Forwarded from Editora ARS REGIA
Você já pode adquirir hoje mesmo A Quarta Teoria Política, do filósofo russo Alexander Dugin.
Trata-se da mais abrangente crítica do liberalismo moderno e pós-moderno feita no novo milênio. O suficiente para valer a Dugin sanções e perseguições de todo o tipo.
Garanta a sua cópia mandando um e-mail para editora.arsregia@gmail.com
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O filósofo russo Aleksandr Dugin propõe integrar o Irã em um Estado de União junto com a Rússia, semelhante ao de Belarus.
https://novaresistencia.org/2025/04/08/construir-o-estado-da-uniao-russia-ira/
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Nova Resistência
Construir o Estado da União Rússia-Irã | Nova Resistência
O filósofo russo Aleksandr Dugin propõe integrar o Irã em um Estado de União junto com a Rússia, semelhante ao de Belarus. A escalada do conflito entre os Estados Unidos e o Irã é um fato. Trump está mudando as prioridades da política externa americana. Para…
Forwarded from Raphael Machado
Mentalidade Revolucionária: Um Conceito Inútil
Um dos conceitos olavianos mais típicos é o da "mentalidade revolucionária", que Olavo de Carvalho define como "o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade [...] por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao 'tribunal da História'."
Segundo Olavo, tal "mentalidade" seria a grande responsável pela maioria dos genocídios dos últimos séculos, e seria, ademais, dada à construção de formas totalitárias de governo. Independentemente de seu conteúdo ideológico, essa própria mentalidade em si, ao visar remodelar a ordem política e a vida humana, seria nefasta e tirânica.
Com base nesse conceito, Olavo dizia existir algo como um "movimento revolucionário", o qual seria o motor das "revoluções", lidas como algo genérico e indistinto, com finalidades necessariamente expansionistas e universalistas.
De imediato, o conceito se mostra pueril e inútil.
Em primeiro lugar, uma "revolução" é tão somente um "retorno". O vocábulo nasce na astronomia para designar o movimento de rotação e passa a ter uma significação mais ampla de "mudança recorrente" ou de "transformação súbita" no século XV.
Em segundo lugar, a descrição dada sobre a suposta "mentalidade revolucionária" é inútil porque serve basicamente para designar toda posição política iliberal sustentada no planeta desde Platão - filósofo que, como se sabe, almejava (entre outras coisas) precisamente "remoldar o conjunto da sociedade". De Platão em diante, boa parte dos principais filósofos que se dispuseram a escrever sobre política padeciam, por essa definição, de uma "mentalidade revolucionária". Só não tentaram implementar a sua "revolução" aqueles que não tinham ao alcance os meios para isso, mas todos eles expressaram seu desejo por reformar o homem e remodelar a sociedade.
Temos, então, como "revolucionários genocidas" diante de nós não apenas Platão, Aristóteles e Juliano, ou bem antes deles, já Licurgo, mas também uma série de autores medievais, São Thomas More, Tommaso Campanella, os jesuítas e suas missões no sul do Brasil, a Doutrina Social da Igreja, e assim por diante. Necessário, demais, apontar que nessa "mentalidade" deveriam ser, também, enquadrados personagens como os "Founding Fathers" dos EUA e Oliver Cromwell, figuras categoricamente milenaristas, imbuídas de delírios messiânicos e utopistas que visavam não apenas remodelar suas sociedades, mas também manipular a natureza humana. Mas imagino que Olavo de Carvalho preferia ignorar isso.
Chama a atenção, ademais, o fato de que a descrição dada por Olavo não se aplica a boa parte das revoluções ocorridas ao longo da história, desde a Antiguidade e do Medievo (onde, sim, houve revoluções e revolucionários). Tomemos, por exemplo, a Revolução Iraniana que visava, objetivamente, uma remodelação total da ordem social, mas não resultou em qualquer totalitarismo ou em qualquer genocídio, tampouco possui pretensões universalistas.
