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Adoração 🙌🏻 Palavra
Estudo Bíblico
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📌 Uma coisa é amar o próximo, seja ele quem for, outra coisa é aceitar a conduta de pecado. O ímpio é inimigo de Deus e de seu povo. Por causa de sua impenitente rebelião, Deus rejeita o ímpio. Então o crente também não aprova a quem o Senhor reprova; não acolhe a quem o Senhor despreza. O escritor de Provérbios escreve que o justo que cede ao perverso é como uma fonte de água contaminada (Provérbios 25:26). Mas o crente condena abertamente o pecado, e também despreza àqueles que se colocam como inimigos de Deus.

Em quarto lugar, Davi diz que o servo de Deus é aquele “jura com dano próprio e não se retrata” (Salmo 15:4). Isso significa que o crente mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado. Ele sofre prejuízo, mas não deixa de cumprir a sua promessa.

Em quinto lugar, Davi diz que aquele que habita na presença do Senhor “não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente” (Salmo 15:5). Entre os israelitas a Lei Mosaica determinava que os empréstimos tivessem a finalidade de ajudar os necessitados (Deuteronômio 23:19,20). Então aplicar juros nessas situações era um erro, pois caracterizava uma forma de exploração. A ideia destacada aqui é que o crente não visa obter lucro sobre à custa da pobreza do necessitado.

Quanto a “aceitar suborno contra o inocente”, o salmista se refere à prática daqueles que aceitam suborno para testemunhar contra uma pessoa inocente. Nos tempos do Antigo Testamento a palavra de uma testemunha tinha um peso muito grande na condenação de alguém. Então às vezes pessoas perversas podiam armar para um inocente comprando falsos testemunhos para condená-lo. Nabote é um exemplo de alguém que foi condenado com base em falsos testemunhos (1 Reis 21:13).

Por fim, o salmista conclui o Salmo 15 afirmando que “quem deste modo procede não será abalado” (Salmo 15:5). As pessoas que são caracterizadas por essas qualidades estarão sempre seguras. Elas temem a Deus, cumpre os seus preceitos e por isso habitam constantemente na presença do Senhor. Isto está em harmonia com o que escreve o apóstolo João: “Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1 João 2:17).

Nesse ponto podemos perceber como o Salmo 15 aponta para Cristo. É por meio de Jesus Cristo que os crentes podem se achegar à presença de Deus e ter comunhão com Ele para todo o sempre (João 14:19-31; Hebreus 10:19-25).

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 Por Que o Espírito Intercede Por Nós Com Gemidos Inexprimíveis?

A expressão “gemidos inexprimíveis” significa gemidos impronunciáveis por meio de palavras. Quando a Bíblia diz que o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis isso quer dizer que o Espírito Santo intercede pelos crentes de uma forma que as palavras não podem explicar e nem mesmo expressar.

É o apóstolo Paulo quem fala sobre os gemidos inexprimíveis em sua Carta aos Romanos. Ele diz: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém; mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26).

É interessante notar que no mesmo capítulo o escritor bíblico fala sobre os gemidos da criação de Deus por causa das angústias do pecado; bem como também fala dos gemidos dos filhos de Deus enquanto aguardam o cumprimento pleno e final da salvação com a glorificação (Romanos 8:22,23).

Então na sequência, o apóstolo faz referência acerca dos gemidos inexprimíveis em conexão com o ministério do Espírito Santo. No contexto da obra da redenção, o Espírito Santo é quem nos capacita a obedecer a Lei de Deus (Romanos 8:2-8); É pelo poder d’Ele que nossa natureza caída é subjugada (Romanos 8:9-13); Ele é o Espírito de adoção que assegura nossa entrada na família de Deus e garante nossa herança eterna (Romanos 8:14-23).

Por fim, mais precisamente sobre a relação do Espírito Santo com as nossas orações, o apóstolo diz que o Espírito age como o intercessor que comunica a Deus aquilo que nós não sabemos comunicar (Romanos 8:26,27).

