Escritos Fantásticos
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Curadoria humana de links sobre escrita, história e meio ambiente, ou qualquer coisa que te inspire. Editais de escrita também são divulgados (#edital).

Site: paulo57v.medium.com

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#dica #grátis #ebook
O que você NÃO quer em sua história?

Já parou para pensar sobre isso? Essa não é uma pergunta inútil. Saber exatamente o que você não quer é muito importante pra você não se perder num excesso criativo e pra história ficar coerente, além de forçar a sua mente a buscar soluções criativas. Reflita sobre isso toda vez que se sentir travado ou desanimado com a própria história.

Você quer que herói vença, mas não quer o vilão morto ou louco no fim? E se o herói tirar os poderes do vilão? E se o vilão entrar numa jornada de redenção com o herói como o ponto chave?

Você não quer uma história arrastada? Que tal usar linguagem simples, parágrafos não tão longos, diálogos comuns?

Você quer que a mocinha termine junto do mocinho, mas não quer que o mocinho seja um príncipe encantado clichê? O que ela gostará nele então? Como se completarão (se precisarem se completar)? O que ele precisa fazer para conquistá-la? Com certeza não vai ser entregar rosas e bombons, abrir portas ou cobrir poças d'águas com o casaco pra ela passar.

E isso vale pro worldbuilding também? Com certeza! Você não vai perder tempo com coisa desnecessária. Se você não quer falar sobre rochas, não vai perder tempo com geologia. Se não quer tramas políticas, não vai perder tempo criando várias leis e títulos estilo GoT. Se não quer abordar religião ou mitologia, não vai criar um panteão com 2000 divindades.

Tenha sempre em mente o que você não quer. Pode até fazer uma listazinha. Quando terminar sua cena/história, e você achar uma m*rda, reveja a lista. Aí vai poder sussurrar: "Pelo menos, isso eu não fiz 😊."

#dica
O mesmo vale para os personagens de sua história. Toda vez que você não souber o que fazer com eles, em vez de se perguntar "o que ele faria?", se pergunte "o que ele NÃO faria?". Isso vai te dar várias soluções coerentes ao personagem.

#dica
Dica de escrita 1: Red Herring, o arenque fedido que distrai os cães de caça.

[Descrição da Imagem]: Em fundo amarelo e letras em caixa alta: O red herring puxa o leitor pra uma trilha errada, tornando o impacto da verdade mais agressivo. É o oposto da Arma de Tchekhov, que diz que “se você mostrou uma arma na parede, é porque alguém vai usá-la depois”. Fonte: medium.com. Entendendo George R. R. Martin. 6 Conceitos para uma boa História Interativa.

#dica
Dica de escrita 2: A Jornada Coletiva de Jeff Gomez

Enquanto a Jornada do Herói foca na evolução de um personagem, a Jornada Coletiva foca na evolução de um sistema, em como a pluralidade se relaciona.

Na Jornada do Herói, o personagem é especial. Na Jornada Coletiva, ele é só mais um entre muitos.

Na Jornada do Herói, o personagem vai ser ajudado por muitos. Na Jornada Coletiva, ele vai ter que se virar sozinho.

Na Jornada do Herói, o mundo comum é perfeito. Na Jornada Coletiva, ele precisa ser reparado. E o processo de reparação é complexo, pois mexe com pessoas plurais.

Alguns conceitos da Jornada Coletiva podem ser vistos em The Walking Dead, Steven Universe, Westworld e Orange is the New Black. Em A Guerra dos Tronos, Martin optou por focar na parte cruel dos relacionamentos entre pessoas diferentes, pois seu gênero é mais sombrio.

#escrita #dica
Dica de escrita 3: Diabolus Ex Machina ou O Diabo que Surgiu da Máquina

O Diabolus Ex Machina, ou "O Diabo que surgiu da Máquina", é o oposto do Deus Ex Machina, ou "O Deus que surgiu da Máquina".

Os dois termos se referem a eventos inesperados, mirabolantes, desligados dos personagens.

O Deus Ex Machina é algo bom, como as águias salvando Frodo e Sam em O Senhor dos Anéis.

Já o Diabolus Ex Machina é algo ruim, como o mundo literalmente pegando fogo em O Anel dos Nibelungos.

O Deus Ex Machina ultimamente não é tão bem visto, mesmo que haja dicas na narrativa indicando que vai acontecer. É tido como uma solução preguiçosa.

Já o Diabolus muitas vezes nem precisa de dicas. O povo gosta de ver os personagens sofrerem - mas coloque dicas, por favor.

#dica #escrita
Dica de escrita número 4: Clareza nos objetivos

A coisa mais frustrante em uma batalha é você não saber por que uma cavalaria está avançando para a esquerda do inimigo, ou um capitão está reunindo forças na sua direita. Aproveite-se de um “conte moderado”. Guerreiros preparados não se movem aleatoriamente. Além disso, é natural que um líder fale seus planos para quem vai executá-lo depois.

