Lucas Leiroz
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Brazilian journalist, geopolitical analyst, war correspondent. Proudly blacklisted by the US State Department.
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Forwarded from Catarina Leiroz Z
📍Representante do Ministério de Defesa de Belarus estará AMANHÃ no canal da Nova Resistência.

Coronel Valery Revenko, diretor do Departamento de Cooperação Internacional do Min. de Defesa da República de Belarus.

Participação do diplomata de Belarus no Brasil, sr. @ZadnepryanyiM.

Amanhã, às 10h!
Daqui a pouco estaremos ao vivo para conversar com o Coronel Valery Revenko, chefe de relações internacionais e porta-voz oficial do Ministério da Defesa de Belarus sobre a posição de seu país perante a operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

https://www.youtube.com/watch?v=Ma4GgldAcM8
Forwarded from Raphael Machado
Há alguns dias, ao comentar sobre a crise wagnerita, Putin fez uma alusão negativa aos eventos de 1917, ano em que a Rússia viu duas mudanças de regime em plena guerra, levando à derrota e à guerra civil.

Esquerdistas brasileiros ficaram em choque. Choraram rios de lágrimas. Vociferaram palavras de ressentimento e indignação.

Oportunistas aproveitaram para questionar as "credenciais" anti-imperialistas da Rússia contemporânea ou o apoio dado a ela por esquerdistas brasileiros.

Na prática, isso serve apenas como testemunho da indigência intelectual da esquerda brasileira bem como de sua função como linha auxiliar do atlantismo em nome de um purismo soviético eivado de nostalgia romântica.

O esquerdista brasileiro ainda vive sob a sombra da Revolução Russa e de todos os eventos ligados a ela e ainda acha razoável pensar o mundo contemporâneo à luz dela, como se não fosse já mero registro histórico morto, frio.

O comunismo enquanto fenômeno histórico-mundial está morto há mais de 30 anos, de modo que essa postura dos esquerdistas brasileiros não passa de romantismo pueril. É irrelevante para a decisão sobre apoiar ou não apoiar a Rússia em seu conflito com o Ocidente, qual é a opinião de Putin sobre a Revolução Russa ou como a Rússia lida com o legado soviético.

A "Segunda Guerra Mundial" na Rússia, perdura como "Grande Guerra Patriótica", ou seja, como fenômeno epocal, mas lido por uma chave especificamente "patriótica russa". O defunto de Lênin, há algum tempo afetado pelo mofo, é mera atração turística para a maioria dos russos. Visitá-lo é como ir à Disney.

Para Putin e para a maioria dos russos, a história russa é pensada de maneira agônica, sempre pendulando entre o épico e o trágico, mas com um todo que é maior que a soma das partes. "Apesar dos pesares", e reconhecendo-se os erros cometidos em todos os seus períodos, a Rússia é algo que está além do Império Russo, da URSS e da Federação Russa.

Para o esquerdista brasileiro a Rússia vale apenas como a sobra de uma nostalgia ideológica infantil.

Daí, realmente, nessas condições fica complicado assumir a postura correta frente aos eventos contemporâneos. O apoio à Rússia é facilmente justificado a partir da perspectiva de um pensamento geopolítico contra-hegemônico e anti-imperialista.

A unipolaridade com hegemonia da hiperpotência estadunidense representa o triunfo escatológico do liberalismo e do capitalismo. Nesse sentido, todo desafio organizado que ofereça um contraponto e a possibilidade de acelerar o fim dessa hegemonia deve ser apoiado.

Ademais, o comunismo não possui mais a possibilidade de desempenhar um papel de protagonismo nessas disputas e a força fundamental que impulsiona o espírito de resistência dos povos ao triunfo final do liberalismo pós-moderno é a luz da Tradição, filtrada pela realidade histórico-cultural e pelas condições objetivas de cada povo.
Os mesmos que citam os escritos de Maquiavel sobre mercenários usam como "argumento" para dizer que não foi uma psyop a suposta morte de dois pilotos russos durante as agitações.