Por qual motivo o Espírito intercede com gemidos inexprimíveis?
Alguns estudiosos insistem em dizer que não é o Espírito quem intercede a Deus com gemidos inexprimíveis; mas que o Espírito Santo apenas leva o nosso espírito a gemer diante de Deus. Mas essa interpretação não se sustenta à luz do texto bíblico.

O apóstolo Paulo não deixa qualquer dúvida de que é o Espírito Santo quem intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Além disso, o próprio apóstolo explica por qual motivo o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. A questão é que não sabemos orar como convém. Então é o Espírito quem nos ajuda em nossas fraquezas; até mesmo naquelas que se manifestam quando oramos. Ele é quem apresenta diante de Deus de forma apropriada aquilo que não sabemos.

Mas por que não sabemos orar e dependemos dos gemidos inexprimíveis do Espírito? Certamente a reposta pra esta pergunta passa pelo problema do pecado. João Calvino diz que somos tão frios e indolentes em nossa carne que não podemos orar corretamente a menos que sejamos despertados pelo Espírito Santo.

Considerando o contexto da pecaminosidade da nossa natureza humana e nossa incapacidade de orar, John Stott argumenta que não sabemos nem mesmo se devemos orar por libertação de nossos sofrimentos ou por forças para suportá-los. Também não conhecemos todas as coisas e não nos sentimos em condições de fazer certos pedidos a Deus com precisão.

Por causa das nossas fraquezas, nós não sabemos se o conteúdo das nossas orações está de acordo com a vontade de Deus. Assim, o Espírito Santo intercede por nós, e o faz com gemidos inexprimíveis que não se expressam em palavras.

Os gemidos inexprimíveis possuem significado
De fato a expressão “gemidos inexprimíveis” carrega no original o sentido literal de “sem palavras”. Essa expressão transmite um significando que indica algo impossível de ser colocado em palavras ou expressado por elas.

Mas o apóstolo Paulo chama atenção para o fato de que embora os gemidos sejam inexprimíveis, eles possuem significado. Por isso ele escreve: “E Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos” (Romanos 8:27).

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Portanto, o significado dos gemidos inexprimíveis está em completa harmonia com a vontade de Deus. Sobre isso, John MacArthur diz que os gemidos inexprimíveis são as expressões divinas dentre a Trindade que não podem ser expressas em Palavras, mas que carregam apelos profundos pelo bem-estar de cada cristão.

Logo, a verdade de que o Espírito Santo intercede a Deus por nós com gemidos inexprimíveis deve servir de grande conforto para os crentes. Nós somos fracos, e por nós mesmos não sabemos como orar corretamente.

Mas ainda assim podemos nos achegar com confiança diante de Deus em oração. Isso porque temos Cristo como nosso intercessor no Céu diante do Pai; e temos o Espírito como nosso intercessor dentro do nosso próprio coração. Por causa da obra redentiva de Cristo, agora o Espírito intercede por nós; ainda que com gemidos inexprimíveis que apontam tanto para as nossas aflições presentes como para as promessas das bênçãos futuras na bem-aventurança eterna. Essa intercessão é sempre eficaz, por que ela sempre está de acordo com a vontade de Deus.

Através da intercessão do Espírito com gemidos inexprimíveis todas as nossas necessidades são apresentadas diante de Deus; até mesmo aquelas mais ocultas em nosso coração que nem mesmo nós sabemos que precisamos.

Daniel Conegero

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📌 Jesus Pecou? Ele Podia Pecar?

A Bíblia é muito clara ao dizer que Jesus nunca pecou. Os adversários dele não foram capazes de encontrar nele qualquer falha, e tiveram que acusá-lo falsamente (João 8:46; cf. Mateus 22:15).

O apóstolo Paulo escreve que Jesus “não tinha pecado” (2 Coríntios 5:21). Já o escritor de Hebreus escreve que, como nós, Ele “passou por todo tipo de tentação, põem sem pecado” (Hebreus 4:15). O mesmo escritor ainda fala dele como “inculpável, puro, separado dos pecadores” (Hebreus 7:26).

