05 PALAVRAS QUE QUASE TODOS PRONUNCIAM DE FORMA ERRADA
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
VAMOS FAZER AMOR? 🙈😈
E aí, galerinha? 😁
O termo "amor" está completando o sentido do verbo "fazer". Torna-se, assim, um convite lascivo, pois a junção das palavras criou a expressão "fazer amor". A foto do bolo demonstra que houve a intenção de brincar com o interlocutor ou de confundi-lo deliberadamente, o que é confirmado quando o autor pergunta "e o bolo?".
Se a pessoa tivesse usado uma vírgula, o termo "amor" se tornaria aquilo que chamamos de VOCATIVO , ou seja, indicaria o destinatário da( mensagem. Teríamos, portanto, um convite para fazer o bolo da imagem. Veja a diferença:
Vamos fazer, amor? (a pessoa chamou o amor para fazer algo)
Vamos fazer amor? (a pessoa chamou alguém para fazer amor)
Vale lembrar que o uso da vírgula para separar o vocativo é OBRIGATÓRIO mesmo nos casos em que sua ausência não provoca mudanças de sentido.
Bom dia, pessoal!
Parabéns, querida!
Aceita um café, senhor?
Cuidado, pessoal! 😂
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😁
O termo "amor" está completando o sentido do verbo "fazer". Torna-se, assim, um convite lascivo, pois a junção das palavras criou a expressão "fazer amor". A foto do bolo demonstra que houve a intenção de brincar com o interlocutor ou de confundi-lo deliberadamente, o que é confirmado quando o autor pergunta "e o bolo?".
Se a pessoa tivesse usado uma vírgula, o termo "amor" se tornaria aquilo que chamamos de VOCATIVO , ou seja, indicaria o destinatário da( mensagem. Teríamos, portanto, um convite para fazer o bolo da imagem. Veja a diferença:
Vamos fazer, amor? (a pessoa chamou o amor para fazer algo)
Vamos fazer amor? (a pessoa chamou alguém para fazer amor)
Vale lembrar que o uso da vírgula para separar o vocativo é OBRIGATÓRIO mesmo nos casos em que sua ausência não provoca mudanças de sentido.
Bom dia, pessoal!
Parabéns, querida!
Aceita um café, senhor?
Cuidado, pessoal! 😂
Bons estudos! ❤️
PARTICULARIDADES DO VERBO VISAR
E aí, galerinha? Tudo bem? 😁😊
• Ele visava passar no concurso para ser professor titular.
É uma construção correta, pois, sendo seguido de verbo, visar dispensa preposição.
• Ele visava ao cargo de professor titular.
É uma construção correta, pois o verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição "a".
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? Tudo bem? 😁😊
• Ele visava passar no concurso para ser professor titular.
É uma construção correta, pois, sendo seguido de verbo, visar dispensa preposição.
• Ele visava ao cargo de professor titular.
É uma construção correta, pois o verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição "a".
Bons estudos! ❤️
"ATT." 😕
Olá, galerinha! Vocês sabiam que a abreviatura oficial de atenciosamente não é "Att."? 🤭
Vamos lá, eu explico... 😜
A abreviatura oficial de "atenciosamente" é "at.te". O site da Academia Brasileira de Letras confirma a informação.
No entanto, no Brasil, temos uma ampla preferência por "Att.".
Algumas considerações:
A. Os textos legais que orientam a ortografia não regulamentam o uso de abreviações e abreviaturas. Portanto, variações são comuns e aceitas.
B. Em geral, "Att." é considerada uma forma reduzida de "attention to", em inglês.
C. É considerado mais elegante, educado, delicado e cortês escrever ATENCIOSAMENTE assim, por extenso.
E. Como bem escreveu Marcuschi, "são os usos que fundam a língua e não o contrário". Pensando nisso, acreditamos fortemente que, se houver uma regulamentação clara e específica acerca das formas reduzidas, é bem possível que "Att." seja registrada como a forma correta, em função de seu USO CONSAGRADO.
Conclusão? Não precisa passar a escrever "At.te" nos seus e-mails se não quiser, nem corrigir quem prefere usar as outras formas. A falta de regulamentação torna a flexibilidade totalmente possível. 😁
Bons estudos, pessoal! ❤️
Olá, galerinha! Vocês sabiam que a abreviatura oficial de atenciosamente não é "Att."? 🤭
Vamos lá, eu explico... 😜
A abreviatura oficial de "atenciosamente" é "at.te". O site da Academia Brasileira de Letras confirma a informação.
No entanto, no Brasil, temos uma ampla preferência por "Att.".
Algumas considerações:
A. Os textos legais que orientam a ortografia não regulamentam o uso de abreviações e abreviaturas. Portanto, variações são comuns e aceitas.
B. Em geral, "Att." é considerada uma forma reduzida de "attention to", em inglês.
C. É considerado mais elegante, educado, delicado e cortês escrever ATENCIOSAMENTE assim, por extenso.
E. Como bem escreveu Marcuschi, "são os usos que fundam a língua e não o contrário". Pensando nisso, acreditamos fortemente que, se houver uma regulamentação clara e específica acerca das formas reduzidas, é bem possível que "Att." seja registrada como a forma correta, em função de seu USO CONSAGRADO.
Conclusão? Não precisa passar a escrever "At.te" nos seus e-mails se não quiser, nem corrigir quem prefere usar as outras formas. A falta de regulamentação torna a flexibilidade totalmente possível. 😁
Bons estudos, pessoal! ❤️
MEIO DE DIREITA, MEIO DE ESQUERDA...
