Sabedoria Oriental
Tateando afim de alcançar a Verdade, "o qual, todavia, não está longe de cada um de nós".
“Não havendo sábia direção, toda a nação é arruinada; o que a pode restaurar é o conselho de muitos sábios.” (Pv 11:14)
Xunzi diagnosticou a principal causa da desordem como uma quebra da hierarquia social. Quando as distinções hierárquicas são confusas e as pessoas não cumprem os seus papéis adequados, elas competem indiscriminadamente para satisfazer os seus desejos. A forma de colocar limites a esta competição é clarificar as distinções sociais: como entre governante e súdito, entre irmão mais velho e irmão mais novo, ou entre homens e mulheres. Quando todos souberem o seu lugar e quais as obrigações e privilégios que têm, não competirão por bens além do seu estatuto. Isto não só resultará em ordem e estabilidade, mas na verdade permitirá uma maior satisfação dos desejos de todos do que a competição do estado de natureza.
Este é o objetivo principal da Lei: clarificar e reforçar as distinções sociais, o que porá fim à disputa por recursos limitados e melhorará a ordem social. Isto, por sua vez, garantirá maior prosperidade.
O objetivo de todas as regras é impor as distinções necessárias para a harmonia social e evitar que as pessoas ultrapassem a sua posição. Sem o benefício dos princípios da lei para reforçar a hierarquia social, a identidade da natureza humana torna o conflito inevitável. Por natureza, todos desejamos as mesmas coisas: boa comida, roupas bonitas, riqueza e conforto. Xunzi acredita que os desejos são inevitáveis. Quando a maioria das pessoas vê algo belo, elas o desejam: somente o sábio pode controlar seus desejos. Devido aos recursos limitados, é impossível que todos satisfaçam os seus desejos de bens materiais. O que as pessoas podem fazer é decidir se vão agir de acordo com um desejo ou não. A lei ensina as pessoas a canalizar, moderar e, em alguns casos, transformar seus desejos para que possam satisfazê-los de maneira adequada. Quando é certo fazê-lo, satisfazem-nos, e quando isso não é possível, moderam-se. Isto permite tanto a satisfação parcial dos desejos como a manutenção da harmonia social.
Tudo isso é possível graças aos princípios da leis do Caminho, quando a alternativa é o caos do estado de natureza.
Xunzi acreditava que a natureza humana carece de uma bússola moral inata e, abandonada a si mesma, cai em discórdia e desordem, razão pela qual Xunzi caracteriza a natureza humana como má. A Lei é, portanto, parte integrante de uma sociedade estável.
O erro de Xunzi era acreditar que o ser humano poderia se reformar por si mesmo por meio sa sabedoria, sem o auxilio de um Divino.
Xunzi estava mais próximo do Caminho do que crentes que vivem na idolatria e nas superstições.
Tateando afim de alcançar a Verdade, "o qual, todavia, não está longe de cada um de nós".
“Não havendo sábia direção, toda a nação é arruinada; o que a pode restaurar é o conselho de muitos sábios.” (Pv 11:14)
Xunzi diagnosticou a principal causa da desordem como uma quebra da hierarquia social. Quando as distinções hierárquicas são confusas e as pessoas não cumprem os seus papéis adequados, elas competem indiscriminadamente para satisfazer os seus desejos. A forma de colocar limites a esta competição é clarificar as distinções sociais: como entre governante e súdito, entre irmão mais velho e irmão mais novo, ou entre homens e mulheres. Quando todos souberem o seu lugar e quais as obrigações e privilégios que têm, não competirão por bens além do seu estatuto. Isto não só resultará em ordem e estabilidade, mas na verdade permitirá uma maior satisfação dos desejos de todos do que a competição do estado de natureza.
Este é o objetivo principal da Lei: clarificar e reforçar as distinções sociais, o que porá fim à disputa por recursos limitados e melhorará a ordem social. Isto, por sua vez, garantirá maior prosperidade.
