer cada dia mais e encontrar o propósito que Tu tens para mim. Capacita-me a viver segundo a Tua vontade e a seguir Teus planos para minha vida. Que eu possa confiar em Ti em todos os momentos que a minha busca por Ti seja constante. Em nome de Jesus, amém.

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O Desafio da Compreensão do Amor de Deus

A compreensão do amor de Deus é, sem dúvidas, um dos maiores desafios que enfrentamos como cristãos. Esse amor é infinito, incondicional e transformador. Ao longo das Escrituras, Deus se revela como aquele que ama por completo, mesmo em nossas fragilidades e falhas. Romanos 5:8 nos diz: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Essa é a base do entendimento do amor divino.

Infelizmente, muitas pessoas lutam para aceitar esse amor. As feridas do passado, as decepções e os erros cometidos fazem com que nos sintamos indesejáveis. Contudo, Deus nos chama para um relacionamento profundo e sincero. Ele quer que apreciemos a beleza da Sua graça, que nos é dada sem mérito. É essencial lembrar que 1 João 4:19 afirma: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” Este versículo ressalta que é através do amor dEle que podemos também amar e nos permitir ser amados.

O amor de Deus não apenas nos acolhe, mas também nos impulsiona a amar o próximo. Quando compreendemos essa maravilhosa verdade, somos transformados e nos tornamos instrumentos de amor e esperança neste mundo tão necessitado.

Ao longo deste artigo, dissemos sobre a profundidade do amor de Deus e como sua compreensão pode ser desafiadora. Ao nos abrirmos para esse amor, encontramos cura e propósito. Que possamos todos permitir que o amor divino molde nossas vidas e nos inspire a amar uns aos outros, refletindo a luz de Cristo em nossos relacionamentos.

Pastor. Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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A Obediência Te Levará à Promessa

Na jornada da fé, muitas vezes somos desafiados a lembrar das promessas de Deus para nossas vidas. Em Josué 14.9, vemos a importância da fidelidade: ‘Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes’. A história de Calebe nos ensina que a obediência e a paciência são fundamentais para receber o que Deus nos prometeu.

Após 45 anos de espera, Calebe não apenas aguardou, mas também lutou para reivindicar sua herança. Ele trocou a murmuração por louvor, mantendo-se firme em sua fé. Você se lembra das promessas feitas por Deus? Você tem sido fiel e obediente?

É crucial entender que nossos desafios podem obscurecer a visão da solução. Em momentos de dificuldade, talvez seja necessário mudar nossa atitude, adotando uma posição de louvor e gratidão. Mantenha-se fiel a Deus, pois, como diz em 1 Coríntios 1.9, ‘Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor’. Quando andamos na sua vontade, vivemos novas realidades e encontramos as promessas cumpridas.

A obediência a Deus é a chave para alcançar suas promessas. Lembre-se da história de Calebe e como sua fidelidade foi recompensada. Ao invés de focar nas dificuldades, escolha louvar e confiar em Deus, pois Ele sempre cumpre o que prometeu. A caminhada de fé é intricada, mas aqueles que permanecem firmes alcançarão a herança prometida.

Pastor Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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O Deus da Paz

No coração de cada ser humano existe um desejo profundo por paz. Jesus, após sua morte e ressurreição, deixou uma mensagem poderosa: ‘Deixo a paz; a minha paz dou. Não a dou como o mundo a dá’ (João 14.27). Essa paz transcende as circunstâncias, oferecendo um refúgio seguro em tempos de tempestade.

Infelizmente, muitos ainda não experimentam essa paz duradoura. A falta de confiança em Deus pode levar a incertezas e desespero. Assim como Jó, que proclamou: ‘Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele’ (Jó 13.15a), precisamos aprender a crer na bondade de Deus, mesmo quando as respostas parecem tardar.

É essencial compreender que Deus está mais interessado em nos transformar do que em mudar as situações que nos afligem. Às vezes, nossa própria falta de confiança nos leva a um estado de infelicidade. Precisamos abrir nossos corações para ouvir a voz do Espírito Santo, pois Ele nos guia em direção à verdadeira paz, mesmo em meio às dificuldades.

Como está escrito: ‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’ (Jeremias 29.11). Deus tem um futuro cheio de esperança, e, ao confiar Nele, encontramos a paz que o mundo não pode oferecer.