Depois que o muro de Berlim foi partido em cubinhos e vendido como souvenir e a Colgate uniu o mundo num único e branco sorriso, muita gente pensou que esquerda e direita tinham ficado para trás. Dizia-se que, dali em diante, os termos só seriam usados para indicar o caminho no trânsito e diferenciar os laterais no futebol. Afinal de contas, estávamos no fim da história e, como sabíamos desde criancinhas, todos viveriam felizes para sempre.
Mas o mundo gira, gira e – eis aí um grande problema de rodar em torno do próprio eixo – voltamos para o mesmo lugar. Se a história se repete como farsa ou como história mesmo, não faço a menor ideia, mas ouso dizer que hoje em dia não se chupa um Chicabom sem optar-se por um dos blocos.
Ah, como fomos tolos! Acreditar que aquela dicotomia ontológica resumia-se à discussão sobre quanto o Estado deveria intervir no mercado (ou quanto o Mercado deveria ser regulado pelo estado, o que vem a ser a mesma coisa, de maneira completamente diferente) é mais ou menos como pensar que a diferença entre homens e mulheres restringe-se ao comprimento do cabelo.
Estado e Mercado são apenas a ponta de um iceberg. Justamente agora, quando esquerda e direita, pelo menos em suas ações, pareciam não divergir mais sobre as relações entre Estado e Mercado (ponhamos assim, os dois com maiúsculas, para não nos acusarem de nenhuma parcialidade), a discussão ressurge lá do mar profundo, com toda a força, como o tubarão de Spielberg.
Para que o pasmo leitor que, como eu, dá um boi para não entrar numa discussão, mas uma boiada para não sair, não termine seus dias sem uma única rês, resolvi enumerar algumas diferenças entre essas, digamos, maneiras de estar no mundo. Liquidificador é de direita. (Maquiavel: dividir para dominar). Batedeira é de esquerda. (Gilberto Freyre: o apogeu da mistura, do contato, quase que a massagem dos ingredientes). Mixer é um caudilho de direita. Espremedor de alho é um caudilho de esquerda. Mostarda é de esquerda, catchupe é de direita – e pela maionese nenhum dos lados quer se responsabilizar.
Vogais são de esquerda, consoantes, de direita. Se A, E e O estiverem tomando uma cerveja e X, K e Y chegarem no bar, pode até sair briga. Apóstrofe anda sempre com Friedman, Fukuyama e Freakonomics embaixo do braço. (O trema e a crase acham todo esse debate uma pobreza e são a favor do restabelecimento da monarquia).
Planície é de direita, montanha é de esquerda. Terra é de direita, água é de esquerda. Círculo é de esquerda, quadrado é de direita. “É genético” é de direita. “É comportamental” é de esquerda. Aproveita é de esquerda. Joga fora e compra outro, de direita. Onda é de direita, partícula é de esquerda. Molécula é de esquerda, átomo é de direita. Elétron é de esquerda, próton é de direita e a assessoria do neutron informou que ele prefere ausentar-se da discussão.
E, assim, caminhamos pisando inadvertidamente numa dessas minas ideológicas, mandando os ânimos pelos ares e causando inestancáveis verborragias.
Bom domingo a todos! ❤️
Depois que o muro de Berlim foi partido em cubinhos e vendido como souvenir e a Colgate uniu o mundo num único e branco sorriso, muita gente pensou que esquerda e direita tinham ficado para trás. Dizia-se que, dali em diante, os termos só seriam usados para indicar o caminho no trânsito e diferenciar os laterais no futebol. Afinal de contas, estávamos no fim da história e, como sabíamos desde criancinhas, todos viveriam felizes para sempre.
Mas o mundo gira, gira e – eis aí um grande problema de rodar em torno do próprio eixo – voltamos para o mesmo lugar. Se a história se repete como farsa ou como história mesmo, não faço a menor ideia, mas ouso dizer que hoje em dia não se chupa um Chicabom sem optar-se por um dos blocos.
Ah, como fomos tolos! Acreditar que aquela dicotomia ontológica resumia-se à discussão sobre quanto o Estado deveria intervir no mercado (ou quanto o Mercado deveria ser regulado pelo estado, o que vem a ser a mesma coisa, de maneira completamente diferente) é mais ou menos como pensar que a diferença entre homens e mulheres restringe-se ao comprimento do cabelo.
Estado e Mercado são apenas a ponta de um iceberg. Justamente agora, quando esquerda e direita, pelo menos em suas ações, pareciam não divergir mais sobre as relações entre Estado e Mercado (ponhamos assim, os dois com maiúsculas, para não nos acusarem de nenhuma parcialidade), a discussão ressurge lá do mar profundo, com toda a força, como o tubarão de Spielberg.
Para que o pasmo leitor que, como eu, dá um boi para não entrar numa discussão, mas uma boiada para não sair, não termine seus dias sem uma única rês, resolvi enumerar algumas diferenças entre essas, digamos, maneiras de estar no mundo. Liquidificador é de direita. (Maquiavel: dividir para dominar). Batedeira é de esquerda. (Gilberto Freyre: o apogeu da mistura, do contato, quase que a massagem dos ingredientes). Mixer é um caudilho de direita. Espremedor de alho é um caudilho de esquerda. Mostarda é de esquerda, catchupe é de direita – e pela maionese nenhum dos lados quer se responsabilizar.
