Dicas de português - Prof. Juciano
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Português e redação para concursos públicos, Enem e vestibulares.

Por: @juciano
Redação: @redacaoplay

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PIZZA A DOMICÍLIO OU EM DOMICÍLIO?

E aí, galerinha? 😊 Vemos muito por aí as expressões EM DOMICÍLIO, com EM, e A DOMICÍLIO, com A. Você sabe quando usar uma ou outra forma?

Então, vou explicar:

A expressão A DOMICÍLIO pode ser usada com verbos que indicam movimento, como levar, enviar, trazer... Por exemplo: O restaurante leva almoço A domicílio.

Na frase: "O restaurante entrega almoço A minha casa", o uso do A não faria sentido. Se fazemos “entregas EM casa”, deveríamos só fazer “entregas EM domicílio”.

Por isso, a expressão EM DOMICÍLIO deveria ser usada com verbos que não passam ideia de movimento, como entregar.

A realidade, porém, é que a forma “entrega a domicílio” se consagrou de tal forma que não existe mais o certo e o errado. As duas formas, hoje, são aceitáveis.

Assim sendo, a pizza pode ser entregue em domicílio ou a domicílio. 🍕😋

Bons estudos! ❤️
Forwarded from Redação Play
Além de destacar todos os seus erros e pontuar sua redação, comentaremos detalhamente e de maneira clara e explicativa, procurando apontar os aspectos que devem ser melhorados e dando dicas incríveis para você aperfeiçoar sua dissertação.

Envie-nos o seu texto:

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REDUNDÂNCIA

É aí, galerinha? Vamos lembrar alguns termos redundantes?

Conviver juntos 👎🏻
Elo de ligação 👎🏻
Encarar de frente 👎🏻
Baseado em fatos reais 👎🏻
Hemorragia de sangue 👎🏻
Consenso geral 👎🏻
Surpresa inesperada 👎🏻
Há dois anos atrás 👎🏻
Sorriso nos lábios 👎🏻
Detalhes minuciosos 👎🏻
Na minha opinião pessoal 👎🏻
NOVO lançamento 👎🏻
Antecipar para antes 👎🏻
Conclusão final 👎🏻
Ganhar grátis 👎🏻
Subir para cima 👎🏻
Descer para baixo 👎🏻
Manter o mesmo 👎🏻
Metades iguais 👎🏻
Panorama geral 👎🏻
Planos para o futuro 👎🏻
Protagonista principal 👎🏻
Repetir de novo 👎🏻
Planejar antecipadamente 👎🏻

Bons estudos!
ALFABETO DE EMOJIS

“Paradoxalmente” —escreverá um historiador em 2218— “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “cunilingus”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

Os emoticons se espalharam pelo mundo com o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns, por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. Essa pessoa levou anos se perguntando por que tantos amigos e amigas, do nada, haviam perdido os modos e passado a lhe enviar imagens de um pênis, de lado, vestindo um chapéu de festa infantil: <3. Felizmente, alguém explicou à pessoa que não se tratava de um pênis aniversariante, mas de um coração.

Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR.

“Em meados do século 21” —escreverá o historiador de 2218— “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear). 🥤🔑🔑🍐

Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta, capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho.

Bom domingo a todos! ❤️
REDAMAR (v.td)

Bom dia, galerinha. 😊

1. Amar e ser correspondido nesse amor.
2. Amar e ser amado.
.............

• CURIOSIDADE SOBRE A CONJUGAÇÃO:

Por ser um verbo derivado de AMAR, a conjugação segue a mesma lógica. Veja:

eu redamo
tu redamas
ele redama
nós redamamos
vós redamais
eles redamam

Será que este será o verbo da sua vida em 2019? 😍

Correções detalhadas de redações para concursos, vestibulares e ENEM.

Bons estudos! ❤️
Existe um debate grande em torno das competências universitárias e do saber não ligado a instituições. Trarei três pontos para reflexão. Há muitos mais.

a) Diplomas ( no sentido amplo de formação acadêmica e seus documentos jurídicos) não garantem a competência. Acho que não existe atrito em torno desse enunciado.

b) Deduções óbvias do enunciado anterior: há jornalistas competentes sem diploma na área; muitos artistas nunca pisaram em faculdades de Belas Artes e há pessoas de enorme talento com brilho em uma área e formação em outra. Exemplo claro? Lygia Fagundes Telles , escritora genial com formação em Direito e... Educação Física.

c) Cursos superiores não é garantia e, igualmente, não é obstáculo a uma boa formação. Para aqueles que gostam de dizer que as universidades não servem para nada , seria curioso que aceitassem uma intervenção cirúrgica pelas mãos de um autodidata muito interessado no tema e bom leitor de livros de medicina. Você encararia um não-médico em uma cirurgia? Mesmo que o não-diplomado ostentasse imensa biblioteca médica?