O apóstolo Pedro também fala de Cristo como sendo “sem mancha e sem defeito”; Aquele que “não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca” (1 Pedro 1:19; 2:22). Por fim, o apóstolo João também escreve que Cristo “se manifestou para tirar os nossos pecados, e nele não há pecado” (1 João 3:5). Perfeito, e sem pecado, verdadeiramente Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29,36).

Mas aqui surge uma pergunta: Jesus não pecou, mas ele poderia ter pecado?

Há basicamente duas opiniões entre os estudiosos sobre isso. A primeira diz que era impossível que Jesus pecasse. Essa opinião é chamada de “impecabilidade”. A segunda diz que era possível Jesus pecar, ainda que Ele não tenha feito. Essa opinião é chamada de “pecabilidade”.

Essa discussão tem a ver com o ensino bíblico de que Jesus possui duas naturezas: a divina e a humana. Isso quer dizer que Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Muitas pessoas que defendem que havia a possibilidade de Jesus pecar durante seu ministério terreno, se apegam ao fato de que Ele realmente era um ser humano de verdade que teve de enfrentar tentações.

Como vimos, de fato a Bíblia diz é que Jesus não pecou, apesar de ter sido tentado. A discussão sobre se era possível ou não que Ele pecasse, cedendo a alguma tentação, é mais uma inferência de nossa parte. Todavia, com base em tudo o que a Bíblia diz sobre a pessoa de Jesus Cristo e suas naturezas humana e divina, podemos concluir que não era possível que Jesus pecasse.

Era impossível que Jesus pecasse
Em primeiro lugar, Cristo possui duas naturezas, mas não duas pessoas. As duas naturezas estão unidas de forma perfeita e indivisível em sua pessoa. A natureza humana de Cristo nunca existiu independente de sua natureza divina.

Além disso, quem peca é a pessoa, e não a natureza, ou seja, o pecado envolve toda a pessoa do pecador. Então seria impossível que Jesus pecasse sem que com isso sua natureza divina não estivesse também envolvida no pecado.

Então não existe a ideia de que Cristo poderia ter pecado como homem, mas não como Deus. Se Jesus Cristo poderia pecar, e se cremos que Jesus é Deus conforme revelado na Escritura, então isso significa que o próprio Deus poderia pecar. Mas se isso realmente fosse possível, Ele não seria Deus, pois alguns de seus atributos são a justiça e a santidade infinitas. Então para que fosse possível Jesus pecar, Ele teria de deixar de ser Deus; o que também é impossível, pois um dos atributos divinos é a imutabilidade.

Jesus não pecou, mas enfrentou tentações reais
Em segundo lugar, a verdade de que Jesus não poderia pecar não significa que as tentações as quais Ele foi submetido não eram reais. Muito pelo contrário! O fato de Jesus não poder pecar implica que as tentações que lhe sobrevieram foram num grau de intensidade muito maior. Isso porque uma pessoa que cede a uma determinada tentação sucumbe antes de conhecer toda a força e ferocidade de tal tentação.

Somente aquele que permanece resistente até vencer a tentação é que é capaz de conhecer tal tentação do começo ao fim. Somente a pessoa que vence a tentação consegue experimentar toda a extensão do que significa ser tentado.

Então sim, embora Jesus não pudesse pecar, Ele foi verdadeiramente tentado. As tentações que Ele enfrentou foram reais. Quem já resistiu e venceu uma tentação sabe o quanto ser tentado pode ser difícil. Mas Jesus foi tentado em todas as áreas comuns aos homens, e sempre saiu vitorioso.

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Jesus não pecou, embora fosse plenamente humano
Em terceiro lugar, dizer que Jesus não poderia pecar não o torna menos humano que nós. Como Millard Erickson observa em sua Teologia Sistemática, o fato de Jesus não poder pecar na verdade o torna mais humano do que nós. Isso porque o pecado não faz parte da essência da natureza humana originalmente criada por Deus – caso contrário Deus seria o autor do pecado.