Vogais são de esquerda, consoantes, de direita. Se A, E e O estiverem tomando uma cerveja e X, K e Y chegarem no bar, pode até sair briga. Apóstrofe anda sempre com Friedman, Fukuyama e Freakonomics embaixo do braço. (O trema e a crase acham todo esse debate uma pobreza e são a favor do restabelecimento da monarquia).
Planície é de direita, montanha é de esquerda. Terra é de direita, água é de esquerda. Círculo é de esquerda, quadrado é de direita. “É genético” é de direita. “É comportamental” é de esquerda. Aproveita é de esquerda. Joga fora e compra outro, de direita. Onda é de direita, partícula é de esquerda. Molécula é de esquerda, átomo é de direita. Elétron é de esquerda, próton é de direita e a assessoria do neutron informou que ele prefere ausentar-se da discussão.
E, assim, caminhamos pisando inadvertidamente numa dessas minas ideológicas, mandando os ânimos pelos ares e causando inestancáveis verborragias.
Bom domingo a todos! ❤️
Sabe por que você riu? Por causa dos homônimos perfeitos! Nunca ouviu falar?
Homônimos perfeitos são palavras com mesma grafia e mesma pronúncia; o significado é diferente e, normalmente, a classe gramatical também.
A graça existe porque o pinguim em cima do gelo usa NADA como forma do verbo nadar, mas o pinguim na água entende como pronome indefinido.
Esse ruído na comunicação é que gera o humor... Coitado do pinguinzinho. 😅
Bons estudos, galerinha! ❤️
Homônimos perfeitos são palavras com mesma grafia e mesma pronúncia; o significado é diferente e, normalmente, a classe gramatical também.
A graça existe porque o pinguim em cima do gelo usa NADA como forma do verbo nadar, mas o pinguim na água entende como pronome indefinido.
Esse ruído na comunicação é que gera o humor... Coitado do pinguinzinho. 😅
Bons estudos, galerinha! ❤️
AO ENCONTRO DE OU DE ENCONTRO A?
Olá, galerinha. Tudo beleza? 😁
AO ENCONTRO DE e DE ENCONTRO A são duas expressões que ouvimos muito todos os dias, mas muita gente se confunde ao usá-las. Então, anote aí:
1ª) AO ENCONTRO DE passa a ideia de estar de acordo com alguma coisa, de ser favorável a alguma coisa, estar junto a alguma coisa ou alguém. Por exemplo: “Hoje, vou AO ENCONTRO DE Fernanda.”
2ª) DE ENCONTRO A tem outro significado, quer dizer ir contra alguma coisa ou alguém. Veja este exemplo: “Sua proposta vai DE ENCONTRO Aos interesses da nossa empresa.”
Tome cuidado para não se confundir e trocar as duas expressões, pois os significados são opostos.
Bons estudos! ❤️
Olá, galerinha. Tudo beleza? 😁
AO ENCONTRO DE e DE ENCONTRO A são duas expressões que ouvimos muito todos os dias, mas muita gente se confunde ao usá-las. Então, anote aí:
1ª) AO ENCONTRO DE passa a ideia de estar de acordo com alguma coisa, de ser favorável a alguma coisa, estar junto a alguma coisa ou alguém. Por exemplo: “Hoje, vou AO ENCONTRO DE Fernanda.”
2ª) DE ENCONTRO A tem outro significado, quer dizer ir contra alguma coisa ou alguém. Veja este exemplo: “Sua proposta vai DE ENCONTRO Aos interesses da nossa empresa.”
Tome cuidado para não se confundir e trocar as duas expressões, pois os significados são opostos.
Bons estudos! ❤️
INADEQUAÇÕES VOCABULARES
Olá, galerinha. ❤️
Hoje analisarei e comentarei algumas frases com inadequações.
"Você vai conseguir falar com gente que você nunca falou antes..." 👎🏻
Correção: " Você vai conseguir falar com gente com quem/ com as quais você nunca falou antes". 👍🏻
Comentário: o pronome relativo deve aparecer regido de preposição "com", pois quem fala, fala com alguém.
Os bancos internacionais, onde o Brasil é credor, decidiram rever as taxas de juros. 👎🏻
Correção: "Os bancos internacionais, dos quais o Brasil é credor, decidiram rever as taxas de juros." 👍🏻
Comentário: o pronome "onde", enquanto relativo, deve sempre indicar lugar. Ex: Eis o colégio onde estudo.
O raciocínio que deve ser empregado neste exemplo é: o Brasil é credor de quem? - dos bancos internacionais; portanto, dos quais é credor.
Bons estudos! 😄
Olá, galerinha. ❤️
Hoje analisarei e comentarei algumas frases com inadequações.
"Você vai conseguir falar com gente que você nunca falou antes..." 👎🏻
Correção: " Você vai conseguir falar com gente com quem/ com as quais você nunca falou antes". 👍🏻
Comentário: o pronome relativo deve aparecer regido de preposição "com", pois quem fala, fala com alguém.
Os bancos internacionais, onde o Brasil é credor, decidiram rever as taxas de juros. 👎🏻
Correção: "Os bancos internacionais, dos quais o Brasil é credor, decidiram rever as taxas de juros." 👍🏻
Comentário: o pronome "onde", enquanto relativo, deve sempre indicar lugar. Ex: Eis o colégio onde estudo.
O raciocínio que deve ser empregado neste exemplo é: o Brasil é credor de quem? - dos bancos internacionais; portanto, dos quais é credor.