A paz oferecida por Deus é um presente vital que nos acompanha, mesmo em tempos difíceis. Confiar nos planos d’Ele, que são sempre bons, nos fortalece. Lembre-se: a verdadeira paz não vem de circunstâncias favoráveis, mas de uma relação de confiança com o Senhor. Não desista, pois o tempo de Deus é sempre perfeito.

Pastor Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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Como Manter a Esperança Viva Durante a Luta

Em momentos de dificuldades, quando a vida parece opressiva, a esperança pode parecer distante. Contudo, como cristãos, somos lembrados em Romanos 15:13: “O Deus da esperança os encha de toda a alegria e paz à medida que vocês confiam nele, para que transborde de esperança pelo poder do Espírito Santo.”

Essa promessa divina nos ensina que a esperança está ancorada em nossa fé. Para mantê-la viva durante as lutas, precisamos:

Orar! A oração é nossa conexão direta com Deus. Nela, encontramos conforto e direção.
Cultivar relacionamentos com outros crentes. Juntos, podemos nos levantar e compartilhar nossas histórias de fé.
Meditar na Palavra de Deus. Os Salmos, por exemplo, são fontes inesgotáveis de consolo e encorajamento.
Além disso, lembrar-se das promessas de Deus durante os momentos difíceis é crucial. Em Isaías 41:10, Ele nos assegura: “Não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois eu sou o seu Deus.” Essas palavras nos proporcionam uma base sólida para enfrentar qualquer tempestade que a vida nos apresente.

Ao mantermos a nossa esperança viva, fazemos mais do que apenas lutar contra os desafios; inspiramos outros a fazerem o mesmo. A luz da nossa fé pode brilhar em meio à escuridão, trazendo encorajamento a muitos.

Em resumo, manter a esperança viva durante as lutas é um chamado para todos os cristãos. Por meio da oração, da comunhão e da meditação na Palavra de Deus, encontramos força e coragem. Lembre-se sempre de que você não está sozinho; Deus está com você, guiando seus passos e enchendo seu coração de esperança.

Pastor. Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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📌 O Que é Hermenêutica Bíblica? O Que Significa Exegese?

Hermenêutica é basicamente a ciência da interpretação, enquanto a exegese geralmente é mais relacionada à pratica dessa ciência. A hermenêutica reúne os princípios, as regras e os métodos de interpretação para que uma pessoa possa compreender corretamente o sentido e o significado de uma informação. Quando falamos de hermenêutica bíblica, estamos nos referindo ao processo de interpretação do texto da Escritura. Por isso, frequentemente a hermenêutica aparece acompanhada do conceito de exegese.

A palavra hermenêutica vem do termo grego hermeneutike que, por sua vez, deriva do verbo grego hermeneuo e transmite o significado de “expressar”, “explicar”, “interpretar” e “traduzir” — hermeneuein. É amplamente aceito que esses termos tenham a ver com o mensageiro divino da mitologia grega, Hermes.

Com o tempo, a hermenêutica passou a se referir não apenas à arte de interpretar (hermeneuein), mas também à teoria dessa arte de interpretação. Isso talvez possa explicar por que muitas vezes a hermenêutica é relacionada mais ao campo teórico e a exegese ao campo prático — embora nem todos fazem essa distinção.

Toda e qualquer informação necessita de alguma interpretação para ser compreendida de forma adequada. Então a hermenêutica, pelo menos em algum nível, é algo frequentemente na vida das pessoas. Por isso alguns estudiosos geralmente fazem uma distinção entre o que chamam de “hermenêutica geral” e “hermenêutica especial”.

A hermenêutica geral possui um caráter mais genérico e se refere à interpretação de todos os tipos de textos. Já a hermenêutica especial é mais específica e trata da interpretação de determinados escritos como leis, obras religiosas, literatura, poesia, etc.

Qual a diferença entre hermenêutica, exegese e eisegese?
A palavra de exegese transmite a ideia de “expor um ensino”, de “descrever” ou de “relatar detalhadamente”. No grego, a palavra exegese possui o sentido de “conduzir para fora” ou “ir adiante”.

Então a exegese bíblica é o processo de expor a mensagem do texto bíblico; de “conduzir para fora” a informação expressa na revelação divina dentro da Escritura. Essa exposição é feita de forma clara e detalhada.

