[...] Eu vos amo, Senhora minha, e gostaria de amar-vos mais do que vos amaram os santos mais enamorados de vós.
Gostaria, se pudesse, fazer conhecer a todos os homens que vos não conhecem quanto vós sois digna de ser amada, afim de que todos vos amassem e vos honrassem. Gostaria também de morrer por amor de vós, defendendo a vossa virgindade, a vossa dignidade de Mãe de Deus, a vossa Imaculada Conceição, se em algum momento para defender estes vossos grandes valores precisasse morrer. [...]

Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria, MBC, 2018, cap. VIII, p. 182

Do amor de Jesus Cristo querendo satisfazer a justiça divina por nossos pecados

Quem poderá explicar o amor que o Verbo Divino consagra a cada um de nós, pergunta S. Lourenço Justiniano, se ele supera o amor de todos os filhos para com suas mães de todas as mães para com seus filhos? Como revelou o Senhor a S. Gertrudes, ele estaria pronto a morrer tantas vezes quantas são as almas condenadas se fossem ainda capazes de redenção. Ó Jesus, ó bem mais amável que todos os outros bens, por que vos amam os homens tão pouco? Por favor, fazei que eles conheçam o quanto padecestes por um só deles, o amor que lhes tendes, o desejo que vos devora de ser por eles amado, as belas qualidades que possuís para lhe cativar o amor. Fazei-vos conhecer, ó meu Jesus, fazei-vos amar.

Santo Afonso Maria de Ligório, A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Ecclesiae, 2019, cap. 1, p. 22

A "oração do coração" (também chamada "oração de Jesus") é uma forma valiosa de oração, originária da Igreja oriental. Numa tentativa de corresponder à exortação de São Paulo de «rezar sem cessar» (1Ts 5,17), os padres do deserto desenvolveram esta repetição sistemática de uma oração, cuja forma clássica é: «Senhor Jesus, Filho de Deus, tem piedade em mim, pecador. " Quando nos exercitarmos um pouco nesta oração, perceberemos que, graças à sua simplicidade, ela se presta
perfeitamente para rezá-la em qualquer lugar e circunstância: ao dirigir, ao fazer o trabalho doméstico, enquanto estamos na sala de espera, etc...

https://www.youtube.com/watch?v=mfzXHDBSaIQ&ab_channel=HarpaDei

Há quem diga não ser necessário fazer ação de graças depois de ter recebido a comunhão. Se a celebração eucarística já é, como indica a palavra grega εὐχαριστία, uma "ação de graças", não seria essa prática repetir o que já foi feito na Missa?

Saiba como o sacramento da Eucaristia age em nossa vida espiritual e descubra por que, afinal, a oração após a comunhão é tão importante para a cura tanto do nosso corpo quanto da nossa alma.

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