De fato hoje possuímos uma natureza humana caída no pecado. Mas isso não foi assim desde o princípio. Quando Deus criou a natureza humana, Ele a fez pura. Contudo, o pecado corrompeu e desvirtuou essa natureza. Como resultado, todos os seres humanos depois da corrupção do pecado possuem uma versão desvirtuada, quebrada e adulterada da natureza humana originalmente criada por Deus.

Então Jesus, o homem perfeito, não é apenas tão humano quanto nós; mas como diz Erickson, Ele é mais humano do que nós. Ele possui a versão original e essencialmente pura da natureza humana. Portanto, não podemos medir a natureza humana de Cristo com base no padrão da nossa natureza.

Jesus não pecou, e nem teve vontade de pecar
Em quarto lugar, por não possuir uma natureza humana corrompida pelo pecado, durante sua vida terrena Jesus também não tinha vontade de pecar. Ele não era moralmente mau para enxergar o pecado como algo que lhe desse prazer.

É muito difícil para o pecador entender como isso pode ser possível, pois por causa da corrupção de sua natureza sua vontade é escrava do pecado; seu coração é inclinado ao mal. Mas Jesus não herdou o Pecado Original e também não teve nenhum pecado factual. Definitivamente sua natureza humana não está debaixo da corrupção do pecado.

Se Jesus pudesse pecar, não haveria esperança para nós
Em quinto lugar, se Jesus poderia ter pecado durante sua vida terrena, então essa seria ainda uma possibilidade real. Isso porque Jesus não abandonou sua natureza humana quando ressuscitou e subiu ao Céu. A Bíblia é clara ao dizer que Ele é um de nós. Mesmo exaltado na glória celeste, Jesus é plenamente Deus e plenamente homem. Por isso Ele é o nosso representante diante do Pai (cf. Hebreus 4:14-16).

Tudo isso significa que se o pecado fosse uma realidade possível para Jesus há dois mil anos quando esteve aqui fisicamente, essa possibilidade existiria até hoje. Consequentemente, nada do que está na Bíblia seria confiável; não haveria qualquer esperança a que pudéssemos nos agarrar. Isso porque a base da nossa justificação diante de Deus é a justiça perfeita de Cristo. Somos redimidos pelos méritos do Homem perfeito, d’Aquele que conquistou para nós o que Ele próprio não precisava para si: o perdão dos pecados. Então Ele não pecou e nem poderia jamais ter pecado.

Daniel Conegero

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📌 O Que é Ouro de Ofir?

Ouro de Ofir era o ouro fino de grande qualidade e pureza proveniente do território de Ofir. Esse tipo de ouro é citado várias vezes na Bíblia. Para saber mais sobre o que é o ouro de Ofir, primeiro é importante entender sua região de origem.

A região de Ofir na Bíblia
A região de Ofir ainda é bastante misteriosa para nós. Não é possível saber com exatidão onde ficava esse território. Porém, os estudiosos fornecem algumas sugestões, entre elas: o oeste da Arábia, o cabo de Horn, na África, a Índia, e até mesmo a costa da América do Sul banhada pelo Oceano Índico, na altura de onde se localiza atualmente o Peru, embora essa última possibilidade seja bastante improvável.

A própria Bíblia nos fornece alguns detalhes interessantes que podemos utilizar para saber mais sobre essa região. Antes de tudo, precisamos começar pelo livro de Gênesis, na genealogia de Sem, filho de Noé, onde Ofir aparece como sendo um de seus descendentes (Gênesis 10:29; cf. 1 Crônicas 1:23).

Muitos intérpretes entendem que a região onde se comercializava o ouro fino era o território ocupado pelos descendentes de Ofir, da linhagem de Sem. Assim, talvez a maior probabilidade seja que a região de Ofir ficava localizada no sudoeste da Arábia. Possivelmente ela incluía também a costa da África, onde fica atualmente a região da Somália. Os egípcios chamavam essa região de terra de Punt. Inclusive, ela fornecia incenso e mirra além de outros itens que também são listados como provenientes de Ofir.