Bons estudos! 😄
MÚSICAS COM ERROS DE PORTUGUÊS
Olá, galerinha. 😊
Alguns hits brasileiros são como chiclete, mas é melhor tomar cuidado, pois confiar demais na linguagem das canções pode ser prejudicial na hora de falar e escrever, afinal, músicas com erros de português aparecem com frequência nas paradas de sucesso.
Entre Tapas e Beijos , de Leandro e Leonardo. Apesar de todo o romantismo sertanejo e popularidade, a canção é marcada por uma frase para lá de redundante:
Se me manda ir embora/ Eu saio pra fora.
O fato de 'sair' já emprega automaticamente que vai 'para fora' de algo ou algum lugar, logo, não há necessidade do complemento da frase.
Quem também abusou da redundância foi Raul Seixas em:
"Eu nasci há dez mil anos atrás."
Afinal, 'há dez mil anos' já deixa explícito que é um fato no passado, portanto não há necessidade do complemento 'atrás'. Assim, o certo é somente 'Eu nasci há dez mil anos'.
Suíte 14 , da dupla Henrique e Diego:
'Suíte 14, banheira de espuma
Nós dois se amando e a lua por testemunha.'
Nem todos os apreciadores da canção se deram conta da derrapada linguística no refrão da música: "Nós dois se amando e a lua por testemunha". Como muitos outros cantores brasileiros, os sertanejos também não se importaram com a concordância verbal, já que o correto é: 'Nós dois nos amando'.
Bons estudos! ❤️
Olá, galerinha. 😊
Alguns hits brasileiros são como chiclete, mas é melhor tomar cuidado, pois confiar demais na linguagem das canções pode ser prejudicial na hora de falar e escrever, afinal, músicas com erros de português aparecem com frequência nas paradas de sucesso.
Entre Tapas e Beijos , de Leandro e Leonardo. Apesar de todo o romantismo sertanejo e popularidade, a canção é marcada por uma frase para lá de redundante:
Se me manda ir embora/ Eu saio pra fora.
O fato de 'sair' já emprega automaticamente que vai 'para fora' de algo ou algum lugar, logo, não há necessidade do complemento da frase.
Quem também abusou da redundância foi Raul Seixas em:
"Eu nasci há dez mil anos atrás."
Afinal, 'há dez mil anos' já deixa explícito que é um fato no passado, portanto não há necessidade do complemento 'atrás'. Assim, o certo é somente 'Eu nasci há dez mil anos'.
Suíte 14 , da dupla Henrique e Diego:
'Suíte 14, banheira de espuma
Nós dois se amando e a lua por testemunha.'
Nem todos os apreciadores da canção se deram conta da derrapada linguística no refrão da música: "Nós dois se amando e a lua por testemunha". Como muitos outros cantores brasileiros, os sertanejos também não se importaram com a concordância verbal, já que o correto é: 'Nós dois nos amando'.
Bons estudos! ❤️
PARALELISMO
Olá, galerinha. ❤️
O paralelismo sintático é primordial para a construção das ideias. Ocorre quando há uma coordenação de termos com valores sintáticos idênticos. Logo, todos os elementos coordenados de um período entre si precisam apresentar a mesma estrutura.
Exemplo: A moça abriu a porta e
colocou as chaves sobre a mesa.
As orações (abriu a porta/ colocou as chaves) possuem valores sintáticos idênticos; estabelecem, portanto, paralelismo sintático.
Misturar estruturas ocasiona erros de paralelismo, como o que pode ser observado nesta construção:
A discussão sobre legalização, descriminalização ou manter a proibição da maconha parece não ter fim.
Qual elemento coordenado que não apresenta a mesma estrutura dos demais? Parabéns se disse manter a proibição!
Essa expressão não tem o mesmo valor sintático de que legalização e
descriminação. Estes são substantivos. Para que haja paralelismo sintático, todos os termos coordenados devem ser ou substantivos ou verbos:
A discussão sobre legalização, descriminalização ou proibição da maconha parece não ter fim.
Ou: A discussão sobre legalizar, descriminalizar ou manter a proibição da maconha parece não ter fim.
Bons estudos! 😁
Olá, galerinha. ❤️
O paralelismo sintático é primordial para a construção das ideias. Ocorre quando há uma coordenação de termos com valores sintáticos idênticos. Logo, todos os elementos coordenados de um período entre si precisam apresentar a mesma estrutura.
Exemplo: A moça abriu a porta e
colocou as chaves sobre a mesa.
As orações (abriu a porta/ colocou as chaves) possuem valores sintáticos idênticos; estabelecem, portanto, paralelismo sintático.
Misturar estruturas ocasiona erros de paralelismo, como o que pode ser observado nesta construção:
A discussão sobre legalização, descriminalização ou manter a proibição da maconha parece não ter fim.
Qual elemento coordenado que não apresenta a mesma estrutura dos demais? Parabéns se disse manter a proibição!
Essa expressão não tem o mesmo valor sintático de que legalização e
descriminação. Estes são substantivos. Para que haja paralelismo sintático, todos os termos coordenados devem ser ou substantivos ou verbos:
A discussão sobre legalização, descriminalização ou proibição da maconha parece não ter fim.
Ou: A discussão sobre legalizar, descriminalizar ou manter a proibição da maconha parece não ter fim.