Já o processo oposto à exegese é aquele que geralmente é chamado de “eisegese”. Enquanto a exegese “tira para fora” o que já está no texto, a eisegese “coloca para dentro” o que não está no texto. De forma prática, na exegese bíblica correta o intérprete deixa o texto da Escritura falar, mas na eisegese o intérprete faz com que suas próprias ideias e pressupostos falem em lugar do texto, atribuindo então elementos estranhos ao seu conteúdo, significado e sentido originais.

Alguns estudiosos fazem distinção entre hermenêutica e exegese, enquanto outros usam esses termos de forma intercambiável. Alguns autores fazem uma distinção tão radical entre hermenêutica e exegese que acabam defendendo que a hermenêutica é a interpretação do significado contemporâneo de um texto, enquanto que a exegese é a interpretação do sentido original do texto no contexto histórico do seu autor. Esse tipo de distinção, no entanto, não é a abordagem clássica desse assunto.

Mas outros autores, embora entendam que em seu sentido mais básico hermenêutica e exegese são essencialmente a mesma coisa, ainda fazem uma distinção mais sútil onde a hermenêutica é a ciência da interpretação da Escritura e a exegese é basicamente sua prática. Nesse sentido, o teólogo Louis Berkhof diz que a hermenêutica e a exegese se relacionam como a teoria se relaciona com a prática, de modo que uma é a ciência, enquanto a outra, a arte (Princípios de Interpretação Bíblica, 1932).

A hermenêutica como estudo teológico
Dentro do estudo teológico, a hermenêutica faz parte dos estudos bibliológicos. Na verdade, a hermenêutica segue imediatamente o texto bíblico, pois o próprio texto bíblico é o objeto de interpretação da hermenêutica; ou seja, o texto bíblico é o material ou a fonte das informações interpretadas pela hermenêutica.

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Nesse ponto, fica fácil perceber que a hermenêutica possui um papel fundamental no estudo teológico. Isso porque a hermenêutica é a responsável por servir os dados para a teologia bíblica a partir do texto da Escritura. Então a teologia bíblica, por sua vez, fornece os dados para a teologia sistemática e, consequentemente, para a teologia prática.

Portanto, a hermenêutica bíblica está na base de todas as disciplinas teológicas. Nesse sentido, a hermenêutica bíblica correta aborda o texto da Escritura sob uma interpretação gramatical, histórica e teológica.

Qual a importância da hermenêutica e exegese?
A hermenêutica e a exegese removem as diferenças e os distanciamentos entre o autor e seus leitores. Os textos bíblicos foram escritos em épocas diferentes, com costumes diferentes, em idiomas diferentes que não são mais falados, e por pessoas que tiveram diferentes habilidades.

Mas quando falamos da hermenêutica bíblica, temos de ter em mente que, em certo sentido, ela é igual a qualquer outro tipo de hermenêutica de documentos antigos, mas em outro sentido ela é diferente de todas as outras hermenêuticas.

Isso porque a Bíblia não é apenas um escrito antigo, mas é a Palavra de Deus inspirada, inerrante, infalível, autoritativa e suficiente. A Bíblia possui um autor primário, o Espírito de Deus, que produziu a Escritura através da agência de autores secundários. E nesse processo, o Espírito Santo guardou esses autores de erros e imperfeições, mas também preservou seus estilos e características pessoais.

Então se alguém não reconhece a inspiração divina do texto bíblico, essa pessoa jamais poderá fazer uma hermenêutica bíblica correta. Na verdade, sua hermenêutica não passará de uma simples interpretação de um documento clássico. Essa pessoa poderá até chegar ao significado textual pretendido por Moisés, Isaías, Davi, Paulo, etc., mas jamais chegará ao conhecimento do que, de fato, o Espírito pretendeu comunicar através deles.

Além disso, o pecado obscureceu o entendimento do homem de modo que, sem o cuidado necessário, facilmente somos conduzidos em nosso engano a uma interpretação equivocada da revelação de Deus através da Escritura. Por isso que, aliada à oração, a hermenêutica bíblica é essencial ao estudante da Bíblia. Quando feita de forma correta, ela nos resguarda de tomarmos direções opostas ao sentido original do texto bíblico.

Então todo cristão precisa de uma boa hermenêutica e exegese para dar forma à sua teologia ao interpretar a Escritura corretamente; para elaborar uma pregação do Evangelho de Cristo que realmente seja bíblica; para se proteger de falsos ensinos que distorcem os princípios bíblicos; e para defender a verdade de Deus diante daqueles que se propõe a atacá-la.