Jerônimo, assim como Josefo, interpretaram Ofir como sendo a Índia. Esta interpretação também faz sentido. Na Antiguidade o comércio entre o Golfo Pérsico e a Índia já havia sido estabelecido. Além disso, as mercadorias encontradas em Ofir também eram comuns na Índia Antiga.

Outros também afirmam que Ofir poderia ser uma estação na rota dos navios do rei Salomão que faziam o comércio entre a Índia e o porto em Eziom-Geber (1 Reis 9:26-28). O que se sabe realmente é que os navios de Salomão demoravam três anos nessas viagens. Essas viagens eram feitas em parceria com Hirão, seu aliado de Tiro.

Os produtos de Ofir
Além do ouro fino que era importado por Judá, Ofir também fornecia alguns outros produtos de valor. Os principais eram: madeiras nobres de almugue ou sândalo, prata, marfins, duas espécies de macacos e pedras preciosas (1 Reis 10:11,22; 1 Crônicas 29:4; 2 Crônicas 9:10).

Alguns produtos vindos de Ofir foram utilizados na decoração do Templo de Salomão. Também não é possível saber se Ofir era o local de origem de todas essas mercadorias. Talvez Ofir servia como um centro de comércio e distribuição de produtos que eram provenientes de lugares mais distantes.

O ouro de Ofir
O comércio de ouro vindo de Ofir certamente era bastante conhecido. Esse era seu produto principal, a ponto do ouro de Ofir se tornar sinônimo de ouro fino e puro. É exatamente com esta ênfase que o ouro de Ofir é mencionado nas escrituras.

Obviamente as referências mais conhecidas sobre o ouro de Ofir fazem referência às riquezas acumuladas pelo rei Salomão. O rei de Israel estabeleceu um estratégico comércio internacional que lhe rendeu muitos recuros (1Reis 9:26-28).

O ouro de Ofir também é mencionado em outras passagens bíblicas, como na história de Jó narrada no livro que leva seu nome (Jó 22:24; 28:16), no livro de Salmos (Salmos 45:9) e também na profecia do profeta Isaías (Isaías 13:12).

Além de Salomão, outro rei que tentou estabelecer uma rota comercial visando o ouro de Ofir foi o rei Josafá, porém ele não teve êxito já que seus navios se quebraram (1 Reis 22:49). Em 1 Crônicas 29:4, podemos perceber que o ouro de Ofir podia ser exportado em grandes quantidades.

O valor emblemático do ouro de Ofir nitidamente estava relacionado à sua pureza. Naquela época, era comum que a qualidade de um metal precioso fosse atrelada ao seu local de origem. O próprio ouro de Ofir, ou o ouro de Parvaim, utilizado por Salomão no Templo, são exemplos disto (2 Crônicas 3:6).

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Um ouro muito puro
É difícil saber por que o ouro de Ofir era tão estimado em comparação ao ouro de outros regiões. O ouro de Ofir é descrito como sendo muito puro, fino e raro. Talvez o ouro de Ofir fosse um tipo de metal que mesmo antes de ser submetido ao processo de refinação já apresentava uma pureza considerável.

É possível que o ouro de Ofir tivesse impresso nele a designação “Ofir”, pelo menos quando comercializado em determinados formatos. Essa designação servia como um tipo de rótulo que garantia sua procedência. Isto é o que parece sugerir um fragmento de vaso encontrado a nordeste de Tel Aviv, e que data do século 8 a.C., onde pode ser lido: “Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos”.

Daniel Conegero

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📌 Quem Foi Adonias na Bíblia, Filho de Davi?

Adonias foi um dos filhos de Davi. Ele nasceu em Hebrom e sua mãe era Hagite, uma das esposas de Davi (2 Samuel 3:4; 1 Crônicas 3:2). A história de Adonias na Bíblia ficou conhecida principalmente pela forma como ele tentou suceder a Davi no trono israelita.