O objetivo de todas as regras é impor as distinções necessárias para a harmonia social e evitar que as pessoas ultrapassem a sua posição. Sem o benefício dos princípios da lei para reforçar a hierarquia social, a identidade da natureza humana torna o conflito inevitável. Por natureza, todos desejamos as mesmas coisas: boa comida, roupas bonitas, riqueza e conforto. Xunzi acredita que os desejos são inevitáveis. Quando a maioria das pessoas vê algo belo, elas o desejam: somente o sábio pode controlar seus desejos. Devido aos recursos limitados, é impossível que todos satisfaçam os seus desejos de bens materiais. O que as pessoas podem fazer é decidir se vão agir de acordo com um desejo ou não. A lei ensina as pessoas a canalizar, moderar e, em alguns casos, transformar seus desejos para que possam satisfazê-los de maneira adequada. Quando é certo fazê-lo, satisfazem-nos, e quando isso não é possível, moderam-se. Isto permite tanto a satisfação parcial dos desejos como a manutenção da harmonia social.
Tudo isso é possível graças aos princípios da leis do Caminho, quando a alternativa é o caos do estado de natureza.
Xunzi acreditava que a natureza humana carece de uma bússola moral inata e, abandonada a si mesma, cai em discórdia e desordem, razão pela qual Xunzi caracteriza a natureza humana como má. A Lei é, portanto, parte integrante de uma sociedade estável.
O erro de Xunzi era acreditar que o ser humano poderia se reformar por si mesmo por meio sa sabedoria, sem o auxilio de um Divino.
Xunzi estava mais próximo do Caminho do que crentes que vivem na idolatria e nas superstições.
Catolicos relacionando a reforma com a maçonaria francesa. A guerra entre catolicos e protestantes nunca acabou. Mas nao se enganem, apesar dos seus desvios, se nao fosse a Reforma nunca teriamos conhecido o verdadeiro evangelho. Qualquer argumento que a igreja católica use contra a reforma protestante deve ser rejeitada. A Igreja catolica é pura maldiçao.
Blanche Monnier foi uma mulher francesa que foi encarcerada por sua mãe num pequeno quarto e ali ficou por 25 anos, sem ver a luz do sol.
Quando tinha 25 anos, Blanche Monnier anunciou sua intenção de se casar com um advogado, mais velho que ela. A mãe de Blanche não aceitou isso porque ele era pobre e protestante, enquanto os Moniers eram de origem nobre e CATÓLICOS.
Para encerrar o noivado, ela trancou Blanche em seu quarto, fingindo para amigos e familiares que ela havia desaparecido.
Em breve, informações completas sobre esse caso horripilante.
Quando tinha 25 anos, Blanche Monnier anunciou sua intenção de se casar com um advogado, mais velho que ela. A mãe de Blanche não aceitou isso porque ele era pobre e protestante, enquanto os Moniers eram de origem nobre e CATÓLICOS.
Para encerrar o noivado, ela trancou Blanche em seu quarto, fingindo para amigos e familiares que ela havia desaparecido.
Em breve, informações completas sobre esse caso horripilante.
📌 Recadinho basico
Devido a questões doutrinárias e para proteção contra heresias e superstições anti-sabedoria biblica, não serão permitidos compartilhamentos de links em massa por pessoas que não participam do canal, dos grupos ou do forum, ainda que a princípio aparentem ter somente cunho evangelistico.
Desde já agradeço a compreensão.
Devido a questões doutrinárias e para proteção contra heresias e superstições anti-sabedoria biblica, não serão permitidos compartilhamentos de links em massa por pessoas que não participam do canal, dos grupos ou do forum, ainda que a princípio aparentem ter somente cunho evangelistico.
Desde já agradeço a compreensão.