O que fica bastante claro, porém, é que de modo geral só não está acometido pela "mentalidade revolucionária" quem é liberal e vive em uma sociedade liberal. Nesse sentido, o conceito olaviano parece um plágio adaptado da distinção "sociedade aberta x sociedade fechada" de Karl Popper. Haveria um vínculo claro entre a "mentalidade revolucionária" e a emergência de "sociedades fechadas" como sua consequência.
E toda a descrição dessa mentalidade, bem como aquilo que é oferecido em contraposição a essa mentalidade, não vai além do liberalismo. Para não ser um "revolucionário", portanto, basta ser um conformista ou alguém que crê que a função da política é apenas preservar uns quantos "direitos naturais" e discutir miudezas quotidianas.
Um dos conceitos olavianos mais típicos é o da "mentalidade revolucionária", que Olavo de Carvalho define como "o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade [...] por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao 'tribunal da História'."
Segundo Olavo, tal "mentalidade" seria a grande responsável pela maioria dos genocídios dos últimos séculos, e seria, ademais, dada à construção de formas totalitárias de governo. Independentemente de seu conteúdo ideológico, essa própria mentalidade em si, ao visar remodelar a ordem política e a vida humana, seria nefasta e tirânica.
Com base nesse conceito, Olavo dizia existir algo como um "movimento revolucionário", o qual seria o motor das "revoluções", lidas como algo genérico e indistinto, com finalidades necessariamente expansionistas e universalistas.
De imediato, o conceito se mostra pueril e inútil.
Em primeiro lugar, uma "revolução" é tão somente um "retorno". O vocábulo nasce na astronomia para designar o movimento de rotação e passa a ter uma significação mais ampla de "mudança recorrente" ou de "transformação súbita" no século XV.
Em segundo lugar, a descrição dada sobre a suposta "mentalidade revolucionária" é inútil porque serve basicamente para designar toda posição política iliberal sustentada no planeta desde Platão - filósofo que, como se sabe, almejava (entre outras coisas) precisamente "remoldar o conjunto da sociedade". De Platão em diante, boa parte dos principais filósofos que se dispuseram a escrever sobre política padeciam, por essa definição, de uma "mentalidade revolucionária". Só não tentaram implementar a sua "revolução" aqueles que não tinham ao alcance os meios para isso, mas todos eles expressaram seu desejo por reformar o homem e remodelar a sociedade.
Temos, então, como "revolucionários genocidas" diante de nós não apenas Platão, Aristóteles e Juliano, ou bem antes deles, já Licurgo, mas também uma série de autores medievais, São Thomas More, Tommaso Campanella, os jesuítas e suas missões no sul do Brasil, a Doutrina Social da Igreja, e assim por diante. Necessário, demais, apontar que nessa "mentalidade" deveriam ser, também, enquadrados personagens como os "Founding Fathers" dos EUA e Oliver Cromwell, figuras categoricamente milenaristas, imbuídas de delírios messiânicos e utopistas que visavam não apenas remodelar suas sociedades, mas também manipular a natureza humana. Mas imagino que Olavo de Carvalho preferia ignorar isso.
Chama a atenção, ademais, o fato de que a descrição dada por Olavo não se aplica a boa parte das revoluções ocorridas ao longo da história, desde a Antiguidade e do Medievo (onde, sim, houve revoluções e revolucionários). Tomemos, por exemplo, a Revolução Iraniana que visava, objetivamente, uma remodelação total da ordem social, mas não resultou em qualquer totalitarismo ou em qualquer genocídio, tampouco possui pretensões universalistas.
O que fica bastante claro, porém, é que de modo geral só não está acometido pela "mentalidade revolucionária" quem é liberal e vive em uma sociedade liberal. Nesse sentido, o conceito olaviano parece um plágio adaptado da distinção "sociedade aberta x sociedade fechada" de Karl Popper. Haveria um vínculo claro entre a "mentalidade revolucionária" e a emergência de "sociedades fechadas" como sua consequência.
