Nova Acrópole Brasil🇧🇷🏛
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Perfil oficial da escola de Filosofia Nova Acrópole
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💡A convicção é um alto compromisso psicológico, intelectual e moral que surge de uma adesão progressiva e fundada em boas razões, em provas, em experiências, em modelos e bases sólidas.
(...)
As convicções nascem de exercício constante das nossas capacidades interiores e da transformação paulatina de opiniões mutáveis em juízos estáveis.
(...)
Uma pessoa com convicções é tolerante. É firme no que lhe diz respeito, mas dá lugar aos outros. Sempre disposta a ouvir, não despreza os que pensam de outro modo.

Possui uma tolerância ativa: ouve os outros, expõe e defende os seus próprios pensamentos sem ferir, sem insultar. Sabe criar espaço para si mesma e para os demais. Abre espaço, gera espaço, reconhece o seu espaço, não invade o espaço alheio, não importuna, não inquieta nem maltrata os que estão à sua volta.

Não se impõe de forma tirânica nem se considera o cume da perfeição. É a sua convicção que a ajuda a avançar, a ser cada vez um pouco melhor.

Uma pessoa fanática pensa pouco ou nada. Admite como bom o que os outros lhe dão e desenvolve, em vez de sentimentos, paixões incontroláveis que a arrastam para ações inconscientes das quais nem sequer se arrepende porque não pode avaliá-las.
(...)
O fanático é, por definição, intolerante. Nem sequer aceita a existência dos que possam sentir e pensar de outro modo; por isso, procura eliminá-los a qualquer preço, sendo a morte e a tortura algumas das terríveis manifestações desta atitude.

O fanático não ouve, é incapaz de dialogar. Só sabe gritar alto e em bom som os seus princípios para ficar atordoado com a sua própria voz e não deixar espaço a nenhuma outra opinião. O fanatismo é raiz da tirania.

É certo que devemos conviver com muitos –demasiados– fanáticos, mas não podemos cair na cópia inconsciente desta aberração por muito que o absurdo que nos rege faça com que esta aberração ocupe mais tempo e espaço que as obras nobres e produtivas para a Humanidade.

Devemos manter a nossa integridade moral e convertermo-nos em seres humanos cabais e com autênticas convicções.

Trechos do artigo "#Convicção e #Fanatismo" de Delia Steinberg Guzman, presidente honorária de #novaacrópole
Uma das muitas doenças — e bastante graves — que aflige o ser humano atual é o intelectualismo.
As mesmas coisas podem ser ditas sobre esse mal como vários outros: que ele ataca certos tipos de seres vivos sob certas condições, e que geralmente aparece em certas idades; não é conhecida a causa que os produz, e os remédios aplicados estão em processo de teste com sucessos e fracassos alternados.



Como sempre, a doença começa a partir da decomposição de uma das partes do corpo. Quando a mente começa a funcionar sem ordem ou significado, quando as ideias se tornam obsessivas e monopolizadoras, sem dar origem a outra manifestação de vida, essa mente rarefeita sofre de intelectualismo.

O que até então constituía o saudável exercício das faculdades mentais – mais ou menos desenvolvidas – transforma-se num desejo desenfreado de acumular cada vez mais dados, de obter cada vez mais cifras, de encontrar uma razão — seja ela qual for — para o inexplicável, de raciocinar o irracional, de desprezar tudo o que não passa pelo crivo do intelecto.



Este homem doente está deformado. Sua cabeça cresce desproporcionalmente e todas as suas outras expressões diminuem em simultâneo: o sentimento esfria, a fé enfraquece, a vontade enfraquece, o corpo fica embotado. Tudo o que não pode ser racionalizado não vale a pena estar vivo.



