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Mais um passo da China rumo ao controle global.
A entrada da bandeira chinesa UnionPay no Brasil não é só concorrência de mercado — é influência estratégica.
Enquanto o Ocidente fala em liberdade e privacidade, o regime chinês avança com vigilância e controle.

Dados, transações, comportamento de consumo… tudo sob os olhos de um Estado comunista.

E o Brasil, mais uma vez, de braços abertos para o autoritarismo disfarçado de inovação.
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1/9) BRICS, CIPS, UnionPay e Poder: Os 4 Eixos da Ascensão Chinesa

1º Rússia migra para sistemas alternativos

Com as sanções impostas pelo Ocidente em 2022, a Rússia foi desconectada do sistema financeiro global dominado pelo SWIFT.

Como resposta, intensificou o uso de seu sistema próprio, o SPFS (Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras), promovendo sua integração ao CIPS, o sistema chinês equivalente ao SWIFT, desde março daquele ano.

A conexão entre SPFS e CIPS simboliza o surgimento de uma nova malha transacional fora da órbita do Ocidente, construída para operar independentemente do dólar e da infraestrutura financeira euro-americana.
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2/9) 2º China apoiando a Rússia economicamente

A China rapidamente ocupou o vácuo deixado pelas empresas ocidentais na Rússia.

Até o fim de 2023, mais de um terço das transações bilaterais sino-russas passaram a ser realizadas em yuan, fortalecendo a moeda chinesa como alternativa ao dólar em ambientes hostis às sanções.

Além disso, a UnionPay, rede de cartões chinesa, integrou-se ao sistema Mir, o equivalente russo à Mastercard e Visa.

Isso permitiu aos cidadãos russos continuar realizando pagamentos internacionais mesmo após o bloqueio das bandeiras ocidentais, consolidando um ambiente financeiro bilateral resiliente às sanções euro-americanas e potencialmente ameaçador para a hegemonia do dólar.
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3/9) 3º BRICS e alternativas ao dólar

Rússia e China lideram, dentro dos BRICS, o desenvolvimento de mecanismos paralelos ao dólar e ao SWIFT.

Iniciativas como o BRICS Pay e o BRICS Bridge — este último proposto por Putin em 2024 e baseado em blockchain — buscam reorganizar o sistema monetário global em bases multipolares.

Curiosamente, nem China nem Rússia compareceram à Cúpula do BRICS realizada no Brasil, preferindo tratar o anfitrião como proxy diplomático.

Essa ausência não foi casual:

expressa a estratégia de manter o protagonismo concentrado em Pequim e Moscou, enquanto países como o Brasil funcionam como fachada de pluralidade e neutralidade.
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4/9) 4º Motivação geopolítica

As sanções ocidentais não apenas isolaram a Rússia: empurraram-na para os braços da China.

Esse movimento acelerou uma dependência assimétrica, transformando Moscou em peça do tabuleiro geoeconômico chinês.

Xi Jinping, por sua vez, tem utilizado os BRICS, a guerra na Ucrânia e a fragilidade do dólar como vetores indiretos para pavimentar sua ambição de hegemonia financeira.

Mais que uma reação ao cerco do Ocidente, o que se delineia é um projeto sistêmico: a construção de uma nova ordem financeira global, descentralizada dos EUA, mas subordinada à infraestrutura tecnológica, comercial e monetária da China.
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5/9) O elo brasileiro: interesses ocultos por trás da narrativa oficial

Neste contexto, o Brasil não é apenas um espectador.

Empresas brasileiras com capital híbrido e conexões internacionais já se posicionam para lucrar com essa nova arquitetura global.

Um exemplo pouco debatido é a participação da Rede Globo, através de sua fatia de 33% na Stone, empresa de meios de pagamento que firmou parceria com a UnionPay no Brasil.
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6/9) Paradoxalmente, a Globo — que se apresenta como bastião da democracia e defensora da soberania nacional — não pode revelar abertamente seu interesse comercial na ruptura com os EUA.

Ao mesmo tempo, tenta instrumentalizar os chamados “bolsonaristas” como massa de manobra para pressionar o governo com ameaças de sanções, inclusive promovendo narrativas que sugerem risco de isolamento internacional do Brasil.

O silêncio midiático sobre o papel da UnionPay, da BRICS Pay e da nova infraestrutura financeira global é sintomático: quem realmente lucra com a reconfiguração em curso prefere agir nos bastidores, escondendo-se atrás de discursos geopolíticos que condenam a guerra, mas omitem seus dividendos.

A guerra como catalisador de uma nova arquitetura de poder

A guerra na Ucrânia, longe de ser apenas um conflito territorial, tornou-se laboratório geoeconômico.
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7/9) A Rússia, pressionada, se tornou o terreno fértil para testar estruturas paralelas ao sistema financeiro dominado pelo Ocidente — todas com assinatura chinesa.

Enquanto isso, a China não apenas observa o tabuleiro — ela o desenha - principalmente curando o antigo inimigo dos EUA de sua ferida mortal.

E, nesse desenho, o Brasil corre o risco de ser mais instrumento do que agente, servindo a interesses que, apesar de mascarados por bandeiras nacionais ou ideológicas, operam em sintonia com a ascensão silenciosa, mas meticulosa, do yuan como novo epicentro do sistema monetário global.