Quando tinha 30 anos, em 1890, o dramaturgo Anton Tchékhov resolveu empreender uma viagem à Sacalina, uma ilha de deportados no extremo oriente russo. Lá, ele fez um diário de viagem e escrita que se tornou o livro “Um bom par de sapatos e um caderno de anotações”.
Um dos lembretes de seu diário: “um bom par de sapatos: não economizar nas botas”.
Inspirados por isso, queremos te propor uma experiência:
Inspirados por isso, queremos te propor uma experiência:
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1. Vista um sapato que você considere ideal para caminhadas. Ande em círculos com ele ouvindo esta música. Ao término da canção, sente e escreva sobre a sensação desta viagem, com estes sapatos.
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2. Vista um sapato de outra pessoa que more com você, ainda que apertado, ainda que maior. Se você morar sozinha ou sozinho, vista o sapato que você considera o menos ideal para caminhadas e viagens. Ande em círculos com ele ouvindo esta música. Ao término da canção, sente e escreva sobre a sensação desta viagem, com estes novos sapatos.
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Se quiser, envie aqui o registro dos seus pés com os sapatos usados e com um título que resuma a sua experiência.
Nos encontramos amanhã para os últimos passos dessa viagem.
Nos encontramos amanhã para os últimos passos dessa viagem.
Escolha uma música que você considera sublime e misteriosa e a coloque para tocar antes de ler o texto abaixo.
Em uma data desconhecida, sobre a areia de uma praia intocada, foi encontrado um envelope desbotado com a seguinte confissão sem assinatura:
“Depois de séculos à espera da Ilha, ela finalmente se moveu, admitindo sutilmente que me aceitaria se assim eu quisesse. Quando desejamos por longos anos algo de tal ordem de mistérios, foge-nos a lucidez de compreender: não é a Coisa em si um fim, mas sua promessa. Estranhamente, eu...”
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Sugestão: acione um cronômetro individual com 10 minutos para esta atividade.
Foi um prazer viajar a seu lado. Nos despedimos com outra frase da viagem de Anton Tchékhov à Ilha de Sacalina, em 1890:
“Mesmo que a viagem não me dê absolutamente nada, será que, apesar de tudo, não haverá uns dois ou três dias dos quais eu vá me lembrar o resto da vida?”
“Mesmo que a viagem não me dê absolutamente nada, será que, apesar de tudo, não haverá uns dois ou três dias dos quais eu vá me lembrar o resto da vida?”
Ah, se você chegou a sua Ilha, por favor, nos conte aqui como ela é e como foi finalmente conhecê-la.
Como foi esta experiência?
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Chacoalhou meu barco!
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Águas calmas e bons ventos me levaram.
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As ondas me deram enjôo.