Se consideramos essa curiosa e terrível doença, e porque há cada vez mais pessoas afetadas por ela e porque, infelizmente, a filosofia é frequentemente apontada como uma de suas causas. Nesse sentido, a filosofia é concebida como um exercício intelectual, no qual se combinam todos os conceitos, do concreto ao abstrato, e no qual a palavra tem muito mais valor do que o próprio conceito. A expressão favorita dos aprisionados pelo intelectualismo é uma linguagem sombria, extremamente complexa, sem sentido geralmente, mas impressionante, sonora e categórica, a ponto de impedir qualquer resposta ou desejo de maiores esclarecimentos.

Por todas estas razões, e face ao alarmante aumento de tal epidemia, queremos sublinhar mais uma vez o valor autêntico da filosofia como atividade integral, que visa desenvolver um ser humano autêntico em todas as suas possibilidades de expressão. Pensar e falar não são descartáveis, mas, ao contrário, devem estar vinculados a uma ação e a um sentimento correspondente. As faculdades intelectuais são fecundas enquanto outorgam armas positivas para harmonizar o ser humano; o corpo deve receber as devidas atenções, os sentimentos devem ser cultivados com o mesmo cuidado que as ideias, a vontade deve ser posta em ação para a realização real das mais nobres ambições.

A Nova Acrópole quer um homem equilibrado, onde a cabeça não pese mais que os pés, nem ocorra o efeito contrário.

A doença indicada, então, vem da ignorância, não importa o quanto a mente seja usada. E o antídoto mais eficaz é a sabedoria, onde todos os poderes humanos se unem para alcançar a expressão plena de cada um deles.

O homem saudável pode ser um intelectual, mas não um intelectualista.



Délia Steinberg Guzmán, presidente honorária de Nova Acrópole.
Feliz dia das Crianças

Muitas vezes, pensamos que a criança necessita ser educada no sentido de ser um engenheiro, um médico, uma habilidade para que ela produza algo.
Evidente, para isso necessitamos de uma formação técnica. Mas, se fosse só formação técnica, se fosse só produzir algo, faltaria um ponto importante, porque, se é uma pessoa vaidosa, uma pessoa orgulhosa, uma pessoa ambiciosa, falta um elemento ainda, que seria uma pergunta que eu faria para a gente refletir.
(…)
Então, o que teria que nascer no coração da criança?
É aí que encontraremos em todas as tradições algo muito importante. O que faz com que as qualidades do ser humano revertam realmente para o bem da sociedade é a Bondade.
Por isso que todos os seres iluminados falaram que desenvolver o coração de uma criança significa desenvolver a bondade que está latente no seu coração, como a laranja está latente na semente, que teríamos que fazer crescer para que ela predomine; para não ser somente um médico, mas um médico bondoso; para não ser somente um advogado, mas um advogado bondoso.
Para que essa bondade faça com que circule a energia, que ela dê para a sociedade e recolha da sociedade, para haver fluxo de vida entre a criança e a infinidade de experiências das quais ela terá que participar; por exemplo, em sua casa, ela deveria participar das brincadeiras com os cães, mas se ela só brinca e se diverte com os cães, ela simplesmente está tirando dos cães, mas ela tem uma necessidade, tem que ajudar a tratar dos cães, a mantê-los.
(…)
Para haver o fluxo da vida, para haver interligação entre as coisas, entre o homem e a semente, entre o homem e os pássaros, entre o homem e outro ser humano, para haver vínculo, tenho que dar e receber.
Estamos em um mundo em que pensamos às vezes só em receber, às vezes pensamos só em dar, e não fechamos o ciclo da vida. Os seres humanos estão ficando isolados, estão ficando à parte, ou muito egoístas e não dão. Isso faz com que a vida não crie vínculo, não crie força de unidade, não crie amor.

Prof. Luis Carlos Marques, presidente da Nova Acrópole no Brasil no seminário 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, no STJ, em 09/10/2019.
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Parábola da tradição hindu: O desafio do deus Shiva a seus dois filhos, Ganesha e Kartikeya, que prometeu recompensar quem desse a volta na Terra mais rápido.