Deuses da antiga Pérsia/Irã 🇮🇷
Entre c. 1500-1000 AEC, Zoroastro concebeu uma visão na qual uma Deidade Suprema – Ahura Mazda – se revelou à ele dizendo que as pessoas simplesmente se enganaram ao pensar que havia muitos deuses quando sempre houve apenas um. Após a visão de Zoroastro, o panteão das divindades foi rebaixado a emanações de Ahura Mazda. O povo podia rezar à Anahita (virgem Maria dos católicos) pedindo ajuda na concepção, ou à Mitra, divindade solar da justiça, mas fazê-lo sabendo que esta não era uma deusa ou deus real, mas simplesmente um aspecto de Ahura Mazda.
Doze destas “emanações” – os mais proeminentes dos antigos deuses – foram mantidas pela nova religião. Ahura Mazda tornou-se o Deus Supremo do Zoroastrismo e Angra Mainyu seu oponente.
“Os dois chifres do carneiro que você viu representam os reis da Média e da Pérsia.” (Dn 8:20)
Entre c. 1500-1000 AEC, Zoroastro concebeu uma visão na qual uma Deidade Suprema – Ahura Mazda – se revelou à ele dizendo que as pessoas simplesmente se enganaram ao pensar que havia muitos deuses quando sempre houve apenas um. Após a visão de Zoroastro, o panteão das divindades foi rebaixado a emanações de Ahura Mazda. O povo podia rezar à Anahita (virgem Maria dos católicos) pedindo ajuda na concepção, ou à Mitra, divindade solar da justiça, mas fazê-lo sabendo que esta não era uma deusa ou deus real, mas simplesmente um aspecto de Ahura Mazda.
Doze destas “emanações” – os mais proeminentes dos antigos deuses – foram mantidas pela nova religião. Ahura Mazda tornou-se o Deus Supremo do Zoroastrismo e Angra Mainyu seu oponente.
“Os dois chifres do carneiro que você viu representam os reis da Média e da Pérsia.” (Dn 8:20)
Vale a pena ver de novo para não ser enganado com o falso evangelho sincretizado de religiões pagãs
https://youtu.be/5KJ8oWi9Yfo
https://youtu.be/5KJ8oWi9Yfo
YouTube
Chrestus Mitra (deus sol) em Relevo no Vaticano
De acordo com a Realencyclopaedie, a inscrição Chrestos pode ser vista em um relevo de Mitras no Vaticano
Os gregos usavam a palavra Messias (uma transliteração) e Christos (uma tradução) para o hebraico Mashiach (Ungido). A palavra Christos é muito mais…
Os gregos usavam a palavra Messias (uma transliteração) e Christos (uma tradução) para o hebraico Mashiach (Ungido). A palavra Christos é muito mais…
Meditando na Palavra 📖💡
O Altíssimo escolhe pagãos afim de fazer a Sua Vontade e Honrar Seu Nome
“...Naquela noite Belsazar, o rei dos caldeus, foi morto. E Dario, o medo, tomou o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.” Dn 5:30-31
“Então o rei Dario escreveu para todo povo, nações e línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. Eu estabeleço um decreto pelo qual em todo o domínio do meu reino, homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; pois Ele é a Divindade viva e imutável para sempre; e o seu reino não será destruído, e o seu domínio durará até o fim.” Dn 6:25-26
“Então este Daniel prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.” Dn 6:28
Pergunta:
Apesar de guiar os pagãos para fazerem a Sua Vontade, YAHUAH deu Suas Leis para os persas obedecerem? Sim ou não?
Para quem eram as leis do Altíssmo? Para todos os pagãos ou só para israel?
Medite sobre e aplique em toda a vida.
Por fim, quer prosperar na Babilônia?
👉Seja sábio, como Daniel.
O Altíssimo escolhe pagãos afim de fazer a Sua Vontade e Honrar Seu Nome
“...Naquela noite Belsazar, o rei dos caldeus, foi morto. E Dario, o medo, tomou o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.” Dn 5:30-31
“Então o rei Dario escreveu para todo povo, nações e línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. Eu estabeleço um decreto pelo qual em todo o domínio do meu reino, homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; pois Ele é a Divindade viva e imutável para sempre; e o seu reino não será destruído, e o seu domínio durará até o fim.” Dn 6:25-26
“Então este Daniel prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.” Dn 6:28
Pergunta:
Apesar de guiar os pagãos para fazerem a Sua Vontade, YAHUAH deu Suas Leis para os persas obedecerem? Sim ou não?
