Novo chefão da PF será tarefeiro de Bolsonaro?
Sergio Moro deixou o governo acusando o presidente Jair Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da PF para controlar a instituição no Rio e ter acesso a investigações sigilosas.
Moro saiu e a PF tem um novo chefão.
Mas, afinal: quem é Rolando de Souza, o novo diretor-geral da PF?
Qual seu histórico na instituição? O que dizem os colegas? Ele vai ser mesmo um tarefeiro de Bolsonaro? Ele vai parar as investigações mais importantes da PF?
Reportagem exclusiva da Crusoé busca respostas a essas questões.
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Sergio Moro deixou o governo acusando o presidente Jair Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da PF para controlar a instituição no Rio e ter acesso a investigações sigilosas.
Moro saiu e a PF tem um novo chefão.
Mas, afinal: quem é Rolando de Souza, o novo diretor-geral da PF?
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"Quem mudou foi Bolsonaro": leia artigo de Mario Sabino
O jornalista analisa as ações do presidente que, eleito para tirar a política das páginas policiais, está fazendo o contrário.
Você pode ler o texto AGORA, NA ÍNTEGRA, clicando AQUI.
E, ao final da leitura, você será convidado a acessar todas as reportagens e análises de Crusoé e O Antagonista+ em uma condição muito especial. CONFIRA
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Boa tarde.
O delegado da PF Rodrigo Morais dirá ao novo chefe da corporação e ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Mendonça, que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro em 2018, informa a Crusoé. Não há, segundo a equipe que trabalhou no caso, qualquer elemento que indique a participação de outras pessoas.
Lava Jato nas ruas do Rio: a Operação Favorito prendeu, entre outras pessoas, o empresário Mário Peixoto, acusado de participar de uma ORCRIM que atua na área de saúde do estado há anos.
Mansueto Almeida participou de videoconferência com congressistas. Defendeu reformas, o congelamento de salários dos servidores, apresentou vantagens do Brasil (SUS, proteção social e Previdência ampla) e, fazendo um apelo ao diálogo, disse que "o futuro não está dado".
Já Bolsonaro disse que "vai faltar dinheiro para pagar servidor público", "vai chegar um ponto que fazer o caos no Brasil" e "o Brasil está quebrando".
No Reino Unido, um teste de anticorpos para a Covid-19 foi aprovado pelas autoridades de saúde. A Agência Europeia de Medicamentos anunciou que, em um cenário otimista, deve ser possível aprovar uma vacina para a Covid-19 em cerca de um ano.
Continue acompanhando tudo conosco em www.oantagonista.com
Diego Amorim
O delegado da PF Rodrigo Morais dirá ao novo chefe da corporação e ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Mendonça, que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro em 2018, informa a Crusoé. Não há, segundo a equipe que trabalhou no caso, qualquer elemento que indique a participação de outras pessoas.
Lava Jato nas ruas do Rio: a Operação Favorito prendeu, entre outras pessoas, o empresário Mário Peixoto, acusado de participar de uma ORCRIM que atua na área de saúde do estado há anos.
Mansueto Almeida participou de videoconferência com congressistas. Defendeu reformas, o congelamento de salários dos servidores, apresentou vantagens do Brasil (SUS, proteção social e Previdência ampla) e, fazendo um apelo ao diálogo, disse que "o futuro não está dado".
Já Bolsonaro disse que "vai faltar dinheiro para pagar servidor público", "vai chegar um ponto que fazer o caos no Brasil" e "o Brasil está quebrando".
No Reino Unido, um teste de anticorpos para a Covid-19 foi aprovado pelas autoridades de saúde. A Agência Europeia de Medicamentos anunciou que, em um cenário otimista, deve ser possível aprovar uma vacina para a Covid-19 em cerca de um ano.
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Diego Amorim
Boa tarde.
Em 15 de abril, acompanhei a coletiva do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo de Jair Bolsonaro, Marcos Pontes, na qual ele anunciou com muito entusiasmo estudos com medicamentos que, segundo ele, resolveriam a pandemia da Covid-19.
Ele disse:
“Nós podemos começar a testar as pessoas e começar a tratá-las antes de a pessoa ir para o hospital. A gente pode desafogar o sistema hospitalar, tendo essas condições atendidas.”
Segundo Marcos Pontes, com o tal medicamento -- que no mesmo dia ficamos sabendo se tratar de um vermífugo, que também está sendo estudado em outros países -- a situação seria bem diferente agora, em meados de maio.
Amanhã fará um mês dessa coletiva de Marcos Pontes e a situação da pandemia no Brasil só piora.
Hoje, a ministra Damares Alves foi ao interior do Piauí visitar um hospital onde a cloroquina está sendo usada no tratamento de pacientes com Covid-19.
O protocolo que está sendo usado lá não é diferente do protocolo que está sendo usado em diversos hospitais do mundo inteiro. Ainda, infelizmente, não há qualquer comprovação da eficácia da cloroquina. Mas Damares gravou um vídeo dizendo que viu um "milagre" na cidade piauiense.
Eu, Diego, estou há mais de dois meses trancado com a minha família dentro de um apartamento. Louco para que achem uma solução para esse troço. De modo que fiz votos de que Marcos Pontes estivesse certo e faço votos de que Damares Alves esteja certa.