O nome Adonias significa “meu Senhor é Yahweh”. Inclusive, outros personagens bíblicos também são mencionados com esse mesmo nome. Por exemplo: havia um levita chamado Adonias que auxiliou no ensino da Palavra de Deus no tempo do rei Josafá (2 Crônicas 17:7-9). Mais tarde, após o exílio, um judeu chamado Adonias foi um dos homens que selaram o pacto no tempo de Esdras (Esdras 2:13; Neemias 7:18; 10:16).

A tentativa de Adonias de usurpar o trono de Davi
A Bíblia diz que quando já estava muito idoso, Adonias se empenhou em ocupar o trono de Israel no lugar de seu pai. Àquela altura, Adonias era o filho mais velho de Davi. O texto bíblico registra que ele era formoso de aparência, e que o rei Davi nunca o disciplinava (1 Reis 1:6).

Então, Adonias reuniu cavaleiros, carruagens e cinquenta homens para irem adiante dele, e ainda contou com o apoio de Joabe, que era o comandante do exército israelita, e também com o apoio de Abiatar, um sumo sacerdote.

Mas nem todos em Israel aceitaram as pretensões de Adonias. Na verdade, outras pessoas importantes e influentes na corte israelita, como generais, sacerdotes e os valentes de Davi, rejeitaram Adonias.

No entanto, Adonias conspirou para subir ao trono e tentou reunir aliados em Rogel dando um grande banquete aos príncipes e poderosos do reino. Inclusive, ele cuidou de deixar de fora de sua celebração qualquer opositor de seu plano, e por isso o profeta Natã, o sacerdote Zadoque, Benaia e Salomão, não foram convidados.

No entanto, rapidamente o profeta Natã e Bate-Seba, mãe de Salomão, pressionaram a Davi para que ele oficializasse Salomão como o novo rei. Dessa forma, Davi deu ordem para que Natã, Zadoque e Benaia e seus servos, colocassem Salomão sobre sua mula real e o levassem a Giom, onde ele deveria ser ungido por Zadoque e Natã como rei sobre Israel. Os aliados do rei Davi fizeram conforme suas ordens, e Salomão foi ungido rei, e todo o povo reconheceu sua coroação com uma grande aclamação (1 Reis 1:32-40).

Adonias soube da coroação de seu meio-irmão Salomão enquanto ainda estava reunido com seus apoiadores. Diante da notícia, os convidados de Adonias rapidamente foram embora. Adonias, por sua vez, teve medo de ser morto por Salomão, e correu para se refugiar junto ao altar no Tabernáculo na esperança de ser poupado. Ao ser informado da atitude de Adonias, Salomão garantiu que se ele fosse leal em seu reino, nada lhe aconteceria, e Adonias foi para sua casa (1 Reis 1:50-53).

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A morte de Adonias
Pouco tempo depois, a Bíblia diz que Adonias desejou se casar com Abisague. O problema é que Abisague era a jovem sunamita que havia cuidado de Davi durante seus últimos dias. Embora o texto bíblico registre que Davi não chegou a conhecer Abisague como mulher, o fato é que parece que diante do reino de Israel a jovem era vista como uma esposa ou concubina de Davi.

Isso era problemático porque, naquele tempo, quando um homem se casava com uma mulher que havia feito parte do harém real, muitas vezes essa atitude era interpretava como uma reivindicação ao trono. Inclusive, esse parece ter sido o entendimento do rei Salomão quando soube da pretensão de Adonias. Para Salomão, autorizar o casamento de Adonias com Abisague implicava em abrir mão de seu reino em favor de seus opositores. Então, o rei Salomão resolveu acabar com qualquer possibilidade de conspiração ao ordenar que Benaia matasse Adonias e Joabe, e que o sacerdote Abiatar fosse expulso para Anatote.

Daniel Conegero

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📌 Qual é o Lugar Onde Deus Habita?