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 Estudo Sobre Vigilância Espiritual

Todo cristão deve estar vivendo em constante vigilância espiritual enquanto aguarda o retorno do Senhor Jesus. Sabemos que estamos vivendo em tempos difíceis. Por isto a vigilância constante combinada à oração é algo fundamental ao cristão em sua caminhada na fé.

Não há como imaginar a vida cristã sem que ela esteja caracterizada por uma constante vigilância. A Bíblia diz que todos os crentes genuínos estão envolvidos numa batalha espiritual. Nessa batalha não lutamos contra pessoas, mas contra principados e potestades que constituem uma força espiritual maligna. Satanás, que é o líder dessa força das trevas, se empenha em lançar setas inflamadas contra o povo de Deus (Efésios 6).

Além disso, os crentes ainda precisam lidar com sua velha natureza que se inclina aos desejos pecaminosos. Então há também uma guerra espiritual interna, em cada um de nós, onde mortificamos mais e mais nossa velha natureza e nos submetemos ao controle do Espírito de Deus. Tudo isto se dá através do processo da santificação, onde a oração e a constante vigilância têm parte importante (Gálatas 5).

Por que viver em constante vigilância?
Estar em vigilância é estar alerta, atento, acordado; é estar a todo tempo comprometido com a guarda de um objetivo. Como já foi dito, estamos participando de uma intensa batalha espiritual. Nenhum soldado entra numa guerra sem estar em constante vigilância. Se faltar vigilância a um soldado no campo de batalha sua integridade estará correndo sério perigo.

É assim também com o crente. Um crente que não esteja vivendo em constante vigilância é um crente vulnerável que a qualquer momento pode cair em tentação. Ele pode acabar cedendo a alguma artimanha maligna, ou se inclinando a concupiscência de sua própria carne. Mas o cristão que vive em constante vigilância espiritual não cai no erro da negligência ou na falha do despreparo.

Além do mais, a vigilância espiritual constante é uma ordem do Senhor Jesus aos seus seguidores. Essa vigilância espiritual tem tanto uma aplicação imediata quanto escatológica. O crente deve estar vivendo em constante vigilância para não cair em tentação aqui e agora; bem como ele deve estar vivendo em constante vigilância no sentido de estar aguardando a todo tempo e de forma adequada o retorno de Cristo.

O objetivo da vigilância constante
A Bíblia não revela a data de quando será o dia da segunda vinda de Cristo (Mateus 24:36). A Parábola das Dez Virgens, por exemplo, nos faz entender que a vigilância espiritual constante separa o sensato do tolo. Não basta apenas vigiar por um tempo; isto é loucura diante da certeza da chegada do Noivo (Mateus 25:1-13).

A constante vigilância espiritual também distingue aquele que verdadeira está preparado para o dia do retorno de Cristo e aquele que será surpreendido por esse dia. Sobre isto, na Parábola do Ladrão de Noite Jesus diz: “Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Mateus 24:43,44).

Ao falar sobre a necessidade da constante vigilância, o apóstolo Paulo adverte os cristãos tessalonicenses com base no mesmo ensino do Senhor Jesus. Ele escreve: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (1 Tessalonicenses 5:1,2).

Mas o mesmo apóstolo indica que os verdadeiros cristãos, vigilantes e prontos, jamais serão surpreendidos quando esse dia chegar: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa” (1 Tessalonicenses 5:4). Os genuínos seguidores de Cristo de fato não sabem a data desse grande dia. Mas eles esperam em constante vigilância por esse dia; e capacitados pelo Espírito Santo e experimentados no conhecimento das Escrituras, eles percebem os sinais que falam da aproximação desse dia. Por isso eles não serão surpreendidos.
Toda essa verdade, sem dúvida, impacta a vida cristã diária. Como foi dito, a constante vigilância não possui apenas um objetivo futuro e escatológico, mas também presente. Aquele que espera vigilante pelo retorno de Cristo, necessariamente buscará ter uma vida diária de santidade ao Senhor e de resistência às tentações.

A constante vigilância espiritual e a oração
Uma das passagens mais conhecidas da Bíblia é aquela que registra Jesus no Getsêmani. A agonia de nosso Senhor antes de sua prisão foi vividamente relatada pelos escritores bíblicos. No meio desse relato também chama atenção a exortação de Jesus acerca da vigilância. Inclusive, Jesus conecta diretamente a vigilância e a oração ao dizer: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

Claro que essas palavras de Jesus tiveram uma aplicação primária aos seus discípulos mais próximos no contexto daquela noite em que Ele esteve orando no Jardim do Getsêmani. Aquele era um momento decisivo e os discípulos tinham que demonstrar fidelidade ao Mestre; eles tinham que superar as debilidade de sua natureza humana e acompanhar o Senhor Jesus em oração e vigilância.

