Dicas de português - Prof. Juciano
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Português e redação para concursos públicos, Enem e vestibulares.

Por: @juciano
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CONFESSO QUE ME SIMPATIZEI COM ELA.


O verbo simpatizar, como também seu antônimo antipatizar não são empregados com pronomes. Portanto, escreve-se correto, grafando-se assim:
Confesso que simpatizei com ela.

Abaixo, seguem outros exemplos de frases corretamente escritas:

Você simpatizou com a moça, mas ela antipatizou com você.
Antipatizo com políticos em geral.
Simpatizamos com a nova professora.
Eles antipatizam conosco.
Sigam-me para mais dicas diárias para concursos, galerinha! ❤️

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PORVENTURA / POR VENTURA

A forma porventura é um advérbio de dúvida e equivale a por acaso; já por ventura, a por sorte. Observe o diálogo:

– “Porventura já fui desonesto com você ou com qualquer outro amigo nosso?”

– “Por ventura ainda não, pois, se fosse, iria arrepender-se amargamente.”
HOMONÍMIA

Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. Veja:

– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.

Existem três tipos de vocábulos homônimos: homófonos, homógrafos e perfeitos. Veja:

Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular, revogar, proibir)
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) / Sela (arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou efeito de consertar, reparar)
Espectador (aquele que vê) / Expectador (o que está à espera de; expectativa (!))
Espiar (espreitar, olhar) / Expiar (redimir-se, pagar uma dívida)
Esperto (atento, perspicaz, ativo) / Experto (especialista, perito)
Estrato (camada social) / Extrato (extração, resumo)
Incipiente (principiante, iniciante) / Insipiente (ignorante, imprudente)

Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) / Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre aberto: instrumento usado para comer)

Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga (forma do verbo mangar)
FRASE DE PRODUTOS DO DIA A DIA

E aí, galerinha? 😊

Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?

1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.

GABARITO!

Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).



Sacou? Bons estudos! ❤️
POR QUE ESCREVEMOS “MUITO”, MAS DIZEMOS “MUINTO”?

A tendência de nasalizar vogais não seguidas por m ou n se percebe há muito em nosso idioma. “Assi” virou “assim”, “mai” virou “mãe”, “mia” virou “minha”...

“Está à espera de solução o obscuro problema das vogais que se nasalaram sem terem pós si m ou n”, disse o gramático brasileiro Said Ali. Enquanto não o desvendamos, tentamos entender algo a seu respeito.

👉🏻Nem sempre, “muito” foi pronunciado “muinto”. Camões, lá no séc. 16, rimou-o com “fruito”e “enxuito”, evidenciando o padrão de pronúncia dessas palavras.

Cogita-se que, por alguma razão, o m (mesmo vindo antes da vogal i) tenha sido o grande responsável pela nasalização, em fenômeno semelhante ao que ocorreu com “minha” e “mãe”.

Fato é: estamos diante de mais uma prova de que, entre a língua escrita e a língua falada, há um hiato de histórias, desencaixes e curiosidades.💭
VINDO – GERÚNDIO OU PARTICÍPIO?

Salve, galera!

A forma verbal VINDO vem do verbo VIR. Ela é usada tanto para o particípio como para o gerúndio desse verbo.

Veja: “Ela estava vindo para somar” (gerúndio – equivale a “Ela estava chegando para somar”); “Ela tem vindo muito aqui” (particípio – equivale a “Ela tem retornado muito aqui”).

Como INTERVIR é derivado do verbo VIR, consequentemente seu particípio e gerúndio também são iguais: INTERVINDO.

Para diferenciar o particípio do gerúndio, sugiro substituir por um verbo sinônimo de VIR: deslocar(-se), dirigir(-se), aparecer, voltar, retornar, chegar.

Agora aplique um desses verbos às frases. Se a forma resultar em gerúndio, já sabe que VINDO é gerúndio. Se a forma resultar em particípio, já sabe que VINDO é particípio.

Veja:

– O lixo estava vindo/dirigindo-se/voltando para o aterro sanitário.
– O lixo tem vindo/chegado/voltado todos os dias para o aterro.
– Vindo/Chegando/Deslocando-se até mim, ele receberá sua recompensa.

SUCESSO! 😉
DITONGO FONÉTICO

É o caso dos ditongos perceptíveis pela pronúncia.

Ex.: Ele tem – A pronúncia desta palavra inclui o fonema “I” apesar de não estar escrito, diferentemente do que ocorre em tempo, onde não há o som deste “I”. É sutil a diferença: “TEIM” e “TEMPO”. O mesmo fenômeno ocorre com “estavam”, que se pronuncia com o acréscimo do fonema “U”, o mesmo não sucedendo com “vantagem”. Nós pronunciamos “ESTAVÃU” e “VANTAGEM”.



Bons estudos! ❤️
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• O ADJUNTO ADNOMINAL PREPOSICIONADO É AGENTE.

• O COMPLEMENTO NOMINAL É PACIENTE.

A leitura do aluno foi boa. (agente: o aluno leu)

A leitura do livro é instigante. (paciente: o livro é lido)
ACENTUAÇÃO: HÍFEN

A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens.

É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
Minha dieta implica em reduzir os carboidratos.
Minha dieta implica reduzir os carboidratos.

E aí, galerinha? 😃

O verbo IMPLICAR pode ser usado com vários sentidos diferentes.

Na frase acima, ele está indicando uma consequência, o resultado de algo, então pode ser sinônimo de ACARRETAR.

Com esse sentido, o verbo NÃO pede a preposição, portanto "implicar em" é considerada uma construção inadequada.

Outros exemplos são:

A greve implicou nossa demissão.
O atraso no pagamento implica multa.
A apresentação de novos certificados implica aumento salarial.

Quando tem sentido de exigir, obrigar ou requerer, a lógica é a mesma: "A continuidade dos serviços implica a assinatura do contrato". Esse é o uso FORMAL. Em contextos coloquiais, no Brasil, o "implicar em" já domina a fala dos brasileiros em grande parte dos contextos e já é aceito por alguns gramáticos.

Quando é usado com sentido de termos antipatia por alguém, ou estarmos com "birra", o verbo exige a preposição COM:

Todo mundo implica comigo!
Minha irmã não gosta da escola porque implica com os colegas.

Bons estudos! ❤️
FAZER COM QUE / FAZER QUE

Tanto faz. Vasco Botelho de Amaral, Domingos Paschoal Cegalla, Francisco Fernandes, Evanildo Bechara, Cláudio Moreno e muitos outros defendem ambas as formas como cultas, no sentido de “provocar, acarretar, influir, conseguir”. A preposição é expletiva ao iniciar objeto direto.

– A minha boa sorte fez (com) que não perdesse o avião...
– A presidenta do país fez (com) que os demais políticos mudassem de opinião.
– Esta postura só fará (com) que seus pais briguem com você.
– O professor fazia (com) que toda a matéria fosse fácil se assimilar.

Bons estudos! ❤️
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VISAR / VISAR A

Errado: Ele visava o cargo de gerente.

Certo: Ele visava ao cargo de gerente.

Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a. 
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.
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Presenciamos o assalto a͟o͟ b͟a͟n͟c͟o͟.
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