Para quem eram as leis do Altíssmo? Para todos os pagãos ou só para israel?
Medite sobre e aplique em toda a vida.
Por fim, quer prosperar na Babilônia?
👉Seja sábio, como Daniel.
Para Pensar
O DEUS DO REI DARIO ERA O MESMO DEUS DE DANIEL?
O rei Dario responde:
“...Então o rei deu ordens, e eles prenderam Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, contudo, encorajou a Daniel, dizendo: “Que Eloah, O TEU DEUS, a quem serves todos os dias, haverá de te livrar!” (Dn 6:16)
Artaxerxes, rei da Persia (também considerado rei da Babilônia) filho do rei Dario:
“E tu, Esdras, segundo a sabedoria DO TEU DEUS, que está na tua mão, estabelece magistrados e juízes, os quais possam julgar todos os povos que estão além do rio, todos os tais que conheçam AS LEIS DO TEU DEUS; e ensinai aqueles que não as conhecem.” Ed 7:25
👉Não confundam tolerância religiosa com sincretismo. Não existe sincretismo na fé bíblica. Todo sincretismo é chamado de prostituição.
O DEUS DO REI DARIO ERA O MESMO DEUS DE DANIEL?
O rei Dario responde:
“...Então o rei deu ordens, e eles prenderam Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, contudo, encorajou a Daniel, dizendo: “Que Eloah, O TEU DEUS, a quem serves todos os dias, haverá de te livrar!” (Dn 6:16)
Artaxerxes, rei da Persia (também considerado rei da Babilônia) filho do rei Dario:
“E tu, Esdras, segundo a sabedoria DO TEU DEUS, que está na tua mão, estabelece magistrados e juízes, os quais possam julgar todos os povos que estão além do rio, todos os tais que conheçam AS LEIS DO TEU DEUS; e ensinai aqueles que não as conhecem.” Ed 7:25
👉Não confundam tolerância religiosa com sincretismo. Não existe sincretismo na fé bíblica. Todo sincretismo é chamado de prostituição.
Antiga Pérsia
INSCRIÇÃO DE BEHISTUN
A Inscrição Behistun é uma gravura localizada no penhasco do Monte Behistun (o 'lugar onde os deuses habitam'). Esta inscrição foi escrita em três línguas e é acompanhada por um grande relevo rochoso. A Inscrição Behistun é para o campo da Assiriologia o que a Pedra de Roseta é para a Egiptologia.
A Inscrição Behistun está localizada no Monte Behistun, cerca de 60 m acima da planície, na província iraniana ocidental de Kermanshah. A inscrição foi medida em cerca de 15 m de altura e 25 m de largura, e foi criada pelo rei aquemênida, Dario I, em 521 AC.
Dario é retratado com um dos pés apoiado no peito de um indivíduo que acredita-se popularmente ser a figura de Gaumata, o pretendente ao trono aquemênida.
Diante do rei estão nove indivíduos amarrados com uma corda no pescoço e com as mãos amarradas nas costas. Estes são os nove rebeldes que foram derrotados por Dario. Por fim, há uma representação do deus supremo Ahura Mazda acima dos mortais.
INSCRIÇÃO DE BEHISTUN
A Inscrição Behistun é uma gravura localizada no penhasco do Monte Behistun (o 'lugar onde os deuses habitam'). Esta inscrição foi escrita em três línguas e é acompanhada por um grande relevo rochoso. A Inscrição Behistun é para o campo da Assiriologia o que a Pedra de Roseta é para a Egiptologia.
A Inscrição Behistun está localizada no Monte Behistun, cerca de 60 m acima da planície, na província iraniana ocidental de Kermanshah. A inscrição foi medida em cerca de 15 m de altura e 25 m de largura, e foi criada pelo rei aquemênida, Dario I, em 521 AC.