E toda a descrição dessa mentalidade, bem como aquilo que é oferecido em contraposição a essa mentalidade, não vai além do liberalismo. Para não ser um "revolucionário", portanto, basta ser um conformista ou alguém que crê que a função da política é apenas preservar uns quantos "direitos naturais" e discutir miudezas quotidianas.
Forwarded from Raphael Machado
Mais do que descrição científica, portanto, esse conceito de "mentalidade revolucionária" mais parece um slogan de mobilização, cuja finalidade seria traçar uma distinção mais clara entre liberais (assim definidos como os conformados com a ordem liberal) e antiliberais, tomados todos indistintamente como potencialmente genocidas.
Forwarded from Raphael Machado
https://www.dailymotion.com/video/x9i0y1g
Fui ontem à Telesur para comentar sobre a intensificação da guerra civil no Sudão.
Fui ontem à Telesur para comentar sobre a intensificação da guerra civil no Sudão.
Dailymotion
Entrevista l Es necesario construir buenas relaciones - Vídeo Dailymotion
El periodista y analista internacional Raphael Machado detalló en una entrevista para teleSUR que hay una fractura gran fractura, étnica y social desde el derrocamiento del gobierno de Omar al Bashir. Países como Rusia, Türkiye y China han intentado estabilizar…
Forwarded from Raphael Machado
https://youtu.be/b4oQPsbE44M
É possível reformar as instituições brasileiras através dos meios legais previstos no nosso ordenamento jurídico? Ou o Brasil precisa de um "milagre" político?
É possível reformar as instituições brasileiras através dos meios legais previstos no nosso ordenamento jurídico? Ou o Brasil precisa de um "milagre" político?
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O Brasil pode ser salvo democraticamente? | Pílulas Vermelhas #275
É possível reformar as instituições brasileiras através dos meios legais previstos no nosso ordenamento jurídico? Ou o Brasil precisa de um "milagre" político?
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► CONTRIBUA COM UM PIX PARA…
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Forwarded from Editora ARS REGIA
Não percam a oportunidade de adquirir Ordo Pluriversalis: O Fim da Pax Americana & a Ascensão da Multipolaridade, do geopolitólogo russo Leonid Savin.
Tendo já tido sua 1ª edição esgotada, a obra voltou a estar disponível e é uma bastante interessante para quem quer pensar caminhos de construção de uma ordem multipolar.
Mandem um e-mail para editora.arsregia@gmail.com e garantam a sua cópia.
Tendo já tido sua 1ª edição esgotada, a obra voltou a estar disponível e é uma bastante interessante para quem quer pensar caminhos de construção de uma ordem multipolar.
Mandem um e-mail para editora.arsregia@gmail.com e garantam a sua cópia.
Forwarded from Lucas Leiroz (Лукас Лейрос)
My latest
EU tries to prevent candidate countries from celebrating victory against Nazism
https://infobrics.org/post/43951
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BRICS
EU tries to prevent candidate countries from celebrating victory against Nazism
Western Europe is undergoing an advanced process of rehabilitation of fascism.
“O mistério da História é um mistério aristocrático. Ele é realizado pela minoria. Ela leva consigo o espírito do universal, que é um espírito aristocrático. O espírito da maioria, aquele da democracia, é provinciano e particularista. Na História, são as minorias e a aristocracia que dirigem. Se rebelar contra a sua direção, é atentar contra os mistérios da História. Vocês não conseguirão destruir a desigualdade ontológica das almas, apagar a diferença entre inteligentes e idiotas, entre dotados e incapazes, entre nobres e vis, entre belos e disformes, entre aqueles que possuem graça e aqueles que não a tem”.
– Nikolai Berdyaev
– Nikolai Berdyaev
Forwarded from Sputnik Brasil
Media is too big
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A versão digital do renomado filósofo russo Aleksandr Dugin explica o que Trump precisa compreender se quiser mesmo aliviar as tensões com a Rússia e impedir uma Terceira Guerra Mundial.