A resistência ao saber formal existiu em muitos momentos de anti-intelectualismo na História. Exemplo recente: a Revolução Cultural Chinesa , na década de 1960, que mandava titulares de medicina cavarem esgotos e entregava o curso aos alunos. Houve milhões de vítimas. O Kmer Vermelho também tinha viés anti-intelectual. Nos fascismos havia a presença de correntes antiuniversitárias.
Hoje, na ceia de Natal, separe um minuto. Um minuto para refletir sobre o fato de o chester na sua frente não ser exatamente o animal que você pensa ser, mas uma marca registrada para designar toda uma linha de produtos (hambúrgueres, medalhões, almôndegas, salsichas, mortadelas, lasanhas, pizzas e outros pratos prontos) originários de uma ave muito especial, criada a partir da espécie Gallus gallus, linhagem natural da Escócia, trazida dos Estados Unidos por uma empresa brasileira em parceria com uma empresa estrangeira especializada em genética avícola que administra a linhagem usada para a produção dessas aves mutantes que levam a marca Chester, trazidas à existência exclusivamente para nossa alimentação.

Que essa ave artificialmente desenvolvida não tenha morrido em vão, porque ela com certeza nasceu em vão. Assim como eu e você.

Hoje na mesa da ceia de Natal reflita sobre o bolo de cenoura da sobremesa não ter gosto de cenoura e justamente por isso ser tão bom. E que se você não comer 18 pedaços provavelmente vai magoar o parente que o preparou pensando em você. Ou comprou no supermercado pensando em você. Ou mesmo furtou no supermercado, mas pensando em você, e não vai hesitar em te ligar de madrugada na véspera de Natal para ser buscado na delegacia.

Esse é o verdadeiro significado de família. E foi demonstrado que ninguém faz ideia do significado de Natal, mas pelo cardápio talvez seja lactose.
E quando abrir seu presente, lembre-se de que você não foi presenteado porque alguém quis te presentear ou mesmo porque alguém tenha lembrado de você quando passou na frente de uma loja de bermudas excessivamente estampadas temáticas de um esporte que não te interessa.

Você foi presenteado porque alguém tirou seu nome de forma totalmente aleatória num sorteio e, não tendo personalidade suficiente para romper com essa obrigatoriedade social, se viu obrigado a comprar algo completamente vazio de significado, mas que correspondesse ao valor estipulado no amigo X da família. Mas tudo bem, presente bom é o que a gente pode trocar. Era mais fácil lhe transferirem o dinheiro? Não exatamente.

Na verdade, era mais fácil cada um ter comprado o seu próprio presente. Um dia atingiremos esse nível de maturidade emocional.

Feliz Natal. ❤️🎄
Um dos principais desafios que concurseiros, estudantes e vestibulandos enfrentam nos seus estudos é a redação. Isso porque a maioria não escreve redações ao longo de sua preparação ou, se escreve, não possui um acompanhamento necessário para antigir a aprovação.

Com a plataforma de Redação, você terá acesso à uma correção detalhada, comentada, aprofunda e totalmente explicativa, que irá traçar todos os caminhos necessários para conseguir um ótimo desempenho. Reescrevemos e avaliamos totalmente o seu texto, pontuando os pontos fortes e fracos que você deverá dar atenção, bem como sugerindo as melhores dicas.

Pacotes a partir de 05,00 R$

Confira:

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NÃO OU NÃO-FUMANTE?

O acordo ortográfico aboliu o hífen quando o “não” funciona como prefixo.

Outros exemplos são: organização não governamental, texto não verbal, filme de não ficção, produto não poluente, pessoas não assalariadas, o não cumprimento das normas, bebida não alcoólica etc.

Bons estudos!
Você gosta de alguém? 😏😂
CHATISSE OU CHATICE?

Olá, galerinha. Acertou? 😊

A resposta é CHATICE, com C.

Essa palavra resulta da junção do adjetivo CHATO e do sufixo ICE, que ajuda a dar origem a um substantivo. Acontece a mesma coisa em termos como TOLICE, DOIDICE, CRIANCICE, RIDICULICE, MALUQUICE, SOLTEIRICE, CANALHICE, IDIOTICE, ESCROTICE e assim por diante.