Dario é retratado com um dos pés apoiado no peito de um indivíduo que acredita-se popularmente ser a figura de Gaumata, o pretendente ao trono aquemênida.
Diante do rei estão nove indivíduos amarrados com uma corda no pescoço e com as mãos amarradas nas costas. Estes são os nove rebeldes que foram derrotados por Dario. Por fim, há uma representação do deus supremo Ahura Mazda acima dos mortais.
O Zoroastrismo é o precursor da fé monoteísta judaica?🤔
📌Para não se confundirem:
Toda divindade com base na ignorância, deixa de ser a divindade verdadeira, por mais semelhanças que possam ter com a revelação oficial, por meio de Abraao, Moises e o Messias.
Paulo tratou disso quando escreveu:
“De um só homem fez YAHUAH todas as raças humanas, a fim de que povoassem a terra, havendo determinado previamente as épocas e os lugares exatos onde deveriam habitar. YAHUAH assim procedeu para que a humanidade o buscasse e provavelmente, como que tateando, o pudesse encontrar, ainda que, de fato, não esteja distante de cada um de nós.
… Portanto, considerando que somos geração do Altíssimo, não devemos acreditar que a Divindade possa ser semelhante a uma imagem de ouro, prata ou pedra, esculpida pela arte e idealização humana.
👉Em épocas passadas, YAHUAH não levou em conta a ignorância, mas agora ordena que todas as pessoas, em todos os lugares, cheguem ao arrependimento.” (At 17:26-27,29-30)
📌Para não se confundirem:
Toda divindade com base na ignorância, deixa de ser a divindade verdadeira, por mais semelhanças que possam ter com a revelação oficial, por meio de Abraao, Moises e o Messias.
Paulo tratou disso quando escreveu:
“De um só homem fez YAHUAH todas as raças humanas, a fim de que povoassem a terra, havendo determinado previamente as épocas e os lugares exatos onde deveriam habitar. YAHUAH assim procedeu para que a humanidade o buscasse e provavelmente, como que tateando, o pudesse encontrar, ainda que, de fato, não esteja distante de cada um de nós.
… Portanto, considerando que somos geração do Altíssimo, não devemos acreditar que a Divindade possa ser semelhante a uma imagem de ouro, prata ou pedra, esculpida pela arte e idealização humana.
👉Em épocas passadas, YAHUAH não levou em conta a ignorância, mas agora ordena que todas as pessoas, em todos os lugares, cheguem ao arrependimento.” (At 17:26-27,29-30)
QUEM ERA AHURA MAZDA, DEUS DE DARIO, REI DA PÉRSIA?
Ahura Mazda era a divindade principal dos seguidores de Zaratustra (Zoroastro).
A fé politeísta dos primeiros persas provavelmente já estava desenvolvida de alguma forma antes da chegada do zoroastrismo à região do Irã, e depois foi influenciada pelos elamitas e pelo povo de Susiana que já estavam estabelecidos lá.
O sistema de crenças dos persas sustentava que havia muitos deuses, governados por Ahura Mazda, que guiavam e protegiam a humanidade das ameaças e influências das forças das trevas, lideradas pela divindade espiritual Angra Mainyu, e via a vida como uma luta entre as forças da luz e do bem e as das trevas e do mal.
A primeira invocação notável de Ahura Mazda ocorreu durante o período Aquemênida ( c. 550–330 a.C. ) com a Inscrição Behistun de Dario, o Grande . Até o reinado de Artaxerxes II ( c. 405/404–358 a.C. ), Ahura Mazda era adorado e invocado sozinho em todas as inscrições reais existentes. Uma inscrição escrita em grego foi encontrada em um templo aquemênida tardio em Persépolis, que invocava Ahura Mazda e duas outras divindades, Mitra e Anahita
O uso de imagens de Ahura Mazda começou nos sátrapas ocidentais do Império Aquemênida no final do século V aC. Sob Artaxerxes II, a primeira referência literária, bem como uma estátua de Ahura Mazda, foi construída por um governador persa da Lídia em 365 aC.