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❗️O Brasil se solidariza com os cristãos e alauítas sírios, vítimas do novo regime liderado pelo HTS após a queda de Assad
A Nova Resistência - DF realizou em Brasília, perto da Embaixada síria, uma ação em apoio a Assad e contra o massacre de cristãos e alauítas pelo novo regime sírio liderado pelo HTS.
Siga a @novaresistenciabrasil para uma mídia independente e soberana.
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Forwarded from Raphael Machado
https://www.youtube.com/watch?v=Rg5LWGvYz6c
Qual é a conexão entre o "Batman" e a mitologia maia? Em que medida o "Batman" pode ser lido tanto a partir da alquimia quanto a partir da "jornada do herói"? E, finalmente, de que forma a obra de Frank Miller ressignifica o mito do Homem-Morcego?
Qual é a conexão entre o "Batman" e a mitologia maia? Em que medida o "Batman" pode ser lido tanto a partir da alquimia quanto a partir da "jornada do herói"? E, finalmente, de que forma a obra de Frank Miller ressignifica o mito do Homem-Morcego?
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Resenha: "Batman: O Cavaleiro das Trevas", de Frank Miller | Pílulas Vermelhas #280
Qual é a conexão entre o "Batman" e a mitologia maia? Em que medida o "Batman" pode ser lido tanto a partir da alquimia quanto a partir da "jornada do herói"? E, finalmente, de que forma a obra de Frank Miller ressignifica o mito do Homem-Morcego?
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Forwarded from Editora ARS REGIA
Qual é o sentido da globalização e quais são seus efeitos? Direita e esquerda ainda são categorias válidas? Ainda existe luta de classes? Como ela é hoje?
Esses são apenas alguns dos temas abordados pelo filósofo italiano Diego Fusaro em sua obra Globalização Infeliz: Onze Teses sobre o Mundo do Mercado.
Garanta já a sua cópia pelo e-mail editora.arsregia@gmail.com
Esses são apenas alguns dos temas abordados pelo filósofo italiano Diego Fusaro em sua obra Globalização Infeliz: Onze Teses sobre o Mundo do Mercado.
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As recentes tarifas comerciais impostas por Donald Trump são apenas a face visível de uma reconfiguração global muito mais profunda e complexa, conforme argumenta o investidor e fundador da Bridgewater Associates*, Ray Dalio.
https://novaresistencia.org/2025/04/10/as-tarifas-de-trump-sao-apenas-a-ponta-do-iceberg/
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Nova Resistência
As tarifas de Trump são apenas a ponta do Iceberg | Nova Resistência
As recentes tarifas comerciais impostas por Donald Trump são apenas a face visível de uma reconfiguração global muito mais profunda e complexa, conforme argumenta o investidor e fundador da Bridgewater Associates*, Ray Dalio. Longe de se tratar apenas de…
Forwarded from Raphael Machado
Há alguns dias, um jovem português foi esfaqueado até a morte por uma gangue de brasileiros em um bar em Braga. O caso deu-se, aparentemente, porque o rapaz percebeu que os brasileiros estavam dopando bebidas de moças e tentou impedi-los.
Casos como este, que não são isolados, explicam com toda a tranquilidade do mundo o porquê dos portugueses estarem cansados da imigração em geral, incluindo aí a brasileira. E nem sempre foi assim. Quem foi a Portugal (para visitar ou morar) até o início do novo milênio sabe que a receptividade era muito melhor.
Em primeiro lugar, de um modo geral, não estamos "exportando" os melhores do nosso povo. Muitas vezes dá-se o oposto e particularmente em Portugal parece que é isso que tem acontecido. Migrar para Portugal virou "moda" para brasileiros sem conhecimento de outros idiomas. É, caracteristicamente, uma emigração de baixa qualidade.
Em segundo lugar, "patriotas" deveriam pensar duas vezes antes de se indignarem com os portugueses que estão cansados da presença brasileira em seu país. Não é de bom tom se solidarizar com gente que definitivamente não gostaríamos de ter como vizinhos. Esses brasileiros em Portugal são os mesmos malacos barulhentos, berradores, indecentes, inoportunos e, ocasionalmente, marginais, que consideramos insuportáveis e dos quais reclamamos quando somos forçados a coexistir.