Bons estudos! 😁
CRÔNICA DE NATAL I
Há um tempo, os adultos continuavam à mesa, bebendo, falando e rindo, enquanto eu, metido num canto sob o vão da escada, analisava, curioso, a cueca que tinha acabado de ganhar de Natal. Conjecturava, mais especificamente, a respeito de uma pequena e retangular incongruência, costurada em seu elástico: uma etiqueta.
Durante meus primeiros anos de vida, a função das cuecas foi um enigma. Pra que usar uma sunga de algodão por baixo da calça, a apertar-nos o pinto, o saco e a bunda, se a todas essas partes do corpo era tão agradável o toque macio do moletom? O mistério arrastou-se até o dia em que meu pai, ouvindo-me reclamar da etiqueta de uma bermuda, a me pinicar as costas, sugeriu que eu vestisse uma cueca. Das trevas fez-se a luz. Então era isso, claro: elas existiam para nos proteger das etiquetas!
Como eram engenhosos os adultos: para cada doença um remédio, para cada problema uma solução, cada coisa no mundo tinha uma função. Assim segui pensando até aquele Natal, quando abri o pacotinho de plástico e fui novamente engolfado pela noite da ignorância: se me dessem um cachorro com etiqueta, tudo bem; um carro com etiqueta, numa boa; um caqui, sem problemas: mas uma cueca, cuja função era exatamente…
Decidido a resgatar a lógica perdida, fui até a mesa de jantar, cavei uma brecha entre meu tio e minha mãe e, crente de que a etiqueta falaria por si, coloquei a cueca no meio da mesa. Minha mãe a pegou, esticou, olhou de um lado, do outro, olhou pra mim:
— Que que foi?
— A etiqueta, mãe!
— Tô vendo, e daí?
— Ué, a cueca não é pra etiqueta não pinicar?
Os adultos riram, mas não me intimidei:
— Se não é pra proteger da etiqueta, pra que que serve a cueca?
As risadas cessaram e depois de um breve silêncio todos começaram a palpitar ao mesmo tempo.
— Serve pra não prender o pinto no zíper — disse uma tia.
— É pra deixar tudo juntinho e não ficar balançando de um lado pro outro — sugeriu meu avô.
— É pra proteger — opinou um primo.
Prender no zíper? Mas e quando usava moletom ou short? Deixar tudo juntinho? Mas o legal era que aquilo balançava, ué. Proteger o pinto? Do quê? De quem? E se de fato algo ou alguém resolvesse atacá-lo, cobri-lo com aquela fina camada de algodão não me parecia a melhor estratégia. (Uma cueca de aço, como a de uma armadura, seria muito mais útil — e, pensando bem, muito mais legal.)
Não podia aceitar aquelas respostas, tanto por serem ruins quanto por serem muitas: cada coisa neste mundo tinha uma explicação e eles não sabiam me dar a da cueca. Na volta ao vão da escada, passei pela cozinha, peguei uma tesoura e, encolhido em meu rincão, cortei rente à costura a fonte da minha angústia.
Agora a etiqueta não me causaria incômodo algum. Algo mais sutil, porém, passaria a me pinicar, daquela noite em diante: se eles não sabiam nem a função da cueca, como confiar no resto?
Bom domingo a todos! ❤️
Há um tempo, os adultos continuavam à mesa, bebendo, falando e rindo, enquanto eu, metido num canto sob o vão da escada, analisava, curioso, a cueca que tinha acabado de ganhar de Natal. Conjecturava, mais especificamente, a respeito de uma pequena e retangular incongruência, costurada em seu elástico: uma etiqueta.
Durante meus primeiros anos de vida, a função das cuecas foi um enigma. Pra que usar uma sunga de algodão por baixo da calça, a apertar-nos o pinto, o saco e a bunda, se a todas essas partes do corpo era tão agradável o toque macio do moletom? O mistério arrastou-se até o dia em que meu pai, ouvindo-me reclamar da etiqueta de uma bermuda, a me pinicar as costas, sugeriu que eu vestisse uma cueca. Das trevas fez-se a luz. Então era isso, claro: elas existiam para nos proteger das etiquetas!
Como eram engenhosos os adultos: para cada doença um remédio, para cada problema uma solução, cada coisa no mundo tinha uma função. Assim segui pensando até aquele Natal, quando abri o pacotinho de plástico e fui novamente engolfado pela noite da ignorância: se me dessem um cachorro com etiqueta, tudo bem; um carro com etiqueta, numa boa; um caqui, sem problemas: mas uma cueca, cuja função era exatamente…
Decidido a resgatar a lógica perdida, fui até a mesa de jantar, cavei uma brecha entre meu tio e minha mãe e, crente de que a etiqueta falaria por si, coloquei a cueca no meio da mesa. Minha mãe a pegou, esticou, olhou de um lado, do outro, olhou pra mim:
— Que que foi?
— A etiqueta, mãe!
— Tô vendo, e daí?
— Ué, a cueca não é pra etiqueta não pinicar?
Os adultos riram, mas não me intimidei:
— Se não é pra proteger da etiqueta, pra que que serve a cueca?
As risadas cessaram e depois de um breve silêncio todos começaram a palpitar ao mesmo tempo.
— Serve pra não prender o pinto no zíper — disse uma tia.
— É pra deixar tudo juntinho e não ficar balançando de um lado pro outro — sugeriu meu avô.
— É pra proteger — opinou um primo.
