🌎 PANORAMA GLOBAL
Quarta feira 28 de Maio
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Os mercados globais operam em compasso de ajuste, digerindo uma série de eventos macroeconômicos e geopolíticos que moldam a sessão desta quarta-feira. O adiamento das tarifas dos EUA sobre a União Europeia até julho traz um alívio momentâneo, reduzindo, por ora, parte do risco comercial transatlântico e sustentando algum apetite por risco. Entretanto, as atenções seguem totalmente ancoradas na divulgação das Atas do FOMC, que podem fornecer sinais mais claros sobre o rumo da política monetária americana, especialmente em meio a uma curva de juros que esboça retomada de inclinação e à espera do dado de PCE no final da semana. Na Europa, o Banco Central Europeu mantém um discurso misto: sinaliza que o ciclo de cortes deve continuar, mas reforça que a normalização ainda não está concluída. Isso ocorre justamente em um dia marcado por dados fracos no mercado de trabalho da Alemanha e uma contração inesperada dos preços de importação, adicionando volatilidade às paridades do euro.

Na Ásia, os mercados fecharam mistos, pressionados pela combinação de incertezas no ambiente doméstico chinês em especial com os crescentes sinais de desaceleração no setor imobiliário e novas discussões sobre cortes na produção de aço, o que segue pressionando a cadeia de metais e commodities industriais. A inflação na Austrália, que surpreendeu positivamente, reacende preocupações sobre extensão da política monetária contracionista no país. O petróleo avança de forma cautelosa, sustentado por riscos geopolíticos, paralisações no Canadá e expectativa pela reunião da OPEP+, que discute possível aumento de produção. O ouro, por sua vez, opera em leve recuperação, puxado por movimentos defensivos antes das atas do Fed, enquanto o dólar busca valorização gradual, na esteira do fortalecimento dos rendimentos dos treasuries e de ajustes nas paridades cambiais, principalmente após a trégua tarifária temporária entre EUA e União Europeia.

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DXY travado à espera da ATA do FOMC em meio a incertezas fiscais e tarifárias nos EUA

O índice do dólar oscila de forma tímida nesta manhã, refletindo o compasso de espera dos investidores que observam atentamente o desenrolar das negociações tarifárias entre Estados Unidos e União Europeia, além da crescente preocupação com o quadro fiscal norte-americano. O pano de fundo é a expectativa pela Ata do FOMC, que pode redefinir as apostas sobre os juros nos EUA.

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🗞️Petróleo sobe com risco geopolítico e cautela pré-OPEP+

Os preços do petróleo avançam em meio a um ambiente de tensão geopolítica, após os EUA proibirem a Chevron de exportar da Venezuela e diante dos incêndios no Canadá que ameaçam a oferta. Rumores sobre novas sanções à Rússia também ajudam a sustentar o mercado. No entanto, a expectativa de que a OPEP+ aumente a produção a partir de julho limita os ganhos. As negociações nucleares entre EUA e Irã seguem como um fator potencial de alívio no médio prazo.

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Minério de Ferro Entra no Maior Travamento de Preço em 5 Anos com Colapso na Produção de Aço na China!

O minério de ferro segue pressionado na bolsa de Dalian, operando no maior travamento de preço dos últimos cinco anos. O movimento reflete uma combinação de fatores: a forte desaceleração da produção de aço na China, que projeta queda de 37 milhões de toneladas em 2025, além de margens industriais extremamente apertadas e incertezas no setor imobiliário chinês. Para intensificar o quadro, o governo brasileiro decidiu renovar tarifas de 25% sobre produtos siderúrgicos, adicionando estresse à cadeia global de metais.

Na sessão desta quarta-feira, os futuros do minério com vencimento em setembro na bolsa de Dalian encerraram em leve baixa de 0,14%, a 698,5 yuanes, equivalentes a US$ 97,14 por tonelada métrica.

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Mercado aguarda resultados da Nvidia para medir fôlego da demanda por chips de IA
 
▶️ As atenções dos investidores nesta quarta-feira estão voltadas para os resultados trimestrais da Nvidia, que serão divulgados à noite.

▶️ A empresa, fabricante de chips fundamentais para a infraestrutura de inteligência artificial (IA), é vista como termômetro para a sustentabilidade do atual ciclo de investimentos no setor.

▶️ “Comentários recentes de hiperescaladores como Microsoft, Amazon e Google indicaram que a demanda pelos chips da Nvidia deve permanecer muito forte nos próximos trimestres”, afirmou Vey-Sern Ling, diretor administrativo da Union Bancaire Privee.

▶️ Segundo ele, se os comentários da Nvidia confirmarem essa força na demanda, o impacto será positivo para toda a cadeia asiática de semicondutores.

Fonte: ActivTrades

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🗓 Agenda: Caged, ata do Fed e Nvidia são destaques

Indicadores
▪ 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
▪ 14h30 – Tesouro: Relatório mensal da dívida pública de abril
▪ 15h30 – MTE/Caged: Geração de emprego formal em abril
▪ 22h00 – Coreia do Sul: BC anuncia decisão de política monetária    

Eventos
▪ 05h00 – Japão: Neel Kashkari (Fed) participa de conversa em universidade
▪ 15h00 – EUA: Fed divulga ata da última reunião de política monetária    
▪ 16h00 – Coletiva com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sobre o Caged

Balanços
▪ EUA/após o fechamento: Nvidia
▪ EUA/após o fechamento: Salesforce

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🚫💰 Inadimplência do produtor rural aumenta para 7,6% em 2024, aponta Serasa

A inadimplência do produtor rural pessoa física atingiu 7,6% ao final de 2024, aumento de 0,8 ponto percentual na comparação com 2023, após um ano em que o setor enfrentou uma quebra de safra de soja e milho e também taxas de juros em alta, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Serasa Experian. O indicador, que considera dívidas vencidas há mais de 180 dias e que foram contraídas junto a empresas de setores que se relacionam às principais atividades do agronegócio, manteve-se estável na comparação com o terceiro trimestre de 2024. Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, a estabilidade na comparação trimestral reflete, principalmente, “o aperto da política de crédito dos credores e a resiliência de grande parte do setor — que mesmo com desafios de custos e de perdas, segue honrando seus compromissos”. Em relação a anos anteriores, o indicador de inadimplência do produtor rural tem aumentado. Ao final de 2021, era de 5,9%, passando para 6,1% ao final de 2022 e 6,8% em 2023.

📰 Jornal do Investidor

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🗞️Ouro reage a ajustes técnicos e expectativa por ata do Fed e PCE dos EUA

O ouro avança após forte queda, impulsionado por ajustes técnicos e expectativa pela ata do Fed e dados do PCE dos EUA. Analistas veem espaço para alta se o PCE vier abaixo do esperado, aliviando temores de estagflação e reforçando apostas em cortes de juros. Enquanto isso, declarações firmes de dirigentes do Fed mantêm o mercado em compasso de espera, com o metal oscilando entre US$ 3.000 e US$ 3.500.

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🗞️Ibovespa inicia o dia em queda com investidores cautelosos diante do cenário externo

O Ibovespa abre em baixa, pressionado pela aversão ao risco nos mercados globais. A ausência de catalisadores locais e a indefinição no cenário internacional aumentam a cautela dos investidores, que preferem adotar postura defensiva neste início de sessão. A queda acompanha o movimento das bolsas internacionais, refletindo preocupações com juros, inflação e incertezas econômicas.

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