Essa noção do "nacionalismo" e do "patriotismo" como defesa, aceitação e aprovação de tudo que é "nacional" pelo mero fato de ser "nacional" é, na prática, a fórmula perfeita para que o Brasil permaneça fadado à mediocridade e à indigência.
O nacionalismo é como a jardinagem. O nacionalista deve ser como um jardineiro diligente que com sua tesoura arranca e extirpa as ervas daninhas e poda os arbustos e árvores para que belas flores possam florescer.
O nacionalismo deve ser como um bisturi, usado para cortar as gangrenas nacionais (e as células causadoras dessas gangrenas); se necessário, até mesmo amputando membros para salvar o corpo.
O amor pela nação deve ser masculino, ou seja, impiedoso. Ele deve separar o joio do trigo, elevar o bom e destruir o mal, depurar a mixórdia nacional para purificar o país e torná-lo digno de um futuro grandioso.
De resto, sinceramente, considerando as circunstâncias e o quanto os brasileiros no exterior têm envergonhado nosso país, nem mesmo pestanejarei quando quiserem deportar a maioria.
Os criminosos brasileiros, porém, particularmente dispenso. Podem deportar para o espaço, para o meio do oceano...ou bem, fazer um acordo para mandá-los para os reformatórios humanistas do Nayib Bukele.
Casos como este, que não são isolados, explicam com toda a tranquilidade do mundo o porquê dos portugueses estarem cansados da imigração em geral, incluindo aí a brasileira. E nem sempre foi assim. Quem foi a Portugal (para visitar ou morar) até o início do novo milênio sabe que a receptividade era muito melhor.
Em primeiro lugar, de um modo geral, não estamos "exportando" os melhores do nosso povo. Muitas vezes dá-se o oposto e particularmente em Portugal parece que é isso que tem acontecido. Migrar para Portugal virou "moda" para brasileiros sem conhecimento de outros idiomas. É, caracteristicamente, uma emigração de baixa qualidade.
Em segundo lugar, "patriotas" deveriam pensar duas vezes antes de se indignarem com os portugueses que estão cansados da presença brasileira em seu país. Não é de bom tom se solidarizar com gente que definitivamente não gostaríamos de ter como vizinhos. Esses brasileiros em Portugal são os mesmos malacos barulhentos, berradores, indecentes, inoportunos e, ocasionalmente, marginais, que consideramos insuportáveis e dos quais reclamamos quando somos forçados a coexistir.
Essa noção do "nacionalismo" e do "patriotismo" como defesa, aceitação e aprovação de tudo que é "nacional" pelo mero fato de ser "nacional" é, na prática, a fórmula perfeita para que o Brasil permaneça fadado à mediocridade e à indigência.
O nacionalismo é como a jardinagem. O nacionalista deve ser como um jardineiro diligente que com sua tesoura arranca e extirpa as ervas daninhas e poda os arbustos e árvores para que belas flores possam florescer.
O nacionalismo deve ser como um bisturi, usado para cortar as gangrenas nacionais (e as células causadoras dessas gangrenas); se necessário, até mesmo amputando membros para salvar o corpo.
O amor pela nação deve ser masculino, ou seja, impiedoso. Ele deve separar o joio do trigo, elevar o bom e destruir o mal, depurar a mixórdia nacional para purificar o país e torná-lo digno de um futuro grandioso.
De resto, sinceramente, considerando as circunstâncias e o quanto os brasileiros no exterior têm envergonhado nosso país, nem mesmo pestanejarei quando quiserem deportar a maioria.
Os criminosos brasileiros, porém, particularmente dispenso. Podem deportar para o espaço, para o meio do oceano...ou bem, fazer um acordo para mandá-los para os reformatórios humanistas do Nayib Bukele.