#dica #escrita
Dica de escrita número 5: Árvores e Espiritualidade

Podemos ainda examinar a maneira como esses elementos do meio ambiente foram usados nas tradições religiosas e mitológicas de diversas culturas.

Por exemplo, muitas tradições mencionam uma árvore que fica no centro do universo, a simbólica Árvore do Mundo, um eixo simbólico e ponto de contato entre a existência terrena e mundana com os reinos divinos acima e abaixo da Terra.

Bosques sagrados também são outros elementos comuns das tradições religiosas antigas (alguém lembrou do Bosque Sagrado de Winterfell ou eu fui o único?), preservados e dedicados geralmente a uma deusa.

Para os celtas, sua função é quase a mesma da Árvore do Mundo: ligar o mundo material aos mundos sagrados. Por isso, bosques sagrados eram considerados invioláveis, protegidos por civis e por leis religiosas.

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Dica de escrita número 6: Armaduras Medievais NÃO eram pesadas

Um conjunto inteiro de armadura de campo (ou seja, armadura de batalha) geralmente pesa entre 45 e 55 libras, (20 a 25 kg), com o capacete pesando entre 4 e 8 libras. (2 a 4 kg) — menos que o equipamento completo de um bombeiro com equipamento de oxigênio ou o que a maioria dos soldados modernos carregou em batalha desde o século XIX.

Além disso, enquanto a maioria dos equipamentos modernos é suspensa principalmente pelos ombros ou pela cintura, o peso de uma armadura bem ajustada é distribuído por todo o corpo.

#dica #escrita
Dica de escrita número 7: criando personagens secundários inesquecíveis

Trabalhe sua backstory

Chega de personagens 100% bons, ou 100% maus. Todo ser humano é uma mistura dos dois lados. Quase sempre uma pessoa ruim não é inteiramente má, mas acredita que está fazendo algo bom.

O mesmo deve acontecer com seus personagens secundários. Não precisa detalhar sua personalidade, mas apenas refletir sobre o que o motiva e o que ele nunca faria.

Se você é mais metódico, crie uma lista de 3 virtudes e 3 pontos negativos, que podem se refletir nas características físicas deles.

Mas leve em consideração o ponto de vista de sua história para saber o que você deve mostrar ou não. Assim, você descobrirá quais ações se encaixam mais em cada personagem.

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Dica de escrita número 8: A Jornada da Heroína de Maureen Murdock

Descontente com essa narrativa, Murdock propôs uma alternativa, baseando-se tanto nela quanto em terapias com mulheres: A Jornada da Heroína, A Busca Feminina pela Completude, dividida em dez etapas.

Essa narrativa pode ser usada em histórias contemporâneas, quando valores de mitos antigos não cabem mais à sociedade atual, constantemente perturbada por problemas tecnológicos, políticos e ecológicos. Enquanto a Jornada do Herói nos convida a observar e aplaudir uma história, a Jornada da Heroína nos convida a observar uma história e refletir sobre nós mesmos.

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Dica 9: A Mãe e o Pai na Jornada da Heroína de Murdock

feminino, ou Mãe, geralmente é algo mostrado no início da história a quem a heroína pertence e se identifica, mas que é rejeitado pelo masculino, ou Pai, a figura dominante e repressiva.

O feminino é associado à espiritualidade, crescimento psíquico, harmonia e aprendizado, enquanto o masculino é associado à materialidade, repressão, sucesso e violência.

A heroína terá as duas figuras dentro de si, que modelarão suas ações em diferentes momentos.

No início parecerão conceitos opostos, mas a heroína perceberá em sua jornada que os dois na verdade são complementares e essenciais para a sua personalidade e crescimento. É habitar tanto o Masculino quanto o Feminino que a faz decidir ser o que é no fim.

Para encontrar o Masculino em sua personagem, pergunte-se:

"O que ela acha/acredita ou o que querem que ela faça?"

E para encontrar o Feminino:

"O que ela despreza ou é incentivada a não fazer?"

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Dica 10: Os 10 Passos da Jornada da Heroína

1. A Heroína se separa do feminino: mostra-se o “feminino”, geralmente uma figura mãe/mentora ou um estranho marginalizado/proscrito.

2. Identifica-se com o masculino e ganha aliados: a heroína abraça um novo modo de vida ao escolher um caminho diferente do feminino.

3. Encontra ogros e dragões na estrada: a heroína enfrenta problemas para seguir o caminho masculino escolhido. Em determinados momentos, a figura feminina tentará chamá-lo, distanciando-o da figura masculina escolhida.

4. Prova os ganhos do sucesso: a heroína supera os obstáculos e alcança seu objetivo masculino.

5. Sente a morte de sua espiritualidade: O sucesso é ilusório ou não preenche a heroína como deveria preencher.

6. Iniciação e descida à Deusa: a heroína fica desesperada. Tudo que ela conquistou seguindo o lado dominante/masculino. Ela toma uma decisão precipitada para reconectar-se ao lado feminino.

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