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🇺🇸 Dia fraco tem fala de diretor do BC após o fechamento

Depois do lucro abaixo do esperado reportado pela Walmart, mais três varejistas americanas divulgam balanços hoje em NY – Best Buy, Target e Lowes – em outro dia de agenda esvaziada aqui e no exterior. Nenhum indicador está previsto na Zona do Euro e nos EUA, com destaque apenas para os estoques de petróleo do DoE e a fala do Fed boy Thomas Barkin. A ida do ministro Fernando Haddad à Comissão da Câmara, que aconteceria esta manhã para falar da isenção do IR e do consignado, foi adiada para 11/6. Na véspera do anúncio das medidas fiscais que constam do Relatório Bimestral de Despesas e Receitas, a Fazenda se dedica aos últimos ajustes, enquanto o discurso populista de Lula continua deixando o mercado desconfortável sobre os gastos que poderão vir pela frente, no ano eleitoral. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje

Indicadores

▪️ 11h30 – EUA: Estoques de petróleo do DoE
▪️ 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
▪️ 21h30 – Japão: PMI/S&P Global composto de maio (preliminar)

Eventos

▪️ 11h00 – Lula recebe Alcolumbre para apresentar a MP da reforma do setor elétrico
▪️ 13h00 – EUA: Thomas Barkin (Fed) participa de evento
▪️ 18h00 – Nilton David (BC) palestra em seminário da FGV
▪️ Canadá: Reunião dos ministros das Finanças do G7

Balanços

▪️ EUA: Target, Best Buy e Lowes

🇺🇸
Dow Jones Futuro recua com temor fiscal e expectativa por resultados de varejistas

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta quarta-feira (21), enquanto os rendimentos dos Treasuries avançam. Investidores acompanham de perto as turbulentas negociações em torno do orçamento norte-americano, com o foco voltado para o crescimento dos gastos deficitários. Os resultados de grandes varejistas também serão acompanhados de perto, em busca de sinais sobre estratégias de precificação e os primeiros efeitos das tarifas sobre o consumidor.

🔎 Veja os principais indicadores às 5h38 (horário de Brasília):

🌏 EUA
* Dow Jones Futuro: -0,65%
* S&P 500 Futuro: -0,64%
* Nasdaq Futuro: -0,71%
🌏 Ásia-Pacífico
* Shanghai SE (China), +0,21%
* Nikkei (Japão): -0,61%
* Hang Seng Index (Hong Kong): +0,62%
* Kospi (Coreia do Sul): +0,91%
* ASX 200 (Austrália): +0,52%
🌍 Europa
* STOXX 600: -0,21%
* DAX (Alemanha): -0,07%
* FTSE 100 (Reino Unido): +0,08%
* CAC 40 (França): -0,38%
* FTSE MIB (Itália): +0,19%
🌍 Commodities
* Petróleo WTI, +1,50%, a US$ 62,96 o barril
* Petróleo Brent, +1,38%, a US$ 66,28 o barril
* Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,76%, a 728,50 iuanes (US$ 100,90)
🪙 Criptos
* Bitcoin, -0,16%, a US$ 106.461,69

📰 Jornal do Investidor

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🌎 PANORAMA GLOBAL
Quarta Feira 21 de Maio
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Os mercados globais operam em clima de aversão ao risco nesta quarta-feira, refletindo uma combinação de preocupações fiscais nos EUA, volatilidade nos mercados de juros e tensões geopolíticas no Oriente Médio. A escalada dos rendimentos dos Treasuries, com a curva longa superando novamente o patamar psicológico de 5% no yield de 30 anos e o de 10 anos próximo de 4,53%, acende o sinal de alerta para o custo de financiamento global, em meio às discussões sobre o projeto fiscal do governo norte-americano, que pode exacerbar o déficit público. Esse ambiente, somado ao recente rebaixamento da classificação soberana dos EUA pela Moody’s, está pressionando os ativos de risco, derrubando bolsas, principalmente os setores de tecnologia e semicondutores, enquanto fortalece ativos defensivos como ouro, dólar australiano e franco suíço.

Além disso, os mercados monitoram com cautela o avanço das tensões no Oriente Médio, com rumores de que Israel planeja um possível ataque às instalações nucleares iranianas, o que eleva o prêmio de risco sobre o petróleo e adiciona volatilidade ao complexo de energia. Na Europa, o dado de inflação do Reino Unido acima do esperado reacende apostas de manutenção de política monetária restritiva pelo BoE, enquanto na Ásia, cortes de juros na China e Indonésia reforçam o cenário de estímulos monetários para conter desaceleração econômica local. No câmbio, o índice DXY se desvaloriza significativamente, refletindo tanto a perda de tração do dólar diante do aumento do risco fiscal nos EUA quanto movimentos técnicos associados à rotação de fluxos globais. O pano de fundo é de um mercado extremamente sensível às discussões fiscais, aos movimentos na curva de juros americana e às tensões geopolíticas, enquanto os investidores ajustam suas expectativas para política monetária global e crescimento.