Forwarded from Raphael Machado
Hoje recordamos o natalício do augusto e bendito ditador e presidente Getúlio Vargas, Pai da Pátria e Grande Chefe do Brasil.
Nascido na fronteira, qual centauro do Pampa gaúcho, ele marchou sobre a Capital para defenestrar dos alcáceres governamentais os rufiões apátridas que nos parasitavam.
Movido por uma intensa vontade de poder, tomou de assalto a nação como herói nietzscheano para corrigi-la e dirigi-la com mão de ferro. E a massa brasileira, perpetuamente órfã, o amou como um Pai redescoberto.
Qual tribuno da plebe de graquiana memória, se interpôs entre o povo e os patrícios da oligarquia compradora, para impor a justiça social sob a ameaça da espada.
As nações, como sabem os que superaram a ingenuidade, não brotam da natureza e não surgem por si mesmas. Elas são construídas pela força e pela vontade, e foi Vargas quem construiu o Brasil.
Antes dele, o Brasil existia apenas potencialmente, apenas como possibilidade. Ele transformou a potência em ato através da ousadia (virtude tão rara entre os brasileiros, mas comum entre os gaúchos) de romper com o legalismo liberal para encarnar ele próprio, em sua personalidade augusta, a soberania.
A própria imagem do César brasileiro, transformou um amontoado de províncias em uma República Imperial e converteu o emaranhado de indivíduos atomizados da Velha República num povo unificado pela projeção num horizonte glorioso.
Também como o saudoso Caio Júlio César, foi maximamente clemente com todos os seus inimigos e eventualmente traído por seus amigos.
Décadas depois ele não só ainda não foi superado, mas também não encontramos um só líder, ao longo do percurso nacional, que merecesse até mesmo lustrar seu coturno.
Recordamos sua efígie, portanto, não por mera nostalgia, mas no anseio de por meio da celebração dessa memória comover o Empíreo para que ele nos envie uma vez mais um Grande Chefe à altura das hercúleas tarefas que se antepõem diante da nação - e perante as quais o povo brasileiro triunfará ou perecerá.
Viva Vargas!
Viva o Estado Novo!
Nascido na fronteira, qual centauro do Pampa gaúcho, ele marchou sobre a Capital para defenestrar dos alcáceres governamentais os rufiões apátridas que nos parasitavam.
Movido por uma intensa vontade de poder, tomou de assalto a nação como herói nietzscheano para corrigi-la e dirigi-la com mão de ferro. E a massa brasileira, perpetuamente órfã, o amou como um Pai redescoberto.
Qual tribuno da plebe de graquiana memória, se interpôs entre o povo e os patrícios da oligarquia compradora, para impor a justiça social sob a ameaça da espada.
As nações, como sabem os que superaram a ingenuidade, não brotam da natureza e não surgem por si mesmas. Elas são construídas pela força e pela vontade, e foi Vargas quem construiu o Brasil.
Antes dele, o Brasil existia apenas potencialmente, apenas como possibilidade. Ele transformou a potência em ato através da ousadia (virtude tão rara entre os brasileiros, mas comum entre os gaúchos) de romper com o legalismo liberal para encarnar ele próprio, em sua personalidade augusta, a soberania.
A própria imagem do César brasileiro, transformou um amontoado de províncias em uma República Imperial e converteu o emaranhado de indivíduos atomizados da Velha República num povo unificado pela projeção num horizonte glorioso.
Também como o saudoso Caio Júlio César, foi maximamente clemente com todos os seus inimigos e eventualmente traído por seus amigos.
Décadas depois ele não só ainda não foi superado, mas também não encontramos um só líder, ao longo do percurso nacional, que merecesse até mesmo lustrar seu coturno.
Recordamos sua efígie, portanto, não por mera nostalgia, mas no anseio de por meio da celebração dessa memória comover o Empíreo para que ele nos envie uma vez mais um Grande Chefe à altura das hercúleas tarefas que se antepõem diante da nação - e perante as quais o povo brasileiro triunfará ou perecerá.
Viva Vargas!
Viva o Estado Novo!