Espero que ninguém tenha achado esta dica uma chatice! 🤗

Você errou? Saiba que o "sse" no FINAL de palavras só costuma aparecer em VERBOS. Veja: ele disse / se eu amasse / se ela caísse / mesmo que eu devesse / se o remédio não ardesse / se eu não enjoasse / mesmo que ela duvidasse / se eu confundisse / se ele não se agasalhasse etc.

Bons estudos!
Galerinha, um dos principais desafios que concurseiros, estudantes e vestibulandos enfrentam nos seus estudos é a redação. Isso porque a maioria não escreve redações ao longo de sua preparação ou, se escreve, não possui um acompanhamento necessário para antigir a aprovação.

Com a nossa plataforma de Redação (@REDACAO), você terá acesso à uma correção detalhada, comentada, aprofunda e totalmente explicativa, que irá traçar todos os caminhos necessários para um ótimo desempenho. Avaliamos cada parte doo seu texto, destacando os pontos fortes e os fracos e sugerindo as melhores dicas e temas.

Há pacotes para todo tipo de estudante: enem, vestibulares e concursos. Confira todos os pacotes e as demais informações na mensagem fixada: @REDACAO.

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EU TE AMO OU EU LHE AMO?

E aí, galerinha? 😊

Para começar, precisamos lidar com os usos consagrados.  Mesmo que fosse gramaticalmente incorreta, a frase EU TE AMO já é o modo preferido para declarar amor no Brasil, mas não em todas as regiões. Há regiões em que EU LHE AMO domina.

Vamos analisar caso a caso.

EU TE AMO: "Te" é um pronome que está na segunda pessoa. Isso significa que deveríamos usá-lo somente quando chamamos nosso interlocutor de "TU". Em algumas regiões do Brasil, isso acontece. No entanto, na maior parte delas, é mais comum chamar o interlocutor de "VOCÊ", que é considerado um pronome na terceira pessoa. Para fazer a concordância adequada, deveríamos usar, portanto, outro pronome de terceira pessoa. Isso resultaria em "EU O AMO", uma frase gramaticalmente correta mas totalmente antiquada no contexto brasileiro.

EU LHE AMO: "LHE" também é um pronome de terceira pessoa, então por que motivo não é considerado uma opção correta? Porque "LHE" deve substituir um objeto indireto. Não pare de ler, eu explico. Pense na frase "EU GOSTO DE VOCÊ"". Esse "de" existe em função do verbo GOSTAR, pois sempre gostamos DE algo. Cada verbo se comporta de uma maneira diferente: alguns exigem preposição e outros não. Quando temos uma frase com preposição, o complemento do verbo (que é chamado de objeto indireto) pode ser trocado pelo termo LHE.

Por exemplo:
Eu entreguei um presente PARA a menina.
Eu LHE entreguei um presente.

No entanto, se o verbo não exige uma preposição, não se recomenda o uso do LHE.

No caso do verbo AMAR, não há preposição: eu não amo A você; eu amo VOCÊ. Eu não amo AO meu pai; eu amo O meu pai. Por esse motivo, seria correto dizer "eu o amo" mas não "eu lhe amo". Ok? 😄

Bons estudos! ❤️
COMO UM CASTELO DE AREIA

Aproveitando as "divagações" do texto de Natal...

Hoje quando der meia-noite, cuidado para quando encontrar na rua aquele conhecido da adolescência que você sempre odiou, não acabar desejando feliz Ano-Novo na hora da virada só porque você estava feliz no momento. Se há alguma coisa da qual não podemos voltar atrás é ter sido legal com alguém que não merece. Um rancor bem guardado requer disciplina e pode ser muito recompensador.

Hoje quando der meia-noite, se for andar pela praia em meio à embriaguez, tente não destruir castelos de areia das pessoas cuja profissão é fascinar estrangeiros em busca de turismo sexual com seus castelos de areia. Até porque "como um castelo de areia" promete ser a metáfora do verão pela facilidade em ser adaptada a qualquer conversa sem necessidade de esforço. "Seus sonhos vão desabar como um castelo de areia"; "O Ano-Novo dobra a esquina como um castelo de areia que se forma na margem"; "Esse pão de queijo está farelento como um castelo de areia, onde você comprou?" Enfim.

Outro dia vi alguém falando na televisão que tinha certeza que o Ayrton Senna estava lá de cima tomando conta da gente. Não há informações totalmente confiáveis sobre quem administra a Terra de um possível plano metafísico, mas vejo menos sentido ainda nessa função ser delegada a ex-atletas. Portanto hoje, quando der meia-noite, lembre-se de que as estrelinhas lá no céu não estão ali por sua causa e nenhuma delas é o Ayrton Senna tomando conta de você, recompensando seus bons atos e muito menos punindo quem age de forma reprovável. Ou, se fosse, estaria fazendo um péssimo trabalho, não é mesmo? Talvez então faça um pouco de sentido ser um ex-atleta.