As Escrituras falam do céu como o lugar da habitação de Deus; apesar de qualquer lugar ser limitado demais para conter Sua presença (2 Crônicas 6:21). Porém, do começo ao fim a Bíblia mostra claramente o propósito de Deus em habitar com o seu povo. No Antigo Testamento, quando Deus deu instruções acerca de como deveria ser a adoração em Israel, lemos sobre o Tabernáculo como um lugar da habitação de Deus no meio dos israelitas.

A finalidade do Tabernáculo em ser um lugar da habitação de Deus é claramente afirmada na própria ordem do Senhor a Moisés: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8). O próprio significado do termo Tabernáculo, “habitação”, revela esse propósito.

A habitação de Deus no Tabernáculo e no Templo
Foi Deus quem ordenou a construção do Tabernáculo para ser o lugar de Sua habitação em Israel. Todas as instruções acerca de como ele deveria ser feito partiram do próprio Senhor. Cada uma de suas partes, seu mobiliário e seus detalhes, foram especificados por Deus. Tudo foi construído com as ofertas voluntários dos israelitas (Êxodo 25:2).

O Tabernáculo basicamente era uma cabana com proporções imponentes. O santuário, especificamente, era particionado em duas salas que ficavam separadas por uma cortina. A primeira sala era chamada de Santo Lugar. Nessa sala ficavam o altar de incenso, a mesa dos pães e o candeeiro de ouro. Os sacerdotes entravam regularmente no Santo Lugar para cumprirem parte de suas obrigações.

A segunda sala era o Santo dos Santos que abrigava a Arca da Aliança. Essa sala era o lugar mais reservado do Tabernáculo. Somente o sumo sacerdote é quem tinha permissão de entrar nela uma vez por ano no Dia da Expiação. Era justamente no Santo dos Santos que a presença de Deus habitava de forma especial, tendo a Arca da Aliança como o símbolo máximo dessa habitação.

O Tabernáculo era um santuário móvel que acabou sendo substituído pelo Templo construído em Jerusalém pelo rei Salomão. Portanto, o Templo simplesmente sucedeu o Tabernáculo e tinha a mesma finalidade que ele.

Em que sentido o Tabernáculo era um lugar da habitação de Deus?
Como fica claro nos textos bíblicos, a construção do santuário foi ordenada por Deus para servir como sua habitação no meio do povo da aliança. Mas isso não significa que a presença de Deus estaria restringida ou confinada ao Tabernáculo e depois no Templo.

O próprio rei Salomão, na ocasião da dedicação do Templo, explicou esse conceito dizendo: “Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não podem te conter; quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1 Reis 8:27). Contudo, Salomão também sabia que Deus havia prometido que o Seu nome habitaria no santuário (1 Reis 8:30).

Então quando a Bíblia fala que o Tabernáculo era um lugar da habitação de Deus, isso significa que era ali que a presença de Deus se manifestava de forma especial ao seu povo. Naquele lugar Deus era adorado, obedecido e Seus olhos e ouvidos estavam atentos à suplica de seus adoradores (cf. 1 Reis 8:30). Portanto, jamais a habitação de Deus no Tabernáculo, e depois no Templo, poderia ser entendida no sentido de transformar o Senhor Todo-Poderoso numa divindade local (cf. Atos 7:49; 17:24).

A habitação de Deus na Igreja pela pessoa de Cristo através do Espírito
Quando olhamos para o Tabernáculo à luz do Novo Testamento, percebemos que ele apontava para uma realidade muito superior da habitação de Deus com seu povo que se cumpre na Igreja através de Cristo. Portanto, o Tabernáculo, e posteriormente o Templo, prefiguravam a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo.

O Tabernáculo terreno era um lembrete da promessa da graciosa presença de Deus com seu povo. Então enquanto o Tabernáculo provia um acesso temporário e imperfeito ao santuário celeste através dos sacrifícios que eram oferecidos ali, Cristo proveu um acesso perfeito e permanente ao Tabernáculo celestial (Hebreus 7-10). Ele próprio é o acesso que nos conduz ao trono da graça.