Mas essas palavras também possuem uma aplicação prática a todos os crentes de todas as épocas. A constante vigilância e a perseverante e incessante oração, devem caracterizar a vida de crente fiel que se submete inteiramente à vontade do Senhor.

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 O Que Significa “Nossa Luta Não é Contra Carne e Sangue”?

A declaração “nossa luta não é contra carne e sangue” significa que não lutamos contra meros seres humanos. Nossa verdadeira batalha é contra um exército de seres malignos que fazem oposição à obra de Deus. Por isso o mesmo versículo explica que guerreamos “contra os principados e potestades; contra os dominadores deste mundo tenebroso; contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Foi o apóstolo Paulo quem fez essa exortação acerca da batalha espiritual que os crentes enfrentam. Escrevendo aos crentes efésios, ele exorta sobre a realidade do conflito que todo redimido está envolvido e ensina como o crente deve encarar essa guerra (Efésios 6:10-20). Essa luta, que não é contra a carne e o sangue, perdurará até o final da presente era; até o dia do glorioso retorno de nosso Senhor Jesus Cristo.

Nossa luta não é contra carne e sangue
A palavra “carne” aparece na Bíblia em diferentes contextos e por isso assume diferentes significados. Há um sentido muito usual no Novo Testamento em que a palavra “carne” significa a natureza humana corrompida pelo pecado.

Mas quando o apóstolo Paulo diz “nossa luta não é contra carne e sangue” ele aplica a palavra “carne” como significando a própria constituição humana, com suas limitações e fragilidades. O apóstolo faz uso da combinação “carne e sangue” outras vezes em suas epístolas.

Escrevendo aos crentes da Galácia, ele diz que seu ministério não estava fundamentado no conselho de “carne e sangue”; ou seja, não estava fundamentado numa limitada e frágil aprovação humana, mas na escolha do próprio Deus (Gálatas 1:16). Ele também explicou aos coríntios que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus. Com isso ele faz uma indicação da importância da doutrinada ressurreição (1 Coríntios 15:50).

Em certa ocasião Jesus também usou a expressão “carne e sangue” nesse mesmo sentido; sua intenção era apontar as debilidades humanas, não apenas físicas, mas também mentais (Mateus 16:17). Portanto, o ensino de que “nossa luta não é contra carne e sangue” enfatiza que de fato somos participantes de uma batalha que não é fácil. Não estamos lutando simplesmente contra a fraqueza da existência humana, mas contra inimigos muito mais perigosos.

Nossa luta é contra os principados e potestades
Após dizer que “nossa luta não é contra carne e sangue”, Paulo imediatamente identifica quem são os nossos verdadeiros inimigos. Ele diz que lutamos contra os principados e potestades. Com isso ele apresenta muito claramente a realidade das hostes espirituais de seres malignos que governam este mundo tenebroso.

Isso significa que o reino das trevas não é composto por forças desorganizadas e sem propósitos; mas por seres que se organizam numa hierarquia bem definida e se empenham em fazer oposição à obra de Deus e ao seu povo. Em outras palavras, o texto bíblico está dizendo que “nossa luta não é contra carne e sangue” porque na realidade lutamos mesmo é contra o diabo e os demônios que estão sob seu controle.

Esses anjos caídos são autoridades que dominam este mundo de trevas. Aqui, porém, é necessário fazer uma observação acerca da soberania divina. O fato de esses principados e potestades serem governantes deste mundo tenebroso, não significa que eles agem à parte do poder e do controle de Deus.

Os principados e potestades das trevas não são autônomos; eles não são seres soberanos que fazem tudo o que desejam fazer. Satanás e seus anjos só podem atuar dentro dos limites estabelecidos por Deus.

Como diz Lutero, Satanás é um cachorro na coleira de Deus. Ele só pode ir até onde Deus lhe permite ir. W. Hendriksen explica o governo desses seres malignos neste mundo dizendo que sob a providência permissiva de Deus, esses seres controlam tiranicamente o mundo da ignorância, do pecado e da tristeza.

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