Neurociência, uma forma de entender o comportamento da mente
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Neurociência, uma forma de entender o comportamento da mente
A neurociência tradicionalmente tem como objetivo entender o funcionamento do sistema nervoso. Tanto em nível funcional como estrutural, essa disciplina tenta saber como o cérebro se organiza. Nos últimos anos ela foi mais além, querendo não apenas saber…
A relação entre isolamento e vitimismo - A Mente é Maravilhosa
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A relação entre isolamento e vitimismo - A Mente é Maravilhosa
O vitimismo, entendido como aquele disfarce que nos permite chamar a atenção para o quanto nos sentimos desamparados, é muito prejudicial. Na maioria dos casos, torna-se uma estratégia para não nos sentirmos responsáveis pelo que acontece em nossas vidas.…
😡 A ANATOMIA DA IRA
Digamos que alguém Ihe dá uma fechada perigosa na estrada. Se seu pensamento reflexo é "Que filho da p...!" e conta imensamente para a trajetória da ira se esse pensamento é acompanhado de outros de indignação e vingança: "Podia ter causado urna batida! Sacana! Mas isso não vai ficar assim!" Os nós dos dedos ficam brancos de tanto você apertar o volante, um substituto para estrangulá-lo. O corpo imobiliza-se para lutar, não para fugir deixando você a tremer, gotas de suor na testa, o coração disparado, os músculos faciais travados numa carranca. Você quer matar o cara. Então, se um carro buzina atrás porque você reduziu a velocidade após a quase batida, você pode explodir de raiva contra o outro motorista também. É assim que se formam a hipertensão, a direção perigosa e até os tiroteios na rodovia
Compare essa sequência de acumulação de raiva com uma linha mais equilibrada de pensamento em relação ao motorista que o fechou: "Talvez não tenha me visto, talvez tenha um bom motivo para dirigir de maneira tão descuidada, como uma emergência médica." Essa linha de possibilidade tempera a ira com piedade, ou pelo menos com uma mente aberta, interrompendo o aumento da ira. O problema não é termos a raiva certa, é sim que na maioria das vezes nossa ira sai do controle. Benjamin Franklin pôs a coisa muito bem: "A ira jamais é sem motivo, embora raramente ela é um bom motivo."
🧠 TIPOS DE RAIVA: RACIONAL x EMOCIONAL
Existem, por certo, vários tipos diferentes de ira. As amígdalas [cérebro emocional] bem podem ser uma fonte principal da súbita centelha de cólera que sentimos contra o motorista cujo descuido nos põe em perigo. Mas é mais provável que o outro extremo dos circuitos emocionais, o neocórtex [cérebro racional], fomente iras mais calculadas, como a fria vingança ou indignação com a injustiça. É mais provável que essas iras meditadas, como disse Franklin, "tenham bons motivos", ou pareçam ter.
De todos os estados de espírito de que as pessoas querem escapar, a ira parece ser o mais intransigente; é aquele que elas têm mais dificuldade para controlar. Na verdade, a ira é a mais sedutora das emoções negativas; o intolerante monólogo interior que a impele inunda a mente dos mais convincentes argumentos para dar-lhe vazão. Ao contrário da tristeza, a ira energiza, e até mesmo exalta.
O poder sedutor e persuasivo da ira pode em si explicar por que algumas opiniões sobre ela são tão comuns:
◾️ Que é incontrolável, ou que, de qualquer modo, nao deve ser controlada, e que dar-lhe vazão numa "catarse" faz bem.
◾️ Uma visão contrastante, talvez uma reação contra o quadro sombrio desses outros dois, afirma que a ira pode ser inteiramente evitada.