Mas não me resta dúvida de que, em meio a uma pandemia, quando a ciência precisa ser a principal aliada (com a ajuda da fé), essa postura de vender curas e milagres pode fazer muito mais mal à saúde mental da população do que a necessária divulgação do número de mortes, tão criticada por este governo.
Diego Amorim
Em 15 de abril, acompanhei a coletiva do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo de Jair Bolsonaro, Marcos Pontes, na qual ele anunciou com muito entusiasmo estudos com medicamentos que, segundo ele, resolveriam a pandemia da Covid-19.
Ele disse:
“Nós podemos começar a testar as pessoas e começar a tratá-las antes de a pessoa ir para o hospital. A gente pode desafogar o sistema hospitalar, tendo essas condições atendidas.”
Segundo Marcos Pontes, com o tal medicamento -- que no mesmo dia ficamos sabendo se tratar de um vermífugo, que também está sendo estudado em outros países -- a situação seria bem diferente agora, em meados de maio.
Amanhã fará um mês dessa coletiva de Marcos Pontes e a situação da pandemia no Brasil só piora.
Hoje, a ministra Damares Alves foi ao interior do Piauí visitar um hospital onde a cloroquina está sendo usada no tratamento de pacientes com Covid-19.
O protocolo que está sendo usado lá não é diferente do protocolo que está sendo usado em diversos hospitais do mundo inteiro. Ainda, infelizmente, não há qualquer comprovação da eficácia da cloroquina. Mas Damares gravou um vídeo dizendo que viu um "milagre" na cidade piauiense.
Eu, Diego, estou há mais de dois meses trancado com a minha família dentro de um apartamento. Louco para que achem uma solução para esse troço. De modo que fiz votos de que Marcos Pontes estivesse certo e faço votos de que Damares Alves esteja certa.
Mas não me resta dúvida de que, em meio a uma pandemia, quando a ciência precisa ser a principal aliada (com a ajuda da fé), essa postura de vender curas e milagres pode fazer muito mais mal à saúde mental da população do que a necessária divulgação do número de mortes, tão criticada por este governo.
Diego Amorim
Bolsonaro: “Vou interferir. ponto final”
Bom dia!
A reportagem de capa da Crusoé traz informações sobre a gravação da já notória reunião ministerial que precedeu a demissão de Sergio Moro.
Veja a introdução da reportagem exclusiva:
"As declarações de Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial do dia 22 de abril são explosivas. O presidente fala em interferir na Polícia Federal, proteger a família e trocar do chefe ao ministro, se preciso..."
Saiba mais e aproveita o convite especial para acessar todas as reportagens e análises da Crusoé e de O Antagonista+ >> CLIQUE AQUI
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"As declarações de Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial do dia 22 de abril são explosivas. O presidente fala em interferir na Polícia Federal, proteger a família e trocar do chefe ao ministro, se preciso..."
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Boa tarde.
Nelson Teich não é mais ministro da Saúde.
Sua saída foi anunciada por meio de uma nota de uma linha enviada pelo Ministério da Saúde à imprensa.
Ele vai falar logo mais, às 15h30.
Ainda não foi definido quem o sucederá -- a médica Nise Yamaguchi, pró-cloroquina, estava no Palácio do Planalto mais cedo.
A repercussão em Brasília da segunda troca em um mês no Ministério da Saúde, em plena pandemia da Covid-19, claro, está grande (continue acompanhando tudo conosco em www.oantagonista.com).
O governo lançou uma campanha de conscientização e enfrentamento à violência doméstica. Bolsonaro participou da cerimônia, mas não discursou. Antes, em frente ao Palácio da Alvorada, ele voltou a criticar a imprensa.
No STF, o ministro Luís Roberto Barroso será o relator da ação contra a MP que isenta agentes públicos de punição por decisões relativas à pandemia.
Em São Paulo, foram 3.961 casos confirmados de Covid-19 de ontem para hoje (o maior número em 24 horas). João Doria descarta o lockdown, por enquanto. No Rio, o isolamento se estenderá, pelo menos, até meados de julho.
Diego Amorim
Nelson Teich não é mais ministro da Saúde.
Sua saída foi anunciada por meio de uma nota de uma linha enviada pelo Ministério da Saúde à imprensa.
Ele vai falar logo mais, às 15h30.
Ainda não foi definido quem o sucederá -- a médica Nise Yamaguchi, pró-cloroquina, estava no Palácio do Planalto mais cedo.
A repercussão em Brasília da segunda troca em um mês no Ministério da Saúde, em plena pandemia da Covid-19, claro, está grande (continue acompanhando tudo conosco em www.oantagonista.com).
O governo lançou uma campanha de conscientização e enfrentamento à violência doméstica. Bolsonaro participou da cerimônia, mas não discursou. Antes, em frente ao Palácio da Alvorada, ele voltou a criticar a imprensa.
No STF, o ministro Luís Roberto Barroso será o relator da ação contra a MP que isenta agentes públicos de punição por decisões relativas à pandemia.
Em São Paulo, foram 3.961 casos confirmados de Covid-19 de ontem para hoje (o maior número em 24 horas). João Doria descarta o lockdown, por enquanto. No Rio, o isolamento se estenderá, pelo menos, até meados de julho.
Diego Amorim