Se os aquemênidas eram zoroastrianos é uma questão de muito debate. No entanto, sabe-se que os Aquemênidas eram adoradores de Ahura Mazda.
O historiador grego, Plutarco (66 d.C.–67 d.C.), diz o seguinte sobre as crenças dos persas:
"Isto [que Deus e o mal fazem parte da natureza] é o que a maioria das pessoas inteligentes acredita. Alguns pensam que existem dois deuses trabalhando um contra o outro, um criador das coisas boas e o outro das más. Eles chamam o melhor de “deus”, o outro de “diabo” [demônio], como faz, por exemplo, Zoroastro, o mago, que dizem ter vivido 5.000 anos antes da Guerra de Tróia. Ele chamou o bom de Horomazdes, o outro de Areimanios, e revelou também que o primeiro se parecia mais com a luz do que qualquer outra coisa no mundo dos sentidos, o último com escuridão e ignorância..." - Plutarco, De Iside e Osiride 46
Heródoto, historiador grego, autor da história da invasão persa da Grécia, ocorrida no final do século V a.C., escreveu sobre a religião persa:
"Não é seu costume erguer estátuas de seus deuses, nem construir templos ou altares. Dizem que as pessoas que fazem isso são tolas, porque, a meu ver, ao contrário dos gregos, eles não acreditam que seus deuses sejam humanos. Eles sobem ao topo das montanhas para sacrificar a Zeus: Zeus é o que eles chamam de círculo completo do céu [ou seja, Ahura Mazda]. Eles também sacrificam ao sol [Mitra], à lua, à terra, ao fogo, à água e aos ventos... Mais tarde aprenderam a sacrificar para adorar Afrodite Urania [Anahita]."
Muitos aspectos do Zoroastrismo estão presentes na cultura e nas mitologias dos povos do Grande Irã, até porque o Zoroastrismo foi uma influência dominante nos povos do continente cultural durante mil anos. Mesmo após a ascensão do Islã e a perda de influência direta, o Zoroastrismo continuou a fazer parte da herança cultural do mundo de língua iraniana , em parte como festivais e costumes.
Ahura Mazda era a divindade principal dos seguidores de Zaratustra (Zoroastro).
A fé politeísta dos primeiros persas provavelmente já estava desenvolvida de alguma forma antes da chegada do zoroastrismo à região do Irã, e depois foi influenciada pelos elamitas e pelo povo de Susiana que já estavam estabelecidos lá.
O sistema de crenças dos persas sustentava que havia muitos deuses, governados por Ahura Mazda, que guiavam e protegiam a humanidade das ameaças e influências das forças das trevas, lideradas pela divindade espiritual Angra Mainyu, e via a vida como uma luta entre as forças da luz e do bem e as das trevas e do mal.
A primeira invocação notável de Ahura Mazda ocorreu durante o período Aquemênida ( c. 550–330 a.C. ) com a Inscrição Behistun de Dario, o Grande . Até o reinado de Artaxerxes II ( c. 405/404–358 a.C. ), Ahura Mazda era adorado e invocado sozinho em todas as inscrições reais existentes. Uma inscrição escrita em grego foi encontrada em um templo aquemênida tardio em Persépolis, que invocava Ahura Mazda e duas outras divindades, Mitra e Anahita
O uso de imagens de Ahura Mazda começou nos sátrapas ocidentais do Império Aquemênida no final do século V aC. Sob Artaxerxes II, a primeira referência literária, bem como uma estátua de Ahura Mazda, foi construída por um governador persa da Lídia em 365 aC.
Se os aquemênidas eram zoroastrianos é uma questão de muito debate. No entanto, sabe-se que os Aquemênidas eram adoradores de Ahura Mazda.