O limite entre o "realismo" e a ingenuidade, pelo visto, é bem tênue.

No mais, caso tenham ocorrido tais mortes, qual seria a real vantagem de reportá-las agora? Excluindo a hipótese de psyop, considerando ter sido um motim real resolvido diplomaticamente, não parece mais prudente reportar as mortes em outro momento, incluindo-as nos números oficiais de baixas da operação, em vez de piorar uma tensão interna ao colocar na conta do Wagner?

Falta maquiavelismo aos maquiavélicos.
Some public figures who claim to be "pro-Russian" are now criticizing Lukashenko for his diplomatic role in resolving the mutiny and for his welcoming of Prigozhin (who is a war hero, regardless of what happened on the 24th).

For me, whoever hates Lukashenko - leader of all Russians by the Union State - hates Russia too.
Forwarded from Irina 🇷🇺
⚡️"El general Surovikin no está detenido ni en Lefórtovo ni en otros centros de detención preventiva", dijo Alexéi Mélnikov, secretario de la Comisión de Supervisión Pública para la Protección de los Derechos Humanos en los Lugares de Detención.

"En los últimos días, representantes de una gran cantidad de medios rusos y extranjeros me llamaron muy a menudo. Me preguntan: '¿Es verdad que Surovikin está en un centro de detención preventiva?'. Respondo: no está en Lefórtovo, ni en otros centros de detención preventiva", dijo Melnikov.

Anteriormente, la hija de Serguéi Surovikin dijo que nadie arrestó a su padre y que todo estaba bien con él.

Según ella, "no le pasó nada", nadie lo detuvo, y ahora "todo el mundo está en su trabajo".

También recordó que el general Surovikin "nunca aparecía todos los días en los medios y no hacía declaraciones".

La información sobre el arresto de Surovikin apareció el miércoles en varios canales de Telegram. Afirmaron que el general fue internado en el centro de detención preventiva en Lefórtovo. Posteriormente, citando sus fuentes, el medio británico Financial Times informó sobre su detención.

@Irinamar_Z 🇷🇺
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Da série "coisas que você não viu na mídia ocidental".

Longe de uma figura "medieval" e "grotesca", Yevgeny Prigozhin é um empresário politicamente envolvido como qualquer outro, participando em diversas iniciativas filantrópicas e humanitárias.

Dentre outras coisas, ele é o mentor e patrocinador da "Fundação de Combate à Injustiça", uma organização de defesa dos direitos humanos chefiada pela ativista russa Mira Terada - que foi ela própria vítima da violência de Estado americana, tendo passado anos presa ilegalmente nos EUA.

Curiosamente, a natureza "troll" de Prigozhin também falou alto na hora de escolher o nome da Fundação, cuja sigla em inglês é "FBI" (Foundation to Battle Injustice).

A Fundação vem denunciando há anos diversos crimes contra ativistas anti-OTAN cometidos no Ocidente, tendo um amplo acervo de casos em seu site oficial. Inclusive, a refugiada política americana Tara Reade, que afirma ter sido estuprada por Joe Biden, teve seus relatos divulgados pela instituição.

A Fundação também tem divulgado informações importantes sobre o tráfico de crianças na Ucrânia e a inclusão de menores de idade russos na lista pública de morte de Kiev. Prigozhin também é dono de uma ampla rede de mídia que tem cooperado com a divulgação dos crimes denunciados pela Fundação.

Com isso, não estou "santificando" a figura de Prigozhin. Ele é também uma ponte entre o governo Putin e o mundo underground da política russa. O que quero dizer é que sua figura vai muito além do Grupo Wagner (que, aliás, além de PMC, atua também fortemente com filantropia) e do recente motim. Só estou mostrando que ele é um empresário politicamente engajado como qualquer outro.

A diferença é que você nunca saberá sobre os grupos militares privados que os bilionários ocidentais financiam. E muito menos verá estes bilionários em um campo de batalha lutando por seu país. E é por isso, só por isso, que Prigozhin é retratado como "oligarca", em vez de "filantropo" nos noticiários.