Escritos Fantásticos
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Curadoria humana de links sobre escrita, história e meio ambiente, ou qualquer coisa que te inspire. Editais de escrita também são divulgados (#edital).

Site: paulo57v.medium.com

Para imagens inspiradoras #inspire

#escrita #ambiente #história #leitura
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Na pele dos elfos: até que ponto “O Senhor dos Anéis” é contaminado pelo racismo?

Por Reinaldo José Lopes em Super Interessante.

Existe uma associação inegável entre as características raciais dos personagens de O Senhor dos Anéis e a probabilidade de que eles sejam retratados como heróis ou vilões. Os povos humanos do leste e do sul da Terra-média, subjugados pelo demoníaco Sauron, em geral têm pele mais escura ou mesmo negra, enquanto a raça dos orcs, os soldados rasos de Sauron, são descritos numa das cartas do autor como “versões degradadas e repulsivas dos grupos mongólicos que, para os europeus, parecem menos bonitos”. Já os elfos e os humanos heroicos dos reinos de Gondor e Rohan quase sempre têm pele e olhos claros, embora alguns hobbits, inclusive o valente Sam Gamgi, sejam descritos como “morenos”.

https://super.abril.com.br/cultura/na-pele-dos-elfos-ate-que-ponto-o-senhor-dos-aneis-e-contaminado-pelo-racismo/

#história #leitura #escrita
Dica de escrita número 5: Árvores e Espiritualidade

Podemos ainda examinar a maneira como esses elementos do meio ambiente foram usados nas tradições religiosas e mitológicas de diversas culturas.

Por exemplo, muitas tradições mencionam uma árvore que fica no centro do universo, a simbólica Árvore do Mundo, um eixo simbólico e ponto de contato entre a existência terrena e mundana com os reinos divinos acima e abaixo da Terra.

Bosques sagrados também são outros elementos comuns das tradições religiosas antigas (alguém lembrou do Bosque Sagrado de Winterfell ou eu fui o único?), preservados e dedicados geralmente a uma deusa.

Para os celtas, sua função é quase a mesma da Árvore do Mundo: ligar o mundo material aos mundos sagrados. Por isso, bosques sagrados eram considerados invioláveis, protegidos por civis e por leis religiosas.

#dica #escrita
Dica de escrita número 6: Armaduras Medievais NÃO eram pesadas

Um conjunto inteiro de armadura de campo (ou seja, armadura de batalha) geralmente pesa entre 45 e 55 libras, (20 a 25 kg), com o capacete pesando entre 4 e 8 libras. (2 a 4 kg) — menos que o equipamento completo de um bombeiro com equipamento de oxigênio ou o que a maioria dos soldados modernos carregou em batalha desde o século XIX.

Além disso, enquanto a maioria dos equipamentos modernos é suspensa principalmente pelos ombros ou pela cintura, o peso de uma armadura bem ajustada é distribuído por todo o corpo.

#dica #escrita
Dica de escrita número 7: criando personagens secundários inesquecíveis

Trabalhe sua backstory

Chega de personagens 100% bons, ou 100% maus. Todo ser humano é uma mistura dos dois lados. Quase sempre uma pessoa ruim não é inteiramente má, mas acredita que está fazendo algo bom.

O mesmo deve acontecer com seus personagens secundários. Não precisa detalhar sua personalidade, mas apenas refletir sobre o que o motiva e o que ele nunca faria.

Se você é mais metódico, crie uma lista de 3 virtudes e 3 pontos negativos, que podem se refletir nas características físicas deles.

Mas leve em consideração o ponto de vista de sua história para saber o que você deve mostrar ou não. Assim, você descobrirá quais ações se encaixam mais em cada personagem.

#dica #escrita
Dica de escrita número 8: A Jornada da Heroína de Maureen Murdock

Descontente com essa narrativa, Murdock propôs uma alternativa, baseando-se tanto nela quanto em terapias com mulheres: A Jornada da Heroína, A Busca Feminina pela Completude, dividida em dez etapas.

Essa narrativa pode ser usada em histórias contemporâneas, quando valores de mitos antigos não cabem mais à sociedade atual, constantemente perturbada por problemas tecnológicos, políticos e ecológicos. Enquanto a Jornada do Herói nos convida a observar e aplaudir uma história, a Jornada da Heroína nos convida a observar uma história e refletir sobre nós mesmos.

#dica #escrita
Escritos Fantásticos
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Novas funções no app do Medium e restauração de uma antiga (que todo mundo queria)

Na nova atualização do app que conta com um novo CEO, o carinha que diminuiu a equipe pra focar no "necessário", a função de criar e editar histórias pelo celular foi restaurada.

E agora você pode escutar pelo app os textos no estilo podcast, não só os textos em inglês. Para mudar a voz e o idioma é só clicar nos três pontinhos.

#news #medium
Dica 9: A Mãe e o Pai na Jornada da Heroína de Murdock

feminino, ou Mãe, geralmente é algo mostrado no início da história a quem a heroína pertence e se identifica, mas que é rejeitado pelo masculino, ou Pai, a figura dominante e repressiva.

O feminino é associado à espiritualidade, crescimento psíquico, harmonia e aprendizado, enquanto o masculino é associado à materialidade, repressão, sucesso e violência.

A heroína terá as duas figuras dentro de si, que modelarão suas ações em diferentes momentos.

No início parecerão conceitos opostos, mas a heroína perceberá em sua jornada que os dois na verdade são complementares e essenciais para a sua personalidade e crescimento. É habitar tanto o Masculino quanto o Feminino que a faz decidir ser o que é no fim.