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BC Inicia em 2 de Junho Rolagem de US$ 25 Bi em Swaps Cambiais com Nova Plataforma
 
▶️ O Banco Central começará em 2 de junho a rolagem de 499.530 contratos de swap cambial, equivalentes a US$ 24,98 bilhões.

▶️ A operação será conduzida por uma nova plataforma eletrônica do Departamento de Reservas Internacionais (Depin), substituindo o tradicional uso do Departamento de Mercado Aberto (Demab).

▶️ As propostas deverão ser feitas em múltiplos de 100 contratos, o que impedirá a rolagem exata do estoque total que vence.

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Suspensão de Frango Brasileiro Chega a 21 Destinos após Caso de Gripe Aviária no RS
 
▶️ Filipinas e Jordânia juntaram-se a outros países e blocos econômicos que já haviam interrompido as importações de carne de frango do Brasil depois da confirmação, em 16 de maio, do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul.

▶️ Segundo o Ministério da Agricultura, agora são 21 os destinos com embarques totalmente suspensos, incluindo China, União Europeia, México, Coreia do Sul e África do Sul.

▶️ Além dessas restrições amplas, nove mercados — entre eles Reino Unido, Bahrein e Cuba — limitaram as compras apenas ao estado gaúcho, enquanto Japão e Arábia Saudita suspenderam produtos vindos do município de Montenegro, onde o foco foi detectado.

▶️ Outros países adotaram regionalização num raio de 10 km ao redor da granja afetada.

▶️ O ministério afirma estar em contato permanente com autoridades sanitárias estrangeiras para fornecer dados técnicos e acelerar a reabertura dos mercados.
 
  Via Terminal Macro Trader / ActivTrades

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🗞️ Dólar afunda com risco fiscal e libra dispara com inflação no Reino Unido

O dólar aprofunda sua queda nesta quarta-feira, pressionado pelas incertezas em torno do projeto fiscal de Trump, que prevê cortes de impostos e pode elevar a dívida dos EUA em até US$ 5 trilhões. A libra ganha força após inflação surpreender no Reino Unido. O DXY recua 0,65% e acumula baixa de 1,3% em dois dias. Analistas alertam que uma eventual mudança na postura do G7 sobre câmbio pode acelerar a desvalorização da moeda americana.

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Minério de Ferro Avança, Mas Mercado Segue Travado

O mercado do minério de ferro segue travado em meio a um fluxo macroeconômico incerto com as tarifas americanas ainda em fase de negociações, e também, após  sequência de dados fracos da China que impactam negativamente o sentimento de risco dos investidores.  O cenário continua pressionado pelas incertezas do setor imobiliário chinês, que ainda mostra sinais de estagnação, apesar de uma leve desaceleração nas quedas dos preços dos imóveis, mas sem qualquer ação do governo ao setor. Por outro lado, a aproximação do pico da temporada de construção na Ásia, somada ao aumento da lucratividade das siderúrgicas  com cerca de 60% das plantas de alto-forno operando no azul , sustenta uma expectativa de demanda firme no curto prazo, oferecendo suporte aos preços do minério.

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Os contratos futuros de minério de ferro para agosto, referência de liquidez na bolsa de Dalian, fecharam em leve alta de 0,76%, aos 728,50 iuanes  o equivalente a aproximadamente US$ 100,50 por tonelada métrica.

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🗞️ Wall Street perde fôlego: Futuros recuam com temor fiscal e pressão dos Treasuries

Os futuros dos índices americanos operam em queda nesta quarta-feira: Dow -0,8%, S&P 500 -0,7% e Nasdaq -0,7%, refletindo preocupações com a trajetória fiscal dos EUA e os impactos das tarifas comerciais. O recuo dos techs puxa os índices para baixo após sequência de altas, enquanto os juros dos Treasuries de 10 anos se mantêm elevados, reforçando a cautela dos investidores.

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🗞️ Risco fiscal nos EUA e Brasil eleva juros futuros e acende alerta nos mercados

Juros futuros renovam máximas nesta quarta-feira, com DIs subindo em sintonia com a disparada dos Treasuries. O DI jan/26 vai a 14,75%, enquanto o jan/27 alcança 14,015%. O dólar oscila estável, mas o avanço das taxas reflete o temor fiscal global. No Brasil, a expectativa recai sobre a reunião da JEO com Lula e o relatório bimestral de receitas e despesas, que sai amanhã e pode redefinir o cenário fiscal doméstico.

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