Prender no zíper? Mas e quando usava moletom ou short? Deixar tudo juntinho? Mas o legal era que aquilo balançava, ué. Proteger o pinto? Do quê? De quem? E se de fato algo ou alguém resolvesse atacá-lo, cobri-lo com aquela fina camada de algodão não me parecia a melhor estratégia. (Uma cueca de aço, como a de uma armadura, seria muito mais útil — e, pensando bem, muito mais legal.)
Não podia aceitar aquelas respostas, tanto por serem ruins quanto por serem muitas: cada coisa neste mundo tinha uma explicação e eles não sabiam me dar a da cueca. Na volta ao vão da escada, passei pela cozinha, peguei uma tesoura e, encolhido em meu rincão, cortei rente à costura a fonte da minha angústia.
Agora a etiqueta não me causaria incômodo algum. Algo mais sutil, porém, passaria a me pinicar, daquela noite em diante: se eles não sabiam nem a função da cueca, como confiar no resto?
Bom domingo a todos! ❤️
ELA QUER SE APARECER.
Termo muito usado e completamente errado. Certos verbos são essencialmente pronominais como suicidar-se, por exemplo. Outros, porém, jamais podem ser usados com pronomes, como os verbos da dica anterior, simpatizar ou antipatizar.
Trouxe um desses verbos que jamais são usados com pronome, que é o verbo aparecer. Esse é um típico verbo intransitivo. Não admite voz reflexiva, objetos de espécie alguma. Não se pode aparecer ninguém e, também, aparecer a si mesmo. Escreve-se corretamente, assim: Ela quer aparecer.
INGLATERRA CONFIRMA INVASÃO AO IRAQUE.
Jamais poderá ocorrer invasão a lugar algum. Porém, o que é possível acontecer é invasão de algum lugar. Escreve-se com correção, assim: Inglaterra confirma invasão do Iraque.
Veja, a seguir, outros exemplos corretamente escritos: Invasão de privacidade. Invasão de domicílio. A invasão do estádio pela polícia deu-se às 20 horas de ontem. 😁
O acidente aconteceu porque o motorista dormiu no volante.
Para que alguém consiga dormir no volante, é necessário que este seja, no mínimo, do tamanho de uma cama. Convenhamos, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados.
Então, melhor seria dormir no banco do automóvel ou, mais adequadamente, em uma cama com mais conforto. Quem dorme bem, dorme em algum lugar. Já "dormir próximo" ou "junto" significa dormir a (preposição) com o respectivo artigo (o ou a). O correto seria escrever: O acidente aconteceu porque o motorista dormiu ao volante.
A seguir, outros exemplos de frases corretamente grafadas: A moça dormiu ao computador. O marinheiro dormiu ao timão. Romeu dormia à janela de Julieta.
Bons estudos, galerinha! ❤
Termo muito usado e completamente errado. Certos verbos são essencialmente pronominais como suicidar-se, por exemplo. Outros, porém, jamais podem ser usados com pronomes, como os verbos da dica anterior, simpatizar ou antipatizar.
Trouxe um desses verbos que jamais são usados com pronome, que é o verbo aparecer. Esse é um típico verbo intransitivo. Não admite voz reflexiva, objetos de espécie alguma. Não se pode aparecer ninguém e, também, aparecer a si mesmo. Escreve-se corretamente, assim: Ela quer aparecer.
INGLATERRA CONFIRMA INVASÃO AO IRAQUE.
Jamais poderá ocorrer invasão a lugar algum. Porém, o que é possível acontecer é invasão de algum lugar. Escreve-se com correção, assim: Inglaterra confirma invasão do Iraque.
Veja, a seguir, outros exemplos corretamente escritos: Invasão de privacidade. Invasão de domicílio. A invasão do estádio pela polícia deu-se às 20 horas de ontem. 😁
O acidente aconteceu porque o motorista dormiu no volante.
Para que alguém consiga dormir no volante, é necessário que este seja, no mínimo, do tamanho de uma cama. Convenhamos, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados.
Então, melhor seria dormir no banco do automóvel ou, mais adequadamente, em uma cama com mais conforto. Quem dorme bem, dorme em algum lugar. Já "dormir próximo" ou "junto" significa dormir a (preposição) com o respectivo artigo (o ou a). O correto seria escrever: O acidente aconteceu porque o motorista dormiu ao volante.
A seguir, outros exemplos de frases corretamente grafadas: A moça dormiu ao computador. O marinheiro dormiu ao timão. Romeu dormia à janela de Julieta.
Bons estudos, galerinha! ❤
Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U)
Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.
Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
Cuidado!!! 😱
1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz.
2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i-nha, cam-pa-i-nha...
3) Quando há hiato I-I e U-U, não se pode acentuar (salvo os proparoxítonos): xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba... (i-í-di-che, ne-ces-sa-ri-ís-si-mo, du-ún-vi-ro...)
4) Depois de ditongos decrescentes, nas palavras oxítonas, o I e o U são acentuados normalmente: Pi-au-í, tui-ui-ú(s)...
5) Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).
6) Em verbos seguidos de pronomes oblíquos átonos, a regra dos hiatos continua valendo (ignore os pronomes e siga a regra): atribuí-lo (a-tri-bu-Í), distribuí-lo.
Bons estudos!
Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.
Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
Cuidado!!! 😱
1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz.
2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i-nha, cam-pa-i-nha...
3) Quando há hiato I-I e U-U, não se pode acentuar (salvo os proparoxítonos): xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba... (i-í-di-che, ne-ces-sa-ri-ís-si-mo, du-ún-vi-ro...)