Para encontrar o Masculino em sua personagem, pergunte-se:

"O que ela acha/acredita ou o que querem que ela faça?"

E para encontrar o Feminino:

"O que ela despreza ou é incentivada a não fazer?"

#dica #escrita
Quando florestas permanecem

Por Anna Clara de Vitto em revistacassandra.

Raiz. Tronco. Galho. Brotos. Como perder alguém que não sabia desaparecer? — interroga a autora. Arrisco responder que o desaparecimento do pai, assim como o de uma árvore, nunca se realiza em sua totalidade. Húmus. Quando as árvores morrem é uma homenagem à integração de morte e vida na infinita roda dos tempos.

https://link.medium.com/wy3pxWPuVsb

#leitura #ambiente
Dica 10: Os 10 Passos da Jornada da Heroína

1. A Heroína se separa do feminino: mostra-se o “feminino”, geralmente uma figura mãe/mentora ou um estranho marginalizado/proscrito.

2. Identifica-se com o masculino e ganha aliados: a heroína abraça um novo modo de vida ao escolher um caminho diferente do feminino.

3. Encontra ogros e dragões na estrada: a heroína enfrenta problemas para seguir o caminho masculino escolhido. Em determinados momentos, a figura feminina tentará chamá-lo, distanciando-o da figura masculina escolhida.

4. Prova os ganhos do sucesso: a heroína supera os obstáculos e alcança seu objetivo masculino.

5. Sente a morte de sua espiritualidade: O sucesso é ilusório ou não preenche a heroína como deveria preencher.

6. Iniciação e descida à Deusa: a heroína fica desesperada. Tudo que ela conquistou seguindo o lado dominante/masculino. Ela toma uma decisão precipitada para reconectar-se ao lado feminino.

#dica #escrita
7. Anseia por reconectar-se ao feminino: a heroína tenta voltar ao estado inicial, mas não consegue. O lado feminino ainda não está curado, mas o masculino está doente, levando-o ao fracasso.

8. Cura a relação conflituosa mãe/filha: A heroína recupera algumas das suas habilidades iniciais.

9. Cura o interior masculino ferido: a heroína fica em paz com o lado masculino ao compreendê-lo melhor.

10. Se integra ao masculino e ao feminino: a heroína abraça seus dois lados para trazer ou ter uma nova visão de mundo que não é ofuscada pelos extremos.
Os romances de cavalaria

Por Igor Teo.

Mas aqueles que pensam que essas histórias se esgotam no moralismo cristão estão enganados. Muitas histórias de cavalaria foram criadas por autores místicos, influenciados pela Cabala, a alquimia, e possuem uma profunda espiritualidade. Podemos dizer que, durante a Idade Média, o misticismo cristão se encontra nessas histórias.
https://medium.com/@igorteo/os-romances-de-cavalaria-78e40fd0b367

#história #leitura
Caixas

Por Tales Gubes.

Rogério aproxima o cartão da maquininha. Bip, cartão recusado. A atendente informa. Rogério enrubesce e pede para passar de novo, desta vez colocando o cartão dentro da máquina. Essas tecnologias novas, diz meio que pra si mesmo, meio que para a moça que o atende. Ela nem responde. A máquina pede senha. Rogério digita apressado e certeiro. Atrás dele a fila de pessoas começa a ganhar vida: resmungos, corpos reajustam pesos entre os pés e alguém pergunta por que a atendente demora tanto. Cartão recusado.

https://medium.com/ninho-de-escritores/caixas-fc0927a7e211

#leitura
Kuchisake onna (口裂け女; mulher de boca cortada) é um Yōkai, ou espírito maligno, no folclore japonês. Demonstra a constante evolução dos contos populares ao longo da história.

Tem sua origem nos contos do período Edo de kitsune (raposas) pregando peças em homens jovens. Não se sabe muito além disso; existem apenas imagens vagas de Kuchisakeonna na arte japonesa (a acima é provavelmente moderna).
Durante a década de 1970, Kuchisakeonna se tornou uma lenda urbana. Ela andava pelas ruas ao pôr do sol, usando uma máscara facial. A adição da máscara foi provavelmente um reflexo da crescente preocupação das crianças japonesas com a poluição do ar e um sentimento de alienação nas cidades japonesas modernas. Ela aterrorizou o Japão por cerca de seis meses em 1978, perguntando aos transeuntes se ela era bonita. Se eles dissessem sim, ela tiraria a máscara e repetiria a pergunta. Se eles dissessem sim, ela esculpiria o rosto deles como o dela, se eles dissessem não, ela os perseguiria e os mataria.

Via: @historicalchan
Biomimética: a natureza como professora

Por Felipe de Rossi Aldibert.

Nessa mesma época, em 1989, do outro lado do mundo, no Japão, engenheiros enfrentavam um grande problema que ameaçava impedir a passagem dos trens-bala por áreas residenciais. Eram muito barulhentos, especialmente ao sair de túneis, nos quais acumulava-se uma onda de pressão causando estrondos ao final. Por sorte, o engenheiro chefe, Eiji Nakatsu, era um observador de pássaros. Os pontos de contato com os fios de alta-tensão acima do trem foram redesenhados para uma forma semelhante a asas de coruja, essas otimizadas para aerodinâmica e baixo ruído (para se aproximar sem ser percebida de suas presas).

https://link.medium.com/Sd8WXHP3ytb

#ambiente #leitura
Descubra o que achei do primeiro livro de Conn Iggulden!

A Juventude de um Ditador: Resenha de Os Portões de Roma

https://paulo57v.medium.com/a-juventude-de-um-ditador-a12753f53c56

#leitura #história