Kartikeya, antes que seu pai terminasse de falar, havia percorrido grande parte da Terra, montado em seu pavão bordado com metais ardentes, e quando chegou, viu que Ganesha estava com Shiva e sua mãe Parvati.

Ele obviamente reivindicou o prêmio, mas Ganesha respondeu que nos Vedas foi dito que dar a volta aos pais honrando-os era como dar a volta à Terra inteira, portanto, ele havia vencido.

É o próprio ensinamento do Dhammapada que é melhor e mais difícil conquistar a si mesmo do que conquistar o mundo, ou o aforismo délfico de Apolo de que devemos primeiro conhecer a nós mesmos antes de conhecer os deuses e suas leis.
Nova palestra no canal
🏛💡Vem aí o Dia Mundial da Filosofia com atividades abertas em todo o país (online e presencial) sobre “A Linguagem dos Símbolos”. Participe!

⚠️Acompanhe nossa programação para ficar informado sobre o evento.

“A Linguagem dos Símbolos” será a temática abordada pela Nova Acrópole para celebrar o Dia Mundial da Filosofia. A data foi instituída pela UNESCO em 2005 e nós comemoramos todos os anos com atividades filosóficas e culturais nos 60 países onde possuímos sedes. 🤗🇧🇷

👉🏽De 12 a 20 de novembro, as mais de 100 unidades no Brasil irão oferecer uma programação gratuita e aberta ao público, com o intuito de levar a todos uma reflexão sobre os símbolos no cotidiano.

A comunicação ocorre além da linguagem falada ou escrita, a vida utiliza símbolos para se expressar. Uma doença, uma experiência repetitiva, um problema que não conseguimos solucionar, tudo isso tem um símbolo por trás, tem uma ideia que precisa ser compreendida.

🧚🐉🐲A ideia é mostrar a simbologia em alguns mitos e também como os grandes filósofos abordaram o tema. A partir daí, cada um poderá entender a ideia presente em suas experiências de vida, desenvolvendo o conhecimento sobre si mesmo e suas relações em qualquer situação e ambiente.

🌍A UNESCO instituiu o Dia Mundial da Filosofia por acreditar no valor da filosofia para o desenvolvimento do pensamento humano em cada cultura e cada indivíduo, sustentando que o pensamento crítico ajuda a dar sentido à vida e às ações realizadas no contexto internacional.

Consulte o site www.diamundialdafilosofia.com.br para acessar a programação presencial da sua cidade. Uma programação online também estará disponível para o público de terça a quinta pelo canal do YouTube da Nova Acrópole.

semanadafilosofia #diamundialdafilosofia #novaacropolebrasil #novaacropole #símbolos #dmf2022
máxima do Oráculo de Delfos (VI a.C.) "Conheça a si mesmo" é a demanda e a resposta para quem tem os ouvidos e os olhos da alma despertos. Além do espaço e do tempo, essa simples frase tem uma validade tão imortal que, depois de mais de dois mil e quinhentos anos, não perdeu um pingo de validade.

Sim, hoje, no início do Terceiro Milênio, com o avanço vertiginoso da cibernética e das comunicações, com computadores e satélites.

Na era da globalização da informação, cada vez mais os jovens procuram a verdade, cada vez mais perguntam aos adultos sem encontrar respostas, não se trata de mais ou menos informação que um televisor ou um computador podem fornecer.

É algo mais profundo e transcendente, que não se absolve com uma (atualização de dados). Não. Nenhum instrumento de nossa avançada tecnologia pode nos ajudar em uma preocupação tão essencial.

Não é uma questão de progresso científico. É uma questão de humanidade.

A afirmação de Sócrates continua a atrair todos os que desejam possuir seu destino.

A Nova Acrópole, mais do que uma associação cultural, é um Movimento Filosófico que foi fundado com este objetivo principal: trazer o CONHECIMENTO A SI MESMO para uma realidade viva.

Porque todos temos direito a essa busca.

Porque é essencial para a sua própria realização como pessoa e como ser humano.