De qualquer forma, se pararmos um pouco, é possível sentir esse grande vazio que somos nós e essa grande tempestade de aleatoriedades que é o Universo. Claro que é concebível uma explicação lógica para tudo, da mesma forma que o Zagallo consegue enxergar o número 13 em todas as situações —sempre favoráveis a ele, é claro. Como um castelo de areia.

Mas, acima de tudo, todo mundo já sabe que o Ano-Novo acontece antes na Austrália, portanto, pelo amor de Deus, parem com essas reportagens.

Feliz Ano-Novo! 🥂
SOBRE O VERBO INTERVIR

E aí, galerinha? Tudo bem? 😊

1. O juiz já interviu no caso.

Se “interviu”, foi mal. O verbo INTERVIR deve seguir a conjugação do verbo VIR. Se ele VEIO, “o juiz já INTERVEIO no caso”. 

2. Ele não tinha intervido no caso.

Assim não dá. O particípio do verbo VIR é VINDO (igual ao gerúndio). O correto, portanto, é “Ele não tinha INTERVINDO no caso”.

Bons estudos! ❤️
Forwarded from Redação Play
Em meio a conselhos sobre como se preparar para a redação, a prática de escrever dissertações, semanalmente ou mensalmente, é a mais importante e extremamente necessária.

Escrever, escrever e escrever. Com o nosso modelo de correções, você saberá como desenvolver o seu texto, o que deverá mudar e os aspectos evolutivos que percorreu.

Acompanharemos você nessa jornada rumo à nota máxima, seja para o ENEM, concursos públicos ou vestibulares.

Pacotes a partir de 05,00 R$!! 😱😱

Confira: t.me/Redacao/243
E aí, galerinha? 😅 Hoje analisaremos algumas frases.

Esquecer / Esquecer-se de

Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

Faz / Fazem

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

Através / por meio

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo: Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê? Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

Ao meu ver / A meu ver

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê? “Ao meu ver” não existe.

Visar / Visar a

Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo: Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a. 
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

Aceita-se / Aceitam-se

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo: Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê? A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

Precisa-se / Precisam-se

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular. 


Bons estudos!
Vamos conversar sobre duas frases. Sabem qual delas está correta?

"Por favor, não inventa moda!"
"Elas já se entreteram demais."

Nenhuma! Ambas estão erradas. Por quê?

O verbo "inventar" está no imperativo negativo. Não existe a forma "inventa" nesse modo verbal. Logo, o certo é "Por favor, não invente moda!".

O verbo "entreter" é derivado do verbo "ter". Como o tempo do verbo está no passado, o certo é "Elas já se entretiveram demais."

Legal, né? Bons estudos! ❤️
DETRÁS OU DE TRÁS?

E aí, galerinha? 😊

Em se tratando de um advérbio de lugar, a forma correta de escrita da palavra é DETRÁS e deve ser usada para indicar algo ou alguém que está estaticamente numa posição posterior ou que aparece depois, de seguida.

DE TRÁS, escrito em separado, é uma locução adverbial de lugar que transmite uma ideia de movimento, sendo iniciada pela preposição de.

Exemplos:

A criança saiu de onde? De trás da cortina. 
A criança estava onde? Detrás da cortina.

O advérbio detrás é formado a partir de composição por justaposição, ou seja, dois vocábulos que se unem numa só palavra: de + trás = detrás. Transmite uma ideia de inércia, respondendo à pergunta: onde? O advérbio detrás pode ser substituído pelo sinônimo atrás, sem que haja alteração da frase.

Exemplos:

A bicicleta está detrás do carro. (A bicicleta está atrás do carro.)
Detrás do armário está o objeto procurado. (Atrás do armário está o objeto procurado.)

A locução adverbial de lugar de trás é formada pela preposição de e pelo advérbio trás. Transmite uma ideia de movimento, respondendo à pergunta: de onde? É antônima da locução da frente.

Exemplos:

Ele se afastou de trás do carro. (Ele se afastou da frente do carro.) 
Ele tirou o objeto de trás do armário. (Ele tirou o objeto da frente do armário.)

Bons estudos!
Forwarded from Redação Play
Analisaremos a sua dissertação mostrando os caminhos para você atingir uma excelente pontuação na discursiva. Para a maioria das bancas e/ou vestibulares do Brasil: ENEM, CESPE, FCC, FGV, VUNESP, ESAF, FUVEST, CESGRANRIO, NUCEPE e muito mais! 😊

Confira nossos pacotes: https://t.me/Redacao/243