4) Depois de ditongos decrescentes, nas palavras oxítonas, o I e o U são acentuados normalmente: Pi-au-í, tui-ui-ú(s)...
5) Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).
6) Em verbos seguidos de pronomes oblíquos átonos, a regra dos hiatos continua valendo (ignore os pronomes e siga a regra): atribuí-lo (a-tri-bu-Í), distribuí-lo.
Bons estudos!
Queria reforçar uma campanha na qual me envolvi: dar um livro neste Natal. A crise da Cultura e da Saraiva foi forte para o mercado livreiro. Um livro é mais barato do que a maioria das camisetas e dura mais, funciona de forma duradoura e possui efeitos a longo prazo. Temos condições de melhorar alguém ao dar um livro. Que tal?
Compartilhem! ❤️
Compartilhem! ❤️
ADIVINHA OU ADVINHA?
Qual é a forma correta: "ADVINHA [com “D mudo”] quem me ligou!" ou "ADIVINHA [com DI] quem me ligou"?
A língua portuguesa tem muitas palavras iniciadas com o prefixo “AD”, com o “D mudo”: ADMITIR, ADMOESTAR, ADMIRAR, ADVOGADO, ADVERSÁRIO, etc. Por essa razão, muita gente acaba pondo “D mudo” onde não tem.
É o caso do verbo A-DI-VI-NHAR, que muita gente escreve e fala “advinhar” (com “D mudo”). A verdade é que o verbo ADIVINHAR tem a sílaba DI em todas as suas formas: eu ADIVINHO, nós ADIVINHAREMOS, ela ADIVINHOU, vós ADIVINHARÍEIS, etc.
Portanto a frase correta é "ADIVINHA (ênfase no DI) quem me ligou!".
Quer dizer que a forma ADVINHA não existe, Jota? Existe, sim, mas é do verbo ADVIR, que significa "vir depois", "suceder a", e se conjuga como o verbo VIR. Por exemplo: “Quando estive em Belém, sempre ADVINHA uma chuva refrescante após o calor da manhã”.
Essa confusão já tirou muita gente de concurso público. ADIVINHA o que acontecia com quem errava? ADVINHA a reprovação! 😄
Bons estudos! ❤️
Qual é a forma correta: "ADVINHA [com “D mudo”] quem me ligou!" ou "ADIVINHA [com DI] quem me ligou"?
A língua portuguesa tem muitas palavras iniciadas com o prefixo “AD”, com o “D mudo”: ADMITIR, ADMOESTAR, ADMIRAR, ADVOGADO, ADVERSÁRIO, etc. Por essa razão, muita gente acaba pondo “D mudo” onde não tem.
É o caso do verbo A-DI-VI-NHAR, que muita gente escreve e fala “advinhar” (com “D mudo”). A verdade é que o verbo ADIVINHAR tem a sílaba DI em todas as suas formas: eu ADIVINHO, nós ADIVINHAREMOS, ela ADIVINHOU, vós ADIVINHARÍEIS, etc.
Portanto a frase correta é "ADIVINHA (ênfase no DI) quem me ligou!".
Quer dizer que a forma ADVINHA não existe, Jota? Existe, sim, mas é do verbo ADVIR, que significa "vir depois", "suceder a", e se conjuga como o verbo VIR. Por exemplo: “Quando estive em Belém, sempre ADVINHA uma chuva refrescante após o calor da manhã”.
Essa confusão já tirou muita gente de concurso público. ADIVINHA o que acontecia com quem errava? ADVINHA a reprovação! 😄
Bons estudos! ❤️
TESE FORTE 💪🏻
E aí, galerinha? Vamos conversar sobre redação para o ENEM?
Tese "forte" é a frase que apresenta uma opinião contundente. Quando a tese é forte, o avaliador não tem dúvida de que o texto é argumentativo.
Compare o nível de argumentação:
FRACA: Parcela dos brasileiros vota de forma pouco responsável.
FORTE: Parcela dos brasileiros é incapaz de votar de forma responsável.
Repare que a tese forte apresenta maior JUIZO DE VALOR. Veja que uma palavra, "incapaz", é responsável por esse juízo de valor!
Entendeu? 😉
Novidade: Pessoal, é com muito carinho e satisfação que anuncio a nossa plataforma de correções de redações Enem. Uma correção completa, aprofundada, detalhada e humana, que irá traçar todos os caminhos para que consigam atingir plenamente as expectativas das competências. Confira nossos planos e todos os detalhes. Deixe-me corrigir o seu texto e te ajudar a conseguir a pontuação máxima. 😊 @Redacao
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? Vamos conversar sobre redação para o ENEM?
Tese "forte" é a frase que apresenta uma opinião contundente. Quando a tese é forte, o avaliador não tem dúvida de que o texto é argumentativo.
Compare o nível de argumentação:
FRACA: Parcela dos brasileiros vota de forma pouco responsável.
FORTE: Parcela dos brasileiros é incapaz de votar de forma responsável.
Repare que a tese forte apresenta maior JUIZO DE VALOR. Veja que uma palavra, "incapaz", é responsável por esse juízo de valor!
Entendeu? 😉
Novidade: Pessoal, é com muito carinho e satisfação que anuncio a nossa plataforma de correções de redações Enem. Uma correção completa, aprofundada, detalhada e humana, que irá traçar todos os caminhos para que consigam atingir plenamente as expectativas das competências. Confira nossos planos e todos os detalhes. Deixe-me corrigir o seu texto e te ajudar a conseguir a pontuação máxima. 😊 @Redacao
Bons estudos! ❤️
PLURAL DO VERBO VIR E VER
Olá, galerinha! 😊😁
• Eu venho aqui todos os dias.