Mas uma cuidadosa leitura das descobertas de pesquisas sugere que todas essas atitudes comuns em relação à ira são enganosas, se não pura e simplesmente mitos. O trem de pensamentos furiosos que alimenta a ira é também, potencialmente, a chave para uma das mais poderosas maneiras de desarmá-la: minar as convicções que a abastecem, em primeiro lugar. Quanto mais ruminamos sobre o que nos deixou irados, mais "bons motivos" e autojustificações podemos inventar para estar irados. A ruminação alimenta as chamas da ira. Mas uma visão diferente das coisas as extingue.
📚 Daniel Goleman. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Editora Objetiva, 2012.
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Digamos que alguém Ihe dá uma fechada perigosa na estrada. Se seu pensamento reflexo é "Que filho da p...!" e conta imensamente para a trajetória da ira se esse pensamento é acompanhado de outros de indignação e vingança: "Podia ter causado urna batida! Sacana! Mas isso não vai ficar assim!" Os nós dos dedos ficam brancos de tanto você apertar o volante, um substituto para estrangulá-lo. O corpo imobiliza-se para lutar, não para fugir deixando você a tremer, gotas de suor na testa, o coração disparado, os músculos faciais travados numa carranca. Você quer matar o cara. Então, se um carro buzina atrás porque você reduziu a velocidade após a quase batida, você pode explodir de raiva contra o outro motorista também. É assim que se formam a hipertensão, a direção perigosa e até os tiroteios na rodovia
Compare essa sequência de acumulação de raiva com uma linha mais equilibrada de pensamento em relação ao motorista que o fechou: "Talvez não tenha me visto, talvez tenha um bom motivo para dirigir de maneira tão descuidada, como uma emergência médica." Essa linha de possibilidade tempera a ira com piedade, ou pelo menos com uma mente aberta, interrompendo o aumento da ira. O problema não é termos a raiva certa, é sim que na maioria das vezes nossa ira sai do controle. Benjamin Franklin pôs a coisa muito bem: "A ira jamais é sem motivo, embora raramente ela é um bom motivo."
🧠 TIPOS DE RAIVA: RACIONAL x EMOCIONAL
Existem, por certo, vários tipos diferentes de ira. As amígdalas [cérebro emocional] bem podem ser uma fonte principal da súbita centelha de cólera que sentimos contra o motorista cujo descuido nos põe em perigo. Mas é mais provável que o outro extremo dos circuitos emocionais, o neocórtex [cérebro racional], fomente iras mais calculadas, como a fria vingança ou indignação com a injustiça. É mais provável que essas iras meditadas, como disse Franklin, "tenham bons motivos", ou pareçam ter.
De todos os estados de espírito de que as pessoas querem escapar, a ira parece ser o mais intransigente; é aquele que elas têm mais dificuldade para controlar. Na verdade, a ira é a mais sedutora das emoções negativas; o intolerante monólogo interior que a impele inunda a mente dos mais convincentes argumentos para dar-lhe vazão. Ao contrário da tristeza, a ira energiza, e até mesmo exalta.
O poder sedutor e persuasivo da ira pode em si explicar por que algumas opiniões sobre ela são tão comuns:
◾️ Que é incontrolável, ou que, de qualquer modo, nao deve ser controlada, e que dar-lhe vazão numa "catarse" faz bem.
◾️ Uma visão contrastante, talvez uma reação contra o quadro sombrio desses outros dois, afirma que a ira pode ser inteiramente evitada.
Mas uma cuidadosa leitura das descobertas de pesquisas sugere que todas essas atitudes comuns em relação à ira são enganosas, se não pura e simplesmente mitos. O trem de pensamentos furiosos que alimenta a ira é também, potencialmente, a chave para uma das mais poderosas maneiras de desarmá-la: minar as convicções que a abastecem, em primeiro lugar. Quanto mais ruminamos sobre o que nos deixou irados, mais "bons motivos" e autojustificações podemos inventar para estar irados. A ruminação alimenta as chamas da ira. Mas uma visão diferente das coisas as extingue.
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O cérebro está posicionado acima do coração. Vê nisso uma importante lição? 😉
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