O historiador grego, Plutarco (66 d.C.–67 d.C.), diz o seguinte sobre as crenças dos persas:
"Isto [que Deus e o mal fazem parte da natureza] é o que a maioria das pessoas inteligentes acredita. Alguns pensam que existem dois deuses trabalhando um contra o outro, um criador das coisas boas e o outro das más. Eles chamam o melhor de “deus”, o outro de “diabo” [demônio], como faz, por exemplo, Zoroastro, o mago, que dizem ter vivido 5.000 anos antes da Guerra de Tróia. Ele chamou o bom de Horomazdes, o outro de Areimanios, e revelou também que o primeiro se parecia mais com a luz do que qualquer outra coisa no mundo dos sentidos, o último com escuridão e ignorância..." - Plutarco, De Iside e Osiride 46
Heródoto, historiador grego, autor da história da invasão persa da Grécia, ocorrida no final do século V a.C., escreveu sobre a religião persa:
"Não é seu costume erguer estátuas de seus deuses, nem construir templos ou altares. Dizem que as pessoas que fazem isso são tolas, porque, a meu ver, ao contrário dos gregos, eles não acreditam que seus deuses sejam humanos. Eles sobem ao topo das montanhas para sacrificar a Zeus: Zeus é o que eles chamam de círculo completo do céu [ou seja, Ahura Mazda]. Eles também sacrificam ao sol [Mitra], à lua, à terra, ao fogo, à água e aos ventos... Mais tarde aprenderam a sacrificar para adorar Afrodite Urania [Anahita]."
Muitos aspectos do Zoroastrismo estão presentes na cultura e nas mitologias dos povos do Grande Irã, até porque o Zoroastrismo foi uma influência dominante nos povos do continente cultural durante mil anos. Mesmo após a ascensão do Islã e a perda de influência direta, o Zoroastrismo continuou a fazer parte da herança cultural do mundo de língua iraniana , em parte como festivais e costumes.
ANAHITA
A Deusa Persa do Zoroastrismo
Uma variedade de deusas aparece no panteão zoroastrista. Entre elas, três deusas são especialmente significativas – Armaiti, Aši e Anahita.
Anahita foi a deusa mais importante do Irã pré-islâmico.
Anahita é convencionalmente uma divindade padroeira das águas e da pureza ritual no Zoroastrismo e tradições relacionadas.
Os gregos a reconheceram como uma deusa da lua e a identificaram com sua Afrodite ou Ártemis. Na Pérsia Sassânida, Anahita também era vista como a deusa da maternidade, da fertilidade e protetora das famílias. O símbolo da deusa Anahita é a flor de Lótus.
Segundo H. Lommel, o nome próprio da divindade na época indo-iraniana era Sarasvatī, que também significa "aquela que possui águas". Em sânscrito, o nome आर्द्रावी शूरा अनाहिता (Ārdrāvī śūrā anāhitā) significa "das águas, poderoso e imaculado".
Anahita era associada tanto a deusas virginais como Artemis e Diana, como a deusas sexuais de outras civilizações antigas como Saraswati da tradição hindu, Inanna / Ishtar da Mesopotâmia, Sauska dos hurritas- hititas, Astarte dos fenícios, Afrodite dos gregos, e Vênus dos romanos. Ela tinha mais templos e santuários dedicados a ela do que qualquer outra deusa persa, mesmo após o advento do Zoroastrismo, que estabeleceu um paradigma monoteísta na região, e as pessoas prestavam-lhe regularmente homenagem nestes locais até a queda do Império Sassânida para os árabes muçulmanos, em 651 dC.
A ligação entre Anahita e Ishtar faz parte da teoria mais ampla de que a realeza iraniana tinha raízes mesopotâmicas e que os deuses persas eram extensões naturais das divindades babilônicas, onde Ahura Mazda é considerado um aspecto de Marduk, Mitra para Shamash (o Apolo grego) e, finalmente, Anahita para Ishtar.
Isto é apoiado pela forma como Ishtar "aparentemente" deu a Aredvi Sura Anahita o epíteto Banu, 'a Senhora', uma construção tipicamente mesopotâmica que não é atestada como um epíteto para uma divindade no Irã antes da era comum. É desconhecida nos textos do Avesta, mas evidente nas inscrições persas médias da era sassânida e em uma tradução Zend persa média de Yasna 68.13.
