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CONSTRUÇÕES NA FORMA VERBAL PASSIVA VICIOSAS

Atenção!

Verbos como "pagar", "perdoar" e "responder" são transitivos diretos e indiretos que exigem objeto direto representado por algo e indireto representado por alguém. No caso de "responder", o objeto direto é a própria resposta.
Desse modo, de acordo com a norma culta, estão erradas construções como as seguintes:

a) Você respondeu o questionário?
b) O patrão não pagou o empregado hoje.
c) Perdoarei meus inimigos!

As formas corretas são:

a) Você respondeu ao questionário?
b) O patrão não pagou ao empregado hoje.
c) Perdoarei a meus inimigos!

Como decorrência de "ao questionário", "ao empregado" e "a nossos inimigos" serem objetos diretos, a voz passiva não poderá ocorrer para cada uma das construções acima. Ou seja, estão erradas as construções:

d) O questionário foi respondido por você?
e) O empregado não foi pago pelo patrão hoje.
f) Meus inimigos serão perdoados por mim.

Sabem por quê? Por causa da preposição - no caso "a" -, que não pode reger os sujeitos "o questionário", "o empregado" e "meus inimigos". Como "ao questionário", "ao empregado" e "a meus inimigos" são objetos indiretos, a conversão de cada um deles para a condição de sujeito é agramatical.

No mais, estão incorretas construções como:

g) Questionário respondido.
h) Empregado pago.
i) Inimigos perdoado.

Um "sim" ou "não" podem ser respondidos. Um salário pode ser bem pago. As ofensas de nossos inimigos podem ser perdoadas. Esses verbos não aceitam sujeitos representados por pessoas, portanto.
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Dúvida entre "vir" e "ver"?

Duas formas verbais sincréticas bastante usadas são "vir" (infinitivo do verbo "vir") e "vir" (uma das formas do futuro do subjuntivo de "ver").
A primeira pode: desempenhar papel do substantivo "vinda" ("Vir a Paris é maravilhoso" <=> "A vinda a Paris é maravilhosa"); constituir parte de uma locução verbal ("Posso vir a Paris!); ser usada nas orações reduzidas, geralmente regidas de preposição ("Por vir tão cedo, encontro sempre um lugar melhor na sala"). Em orações desenvolvidas, com conjunção subordinativa, usa-se "vier": "Se eu vier a Paris, visitarei o Louvre".
A segunda combina-se com conjunções subordinativas: "Quando eu vir a novela, poderei emitir meu julgamento sobre o enredo". Aqui, o verbo é "ver". Se a oração fosse reduzida, regida de preposição, a forma seria "ver": "Ao ver a novela, poderei emitir meu julgamento sobre o enredo".

Portanto, indo mais diretamente ao nó da confusão:

a)"vir" é forma do verbo "ver" em orações desenvolvidas, aquelas com conjunção;

b)"vir" é forma do verbo "vir" em orações reduzidas (aquelas sem conjunção), em locuções verbais e como forma equivalente ao substantivo "vinda";

c) "ver" é sempre forma do infinitivo do verbo "ver", sendo também usada como substantivo ou em orações reduzidas, aquelas nas quais a conjunção é proibida gramaticalmente.
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Esse Veríssimo é genial...

"Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o 'preção.'
Tô sofrendo de 'preção' alto.
O médico mandou cortar o sal. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico.
Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real.
Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!
Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:
- nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.
Faz diferença...
'A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo'
'Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio'."

(LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO)
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#Enem2018 | Os participantes com direito a isenção que faltaram ao Enem 2017 deverão justificar a ausência para garantir a manutenção da isenção no Enem 2018. O período de solicitação de isenção e de justificativa da ausência no Enem 2017 será de 2 a 11 de abril, pela Página do Participante. Serão aceitos: atestado médico, documento judicial, certidão pública ou boletim de ocorrência que comprove e justifique a ausência no Exame. Não será aceita declaração emitida pelo próprio PARTICIPANTE.
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