Padre Paulo Ricardo
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Tudo se torna mais infame quando a discussão envolve educação e moral. É raro quem nunca ouviu a acusação de que a Igreja Católica, representada na figura da Companhia de Jesus, teria subjugado as populações indígenas à cultura europeia. São José de Anchieta, na ideologia de muitas universidades por aí, teria sido apenas um opressor branco e odioso. Nenhum mérito deve ser atribuído a ele. Louvável seriam apenas Paulo Freire e sua pedagogia do oprimido — em que pese o amontoado de críticas e desconfianças que existam a respeito. Tem mais. Em nome de uma falsa justiça aos povos nativos, o Brasil deveria deixar de lado toda essa religião branca e europeia e retornar às origens, à suposta verdadeira identidade da nação: o paganismo. Nenhuma menção se faz ao canibalismo presente em muitas das tribos indígenas da época, nem à barbárie dos infanticídios.

Com a discussão em torno da Ideologia de Gênero nos Planos Municipais de Educação, a desumanização dos cristãos fica ainda mais escancarada. Um jornal teve o disparate de escrever que contrários ao termo "gênero" estavam os cristãos e, a favor, estavam os movimentos LBGTs, professores e… sociedade civil. Entendam o absurdo: segundo certos jornalistas, os cristãos não são cidadãos de direito, estão alheios à sociedade civil. Não importa que esses cristãos sejam pais de família, sejam também professores, taxistas, donas de casa ou empresários. Membro da sociedade civil, para os laicistas, é somente o que reza na cartilha dos ditos movimentos sociais, dos revolucionários, dos sindicatos etc. e tal.

O que isso tudo tem a ver com uma ditadura?, você pode estar se perguntando. Resposta: tudo. Na Alemanha nazista, conta Bento XVI em sua autobiografia, o golpe começou com um discurso nacionalista de retomada das origens. Era necessário, por conseguinte, liquidar qualquer referência àquilo que havia, aparentemente, destruído a cultura germânica. Enquanto se exaltavam ícones pagãos, a herança cultural de outros povos, bem como o judeu e o cristão, era escarnecida. A justificativa era exatamente esta: pôr um fim à influência de povos estrangeiros. Ademais, havia um forte proselitismo contra os "inimigos" da raça ariana, retirando-lhes o direito à cidadania. Isso fica evidente neste famoso discurso do ministro da comunicação nazista, Goebbels, em que ele diz assim: "Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas!"

A Igreja não defende nenhum valor religioso para o Estado que antes não seja também um valor universal ao gênero humano.

A semelhança é gritante. Para uma pessoa como Bento XVI, que testemunhou na carne o terror nazista, é fácil identificar uma ditadura quando ela se apresenta, mesmo que de forma velada. Ele comenta: "Quando ouço, hoje em dia, as críticas ao cristianismo pela destruição da identidade cultural de um local, invadido por valores europeus, percebo como as argumentações são semelhantes e muitas frases floreadas me soam familiares" [2].

Os exemplos expostos acima são mínimos perto do que se poderia citar. Trouxemos particularidades do Brasil por motivos óbvios. Mas não é só aqui que as coisas caminham por esse rumo. Nos Estados Unidos, a pré-candidata à presidência, Hilary Clinton, fala abertamente em mudar as bases religiosas americanas, para garantir o "direito" ao aborto. Em outras regiões, pais estão sendo presos simplesmente por se recusarem à compactuar com a ideologia de gênero.
Escutemos as objeções: "Ah, mas a imposição de valores cristãos a um país laico também pode ser considerada uma ditadura". Devagar, senhores. A Igreja não defende nenhum valor religioso para o Estado que antes não seja também um valor universal ao gênero humano. Observem: toda a doutrina moral da Igreja está fundamentada em uma coisa chamada lei natural. E isso por uma razão muito evidente. O direito humano postula um fundamento sólido. Este fundamento, claro, deve ser uma lei inerente ao homem. Não pode estar submetido ao arbítrio da vontade. Ocorre que o direito positivista — defendido por aqueles que negam a lei natural — está baseado puramente na arbitrariedade. E isso traz consequências gravíssimas, pois "onde a razão positivista se considera como a única cultura suficiente, relegando todas as outras realidades culturais para o estado de subculturas, aquela diminui o homem, antes, ameaça a sua humanidade" [3]. Se o direito depende da vontade, logo, as leis estarão submetidas à vontade de quem? Prazer, meu nome é ditadura.

A observação do velho papa sobre a argumentação pomposa dos inimigos do cristianismo requer nossa máxima atenção. Ele está nos alertando: Cuidado, esse discurso é muito familiar. E terminou com seis milhões de mortos nos campos de concentração.

Equipe Christo Nihil Praeponere | 23 de Julho de 2015
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Jesus queixou-se comigo o quanto Lhe dói a infidelidade das almas escolhidas, "e ainda mais o fere Meu Coração a sua falta de confiança após uma queda. Não me doeria tanto, se não houvessem experimentado a bondade do Meu Coração".

Diário de Santa Faustina, n. 1532
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"Jesus só" (Poesia 36)

Bem sei que meus suspiros e lágrimas,
Diante de ti, são resplandecentes de encanto.
Os Serafins nos Céus formam teu cortejo
E, contudo, mendiga meu amor!
Queres meu coração, Jesus. Eu o dou a ti.
Todos os meus desejos, eu os abandono a ti.
E aqueles a quem amo, oh, meu Esposo e Rei,
Quero amá-los somente em ti.”

Santa Teresinha do Menino Jesus
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Décimo mandamento: símbolo vago ou chave para a felicidade?

Se fôssemos fiéis ao último dos Mandamentos, “Não cobiçarás as coisas alheias”, teriam fim não só as brigas de criança por um brinquedo, mas também as guerras, as discórdias, as contendas e as calúnias — numa palavra, todos os conflitos entre os homens.

Já parou para pensar que, de certo modo, os Mandamentos começam de forma exigente e vão-se abrandando? É como um sermão que começa vibrante (“Não tereis nenhum deus diante de mim”), torna-se prático (“Honra teus pais”) e acaba tão genérico, que chega a soar como lugar-comum. Refiro-me ao último mandamento: “Não cobiçarás os bens do próximo”.

O nono já é mais específico (“Não cobiçarás a mulher do próximo”), mas o último realmente nos despede de um modo que o torna semelhante a algo simbólico. O texto, na versão integral da Sagrada Escritura, não diz apenas “Não cobiçarás os bens”, mas especifica vários deles: escravos, rebanho e todas as outras posses (cf. Ex 20,17).

[Continua aqui]