Também nos textos zoroastristas da época pós-conquista (651 dC em diante), a divindade é referida como 'Anahid, a Senhora', 'Ardwisur, a Senhora' e 'Ardwisur, a Senhora das águas'.
No período islâmico, Anahita continuou a ser venerada sob o nome de Bibi Sahrbanu, lendária viúva do herói islâmico xiita e mártir Husayn ibn Ali (626-680 dC), que caiu na Batalha de Karbala (680 dC), um evento comemorado hoje em dia no festival de Ashura. Os santuários de Anahita, seja com o nome de Bibi Sahrbanu ou outro, continuam a ser visitados por fiéis até hoje.
https://www.thearchaeologist.org/blog/origins-of-the-persian-goddess-anahita
A Deusa Persa do Zoroastrismo
Uma variedade de deusas aparece no panteão zoroastrista. Entre elas, três deusas são especialmente significativas – Armaiti, Aši e Anahita.
Anahita foi a deusa mais importante do Irã pré-islâmico.
Anahita é convencionalmente uma divindade padroeira das águas e da pureza ritual no Zoroastrismo e tradições relacionadas.
Os gregos a reconheceram como uma deusa da lua e a identificaram com sua Afrodite ou Ártemis. Na Pérsia Sassânida, Anahita também era vista como a deusa da maternidade, da fertilidade e protetora das famílias. O símbolo da deusa Anahita é a flor de Lótus.
Segundo H. Lommel, o nome próprio da divindade na época indo-iraniana era Sarasvatī, que também significa "aquela que possui águas". Em sânscrito, o nome आर्द्रावी शूरा अनाहिता (Ārdrāvī śūrā anāhitā) significa "das águas, poderoso e imaculado".
Anahita era associada tanto a deusas virginais como Artemis e Diana, como a deusas sexuais de outras civilizações antigas como Saraswati da tradição hindu, Inanna / Ishtar da Mesopotâmia, Sauska dos hurritas- hititas, Astarte dos fenícios, Afrodite dos gregos, e Vênus dos romanos. Ela tinha mais templos e santuários dedicados a ela do que qualquer outra deusa persa, mesmo após o advento do Zoroastrismo, que estabeleceu um paradigma monoteísta na região, e as pessoas prestavam-lhe regularmente homenagem nestes locais até a queda do Império Sassânida para os árabes muçulmanos, em 651 dC.
A ligação entre Anahita e Ishtar faz parte da teoria mais ampla de que a realeza iraniana tinha raízes mesopotâmicas e que os deuses persas eram extensões naturais das divindades babilônicas, onde Ahura Mazda é considerado um aspecto de Marduk, Mitra para Shamash (o Apolo grego) e, finalmente, Anahita para Ishtar.
Isto é apoiado pela forma como Ishtar "aparentemente" deu a Aredvi Sura Anahita o epíteto Banu, 'a Senhora', uma construção tipicamente mesopotâmica que não é atestada como um epíteto para uma divindade no Irã antes da era comum. É desconhecida nos textos do Avesta, mas evidente nas inscrições persas médias da era sassânida e em uma tradução Zend persa média de Yasna 68.13.
Também nos textos zoroastristas da época pós-conquista (651 dC em diante), a divindade é referida como 'Anahid, a Senhora', 'Ardwisur, a Senhora' e 'Ardwisur, a Senhora das águas'.
No período islâmico, Anahita continuou a ser venerada sob o nome de Bibi Sahrbanu, lendária viúva do herói islâmico xiita e mártir Husayn ibn Ali (626-680 dC), que caiu na Batalha de Karbala (680 dC), um evento comemorado hoje em dia no festival de Ashura. Os santuários de Anahita, seja com o nome de Bibi Sahrbanu ou outro, continuam a ser visitados por fiéis até hoje.
https://www.thearchaeologist.org/blog/origins-of-the-persian-goddess-anahita