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Por esse motivo o Novo Testamento fala da Igreja como sendo o lugar da habitação de Deus no Espírito (Efésios 2:22). O apóstolo Paulo ensina que a Igreja é o santuário de Deus e que o Espírito Santo habita nela (1 Coríntios 3:16). Saiba por que a Igreja é o Templo do Espírito.

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📌 O Que Significa “Lâmpada Para os Meus Pés é a Tua Palavra”?

A frase “lâmpada para os meus pés é a tua Palavra” significa que a revelação de Deus nas Escrituras é a fonte de orientação e discernimento para o Seu povo. O escritor bíblico escreveu essas palavras ao falar sobre a excelência da Lei de Deus.

Essa frase faz parte de um dos versículos do maior salmo da Bíblia: o Salmo 119. Nele o salmista diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e, luz para o meu caminho” (Salmo 119:105).

Lâmpada para os meus pés
Quando alguém anda na escuridão a chance de tropeçar é muito grande. Quando se tem luz para poder enxergar onde se pisa, os passos se tornam muito mais firmes e a caminhada muito mais segura.

Na vida espiritual o princípio é o mesmo. Somente a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés; somente as Escrituras fornecem a iluminação necessária que nos possibilita caminhar sem tropeçar nas trevas.

A identidade do salmista que escreveu o Salmo 119 é desconhecida. Mas ele era alguém que reconhecia o valor e a importância do ministério da Palavra. Ele entendia que o uso prático da Palavra de Deus durante sua caminhada na fé era essencial para uma vida de acordo com a vontade do Senhor. Por isso ele declara: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra”.

Nesse versículo o salmista aplica uma ilustração muito frequente em toda a Bíblia. Ele retrata a vida como um caminho a ser percorrido dia após dia, um passo de cada vez. Ao mesmo tempo, ele também fala da Palavra de Deus como sendo a luz que ilumina nossa vida e nos conduz pelo caminho correto.

Quando o salmista diz “lâmpada para os meus pés”, ele está falando da situação comum de seu tempo. Como não havia iluminação como temos na atualidade, as pessoas dependiam de pequenas lamparinas para poderem andar durante a noite. A escuridão era tão densa que a luz das lamparinas clareava apenas a porção do caminho em torno dos pés. Elas forneciam luz apenas para o próximo passo.

O professor W. W. Wiersbe observa esse contexto e diz que do mesmo modo nós não vemos o percurso todo de nossas vidas de uma só vez. Então quando tomamos a Palavra como lâmpada para os nossos pés, caminhamos também pela fé. Cada ato de obediência revela o passo seguinte, até que possamos chegar ao nosso destino final.

É a tua Palavra e, luz para o meu caminho
Aqui é interessante perceber que o salmista diz: “lâmpada para os meus pés é a tua Palavra”. Isto significa que o salmista sabia que não era qualquer tipo de palavra que poderia lhe prover luz para os seus passos. A única lâmpada que fornece a verdadeira luz que precisamos é a Palavra de Deus.

Ao falar sobre a superioridade da Palavra de Deus, o apóstolo Pedro escreve: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2 Pedro 1:19).

Então a Escritura é a lâmpada que nos guia até o dia em que toda a genuína Palavra profética de Deus se cumprirá em toda sua plenitude com o retorno de Cristo. Essa Palavra não é fruto da imaginação ou da vontade humana; na verdade sua fonte é o próprio Espírito Santo (2 Pedro 1:20,21).

Logo, não são sonhos, visões atuais ou supostas novas revelações que servem como lâmpada para os nossos pés; mas é somente a verdadeira revelação de Deus nas Escrituras que nos aponta Cristo.

Por isso o escritor de Hebreus diz: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo” (Hebreus 1:1,2).

Nós vivemos num mundo que jaz no maligno; num mundo que está em trevas. Mas através da obediência à Palavra de Deus, que é lâmpada para nossos pés, podemos andar na luz; e o sangue de Jesus Cristo, que é a verdadeira Luz do Mundo, nos purifica de todo pecado (cf. 1 João 1:5-10). O cristão verdadeiro necessariamente deve estar apto a declarar: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e, luz para o meu caminho”.
Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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