Eles vêm de vez em quando.
• Ela não vê isso com bons olhos.
Eles veem boas intenções nisso.
O plural do verbo VIR é vêm. O plural do verbo VER é veem.
Repare que a pronúncia muda quando temos a vogal repetida em "veem".
NÃO CONFUNDA:
O Acordo ortográfico aboliu os acentos em palavras que contêm ee e oo (eu voo, eles leem, elas creem, eles veem etc.). No entanto, foi mantido o acento que indica o plural dos verbos VIR e TER (e seus derivados, como provir, manter, conter etc.). Portanto, temos: eles vêm, elas têm, eles mantêm etc.
Correção de redações para ENEM e concursos no Telegram.
Bons estudos! ❤️
Olá, galerinha! 😊😁
• Eu venho aqui todos os dias.
Eles vêm de vez em quando.
• Ela não vê isso com bons olhos.
Eles veem boas intenções nisso.
O plural do verbo VIR é vêm. O plural do verbo VER é veem.
Repare que a pronúncia muda quando temos a vogal repetida em "veem".
NÃO CONFUNDA:
O Acordo ortográfico aboliu os acentos em palavras que contêm ee e oo (eu voo, eles leem, elas creem, eles veem etc.). No entanto, foi mantido o acento que indica o plural dos verbos VIR e TER (e seus derivados, como provir, manter, conter etc.). Portanto, temos: eles vêm, elas têm, eles mantêm etc.
Correção de redações para ENEM e concursos no Telegram.
Bons estudos! ❤️
INCIPIENTE E INSIPIENTE
Olá, galerinha. 😊 Hoje trago uma explicação sobre duas palavras que merecem atenção, principalmente na hora de redigir uma dissertação, por exemplo.
Então...
Incipiente significa iniciante, que está começando.
Insipiente significa ignorante, sem conhecimento.
É muito importante decorar essas diferenças. Entendeu? 😁
Correções de redação para concursos, vestibulares e ENEM no Telegram.
Bons estudos! ❤️
Olá, galerinha. 😊 Hoje trago uma explicação sobre duas palavras que merecem atenção, principalmente na hora de redigir uma dissertação, por exemplo.
Então...
Incipiente significa iniciante, que está começando.
Insipiente significa ignorante, sem conhecimento.
É muito importante decorar essas diferenças. Entendeu? 😁
Correções de redação para concursos, vestibulares e ENEM no Telegram.
Bons estudos! ❤️
INDEPENDENTE ou INDEPENDENTEMENTE?
E aí, galerinha? 😊 Vocês sabem a diferença entre INDEPENDENTE ou INDEPENDENTEMENTE? 🤭
Essa dúvida é muito comum entre as pessoas que escrevem textos com frequência. É a diferença entre um adjetivo e um advérbio.
INDEPENDENTE é um adjetivo. Deve ser usado para qualificar um substantivo: nação independente, liga independente.
Como advérbio, isto é, se o falante quer dizer “de um modo independente”, segundo a tradição, deveríamos usar INDEPENDENTEMENTE.
Muitos estudiosos, porém, aceitam o uso de INDEPENDENTE na função de advérbio.
Observe os exemplos: “Ele agiu INDEPENDENTEMENTE (ou INDEPENDENTE) do conselho dos pais”;
“INDEPENDENTE (ou INDEPENDENTEMENTE) da decisão da diretoria, o presidente assinou o contrato”.
O que se pode deduzir disso tudo? Que você pode usar INDEPENDENTE no lugar de INDEPENDENTEMENTE, mas não o contrário.
O mesmo ocorre com outros advérbios:
“Eles falavam CLARO ou CLARAMENTE”;
“Elas retornarão BREVE ou BREVEMENTE”;
“Ela deve voltar RÁPIDO ou RAPIDAMENTE”.
Correções detalhadas de redações para concursos, ENEM e vestibulares no Telegram.
Bons estudos, galerinha! ❤️
E aí, galerinha? 😊 Vocês sabem a diferença entre INDEPENDENTE ou INDEPENDENTEMENTE? 🤭
Essa dúvida é muito comum entre as pessoas que escrevem textos com frequência. É a diferença entre um adjetivo e um advérbio.
INDEPENDENTE é um adjetivo. Deve ser usado para qualificar um substantivo: nação independente, liga independente.
Como advérbio, isto é, se o falante quer dizer “de um modo independente”, segundo a tradição, deveríamos usar INDEPENDENTEMENTE.
Muitos estudiosos, porém, aceitam o uso de INDEPENDENTE na função de advérbio.
Observe os exemplos: “Ele agiu INDEPENDENTEMENTE (ou INDEPENDENTE) do conselho dos pais”;
“INDEPENDENTE (ou INDEPENDENTEMENTE) da decisão da diretoria, o presidente assinou o contrato”.
O que se pode deduzir disso tudo? Que você pode usar INDEPENDENTE no lugar de INDEPENDENTEMENTE, mas não o contrário.
O mesmo ocorre com outros advérbios:
“Eles falavam CLARO ou CLARAMENTE”;
“Elas retornarão BREVE ou BREVEMENTE”;
“Ela deve voltar RÁPIDO ou RAPIDAMENTE”.
Correções detalhadas de redações para concursos, ENEM e vestibulares no Telegram.
Bons estudos, galerinha! ❤️